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[en] THE ANTI-HUMANIST PHILOSOPHY OF MICHEL FOUCAULT: QUESTIONS ON HISTORY AND FREEDOM / [pt] A FILOSOFIA ANTI-HUMANISTA DE MICHEL FOUCAULT: QUESTÕES SOBRE HISTÓRIA E LIBERDADEBRUNO LORENZATTO PARREIRA DA CRUZ 25 September 2013 (has links)
[pt] A dissertação aborda o pensamento de Michel Foucault a partir do anti-humanismo que caracteriza a sua crítica. Por um lado importa pensar o conceito de história e presente que recusa – metodológica e ontologicamente – o homem. É através de um questionamento histórico que Foucault mostra que o homem – o problema maior da filosofia de cunho antropológico – é o efeito de um determinado estado de pensamento. Nós vamos contrapor nesse sentido, o conceito antropológico humanista de história ao conceito antiantropológico anti-humanista de história defendido por Foucault, o qual é capaz de subverter o discurso filosófico moderno. Por outro lado, sabe-se que as pesquisas de Foucault pretendiam ter efeitos de liberdade. Entretanto ele não propõe nada que se assemelhe a um projeto de sociedade necessário ao exercício pleno da liberdade, tal como fizeram alguns filósofos que presumem a existência de uma natureza humana, a qual seria preciso realizar quando da superação das contingências históricas. Nesse viés nos interessa pensar também uma noção anti-humanista de liberdade que fica implícita na crítica histórico-filosófica de Foucault. / [en] The dissertation is about Michel Foucault’s thought based on the anti-humanism that characterizes his criticism. On one hand, it is important to consider the concepts of history and present that refuse methodologically and ontologically man. Foucault shows, through history inquiry, that man the major problem related to anthropological philosophy is the historical effect of a given state of thought, and not the cause of thought. We will oppose, in this way, the anthropological humanistic concept of history to the anti-anthropological anti-humanistic defended by Foucault, which is able to subvert the modern philosophical discourse. On the other hand, we know that the research done by Foucault claimed to have an effect on freedom. However, he does not propose anything like a project of society necessary for the full exercise of freedom, like some philosophers who assume the existence of a human nature, which would take place when overcoming the historical contingencies. With respect to this aspect, it is important to consider an anti-humanist notion of freedom that is implicit in the historical and philosophical criticism of Foucault.
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Multid?o como classe social depois do humanismo em Antonio NegriPirola, ?merson dos Santos 28 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-28 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / The present work focuses on problematizing the concept of multitude, developed by the philosophers Antonio Negri and Michael Hardt, focusing the investigation in its constitution as a concept of social class in a Marxist sense. For this, since a class thought has to deal with the problematic of the "subject", we take as a starting point the criticisms made, especially by Althusser, to the modern notion of the Subject and to the humanism thought, seeking an endeavor that consists in thinking what would be an anti and post-humanist social class. Negri claims that his work uses the Marxian method, although he is more influenced by Foucault and Deleuze & Guattari than by the Marxist orthodoxy as such, which already indicates his precautions against the subject and humanism, which doesn?t prevents him, however, from insisting on a Marxism that prays for the space of subjectivity. In this way he proposes an update of class discourse using what he claims to be the Marxian method for criticizing the capitalist mode of production and, in the face of the characteristics of a transformed capitalism, rescues or creates new concepts for it ? such as multitude, Empire, immaterial labor, common, biopolitics and real subsumption. The present research, therefore, tries to analyze Negri?s work in order to verify how the concepts are articulated in a movement of thought that differs from the object of criticism of the anti and the post-humanist thought, although Negri declares himself as a humanist ? a humanism of a different kind, naturally. / O presente trabalho se concentra em problematizar o conceito de multid?o, dos fil?sofos Antonio Negri e Michael Hardt, focando a investiga??o na sua constitui??o enquanto conceito de classe social em um sentido marxista. Para tanto, visto que um pensamento de classe tem de se haver com a problem?tica do ?sujeito?, tomamos como ponto de partida as cr?ticas efetuadas, sobretudo por Althusser, ao Sujeito moderno e ao humanismo para uma empreitada que consiste em pensar o que seria uma classe social anti e p?s-humanista. Negri afirma que sua obra utiliza o m?todo marxiano, ainda que ele se coloque mais influenciado por Foucault e Deleuze & Guattari do que pela ortodoxia marxista enquanto tal, o que j? nos indica suas precau??es em rela??o ao Sujeito e ao humanismo, o que n?o o impede, entretanto, de insistir em um marxismo que preze pelo espa?o da subjetividade. Dessa forma, ele prop?e uma atualiza??o do discurso de classe utilizando o que alega ser o m?todo marxiano para a cr?tica do modo de produ??o capitalista e, diante das caracter?sticas de um capitalismo transformado, resgata ou cria novos conceitos para a mesma ? como os de multid?o, Imp?rio, trabalho imaterial, comum, biopol?tica e subsun??o real. A presente pesquisa, portanto, intenta analisar a obra de Negri a fim de verificar como os conceitos se articulam em um movimento de pensamento que difere do objeto de cr?tica do anti e do p?s-humanismo, ainda que Negri ele mesmo se declare um humanista ? um humanismo de outro tipo, por suposto.
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Anti-humanismo Teórico e ideologia jurídica em Louis AlthursserDavoglio, Pedro Eduardo Zini 01 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work aims to think, from a specific interpretation of what Kaplan and Sprinker termed "the Althusserian legacy", his theoretical system and its objects, the specific relations linking the concepts of ideology, law and subjectivity. Thus, undertakes an analysis of ideology in its theoretical and practical senses, its connections with philosophy, science and politics, to understand that while the category of Subject is banned from the materialist philosophical problematic, it plays a decisive function as a scientific concept of historical materialism. Throughout the pages we discover the connection between the question of knowledge imposed by classical bourgeois philosophy and the categories effectively operating in legal practice; between Marx s early humanism and the theoretical and practical ideologies of Man, which appears always as the couple humanism-economism; and between the constitution of the imaginary function of the subject by the ideological interpellation and the commodity circulation practices. All this is unveiled through the tools of Marxists science and philosophy, exposed in its absolute specificity in the first two chapters, analyzed from the perspective of a chronology of its incorporation within the Althusser's work, which involves a number of aporias and mobilizes reading arrangements whose inspiration is the author himself. It is, therefore, at the end, an attempt to apprehend, from Althusser's developed problematic, its possible outcomes for thinking the juridical field, its historical specificity and the functions that correspond to it in the reproduction of social relations of capitalist production. / O presente trabalho tem por escopo, a partir de uma interpretação específica daquilo que Kaplan e Sprinker denominaram o legado althusseriano , seu sistema teórico e seus objetos, pensar as relações específicas que ligam os conceitos de ideologia, direito e subjetividade. Assim, empreende uma análise da ideologia em seu sentido teórico e prático, suas conexões com a filosofia, a ciência e a política, para compreender que, enquanto a categoria de Sujeito está irremediavelmente banida da problemática filosófica materialista, ela desempenha na qualidade de conceito científico uma função decisiva no dispositivo do materialismo histórico. Ao longo das páginas vamos descobrindo a conexão existente entre a questão do conhecimento imposta pela filosofia burguesa clássica e as categorias efetivamente em operação na prática jurídica; entre o humanismo de juventude de Marx e as ideologias teórica e prática do Homem, que se constituem sempre na forma do par humanismo-economicismo; e entre a constituição da função imaginária do sujeito pela
interpelação ideológica e as práticas da circulação mercantil. Tudo isso vai sendo desvendado através dos instrumentos da ciência e da filosofia marxistas expostos em sua absoluta especificidade nos dois primeiros capítulos, analisados sob a ótica de uma cronologia da sua constituição no interior dos trabalhos de Althusser, o que envolve uma série de aporias, e mobiliza expedientes de leitura cuja inspiração é o próprio autor. Tratase,
portanto, ao cabo, de uma tentativa de apreender, a partir da problemática althusseriana desenvolvida, seus possíveis desdobramentos para o pensamento do campo jurídico, sua especificidade histórica e as funções que a ele correspondem na reprodução das relações sociais da produção capitalista.
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