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Hannah Arendt - Simone de Beauvoir: un análisis comparativo de dos teorías de la libertadMunizaga Alfaro, Laura January 2011 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciada en Filosofía / El presente proyecto de investigación tiene por objetivo realizar un estudio comparatico respecto de las teorías filosóficas tanto de la filósofa alemana, Hannah Arendt, como de la filósofa francesa Simone de Beauvoir a través de una acuciosa investigación que pretenderá fijar la atención en el descubrimiento de relaciones o la estimación de diferencias y semejanzas en virtud de los ejes fundamentales que articulan el trabajo teórico de cada autora entorno al concepto de Libertad.
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A study of the pariah in Hannah Arendt's theory of action.Elkin, Tobi B. 01 January 1990 (has links) (PDF)
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A categoria da ação política em Hannah ArendtMartins, Jeferson Tadeu 06 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work aims to study the category of political action in the book The Human Condition by Hannah Arendt. This is a category that evidences the search of the author in valorizing the vita activa, understood as labor, work and action. Considering that the totalitarianism of the twentieth century caused a rupture with the tradition of western political thought, Arendt proposes to think of the category of political action from a recovery of what she believes has been relegated to oblivion throughout tradition, to investigate some political phenomena, as originally manifested. In this dissertation, after the proposal of Arendt’s work is presented in general, the author's understanding about vita activa was evidenced, briefly addressing the categories of labor and work, and then presenting the main aspects of the action, based on the book The Human Condition. Finally, Arendt's analysis of modernity is clarified, along with the process of alienation from the world and the reflection on the system of councils, in which, for Arendt, political action is manifested in an authentic way / Este trabalho tem como objetivo estudar a categoria da ação política na obra A Condição Humana de Hannah Arendt. Essa é uma categoria que evidencia a busca de Arendt em valorizar a vita activa, entendida enquanto trabalho, obra e ação. Partindo da consideração de que o totalitarismo do século XX ocasionou uma ruptura com a tradição do pensamento político ocidental, Arendt se propõe a pensar a categoria de ação política, a partir de uma recuperação daquilo que ela acredita ter sido relegado ao esquecimento ao longo da tradição, para investigar alguns fenômenos políticos, tal qual se manifestaram originalmente. Nesta dissertação, após se apresentar de modo geral a proposta de trabalho arendtiana, evidencia-se sua compreensão a respeito da vita activa, abordando de maneira sucinta as categorias de trabalho e obra, para depois apresentar os aspectos principais da ação, tendo como base sua obra A Condição Humana. Por fim, esclarece-se a análise arendtiana a respeito da modernidade, juntamente com seu processo de alienação frente ao mundo e à reflexão acerca do sistema de conselhos, nos quais, para Arendt, a ação política se manifesta de modo autêntico
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Taking Hannah Arendt to Church: Toward a Renewed Appreciation of the Mutuality Between Moral Philosophy and Religious Life and CultureAllers, Christopher R. 2007 September 1900 (has links)
In this study, I consider the possibility of extending Hannah Arendt's critiques of conformity and behavior and her insights on thinking and moral philosophy to Christian life and culture. With Arendt, I argue that the possibility to refrain from perpetrating great evils made possible by uncritical conformity resides within the activity of thinking itself, as she defines it. Furthermore, I argue, again with Arendt, that refraining from such evils is a moral decision which finds its ultimate standard in the self. Although she culls many helpful insights from religious traditions, Arendt refrains from extending her moral philosophy into any realm in which religion is considered to be the valid standard of what constitutes moral behavior. Instead, I argue, against Arendt, that Christians can, and perhaps should, develop a more mature understanding of religion and a more "covenantal" understanding of their relationship with the divine.
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Poder em Hannah Arendt: uma leituraManzato, Marcos Valério Carvalho 09 November 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-11-09 / It is reasonable believing that the idea of power construction produced by
Hannah Arendt and registered in the philosophy and politics circles, that it is taking
up spaces in different moments, has her personal experiences as inspiration. The
intellectual trajectory of the writer has begun in philosophy, next to important
germane characters and philosophers, in special Martin Heidegger and Karl Jaspers,
leaving after for the politics theory by the influence of Henrich Blücher, in the United
States of America, and has gotten back, at last, for the philosophy. It is possible
grasping in the Arendt s thought tries to show a meaning of politics that develops
itself inside of a conception of world and with the men, included in their various
human activities and that had divided in 1. labor that activity said by needy and at
the same time, trivial inside a biological process, that it is derived, once that it
consumes in its own metabolism individual or collective; 2. the work by it and its
extraction done from nature of the things are created by the homo faber, with its
consequent world conversion in a space of shared objects by the human being; and
the 3. action the only activity that fulfills directly among the men without the objects
or the material mediation. The action occupies, at the arendtian context, one of the
fundamental conditions in the man s life, united by the capacity of leading free his
own destiny, represented still the only way of individual expression. Arendt searches
to show a power conception that it is not limited from domination or hierarchies
aspects, but free from those situations of pure submission, subordination or
leadership circumstances by the men. The power for Arendt is built by the
interactions of three elements, in other words, 1. the whole action, 2. the
communication and the 3. common sense. Arendt, with her thought about power,
includes every mechanism of whole action function, which becomes one of the
biggest collaborators in the democratic process, serving as incentive for communities
and organizations in their fights or demands for rights that can take to formation and
development of specific ideas, including the direct and continuous participation.
Nevertheless, there are difficulties for introducing the participating democracy, mainly
in the under-developing countries. In Brazil, there is a way in this point, by some
mechanisms contained in the Federal Constitution of 1988. This is the point of this
investigation / É razoável acreditar que a construção da idéia de poder, como produzida por
Hannah Arendt, e registrada nas esferas da filosofia e da política, ocupando espaços
em momentos distintos, tem suas experiências pessoais como inspiração. A
trajetória intelectual da autora inicia-se na filosofia, ao lado de importantes
personagens e filósofos alemães, especialmente Martin Heidegger e Karl Jaspers,
partindo posteriormente para a teoria política por influência de Heinrich Blücher, nos
Estados Unidos, e retorna, finalmente, para a filosofia. É possível apreender, no
pensamento de Arendt, um significado de política que se desenvolve no interior de
uma concepção de mundo e com os homens, inseridos nas suas diversas atividades
humanas, divididas em 1) o labor - aquela atividade marcada pela necessidade e
concomitante futilidade dentro de um processo biológico, do qual é derivativa, uma
vez que se consome no próprio metabolismo, individual ou coletivo; 2) o trabalho -
por meio dele e das extrações efetuadas da natureza, as coisas são criadas pelo
homo faber, com sua conseqüente conversão do mundo em um espaço de objetos
partilhados pelo homem; e 3) a ação - única atividade que se exerce diretamente
entre os homens sem a mediação das coisas ou da matéria. A ação ocupa, no
contexto arendtiano, uma das condições fundamentais na vida do homem,
consubstanciada pela capacidade de conduzir livremente seu próprio destino,
representando ainda a única forma de expressão da singularidade individual. Busca
Arendt apresentar uma concepção de poder que não está circunscrita a aspectos de
dominação ou hierarquização, mas na total desvinculação daquelas situações de
puro jugo, subordinação ou mando por parte dos homens. O poder para Arendt se
constrói pela interação de três elementos, ou seja, a 1) ação conjunta, 2) a
comunicação e o 3) senso comum. Arendt, com o seu pensamento de poder,
compreende todo o mecanismo da ação conjunta, tornando-se uma das grandes
colaboradoras no processo democrático, servindo de incentivo para comunidades e
organizações em suas lutas ou reivindicações de direitos, que podem levar à
formação e ao desenvolvimento de idéias concretas, inclusive por meio da
participação direta e contínua. Não obstante, há dificuldades para se implantar a
democracia participativa, principalmente em países subdesenvolvidos. No Brasil, há
um caminhar neste sentido, por meio de alguns mecanismos contidos na
Constituição Federal de 1988. Este é o sentido desta investigação
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What does it mean to be a pariah? : assimilation, depersonalization and uniqueness in the thought of Hannah ArendtKasper, Rafael Lembert January 2018 (has links)
Esta tese pergunta pelo sentido do pária na obra de Hannah Arendt, buscando compreende-lo dentro do sentido mais amplo do pensamento político da autora. A pesquisa teve como ponto de partida artigos reunidos na coletânea Escritos Judaicos, em que a autora tratou do pária pelo viés de experiências dos judeus europeus, sobretudo entre o século 19 e o século 20; passou por Origens do Totalitarismo (1951), texto em que Arendt definiu o movimento de exclusão e destruição de párias europeus, em especial os judeus, como o “agente catalítico” do colapso da Europa; chegando a textos como A Condição Humana (1958), em que Arendt apresentou a pluralidade e a unicidade como novos princípios requeridos pela reconstrução da dignidade humana num contexto póstotalitário. Articulando-se de forma não-monística, este texto tem, como eixos, temas da obra de Arendt como a assimilação, tentativa de absorção de judeus e outros párias pelo “social”; a despersonalização, movimento radical de dissolução da personalidade e alienação do “eu” em favor de forças históricas; e a unicidade, como condição básica de seres humanos plurais e insubstituíveis. O trabalho sustenta, de forma geral, que a experiência do pária, levando em conta sua exclusão, desaparecimento e tentativa de reaparecimento, é um exemplo fundamental para a ação e o pensamento políticos na contemporaneidade. / This dissertation questions the meaning of the pariah in Hannah Arendt’s work, aiming at its comprehension within the broader context of Arendt’s political thought. The research departed from articles published in the anthology The Jewish Writings, in which Arendt approached the pariah relying on experiences of European Jews, mainly between the 19th and the 20th centuries; dealt with The Origins of Totalitarianism, text in which she defined the exclusion and destruction of European pariahs, specially Jews, as the “catalytic agent” of Europe’s broader collapse; arrived at texts such as The Human Condition (1958), in which Arendt presented plurality and uniqueness as new principles required by the reestablishment of human dignity in a post-totalitarian world. Developed in non-monistic lines, this text deals with topics of Arendt’s work, as assimilation, the attempt of absorption of Jews and other pariahs by the “social”; depersonalization, the radical movement of dissolution of personality and alienation of the ego towards historical forces; and uniqueness, as a basic condition of plural and irreplaceable human beings. It holds, in broad terms, that the pariah’s experience, its exclusion, disappearance and attempt of reappearance, is a fundamental example for acting and thinking politically in the present world.
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Compreensão e política em Hannah ArendtMonti, Gil Moraes January 2017 (has links)
O mote deste trabalho se constrói a partir da noção de compreensão (understanding) em Hannah Arendt, que é trazida para o primeiro plano dos seus escritos. Esta noção não aparece de forma evidente em seus escritos, mas manifesta-se como uma linha guia que conduz seus pensamentos. Dar evidencia a tal termo não tem como razão apresentar um conceito, mas busca revelar uma atividade que se manifesta enquanto um gesto filosófico que busca dotar o mundo de sentido. A compreensão é tematizada frente ao totalitarismo, um fenômeno que rompeu com as categorias políticas de seu tempo, é a partir dele que a compreensão busca reconciliar pensamento e realidade, revelando assim o cerne do pensamento político de Arendt. No primeiro capítulo é demostrado como a compreensão se manifesta como uma forma própria de narrar os acontecimentos, e é a partir dela que busco criar uma ponte entre pensamento e realidade, retomando uma forma de filosofar que deriva de nossas experiências de mundo, e remonta um debate o qual Arendt se insere entre filosofia e política. No segundo capítulo esta perspectiva é posta frente à realidade do totalitarismo e contrastada a sua sistemática, como um fenômeno que esvazia o espaço público e destitui os indivíduos da capacidade de se reconectar com um mundo vazio de sentido. A compreensão também é contrastada com Eichmann, revelando assim essa dupla face do totalitarismo, que ao eliminar os espaços de interação, também elimina a capacidade do indivíduo exercer sua singularidade em meio à pluralidade. Este exame busca evidenciar a relevância de tal noção dentro dos escritos de Arendt revelando uma postura política que deriva de um significado gerado no mundo, mas também destacá-la como uma postura política pertinente frente a demandas políticas da modernidade. / The motto of this work is built on the notion of understanding, which is brought by Hannah Arendt to the forefront of her writings. This notion does not appear clearly in her writings, but manifests itself as a guiding line leading her thoughts. The reason for giving evidence to such a term is not to present a concept, but to reveal an activity that manifests itself as a philosophical gesture, which seeks to provide meaning to the world. Understanding is thematized in view of totalitarianism, a phenomenon that broke through political categories of its time. It is from it that understanding seeks to reconcile thought and reality, thus revealing the core of Arendt's political thinking. In the first chapter it is shown how understanding manifests itself as a proper way of narrating events, and it is based on this idea that I seek to create a bridge between thought and reality, retaking a form of philosophizing that derives from our experiences of the world, going back to a debate in which Arendt is in between philosophy and politics. In the second chapter this perspective is confronted with the reality of totalitarianism and contrasts its systematics as a phenomenon that empties public space and deprives individuals of the capacity to reconnect with a world that is empty of meaning. Understanding is also contrasted with Eichmann, thus revealing this double aspect of totalitarianism, which by eliminating spaces of interaction, also eliminates the individual's ability to exert his singularity amidst plurality. This examination seeks to highlight the relevance of such a notion within Arendt's writings by revealing a political stance derived from a meaning generated in the world, but also to highlight it as a pertinent political stance in the face of the political demands of modernity.
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Hannah Arendt : uma filosofia da fragilidadeBosch, Alfons Carles Salellas January 2017 (has links)
Instigada pelos acontecimentos a dar resposta à experiência do totalitarismo, cujas consequências ela padeceu em primeira pessoa, a obra de Hannah Arendt é uma crítica categórica da filosofia política tradicional, iniciada por Platão. Resposta à negação da política que representaram os regimes totalitários do século XX e crítica à retirada da dignidade da política por parte da filosofia, que a submeteu à sua tutela. Segura de encontrar os fundamentos da política além do seu próprio âmbito, a tradição filosófica ocidental substituiu a reflexão e o exercício da liberdade, verdadeiro sentido da política segundo Arendt, por uma teoria do governo e da dominação que esconde a fragilidade inerente ao domínio dos assuntos humanos. Pretendemos defender que o pensamento político arendtiano tem como pressuposto básico e necessário o reconhecimento da fragilidade constitutiva da política, sem que isso implique qualquer paradoxo. Para tanto, seguimos o rastro dessa fragilidade num conjunto selecionado de textos da autora e defendemos que sua reflexão entra no campo do pósfundacionalismo. Como corolário, sugerimos que, apesar dos depoimentos da própria interessada, Hannah Arendt escreveu uma obra de filosofia política, alternativa à grande tradição, que nós chamamos de filosofia da fragilidade. / Prompted by events to give response to the experience of totalitarianism the consequences of which she suffered in first person, the work of Hannah Arendt is a categorical critique of the great tradition of political philosophy initiated by Plato. Response to the negation of politics that represented the twentieth century totalitarian régimes and critique of the withdrawal of the dignity of politics practiced by philosophy that submitted it under tutelage. Sure to find the foundations of politics beyond its own realm, the Western tradition of philosophy replaced the reflection and the exercise of freedom, the true sense of politics according to Arendt, by a theory of government and domination that hides away the inherent frailty of the realm of human affairs. We intend to defend that Arendt’s political thinking has its basic and necessary requirement in the recognition of the constitutive frailty of politics, without this incurring in any paradox. Therefore, we follow the trail of this frailty across a selected set of the author's texts and argue that her reflection enters in the postfoundational field. As a corollary, we suggest that, despite her own testimony, Hannah Arendt wrote a work of political philosophy, an alternative one to the great tradition, that we may call philosophy of frailty.
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Ação política e aparência em Hannah ArendtPEQUENO JUNIOR, José Eronides de Sousa 09 1900 (has links)
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Previous issue date: 2011 / PPGCP/UFPA - Programa de Pós Graduação em Ciência Política / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A ação política e a aparência como espaço de protagonismo e de fidedignidade da realidade são temas que perpassam o pensamento de Hannah Arendt. Seu pensamento é marcado pela
ruptura provocada pelo totalitarismo e por sua busca incessante da percepção da realidade e de sua reconstrução. Procuro neste trabalho abordar essa ruptura e com ela as problemáticas
em torno da ação política e da aparência em um espaço de comparticipação de atos e palavras. Começo pela ação política, sua definição e características que a tornam um conceito central
não só para a política mas para a existência de um espaço que garanta a realidade do nosso mundo: a aparência. Este espaço é abordado num segundo momento, suas problemáticas
também são abordadas pela visão de alguns comentadores. O totalitarismo, abordado no
terceiro capítulo, representa exatamente a ameaça a este espaço e ação, pois pretende destituir
o homem de seu lugar no mundo. O totalitarismo é um projeto de construção de um mundo
fictício que não aceita rivalizar com a realidade do nosso mundo. A relação entre as obras
Origens do Totalitarismo (2006) e A Condição Humana (2005a) torna-se clara quando
notamos que os elementos principais que constituem a condição humana são negados pelos
elementos que formam o domínio totalitário. Para atingir o objetivo deste trabalho recorri às
seguintes obras de Hannah Arendt: A Condição Humana (2005a), Entre o Passado e o Futuro
(2005b), ¿Qué es política? (1997), A Vida do Espírito (2000) e Origens do Totalitarismo
(2006). Procuro realizar uma exposição da temática da ação e da aparência por estas obras,
além de lançar mão de comentadores e críticos de Arendt. O presente trabalho procura
explorar os conceitos de aparência e ação, desenvolvendo suas problemáticas e situando-as
diante do quadro apresentado pelo totalitarismo de aniquilação da espontaneidade e
uniformização das massas. / Political action and appearance as a place of prominence and reliability of reality are themes
that permeate the thought of Hannah Arendt. Her thinking is marked by the disruption caused
by totalitarianism and for her incessant search of the perception of reality and its
reconstruction. This paper present this break and with that the problems around the political
action and of appearance in a space for sharing words and actions. Start by political activity,
their definitions and characteristics that make them a central concept not only for politics but
for the existence of a space that guarantees the reality of our world: the appearance. This
space is covered in a second time, your problems are also addressed by the view of some
commentators. Totalitarianism, discussed in the third chapter, represents exactly the threat to
this space and action because it wants to dismiss the man of his place in the world.
Totalitarianism is a project to build a fictional world that does not accept rival the reality of
our world. The relationship between the works Origens do Totalitarismo (2006) and A
Condição Humana (2005a) becomes clear when we note that the main elements that constitute
the human condition are denied by the elements that make up the totalitarian rule. To achieve
the aim of this work was necessary resort of works of Hannah Arendt such as A Condição
Humana (2005a), Entre o Passado e o Futuro (2005b), ¿Qué es política? (1997), A Vida do
Espírito (2000) e Origens do Totalitarismo (2006). It is presented an exhibition of the theme
of action and look for these works, and make use of commentators and critics of Arendt. This
study sought to explore the concepts of appearance and action, developing their problems and
placing them on the table by totalitarianism of annihilation of spontaneity and standardization
of the crowds.
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Teoria hilemórfica da política: uma interpretação do método do pensamento político de Hannah ArendtSANTOS, Luiz Carlos Brito dos 01 October 2012 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-03-14T14:24:19Z
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Previous issue date: 2012 / O método do pensamento político de Hannah Arendt é deveras heterodoxo e poliformal. Qualquer tentativa de interpretá-lo defronta-se com grandes dificuldades, ainda mais se
levarmos em consideração que Arendt deixou poucas informações que pudessem esclarecê-lo. Entretanto, talvez seja possível contornar essas dificuldades hermenêuticas, na medida em que
selecionamos as perspectivas do método arendtiano a serem desenvolvidas, afastando e
silenciando outras – o que já faz parte do “jogo das aparências”. Trata-se, portanto, de uma espécie de quebra-cabeças que pode ser montado de diferentes maneiras, sem que se esgotem
suas possibilidades. Mesmo porque, além de questionar a estrutura sistemática do pensamento filosófico tradicional, Arendt não pretendia dar uma forma definitiva ao seu pensamento,
deixando sempre margem de manobra para futuras alterações. Nesse sentido, a proposta desse trabalho é interpretar o método, ou os métodos, do pensamento político de Hannah Arendt a partir de uma abordagem hilemórfica. Para tanto, desenvolveremos quatro capítulos, nos quais serão abordadas diferentes perspectivas do método arendtiano, mas sempre voltadas ao
espectro da matéria e da forma que ela projetou em seus procedimentos. O primeiro capítulo
tratará da genealogia dos modos do pensar totalitário, como a forma de engajamento e
combate de Arendt contra os sistemas totalitários. O segundo capítulo abordará os aspectos
propositivos do pensamento arendtiano, fixando-se nos conceitos nucleares que compõem sua
teoria política. O terceiro capítulo investigará o papel da Vontade enquanto animadora da
ação política, mostrando como Arendt realizou a passagem da filosofia da vontade para a
liberdade da ação política. O quarto capítulo tratará das conexões hilemórficas presentes na
relação entre as faculdades de pensar e julgar. Por fim, quem sabe os procedimentos metodológicos de Arendt não possam ser vistos como o início de uma filosofia da liberdade? / The method of political thought of Hannah Arendt is quite heterodox and multiform. Any
attempt to interpret it is faced with great difficulties, especially if we consider that Arendt left
little information that could clarify it. However, it may be possible to circumvent these
difficulties hermeneutics, insofar as we select the prospects of the method of Arendt to be
developed, be carried away and silencing others – which is already part of the game of
appearances. It is thus a kind of puzzle that can be mounted in different ways, without being
exhausted its possibilities. Even because, besides questioning the systematic structure of the
traditional philosophical thought, Arendt did not intend to give a definite shape to his thought,
always leaving room for future changes. Therefore, the purpose of this study is to understand
the method or methods, the political thought of Hannah Arendt from Hylomorphic approach.
So, we developed four chapters, which will be addressed in different perspectives of the
method Arendt, but always directed to the spectrum of matter and the way it projected in its
procedures. The first chapter treats of the genealogy of totalitarian ways of thinking, such as
how to engage and fight against Arendt’s totalitarian systems. The second chapter will deal
with the propositional aspects of Arendt’s thought, setting on the core concepts that compose
his political theory. The third chapter investigates the role of the Will while encouraging
political action, showing how Arendt made the passage of the philosophy of the Will to
freedom of the political action. The fourth chapter will deal with Hylomorphic connections in
the relationship between the faculties of thinking and judging. Finally, perhaps the
methodological procedures of Arendt cannot be seen as the beginning of the philosophy of
freedom?
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