Spelling suggestions: "subject:"consistia"" "subject:"carestia""
1 |
ResÃduos de AngÃstia em Graciliano RamosLiana Santana Arruda Beccari 25 January 2007 (has links)
A dissertaÃÃo intitulada RÃsÃduos de AngÃstia em Graciliano Ramos realiza uma anÃlise residual literÃria a partir de uma visÃo trÃgica da existÃncia humana esboÃada pelo autor atravÃs da angÃstia
O trabalho divide-se em trÃs capÃtulos No primeiro confrontamos a visÃo existencialista e materialista ressaltando a perda gradativa dos valores humanos
No segundo capÃtulo delineamos a transposiÃÃo do pensamento mÃtico para o racional ou seja a evoluÃÃo do comportamento social do ser humano proporcionado pelo desenvolvimento cognitivo e consequentemente tecnolÃgico do mesmo
E por fim destacamos no terceiro capÃtulo a correlaÃÃo existente entre o mito a angÃstia e a tragÃdia caracterÃsticas presentes em AngÃstia de Graciliano Ramos à sabido de todos que esse grande escritor continua extremamente atual como tambÃm suas convicÃÃes concernentes ao indivÃduo e à sociedade
|
2 |
A existÃncia no pensamento de KierkegaardAbigail NoÃdia Barbalho da Silva 25 June 2007 (has links)
nÃo hà / A ExistÃncia à um tema que assume um carÃter especial nas obras de SÃren Kierkegaard, por ser apresentado como o modo de ser especÃfico do homem, considerado como indivÃduo. Para Kierkegaard, a condiÃÃo existencial do indivÃduo à marcada por angÃstia, desespero e paradoxo. As categorias que caracterizam melhor a existÃncia sÃo a da possibilidade e a da eleiÃÃo, pois o indivÃduo tem diante de si um conjunto de realidades possÃveis, dentre as quais ele deve realizar uma escolha. Esse indivÃduo isolado permanece diante do mundo, de outros indivÃduos e de Deus, e, mediante suas escolhas, determina o seu modo de existir. Kierkegaard estabelece trÃs estÃdios da existÃncia: o estÃdio estÃtico, quando o indivÃduo escolhe o prazer como finalidade da sua vida, vivendo na imediatidade. O estÃdio Ãtico, quando a pessoa vive a exterioridade mediada pela generalidade da Ãtica. A existÃncia Ãtica consiste na relaÃÃo responsÃvel com o outro segundo o dever que, no caso do Cristianismo se fundamenta no amor. O indivÃduo, porÃm, pode perceber que a norma Ãtica aponta para o absoluto como seu fundamento, nÃo podendo por si mesma satisfazer completamente o existir concreto da individualidade. Dessa forma, o indivÃduo se volta ainda mais para a prÃpria interioridade experimentando uma repetiÃÃo, pois ele està numa relaÃÃo absoluta com o absoluto, alcanÃando aquela satisfaÃÃo pessoal denominada de beatitude eterna. Assim, tem-se o estÃdio religioso da existÃncia que, para Kierkegaard, à o mais alto que se pode alcanÃar. / SÃren Kierkegaardâs works give special meaning to the theme âexistenceâ, as the specific human mode of being, considered as an individual. According to Kierkegaard, the existential condition of individual is marked by anguish, despair and paradox of faith. The categories which best characterize the existential condition are possibility and election, since the individual faces a series of possible scenarios from which he/she must make a choice. Thus the individual stands in isolation before the world, others and God, and according to his choices, the individual determines his specific way of life. Kierkegaard conceived three types of existence: the esthetical existence if the individualâs choice is related to pleasure as the center and aim of his life, living for outwardness. The ethical existence, if the individual chooses to live the outwardness mediated by the generality of the ethics. The ethical existence consists in the responsible relationship with another based on the obligation, in the case of Christianity, is founded on love. However, the individual may find that the ethical norm points to an absolute as its foundation, and so is not able, on his/her own, to find full satisfaction in his/her own concrete existence of individuality. In this manner, the individual moves further still towards his/her own interiorness experiencing a repetition, since the individual has an absolute relation with the absolute, reaching that personal satisfaction known as eternal beatitude. And so, one has the religious stage of existence, which for Kierkegaard is the highest stage one can obtain.
|
3 |
AngÃstia e histÃria um reencontro da liberdade em Kierkegaard / Anxiety and history: a reunion of freedom in KierkegaardMaria Deiviane Agostinho dos Santos 23 July 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Kierkegaard discute categorias metafÃsicas fundamentais atravÃs da existÃncia humana. NÃo se trata, neste trabalho, de estabelecer apenas relaÃÃes ontolÃgicas, mas de descobrir, se possÃvel, como o homem passa de sua interioridade para sua exterioridade em uma concepÃÃo anterior à prÃpria histÃria. Este esforÃo, por sua vez, à voltado à questÃo fundamental da condiÃÃo do indivÃduo na histÃria, desde sua ausÃncia atà sua atualidade histÃrica e possÃvel superaÃÃo. Voltado à implicaÃÃo do conceito de angÃstia, da liberdade e da prÃpria histÃria. Este trabalho tem como objetivo estabelecer as bases da liberdade para seu reencontro, dando, atravÃs da concepÃÃo dialÃtica e ao mesmo tempo da possibilidade de ruptura que o homem à capaz de estabelecer na histÃria, uma resposta Ãs questÃes que dizem respeito a liberdade e a angÃstia. Este trabalho toca, finalmente, a questÃo de uma Ãtica do amor, como reconciliaÃÃo do homem consigo mesmo. / Kierkegaard discusses the fundamental metaphysical categories through human existence. It is not, in this work, only to establish ontological relations, but to discover, if possible, how Kierkegaard puts the interiority to the externality in an earlier conception of the History itself. This effort is the key issue facing the condition of the individual in history, since their absence to their historical and current can overcome. Focused on the implication of the concept of anxiety, of freedom and the history itself. This work aims to establish the foundations of freedom for its reunion, giving through the dialectical conception and, at the same time, the possibility of rupture that the man is able to establish in the history, an answer to the questions that pertain to freedom and anxiety. This work touches finally the question of the ethics of love, as the reconciliation of the man with himself.
|
4 |
O papel do pai na fobia e na neurose obsessiva: O "Pequeno hans" e o "Homem dos ratos" em Freud e em Lacan.Evelyn Benevides Carvalho 24 November 2006 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Este trabalho tem como objetivo pensar a atuaÃÃo do pai (entendido, aqui, como pai da realidade), em sua possÃvel contribuiÃÃo ao encaminhamento do filho para uma neurose obsessiva ou fobia, a partir da relaÃÃes que acontecem no contexto da triangulaÃÃo edipiana. Sendo a neurose uma estratÃgia de defesa frente à castraÃÃo, que particularidades nas relaÃÃes desejantes poderiam conduzir a uma ou outra forma tÃpica de defesa? Se a conflitiva obsessiva desenrola-se eminentemente no plano do pensamento; e a fÃbica, no plano da realidade (na relaÃÃo com o objeto fÃbico), o que poderia gerar esta diferenÃa? Visando esclarecer alguns aspectos acerca do papel do pai real na estruturaÃÃo da neurose da crianÃa, à necessÃrio observar o prÃprio desdobramento da funÃÃo paterna em seus nÃveis real, simbÃlico e imaginÃrio; a relaÃÃo do pai com diversos outros elementos da dinÃmica familiar: a dinÃmica desejante no casal parental, a forma como cada um de relaciona com a lei, os elementos que interferem nestas relaÃÃes, como se dà a circulaÃÃo do falo em cada caso, dentre outros. Optamos por uma pesquisa bibliogrÃfica e elegemos os casos clÃnicos âPequeno Hansâ e âHomem dos Ratosâ como base primordial de nossa discussÃo, pois acreditamos que a anÃlise do que à mais particular pode revelar aspectos universais de cada estrutura. AlÃm disso, partimos do princÃpio de que o texto freudiano nÃo està esgotado em suas possibilidades de nos surpreender e oferecer novos questionamentos. Utilizamos a contribuiÃÃo lacaniana (em um momento inicial de seu ensino) e sua releitura destes casos clÃnicos. Autores como Jerusalinsk, Julien, Dor, AmbertÃn, Gazzola, Melman, dentre outros, tambÃm sÃo convocados a enriquecer nossa discussÃo. Investigamos as semelhanÃas e diferenÃas na forma como o pai, em cada caso, cumpriu sua funÃÃo que à dupla: interditor e modelo de identificaÃÃo, assim como suas possÃveis conseqÃÃncias sobre o sujeito, a forma deste lidar com o desejo e a castraÃÃo. Na fobia, para delimitar e apaziguar a angÃstia, o sujeito precisa lanÃar mÃo do objeto fÃbico como suplÃncia para a funÃÃo paterna que comparece de forma insuficiente na relaÃÃo mÃe-filho. Este objeto vem fornecer limites ao mundo do sujeito, demarcar pontos de perigo e servir de suporte a uma sÃrie de elaboraÃÃes simbÃlico-imaginÃrias que podem possibilitar um remanejamento significante, como no caso de Hans em que houve uma intervenÃÃo analÃtica. Na neurose obsessiva, observa-se um sujeito atormentado por pensamentos recorrentes e impelido a rituais como tentativas de proteÃÃo frente ao perigo, eternamente em conflito com a instÃncia fÃlica, oscilando entre o desejo de transgredi-la e a submissÃo fervorosa. Lei que, para o obsessivo ficou difÃcil de elaborar, talvez por ter sido colocada de forma excessiva ou ambÃgua no contexto desejante da crianÃa. No obsessivo, a passagem do âserâ ao âterâ torna-se mais problemÃtica pela mensagem de insatisfaÃÃo materna em relaÃÃo ao marido. Isto dificulta o sujeito abrir mÃo de sua identificaÃÃo fÃlica imaginÃria, ao mesmo tempo em que reconhece a existÃncia e teme a instÃncia da lei. Jà o fÃbico, pode ter ficado mais a mercà do desejo materno, sem uma instÃncia terceira que o proteja do risco de aniquilamento. âMatar (o pai) ou morrerâ à o impasse do obsessivo. âEscapar (do gozo materno)â à o esforÃo do fÃbico. Desta forma, buscamos trazer nossas contribuiÃÃes, reconhecer paradoxos e deixar em aberto algumas perguntas que se abrem ao longo do processo e que podem servir como ponto de partida para futuras pesquisas. / This work aims at thinking upon the actions of the father (here understood as father in reality) in his possible contribution in leading the son to an obsessive neurosis or phobia from the relationships that happen in the context of the Oedipal triangulation. As neurosis is a defense strategy in face of castration, which particularities in the desiring relationships could lead to one typical form of defense or another? If the obsessive conflict unfolds eminently in the level of thought and the phobic in the level of reality (in the relationship with the phobic object), what could generate this difference? Aiming at clarifying some aspects of the role of the real father in structuring the childâs neurosis, it is necessary to observe the very development of the paternal function in its real, symbolic and imaginary levels; the relationship of the father with several other elements of the familyâs dynamics: the desiring dynamics in the parental couple, the way that each of them relates to the law, the elements that interfere in those relationships, how the circulation of the phallus takes place in each case, among others. We have decided to carry out a bibliographical research and selected the clinical cases âLittle Hansâ and âRat Manâ as the fundamental basis of our discussion, as we believe that the analysis of what is most particular can unveil universal aspects of each structure. Furthermore, we start from the principle that the Freudian text is not exhausted in its possibilities of surprising us and offering new questions. We utilize the Lacanian contribution (in an initial moment of his teachings) and another reading of those clinical cases. Authors such as Jerusalinsk, Julien, Dor, AmbertÃn, Gazzola, Melman, among others, are also summoned to enrich our discussion. We investigate the similarities and the differences in the way that the father, in each case, has performed his function, which is dual: restrainer and model of identification, as well as his possible consequences on the subject, the subjectâs way of dealing with desire and castration. In phobia, to delimitate and allay the anguish, the subject needs to resort to the phobic object as a supplement to the paternal function that appears in an insufficient form in the relationship mother-son. This object comes to provide limits to the subjectâs world, to demarcate points of danger and to serve as support to a series of symbolic-imaginary elaborations which can render possible a meaningful change, as in Hansâ case, in which there was an analytical intervention. In the obsessive neurosis, there is a subject tormented by recurring thoughts and driven to rituals as attempts of protection in face of danger, permanently in conflict with the phallic instance, oscillating between the wish of transgressing it and the devoted submission. A law that, for the obsessive has become difficult to elaborate, perhaps because it has been put in excessive or ambiguous way in the desiring context of the child. In the obsessive, the passage from the âbeingâ to the âhavingâ becomes more problematic due to the message of maternal dissatisfaction in relation to the husband. That makes it difficult to the subject to give up on his imaginary phallic identification, while at the same time he recognizes the existence and fears the instance of the law. As to the phobic, it can be that he has been more at the mercy of maternal desire, without a third instance to protect him of the risk of annihilation. âKilling (the father) or dyingâ is the obsessiveâs impasse. âEscaping (the maternal pleasure) is the phobicâs effort. This way, we attempt to bring our contributions, to recognize paradox and leave unanswered some questions that arise along the process and that can serve as a starting point to future research.
|
5 |
Rodolpho Theophilo: a construÃÃo de um romancista / Rodolpho Theophilo: the construction of a novelistCharles Ribeiro Pinheiro 25 April 2011 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Esta dissertaÃÃo, intitulada Rodolpho Theophilo: a construÃÃo de um romancista, pretende realizar uma investigaÃÃo da formaÃÃo intelectual e literÃria de Rodolfo TeÃfilo (1853-1932), verificando como se deu o seu amadurecimento como ficcionista em O paroara (1899). Para tal propÃsito, situamos, de maneira crÃtica, o referido autor em sua conturbada Ãpoca e espaÃo social: a Fortaleza da Belle Ãpoque. A pesquisa divide-se em trÃs capÃtulos: o primeiro relaciona o escritor ao contexto em que està inserida a sua obra ficcional, alÃm do estudo de seu campo intelectual e literÃrio; no segundo estudaremos a dinÃmica dos processos de leitura e desleitura e, no terceiro capÃtulo, como operou-se a construÃÃo do estilo naturalista-regionalista de Rodolfo TeÃfilo. Para o desenvolvimento do primeiro capÃtulo, utilizamos as categorias de contexto, campo literÃrio e habitus, respectivamente, estabelecidas por Dominique Maingueneau, em O contexto da obra literÃria (2001) e por Pierre Bourdieu, em As regras da arte (1996). No segundo, investigamos qual foi o rol de leituras de Rodolfo TeÃfilo, que configuraram a base de sua cosmovisÃo cientificista. Para examinar os embates dele com a tradiÃÃo literÃria, empregamos a concepÃÃo de angÃstia da influÃncia e de desleitura, cunhados pelo crÃtico Harold Bloom, em A angÃstia da influÃncia (1991) e Um mapa da desleitura (2003). No Ãltimo capÃtulo, analisamos como se deu a superaÃÃo das influÃncias de leitura, efetuando um rigoroso exame dos textos ficcionais da dÃcada de 1890, culminando com o romance O paroara. Para esse processo, foram empregadas as categorias estilo, linguagem e escritura, por Roland Barthes em O grau zero da escrita (1974), tambÃm estudadas por Leyla Perrone-MoisÃs em Texto, crÃtica, escritura (1993). ConcluÃmos, que em O paroara, Rodolfo TeÃfilo atingiu uma seguranÃa em seu fazer ficcional, apoiado, criticamente, na noÃÃo proposta por Araripe JÃnior, de estilo tropical, no ensaio Estilo tropical. A fÃrmula do naturalismo brasileiro (1888). Estudamos como Rodolfo TeÃfilo realizou uma desapropriaÃÃo poÃtica da escola naturalista e atingiu uma escritura singular, recriando o regionalismo, tornando-se precursor da chamada Literatura das secas. Este trabalho faz parte da pesquisa Bibliotecas Pessoais: Escritores, Historiadores e CrÃticos LiterÃrios, sob a coordenaÃÃo da ProfÂ. DrÂ. Odalice de Castro Silva, do Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Letras â Literatura Comparada, da Universidade Federal do CearÃ.
|
Page generated in 0.0427 seconds