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Resistência anti-helmíntica em nematódeos gastrintestinais de pequenos ruminantes no Estado de Pernambuco

AMARAL, Rodolfo Luiz Godoy do 29 February 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-02-27T12:53:13Z No. of bitstreams: 1 Rodolfo Luiz Godoy do Amaral.pdf: 2067398 bytes, checksum: e01b4173ff3a3945dcc3b8f34170148b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-27T12:53:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodolfo Luiz Godoy do Amaral.pdf: 2067398 bytes, checksum: e01b4173ff3a3945dcc3b8f34170148b (MD5) Previous issue date: 2016-02-29 / The sheep and goat farming suffer great economic losses due to parasitism by gastrointestinal nematodes, reaching derail this exploration in some regions. The control of such parasites is done primarily with the use of anthelmintic drugs. The inefficiency of this type of control are the first signs of anthelmintic resistance appearance (AR), which constitutes one of the main negative and limiting factors for animal production, since it prevents the effective control of helminths in small ruminants, with adverse consequences on production rates. The anthelmintic resistance in nematodes of small ruminants for the three groups most commonly used drugs: benzimidazole (BZs) imidazotiazóis (LEV) and macrocyclic lactones (MLs) has been reported and have grown rapidly in different regions of the world. The efficient control of these parasites and the early diagnosis of anthelmintic resistance, especially in Haemonchus contortus should be recommended in order to economically viable sheep and goat breeding. Knowledge of various genetic aspects of this phenomenon can increase the shelf life of drugs currently used, and therefore try to preserve the susceptibility of parasites. This work has the objective of diagnosing anthelmintic resistance in properties of sheep and goats and to analyze the relationship with the management of the properties and identify the presence of DNA responsible for anthelmintic resistance in helminth populations of small ruminants in the state of Pernambuco. The methodological procedures were approved by the Ethics Committee on Animal Use - CEUA - UFRPE. Samples from adult specimens of H. contortus were obtained from animals naturally infected with gastrointestinal helminths belonging to properties located in the cities of the state of Pernambuco: Sairé (Agreste), Recife (Metropolitan Region), Bonito (Agreste), Moreno (Metropolitan Region) Gameleira (South Forest), Camocim de São Félix (Agreste), Serra Talhada (Sertão). The properties of Recife and Bonito created only goats and the others only sheep. For PCR, samples from adult specimens of H. contortus were obtained from animals naturally infected with gastrointestinal helminths, which were stored in Eppendorf tubes with PBS at 4 ° C, identified and sexed in Parasitic Diseases Laboratory of Domestic Animals - UFRPE. It was performed a pool of 20 adult males of H. contortus from each property for the extraction of DNA. The extracted DNA samples were analyzed in Parasitic Diseases Laboratory at the Federal University of Parana. PCR in order to amplify gene fragments encoding 1 isotype of β-tubulin which held the sequence of codon 200 was performed;it was also performing a PCR to identify the species of helminths collected. Both amplification reactions were performed in a thermocycler Veriti Life gradient. A sample of 20 uL of each reaction was analyzed on a 0.8% agarose gel and visualized under UV light. PCR products were purified with the commercial PureLink® Quick Gel Extraction Kit (Invitrogen, USA) and sequenced by capillary electrophoresis (Sanger method) using the ABI3130 platform (Life Technologies, USA). Anthelmintic efficacy by "in vivo" method was also evaluated the by means of Fecal Egg Counting Reduction Test (FECRT) using the formula:% efficacy = [(mean OPGpre-treatment - average OPGpost-treatment) / average OPGpre-treatment)] x 100. It was detected DNA responsible for anthelmintic benzimidazole resistance (BZ) in all the evaluated properties. The percentage of anthelmintic efficacy for moxidectin presented as effective only seven days after treatment. Several management failures of control of gastrointestinal helminths were found. The results obtained confirm the anthelmintic benzimidazole resistance in H. contortus goats and sheep in the state of Pernambuco - Brazil, becoming the first record of molecular diagnosis of RA in ruminants in the State. also characterize the decline of the anthelmintic efficacy of moxidectin in herds. Both situations are favored by inadequate management practices and indiscriminate use of chemicals for the control of gastrointestinal helminths. / A caprinovinocultura sofre grande prejuízo econômico devido ao parasitismo por nematódeos gastrintestinais, chegando a inviabilizar esta exploração em algumas regiões. O controle desse parasitismo é feito basicamente com a utilização de drogas anti-helmínticas. A ineficiência neste tipo de controle são os primeiros sinais do aparecimento de resistência anti-helmíntica (RA), que se constitui em um dos principais fatores negativos e limitantes para a produção animal, uma vez que inviabiliza o controle efetivo da helmintose dos pequenos ruminantes, com reflexos desfavoráveis nos índices produtivos. A resistência anti-helmíntica em nematódeos de pequenos ruminantes para os três grupos de drogas mais comumente utilizados: benzimidazóis (BZs), imidazotiazóis (LEV) e lactonas macrocíclicas (LMs) vem sendo relatada e têm crescido rapidamente em diferentes regiões do mundo. O controle eficiente destes parasitos e o diagnóstico precoce da resistência anti-helmíntica, especialmente em Haemonchus contortus, devem ser preconizados a fim de viabilizar economicamente a criação de ovinos e caprinos. O conhecimento dos vários aspectos genéticos deste fenômeno poderá aumentar a vida útil dos fármacos atualmente utilizados, e consequentemente tentar preservar a susceptibilidade dos parasitos. Neste trabalho tem-se como objetivo diagnosticar a resistência anti-helmíntica em propriedades de criação de ovinos e caprinos e analisar a relação com o manejo instituído nas propriedades e identificar a presença do DNA responsável pela resistência anti-helmíntica em populações de helmintos de pequenos ruminantes no estado de Pernambuco. Os procedimentos metodológicos foram aprovados pela Comissão de Ética no Uso de Animais – CEUA – UFRPE. Amostras de espécimes adultos de H. contortus foram obtidas de animais naturalmente parasitados por helmintos gastrintestinais pertencentes a propriedades localizadas nas cidades do estado de Pernambuco: Sairé (Agreste), Recife (Região Metropolitana), Bonito (Agreste), Moreno (Região Metropolitana), Gameleira (Mata Sul), Camocim de São Félix (Agreste), Serra Talhada (Sertão). Nas propriedades de Recife e Bonito criavam-se apenas caprinos e nas demais apenas ovinos. Para realização da PCR, amostras de espécimes adultos de H. contortus foram obtidas de animais naturalmente parasitados por helmintos gastrintestinais, os quais foram estocados em tubos de eppendorf com PBS a 4ºC, identificados e sexados no Laboratório de Doenças Parasitárias dos Animais Domésticos – UFRPE. Formou-se um pool de 20 indivíduos machos adultos de H. contortus de cada propriedade, dos quais procedeu-se à extração de DNA. As amostras de DNA extraídas foram analisadas no Laboratório de Doenças Parasitárias da Universidade Federal do Paraná. Foi realizada a PCR com o objetivo amplificar fragmentos de genes que codificam o isotipo 1 da β- tubulina que possuíam as sequências de códon 200, realizando-se também uma PCR para identificação das espécies dos helmintos coletados. As duas reações de amplificação foram conduzidas em termociclador Veriti Life com gradiente. Uma amostra de 20 μl de cada reação foi analisada sobre um gel de agarose 0,8 % e visualizada sob luz UV. Os produtos de PCR foram purificados com o kit comercial PureLink® Quick Gel Extraction (Invitrogen, USA) e sequenciados por eletroforese capilar (Método de Sanger) utilizando a plataforma ABI3130 (Life Technologies, USA). Avaliou-se também a eficácia anti-helmíntica por método “in vivo” por meio do teste de redução do número de ovos por grama de fezes (TRCOF), usando a fórmula: % eficácia = [(média de OPGpré-tratamento - média de OPGpós-tratamento) / média de OPGprétratamento )] X 100. Detectou-se DNA responsável pela resistência anti-helmíntica aos benzimidazóis (BZ) em todas as propriedades analisadas. Os percentuais de eficácia anti-helmíntica para a moxidectina apresentaram-se como efetivos apenas aos sete dias pós-tratamento. Diversas falhas de manejo do controle das helmintoses gastrintestinais foram encontradas. Os resultados obtidos confirmam a resistência anti-helmíntica aos benzimidazóis em H. contortus de caprinos e ovinos no estado de Pernambuco, constituindo-se no primeiro registro de diagnóstico molecular da RA em ruminantes no Estado. Caracterizam também o declínio da efetividade anti-helmíntica da moxidectina nos rebanhos. Ambas as situações são favorecida por práticas de manejo inadequadas e uso indiscriminado de produtos químicos para o controle de helmintos gastrintestinais.
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Uso de resíduos da cultura da bananeira (Musa spp.) para alimentação e controle de endoparasitas de ruminantes / Banana (Musa spp.) plantation residues to feed and control endoparasites of ruminants

Paulo Henrique Selbmann Sampaio 30 August 2016 (has links)
A bananeira é cultivada pelo homem há pelo menos 6.500 anos. O início desse processo foi marcado pela manifestação espontânea dos fenômenos de partenocarpia, hibridização, poliploidia e pela sua combinação, gerando diferentes cultivares, cujos clones foram selecionados por agricultores primitivos e se disseminaram pelos trópicos, exclusivamente pela ação humana. A banana é hoje a principal fruta cultivada no mundo, existindo farta documentação sobre a utilização dos resíduos da cultura para alimentação de animais e sobre o uso medicamentoso de diferentes partes da planta. No âmbito da Medicina Veterinária, folhas, inflorescências masculinas, pseudocaules e rizomas já foram testados in vitro e in vivo para avaliação de seu efeito anti-helmíntico. Entretanto, em escala comercial, toda essa biomassa deve permanecer no bananal, para cobertura e fertilização do solo, inviabilizando seu aproveitamento como forragem. Por outro lado, no momento da colheita, os cachos de bananas são levados para unidades de triagem denominadas “packing-houses”, onde as frutas são selecionadas e acondicionadas para expedição, restando os engaços ou pedúnculos dos cachos de bananas disponíveis para o aproveitamento na alimentação animal, com o benefício adicional potencial de controlar infecções verminóticas. O presente trabalho demonstrou que o extrato dos engaços do cultivar “Nanica”, Subgrupo Cavendish AAA, inibiu significativamente a eclosão in vitro de ovos de Haemonchus contortus, da mesma forma que extratos de folhas e pseudocaules. Transpondo esse achado para um modelo in vivo, 24 cordeiros inteiros, ⅞ Dorper, foram experimentalmente infectados com larvas de Haemonchus contortus e alocados em blocos a cada um de quatro tratamentos, de acordo com as contagens de ovos nas fezes. Os ovinos receberam, conforme o grupo, 0% (controle), 10%, 20% ou 30% de engaços frescos de bananeira picados, calculados em matéria seca, sendo a dieta complementada com feno de braquiária ad libitum e sal mineral. Os animais foram tratados durante 14 dias consecutivos. Glucose de milho e melaço de cana de açúcar foram utilizados para melhorar a aceitação dos engaços pelos animais. Verificou-se um aumento significativo da oviposição em todos os grupos tratados na primeira semana de tratamento, fato possivelmente relacionado com um dos efeitos farmacológicos da bananeira, que promove elevação da serotonina e, por consequência, aumenta a taxa de reprodução dos nematódeos. Na segunda semana obteve-se redução significativa das contagens de ovos nas fezes, sem diferença estatística entre os grupos tratados, sugerindo que o uso continuado dos engaços de bananeira na alimentação pode promover um controle das infecções helmínticas em ruminantes. Demonstrou-se ainda que os taninos condensados exercem papel marginal quando a bananeira é testada in vitro, pois, nesse caso, a adição de polivinilpolipirrolidona, substância capaz de precipitar e suprimir a atividade desses taninos, proporcionou o mesmo grau de inibição da eclosão de ovos de Haemonchus contortus que os extratos puros. Embora relatos recentes tenham sugerido a presença de alcalóides e saponinas na bananeira, tais compostos não foram identificados nas amostras estudadas. Observou-se, todavia, a presença de siringina, um fenilpropanóide, cuja via metabólica engloba as defesas bioquímicas dos cultivares de bananas contra infecções por nematódeos parasitos de plantas. Não obstante, a presença de catecolaminas e ação antiparasitária de esteróis e triterpenos sugerem fortemente que a bananeira atua como um fitocomplexo quando fornecida aos ruminantes como alimento e tratamento contra endoparasitos. / The banana plant has been cultivated by men for at least 6,500 years. The beginning of this process was marked by the spontaneous occurrence of the phenomena of partenocarpy, hybridization, polyploidy and their combination, generating different cultivars, which clones were selected by primitive farmers and were disseminated throughout the tropics, by exclusive human action. Nowadays bananas are the main fruit crop cultivated in the world, and there is plenty documentation regarding the use of crop residues to feed animals and concerning the medicinal use of different parts of the plant. In the field of Veterinary Medicine, leaves, masculine inflorescences, pseudostems and rhizomes have been tested both in vitro and in vivo for the evaluation of their anthelminthic effect. However, in commercial scale, all this biomass has to be kept in the plantation, to cover and fertilize the soil, frustrating its use as forage. On the other hand, at the moment of harvesting, banana bunches are carried to screening facilities called “packing-houses”, where the fruits are selected and boxed for shipment, leaving the stalks or peduncles of the bunches available to be used as animal fodder, with the potential additional benefit of controlling worm infections. The current work has shown that the extract of the cultivar “Nanica”, Subgroup Cavendish AAA, has significantly inhibited the in vitro eclosion of Haemonchus contortus eggs, in the same manner as extracts of leaves and pseudostems. Transposing this finding to an in vivo model, 24 non-castrated ⅞ Dorper lambs were experimentally infected with Haemonchus contortus larvae and allocated in blocks to each of four treatments, according to their faecal egg counts. The sheep were fed, according to the group, 0% (control), 10%, 20% or 30% fresh chopped banana plant stalks, calculated as dry matter, while the diet was complemented with Brachiaria hay ad libitum and mineral salt. The animals were treated during 14 consecutive days. Maize glucose and sugar cane molasses were used to improve the acceptance of the stalks by the lambs. There was a significant increase of the oviposition in all treated groups during the first week of treatment, fact possibly related to one of the pharmacological effects of the banana, which promotes an increase of serotonin levels, consequently enhancing the reproductive tax of the nematodes. On the second week a significant reduction of the faecal egg counts was noted, without statistical difference between the treated groups, suggesting the continuous use of the banana plant stalks as feed may promote a control of helminthic infections in ruminants. It was further shown that condensed tannins play a marginal role when the banana plant is tested in vitro, because the addition of polyvinylpolypyrrolidone, a substance capable of precipitating and supressing the activity of these tannins, resulted in the same level of Haemonchus contortus egg hatch inhibition obtained with the pure extracts. In spite of recent reports suggesting the presence of alkaloids and saponins in the banana plant, these compounds were not detected in any of the samples tested. Otherwise, screening identified syringing, a phenylpropanoid, which metabolic pathway comprises the biochemical defences of the banana cultivars against infections by nematode plant parasites. The presence of catecholamines and the anti-parasitic action of sterols and triterpenes strongly suggest the banana plant acts as a phytocomplex when administered to ruminants as feed and treatment against endoparasites.
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Atividade antiparasitária in vitro do extrato e óleo extraídos da Siparuna guianensis e do alfa bisabolol isolado contra Strongyloides venezuelensis / In vitro antiparasitic activity of extract and oil extracted from Siparuna guianensis and alpha bisabolol isolated against Strongyloides venezuelensis

Carvalho, Vanessa Fernandes 30 May 2017 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-07-03T21:14:49Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Vanessa Fernandes Carvalho - 2017.pdf: 1530180 bytes, checksum: c6d17beae996f702776fe8cf31bc7025 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-07-10T13:58:27Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Vanessa Fernandes Carvalho - 2017.pdf: 1530180 bytes, checksum: c6d17beae996f702776fe8cf31bc7025 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-10T13:58:27Z (GMT). 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In this context, the objective of this study was to evaluate the anthelmintic potential of the ethanolic extract, ethyl acetate fraction, aqueous fraction, and essential oil rich in alpha bisabolol of S. guianensis as well as of the alpha bisabolol isolated in the control of S. venezuelensis. We carried out the Eggs Hatching Tests (EHT) and Larval Motility Tests (LMT) initially with ethanolic extract, essential oil and alpha bisabolol isolated at concentrations of 0.2 to 1.0 mg/mL, and finally fractionated ethyl acetate and aqueous fractions of ethanolic extract at concentrations of 0.05 to 0.8 mg/mL were tested. We used as positive controls, albendazole in EHT and ivermectin in LMT and as negative controls, filtered water and DMSO 1%. Fresh feces of gerbils were used to perform the EHT and stool culture in vermiculite for LMT. Was incubated with 50μL of tested compounds with eggs or larvae containing approximately 50 specimens in eppendorf tubesfor TEO and TML. The tests were performed in duplicate with the reply, and after incubation at 28 °C for 48 hours was performed counting the specimens in the EHT, and LMT, counts were performed at intervals of 24, 48 and 72 hours. The counts in the two tests were perfomed under optical microscopy. All the substances tested showed positive ovicidal activity equivalent to the positive control, and caused changes in the morphology of eggs. Only ethyl acetate and aqueous fractions showed a concentration-dependent effect in egg assays. In the TML, there was no time dependent relationship, only the ethanolic extract and the aqueous fraction of S. guianensis presented efficiency equivalent to the positive control. With the exception of alpha bisabolol alone, the other compounds had a concentration-dependent effect on TML. The higher concentration of the ethanolic extract caused changes in the cuticle of the analyzed larvae. The phytochemical tests of the ethanolic extract showed the presence of phenolic compounds, tannins and flavonoids. It is suggested from the results that there is synergism between the chemical constituents of the different compounds analyzed in the TEO and TML, and the presence of tannins and flavonoids in the ethanolic extract and its fractions influenced the observed ovicidal and larvicidal activity. It is concluded that S. guianensis showed in vitro antiparasitic potential mainly of the ethanolic extract and its fractions in the different forms of S. venezuelensis. / A estrongiloidíase é uma doença negligenciada com prevalência subestimada ocasionada principalmente pela espécie Strongyloides stercoralis, geralmente é assintomática, mas potencialmente fatal em indivíduos imunocomprometidos. Trata-se de uma infecção de difícil diagnóstico devido a eliminação de larvas discreta e irregular, e com alto impacto em saúde pública. Dentre os medicamentos disponíveis para o tratamento da estrongiloidíase, estão o albendazol e ivermectina, mas devido aos efeitos colaterais e o desenvolvimento da resistência, tem-se buscado novas alternativas terapêuticas para o controle do gênero Strongyloides sp. Neste contexto, o objetivo do estudo foi avaliar o potencial anti-helmíntico do extrato etanólico, fração acetato de etila, fração aquosa e óleo essencial rico em alfa bisabolol de Siparuna guianensis bem como do alfa bisabolol isolado no controle de S. venezuelensis. Realizou-se Testes de Eclosão de Ovos (TEO) e Testes de Motilidade Larval (TML) inicialmente com o extrato etanólico, óleo essencial e alfa bisabolol isolado nas concentrações de 0,2 à 1,0 mg/mL e, por fim, foram testadas as frações acetato de etila e aquosa fracionadas do extrato etanólico nas concentrações de 0,05 à 0,8 mg/mL. Foram utilizados como controles positivos o albendazol no TEO e a ivermectina no TML e, como controles, água filtrada e DMSO 1%. Foram utilizadas fezes frescas de gerbilos para realização do TEO e cultura de fezes em vermiculita para o TML. Foi incubado 50 μL dos compostos testados com ovos ou larvas contendo aproximadamente 50 espécimes em tubos eppendorfs para o TEO e TML. Os testes foram feitos em duplicata com réplica, e após incubação à 28°C por 48 horas realizou-se a contagem dos espécimes no TEO, e no TML, as contagens foram realizadas em intervalos de 24, 48 e 72 horas. As contagens nos dois testes foram realizadas em microscopia óptica. Todas as substâncias testadas apresentaram atividade ovicida equivalente ao controle positivo e, provocaram alterações na morfologia dos ovos. Apenas as frações acetato de etila e aquosa apresentaram efeito concentração dependente nos ensaios com ovos. No TML, não houve relação tempo dependente, apenas o extrato etanólico e a fração aquosa de S. guianensis apresentou eficiência equivalente ao controle positivo. Com exceção do alfa bisabolol isolado, os demais compostos apresentaram efeito concentração dependente no TML. A maior concentração do extrato etanólico provocou alterações na cutícula das larvas analisadas. Os testes fitoquímicos do extrato etanólico mostraram a presença de compostos fenólicos, taninos e flavonoides. Infere-se a partir dos resultados que existe sinergismo entre os constituintes químicos dos diferentes compostos analisados no TEO e TML e, que a presença de taninos e flavonoides no extrato etanólico e em suas frações influenciou na atividade ovicida e larvicida observada. Conclui-se que S. guianensis apresentou in vitro potencialidade antiparasitária principalmente do extrato etanólico e suas frações nas diferentes formas de S. venezuelensis.
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Avaliação de extratos e substâncias de Pterogyne nitens Tul. (Fabaceae) contra nematoides de interesse veterinário /

Lima, Caroline Sprengel January 2020 (has links)
Orientador: Luis Octavio Regasini / Resumo: Um dos maiores problemas sanitários encontrados pela pecuária são os nematoides gastrintestinais (NGIs), os quais causam perdas significativas aos pecuaristas de pequenos ruminantes. O controle de NGIs é realizado com base na administração repetida e imprópria dos anti-helmínticos (AHs) convencionais, havendo uma crescente presença de resíduos no meio ambiente ou em produtos de consumo. Acima de tudo, o desenvolvimento de resistência em populações de NGIs tornou-se um problema mundial. A fim de preservar a saúde dos hospedeiros, bem como retardar a resistência, torna-se necessário identificar métodos alternativos ao uso de AHs, tais como o uso de plantas, seus extratos e substâncias. Pterogyne nitens Tul. (Fabaceae), árvore nativa brasileira, apresenta indicações de uso popular como vermífugo, bem como de diversas substâncias bioativas, tais como: ácidos fenólicos, flavonoides, alcaloides guanidínicos, terpenos e esteróis. O presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos de extratos e substâncias de P. nitens em diferentes estágios do ciclo de vida de três isolados susceptíveis originários do Brasil e da França de duas espécies de NGIs, Haemonchus contortus e Trichostrongylus colubriformis. Foram preparados três extratos etanólicos a partir das folhas (EEL), frutos (EEFR) e flores (EEFL); e oito substâncias fenólicas isoladas [duas flavonas (sorbifolina e pedalitina), dois flavonóis (quercetina e rutina), um flavan-3-ol (ourateacatequina) e três ácidos fenólicos (ác... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: One of the considerable health problems encountered by livestock is gastrointestinal nematodes (GINs), as they cause significant losses to small ruminant breeders. The control of GINs is based on the repeated and improper administration of synthetic anthelmintics (AHs), causing an increase of environmental residues and in food. Furthermore, the development of resistance in GIN populations has become a worldwide problem. In order to preserve the health of the hosts, as well as reduce resistance, it became necessary to identify AH alternative methods, such as the use of medicinal plants and their extracts and compounds. Pterogyne nitens Tul. (Fabaceae), brazilian native tree, presents popular use as a vermifuge and several bioactive compounds, such as phenolic acids, flavonoids, guanidine alkaloids, terpenes, and sterols. The aim of the current study was to investigate the effects of extracts and compounds from P. nitens against the different stages of the life cycle of three susceptible isolates from Brazil and France of two GIN species, Haemonchus contortus, and Trichostrongylus colubriformis. Three ethanolic extracts were prepared from leaves (EEL), fruits (EEFR), and flowers (EEFL). Eight phenolic compounds were isolated [two flavones (sorbifolin and pedalitin), two flavonols (quercetin and rutin), one flavan-3-ol (ouratecatechin) and three phenolic acids (caffeic acid, ferulic acid, and gallic acid)]. In addition, two flavonoids (chrysin and morin) were obtained commercial... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliação In vitro do EHA de Lippia sidoides Cham sobre ovos e larvas de nematódeos gastrintestinais da família Trichostrongylidae de caprinos

SOUZA, Wagner Mcklayton Alves de 29 February 2008 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-11-08T12:30:16Z No. of bitstreams: 1 Wagner Mcklayton Alves de Souza.pdf: 593917 bytes, checksum: 7cc4ef2d8445b4e599bbc16f65b02221 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-08T12:30:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Wagner Mcklayton Alves de Souza.pdf: 593917 bytes, checksum: 7cc4ef2d8445b4e599bbc16f65b02221 (MD5) Previous issue date: 2008-02-29 / In vitro was evaluated the activity ovicidal and larvicidal of the extract dry Hidroalcoólico of alecrim pepper (Lippia sidoides Cham) on the development of eggs and larval of third apprenticeship L3 of nematódeos gastrintestinais (family Trichostrongylidae) of goats. The action ovicidal was accomplished through analysis probabilístic of evolution of the egg in its embryonic phases, it was used 50μL of saturated solution of sugar contends 40 buoyant eggs approximately in the extract with concentration of 1mg/ml, 2mg/ml, 5mg/ml, 10mg/ml, 20mg, 50mg/ml, 100mg/ml, 150mg/ml, 250mg/ml and 500mg/ml, being appraised in the period of time of 1, 3, 6, 12, 24, 48 and 72 hours, water distilled in the negative control and febendazole for 33mg/ml as positive control, all three times in a row. The results demonstrated that the concentration of 500mg/ml presented a probability of 2% of happening evolution of the egg of goat gastrointestinal nematodes. This result went superior to all the other tested groups, andsuperior to the group it controls positive. The activity larvicidal was evaluated through tests of efficiency of the extract Hidroalcoólico on buoyant larval of third stadium L3 in aqueous solution of 50μL and being applied on them the extract of alecrim pepper in the concentrations of 1mg/ml, 2mg/ml, 5mg/ml, 10mg/ml, 20mg, 50mg/ml, 100mg/ml, 150mg/ml, 250mg/ml and 500mg/ml, evaluated to the period time of 24, 48 and 72 hours, water distilled in the negative control and febendazole for 33mg/mL was used as positive control, being twice repeated. After the exhibition period to the extract the larval were counted and separated among alive and dead larval. The results revealed that again the concentration of 500mg/ml really presented result effective with action of 95,89%, that activity went superior again to all the tested groups, getting to overcome in a lot the group controls positive that in function of activity ovicidal already can it is demonstrating resistance anthelminthic. The crossing of the data of the two studies in vitro can reveal a possible activity anthelminthic of the EHA of Lippia sidoide Cham on gastrointestinal nematodes (family Trichostrongylidae). / Avaliou-se in vitro a atividade ovicida e larvicida do EHA de alecrim pimenta (Lippia sidoides Cham) sobre o desenvolvimento de ovos e larvas de terceiro estágio L3 de nematóides gastrintestinais de caprinos (família Trichostrongylidae). A ação ovicida foi realizada através de análise probabilística de evolução do ovo em suas fases embrionária, foi utilizado 50μL de solução saturada de açúcar contendo aproximadamente 40 ovos imersos em diferentes concentrações do EHA (1mg/mL 2mg/mL, 5mg/mL, 10mg/mL, 20mg/mL, 50mg/mL, 100mg/mL, 150mg/mL, 250mg/mL e 500mg/mL), sendo avaliadas no período de tempo de 1, 3, 6, 12, 24, 48 e 72 horas, água destilada no controle negativo e febendazole 33mg/mL como controle positivo, todos em triplicata. Os resultados demonstraram que a concentração de 500mg/ml apresentou uma probabilidade de 2% de ocorrer evolução do ovo de nematóides gastrintestinais de caprinos. Este resultado foi superior a todos os outros grupos testados, e superior ao grupo controle positivo. A atividade larvicida foi avaliada através de testes de eficiência do EHA sobre larvas de terceiro estágio L3 imersas em solução aquosa de 50μL e sendo aplicada sobre elas o extrato de alecrim pimenta nas concentrações de 1mg/mL, 2mg/mL, 5mg/mL, 10mg/mL, 20mg/mL, 50mg/mL, 100mg/mL, 150mg/mL, 250mg/mL e 500mg/mL e avaliadas ao período tempo de 24, 48 e 72 horas, foi utilizado água destilada no controle negativo e febendazole 33mg/ml como controle positivo, sendo repetidos mais duas vezes. Após o período de exposição ao EHA as larvas vivas foram contadas e separadas entre mortas. Os resultados revelaram que novamente a concentração de 500mg/ml apresentou resultado realmente efetivo com ação de 95,89%, essa atividade foi novamente superior a todos os grupos testado, conseguindo superar em muito o grupo controle positivo que em função de atividade ovicida já pode está demonstrando resistência anti helmíntica. O cruzamento dos dados dos dois estudos in vitro sugere significante atividade ovicida e larvicida do EHA de Lippia sidoide Cham sobre nematóideos gastrintestinais de caprinos (família Trichostrongylidae).

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