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Arrimos da memória dos imigrantes italianos e seus descendentes: alimentação, família, casa, objetos, terra natal e bairro (1942-1960)Nascimento, Débora Cristina 10 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research sought, through oral testimonies, to document the support references and upholding elements used by both immigrants and their descendants established in São Paulo.
This is a study of the dietary traditions brought from the maternal home of the Italian families of the past and present, such as the interviewees recalled them regarding the material culture, and the experiences in their native land and, subsequently, in the Brás neighborhood and the private space of their own homes.
Based on reflections on orality and memory, since the sources used here consisted of testimonies and books of memoirs, we sought to understand the (re)significations often nostalgic and idyllic that these groups created on their past and their habits, as well as the subjectivity of their statements in the present moment, their silences and omissions.
From the interviews conducted between the years 2010 to 2012, that prioritized Italians from different regions of Italy and their descendants, we were able to observe the regional differences in cuisine and customs, as well as the terrible experience of hunger, the hardship and the Italian history itself during World War II. As for the descendants, who reports what they learned from their elders, we perceived how this memory was reelaborated and what they incorporated from past generations with regard to values, dietary habits and heritage / Esta pesquisa buscou, por intermédio de depoimentos orais, documentar as referências de apoio e os elementos de arrimo utilizados tanto por imigrantes como por descendentes deles, estabelecidos em São Paulo.
Trata-se de um estudo das tradições alimentares trazidas da casa materna de famílias italianas de ontem e hoje, pela forma como os depoentes as rememoraram relativamente à cultura material e às experiências na terra nativa e, posteriormente, pela vivência no bairro do Brás e no próprio espaço privado do lar.
Com base nas reflexões sobre oralidade e memória, uma vez que as fontes aqui usadas consistiram em testemunhos e livros de memorialistas, buscamos perceber as (re)significações muitas vezes nostálgicas e idílicas que esses grupos criaram sobre seu passado e seus hábitos, além da subjetividade das declarações no momento presente, seus silêncios e omissões.
Pelas entrevistas entre 2010 a 2012, que priorizaram italianos de diferentes regiões da Itália e seus descendentes, pudemos observar as diferenças regionais na culinária e nos costumes e também a terrível experiência da fome, as dificuldades e a própria História italiana na época da Segunda Guerra. Quanto aos descendentes, que relataram isso pelo que souberam dos mais velhos, percebemos como reelaboraram essa recordação e o que incorporaram das gerações passadas no que concerne a valores, práticas alimentícias e a patrimônios herdados
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