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Homens de letras, homens de ciência: discurso raciológico na literatura brasileira em Canaã, de Graça Aranha / Men of letters, men of science: raciológico speech in Brazilian literature in Canaan, AranhaBAHIA, Ryanne Freire Monteiro January 2016 (has links)
BAHIA, Ryanne Freire Monteiro. Homens de letras, homens de ciência: discurso raciológico na literatura brasileira em Canaã, de Graça Aranha. 2016. 233f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-05-30T12:05:23Z
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Previous issue date: 2016 / The starting question guiding this study is: how the races (s) discourse (s) is expressed (m) in Brazilian literature through the work Canaan (1902) Aranha? The overall aim of the thesis is to realize the racial speech modes of expression in the above work and establish the network of symbolic and social relations that dialogue directly and indirectly with his stance in his first novel which deals with immigration. More specifically, we seek to: a) analyze the way Aranha presented and discussed by means of their characters topics race, progress and civilization, key terms for the Brazilian racial speech; b) Peering social place Aranha and racial theories that influenced the "theses" presented in Canaan; c) Explore the way by which the racial ideology guided the debate on the bill of Brazil and the Brazilian identity; d) To investigate the senses of European immigration process (for Aranha, German) for Brazil and the relationship between blacks and whites in the early twentieth century and the beginning of the sword republic. Methodologically, there was a documentary research that had as data collection instrument to analyze the qualitative speech, following the basic guidelines of Orladi (1988, 1992, 1993) and Foucault (2009). In conclusion, it was realized that the literary work Canaan presented a kaleidoscope of related ideas to the common discourse at the time, since the nietzscheniano superman Lentz, passing to racial references Reef School to discuss, ultimately, the national identity and how this would be affected by foreign immigration phenomenon. / A pergunta de partida que norteia esse estudo é: de que forma o(s) discurso(s) raciológico(s) se expressa(m) na literatura brasileira por meio da obra Canaã (1902) de Graça Aranha? O objetivo geral da tese é perceber os modos de expressão do discurso raciológico na obra supracitada e estabelecer a rede de relações simbólicas e sociais que dialogam direta e indiretamente com sua postura em seu primeiro romance que trata sobre a imigração. De modo mais específico, buscamos: a) Analisar o modo pelo qual Graça Aranha apresenta e discute por meios de suas personagens os temas raça, progresso e civilização, termos-chave para o discurso raciológico brasileiro; b)Perscrutar o lugar social de Graça Aranha, bem como as teorias raciais que influenciaram as "teses" apresentadas em Canaã; c) Explorar o caminho, pelo qual o ideário racial pautou o debate sobre o projeto de Brasil e a identidade do brasileiro; d) Investigar os sentidos do processo de imigração europeia (no caso de Graça Aranha, dos alemães) para o Brasil e a relação entre negros e brancos no início do século XX e início da república da espada. Metodologicamente, realizou-se uma pesquisa documental que teve como instrumento de coleta de dados a análise do discurso qualitativa, seguindo as orientações elementares de Orladi (1988, 1992, 1993) e Foucault (2009). À guisa de conclusão, percebeu-se que a obra literária Canaã apresentou um caleidoscópio de ideias referentes ao discurso comum à época, desde ao super-homem nietzscheniano de Lentz, perpassando às referências raciais da Escola do Recife para discutir, em última instância, a identidade nacional e como esta ficaria afetada pelo fenômeno da imigração estrangeira.
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A identidade nacional brasileira na obra de Graça Aranha (1921-1931)Graeff, Débora Priscila January 2017 (has links)
Este trabalho tem por objetivo analisar a construção da identidade nacional a partir da obra de Graça Aranha no período de 1921 a 1931. No ano de 1921, Aranha se estabeleceu no Brasil depois de realizar alguns trabalhos na Europa, participando dos debates no âmbito artístico e literário nacional. Nesse período publicou livros, conferências, ensaios e artigos defendendo sua visão do que constituiria a identidade nacional. Para delimitar essas características, o autor propõe inserir o Brasil na modernidade. Aranha elaborou uma definição para o significado de moderno, estudado nesta pesquisa em relação às ideias divulgadas a partir de 1870 e a delimitação entre o antigo e o moderno. A nacionalidade era buscada para definir a singularidade do Brasil e, a partir dessa, poder inserir-se em uma ordem universal. Assim, na década de 1920, formou-se um debate sobre o que significava ser moderno. Alguns pensadores propunham diferentes noções de modernidade, ocorrendo uma disputa também em torno desse termo. As fontes principais desta pesquisa são os textos escritos por Aranha, mais especificamente o conjunto de ensaios A Estética da Vida (1921), um estudo das correspondências entre Machado de Assis e Joaquim Nabuco (1923), o conjunto de conferências e ensaios Espírito Moderno (1924) e a autobiografia Meu próprio romance (1931). Entendendo que a identidade nacional não é uma essência, mas um discurso através do qual se representa essa nação, discurso que inclui, exclui e estabelece práticas sociais, será utilizado o conceito de representação1 como abordado por Chartier (1990) e Bourdieu (1989). As disputas que surgem em torno dessas delimitações serão trabalhadas a partir do viés das lutas de representações. / This work aims to analyze the construction of national identity in the work of Graça Aranha between the period of 1921 to 1931. In the year 1921 Aranha is established in Brazil after performing some work in Europe, participating in debates in the national, artistic and literary sphere. In this period he published books, lectures, essays and articles defending his vision of what constitutes the national identity. To define these characteristics he proposes to insert Brazil in modernity. Aranha elaborated a definition for the meaning of modern, studied in this research in relation to the ideas spread from 1870 and the delimitation between the old and the modern. The nationality was sought to define the uniqueness of Brazil and, from this singularity, it could be inserted into a universal order. Thus, it formed a debate about what it meant to be modern. Some thinkers proposed different notions of modernity, occurring a dispute also around this term. The main texts analyzed will be the entirety of essays A estética da vida (1921), a study of correspondences between Machado de Assis e Joaquim Nabuco (1923), the set of essays and lectures Espírito moderno (1924), and the autobiography Meu próprio romance (1931). Understanding that national identity is not an essence, but a discourse through which represents this nation, a discourse that includes, excludes and establishes social practices, we will use the concept of representation as defined by Chartier (1990) and Bourdieu (1989). Disputes that arise around these boundaries will be studied from the concept of struggle of representations.
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A identidade nacional brasileira na obra de Graça Aranha (1921-1931)Graeff, Débora Priscila January 2017 (has links)
Este trabalho tem por objetivo analisar a construção da identidade nacional a partir da obra de Graça Aranha no período de 1921 a 1931. No ano de 1921, Aranha se estabeleceu no Brasil depois de realizar alguns trabalhos na Europa, participando dos debates no âmbito artístico e literário nacional. Nesse período publicou livros, conferências, ensaios e artigos defendendo sua visão do que constituiria a identidade nacional. Para delimitar essas características, o autor propõe inserir o Brasil na modernidade. Aranha elaborou uma definição para o significado de moderno, estudado nesta pesquisa em relação às ideias divulgadas a partir de 1870 e a delimitação entre o antigo e o moderno. A nacionalidade era buscada para definir a singularidade do Brasil e, a partir dessa, poder inserir-se em uma ordem universal. Assim, na década de 1920, formou-se um debate sobre o que significava ser moderno. Alguns pensadores propunham diferentes noções de modernidade, ocorrendo uma disputa também em torno desse termo. As fontes principais desta pesquisa são os textos escritos por Aranha, mais especificamente o conjunto de ensaios A Estética da Vida (1921), um estudo das correspondências entre Machado de Assis e Joaquim Nabuco (1923), o conjunto de conferências e ensaios Espírito Moderno (1924) e a autobiografia Meu próprio romance (1931). Entendendo que a identidade nacional não é uma essência, mas um discurso através do qual se representa essa nação, discurso que inclui, exclui e estabelece práticas sociais, será utilizado o conceito de representação1 como abordado por Chartier (1990) e Bourdieu (1989). As disputas que surgem em torno dessas delimitações serão trabalhadas a partir do viés das lutas de representações. / This work aims to analyze the construction of national identity in the work of Graça Aranha between the period of 1921 to 1931. In the year 1921 Aranha is established in Brazil after performing some work in Europe, participating in debates in the national, artistic and literary sphere. In this period he published books, lectures, essays and articles defending his vision of what constitutes the national identity. To define these characteristics he proposes to insert Brazil in modernity. Aranha elaborated a definition for the meaning of modern, studied in this research in relation to the ideas spread from 1870 and the delimitation between the old and the modern. The nationality was sought to define the uniqueness of Brazil and, from this singularity, it could be inserted into a universal order. Thus, it formed a debate about what it meant to be modern. Some thinkers proposed different notions of modernity, occurring a dispute also around this term. The main texts analyzed will be the entirety of essays A estética da vida (1921), a study of correspondences between Machado de Assis e Joaquim Nabuco (1923), the set of essays and lectures Espírito moderno (1924), and the autobiography Meu próprio romance (1931). Understanding that national identity is not an essence, but a discourse through which represents this nation, a discourse that includes, excludes and establishes social practices, we will use the concept of representation as defined by Chartier (1990) and Bourdieu (1989). Disputes that arise around these boundaries will be studied from the concept of struggle of representations.
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A identidade nacional brasileira na obra de Graça Aranha (1921-1931)Graeff, Débora Priscila January 2017 (has links)
Este trabalho tem por objetivo analisar a construção da identidade nacional a partir da obra de Graça Aranha no período de 1921 a 1931. No ano de 1921, Aranha se estabeleceu no Brasil depois de realizar alguns trabalhos na Europa, participando dos debates no âmbito artístico e literário nacional. Nesse período publicou livros, conferências, ensaios e artigos defendendo sua visão do que constituiria a identidade nacional. Para delimitar essas características, o autor propõe inserir o Brasil na modernidade. Aranha elaborou uma definição para o significado de moderno, estudado nesta pesquisa em relação às ideias divulgadas a partir de 1870 e a delimitação entre o antigo e o moderno. A nacionalidade era buscada para definir a singularidade do Brasil e, a partir dessa, poder inserir-se em uma ordem universal. Assim, na década de 1920, formou-se um debate sobre o que significava ser moderno. Alguns pensadores propunham diferentes noções de modernidade, ocorrendo uma disputa também em torno desse termo. As fontes principais desta pesquisa são os textos escritos por Aranha, mais especificamente o conjunto de ensaios A Estética da Vida (1921), um estudo das correspondências entre Machado de Assis e Joaquim Nabuco (1923), o conjunto de conferências e ensaios Espírito Moderno (1924) e a autobiografia Meu próprio romance (1931). Entendendo que a identidade nacional não é uma essência, mas um discurso através do qual se representa essa nação, discurso que inclui, exclui e estabelece práticas sociais, será utilizado o conceito de representação1 como abordado por Chartier (1990) e Bourdieu (1989). As disputas que surgem em torno dessas delimitações serão trabalhadas a partir do viés das lutas de representações. / This work aims to analyze the construction of national identity in the work of Graça Aranha between the period of 1921 to 1931. In the year 1921 Aranha is established in Brazil after performing some work in Europe, participating in debates in the national, artistic and literary sphere. In this period he published books, lectures, essays and articles defending his vision of what constitutes the national identity. To define these characteristics he proposes to insert Brazil in modernity. Aranha elaborated a definition for the meaning of modern, studied in this research in relation to the ideas spread from 1870 and the delimitation between the old and the modern. The nationality was sought to define the uniqueness of Brazil and, from this singularity, it could be inserted into a universal order. Thus, it formed a debate about what it meant to be modern. Some thinkers proposed different notions of modernity, occurring a dispute also around this term. The main texts analyzed will be the entirety of essays A estética da vida (1921), a study of correspondences between Machado de Assis e Joaquim Nabuco (1923), the set of essays and lectures Espírito moderno (1924), and the autobiography Meu próprio romance (1931). Understanding that national identity is not an essence, but a discourse through which represents this nation, a discourse that includes, excludes and establishes social practices, we will use the concept of representation as defined by Chartier (1990) and Bourdieu (1989). Disputes that arise around these boundaries will be studied from the concept of struggle of representations.
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