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Arte, Resistência e Educação: cartografias das ações do movimento ELAS (Escola Livre de Artes Subversiva) - movimento de arte ativista que atua na cidade de Fortaleza / Art, Resistance and Education: cartography of the actions of ELAS (Free School of Subversive Art) movement - art movement activist who works in the city of Fortaleza

Albuquerque, Bartira Dias de January 2013 (has links)
ALBUQUERQUE, Bartira Dias de. Arte, Resistência e Educação: cartografias das ações do movimento ELAS (Escola Livre de Artes Subversiva) - movimento de arte ativista que atua na cidade de Fortaleza. 2013. 122f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-13T12:01:18Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_bdalbuquerque.pdf: 3007577 bytes, checksum: 6f53ac3b77cab6e6bc5b6951f91a95f7 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-13T12:40:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_bdalbuquerque.pdf: 3007577 bytes, checksum: 6f53ac3b77cab6e6bc5b6951f91a95f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-13T12:40:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_bdalbuquerque.pdf: 3007577 bytes, checksum: 6f53ac3b77cab6e6bc5b6951f91a95f7 (MD5) Previous issue date: 2013 / This research study presents the actions of the activist artistic movement ELAS (Free School of subversive art) in order to reflect about the way in which the process of art, resistance and education takes place today through artists, artistic collectives and movements. It is through cartography that we establish a link between the art in progress, with its resistance to the traditional research methodologies, and the elaboration of artistic practices that are limited by the State and by private companies, that use their power to influence the subject matter and other demands upon artistic experimentation. The following questions are discussed during the entire project: the current relation between art, institutions and the market, how to conceive the resistance to power through the arts, the construction of new ways of existence departing from the creation process, the reinvention of Education, of the critical view of societies of control ( concept introduced by Deleuze), among others. In almost a year of happenings with ELAS, many ideas and problems were reflected upon and a huge amount of art was made, with the intent of making guerrilla, of creating worlds and composing lives, with artistic practices that aim to awaken, expropriating the educational system, in an ethical and social concern with the world that becomes present. And in a certain eroticism of politicalinvolvement, the art produced in collectives ( there was an explosion of these collectives in Brazil during the 90’s) like ELAS, with inspirations originating since the 30’s, has made us look for what can be seen as free, in relations within contemporary society, looking at the way we take care of ourselves through an existence esthetic, denominated by Foucault, and that can also be seen in Hakim Bey’s work in Temporary Autonomous Zones (TAZ), in the creation of myth, in psychic guerrillas, in actions of theft like the ones of the collective Yomango, in poetic terrorisms; all of these practices that question the power relations, and creative, subversive, new and impacting ways of doing politics and living your own life. / A presente pesquisa expõe ações do movimento de Arte ativista ELAS (Escola Livre de Arte subversiva), para pensar como se dá o processo de Arte, Resistência e Educação hoje, através de artistas, de coletivos e de movimentos de Arte. É por meio da cartografia que estabelecemos uma ligação da Arte em processo, com a Resistência às metodologias de pesquisa tradicionais, e à elaboração de práticas artísticas que são limitadas por editais do Estado, e de empresas privadas, que exercem seus poderes em torno dos temas e de outras demandas que exigem para as experimentações dos artistas. Problemas de como se dá a relação de Arte, instituições e mercadoria, de como pensar a Resistência às “relações de poder” através das artes, e de como criar novos modos de existência partindo da criação, da reinvenção da Educação, do olhar crítico em torno das “Sociedades de controle” (conceito pensado por Deleuze), são colocados em discussão durante todo o trabalho. Em quase um ano de intervenção junto ao ELAS, várias ideias e problemas foram pensados e muita Arte foi realizada, numa tentativa de se fazer guerrilha, de criar mundos e de compor vidas, com as práticas artísticas que buscam inquietar, desterritorializando o sistema educacional tradicional, numa preocupação ética e social com o mundo que se faz presente. E num certo erotismo de engajamento político, a Arte que é produzida dentro de coletivos (onde, na década de 90, houve uma explosão destes coletivos, no Brasil) como no ELAS, com as inspirações vindas desde à década de 30, têm nos feito buscar o que se pode ter como livre, em oposição às relações desenvolvidas no sistema capitalista, pensando e compondo uma “estética da existência”, colocada por Foucault (1994), e que podemos visualizar na obra de Hakim Bey(2005) em Zonas Autônomas temporárias(TAZ) e de Luther Blisset (2001) nas criações de mito, em “guerrilhas psíquicas”, em ações de furto como no coletivo Yomango , e “terrorismos poéticos”, práticas que questionam as relações de poderes, e que são formas criativas, subversivas, impactantes e novas, de se fazer política e de se viver a própria vida.
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O espaço como obra : ações, coletivos artísticos e cidade / The space as the work : actions, art collectives and city

Mussi, Joana Zatz 28 September 2012 (has links)
O ESPAÇO COMO OBRA: Ações, Coletivos Artísticos e Cidade é uma reflexão a respeito dos processos de criação e impacto social das ações dos coletivos artísticos Contrafilé, Frente 3 de Fevereiro e Política do Impossível de São Paulo e GAC de Buenos Aires, que começaram a atuar em meados dos anos 1990. A dissertação foi desenvolvida a partir de diversas vozes, que se complementam e entrecruzam: uma voz narrativa, que vai apresentando descobertas feitas em minha atuação como artista no espaço urbano e que surge de uma dimensão local, inclusive íntima, chegando a uma voz mais \"reflexiva e acadêmica\"; vozes da grande mídia; as vozes dos próprios trabalhos artísticos apresentados; vozes dos coletivos, quando são utilizados como referências teóricas; e, por último, vozes de pensadores que de alguma forma influenciam o meu pensamento e o do movimento cultural do qual fazem parte as práticas urbanas aqui analisadas. O intuito é compreender como as intervenções urbanas, ao mesmo tempo, resultam e geram uma rede de afetos e significados e evidenciam a emergência de uma subjetividade política contemporânea que passa, necessariamente, por discutir e concretizar políticas de representação, relação, subjetivação e modos de vida alternativos aos impostos pelo neoliberalismo. Interessa, portanto, pensar como acontece e toma corpo a potência crítica situada deste tipo de resistência, configurando formas atuais do fazer político no contexto específico e complexo da cidade como escala e espaço referencial. O estudo se desenvolve como uma investigação ativa e participante de diversos trabalhos realizados pelos coletivos e através da qual me interessa observar essas ações/intervenções em seu poder disruptivo, ou seja, em sua capacidade de presentificar acontecimentos que de alguma forma desestabilizem representações sociais e sensações prévias. E que, ao evidenciar a possibilidade de fazê-lo, trazem à tona um saber circulatório que difunde a imagem produzida em situação representação direta e a experiência do \"público\" como obra. / The Space as theWork:Actions, Art Collectives and City is a reflection on creation processes and social impact of actions carried out by art collectives Contrafilé, Frente 3 de Fevereiro and Política do Impossível dfrom São Pauloe, as well as GAC Buenos Aires. These collectives have began work in the 1990\'s. The dissertation stems from multiple voices, which cross over and complement each other: a narrative voice that unravel discoveries made in my work as an artist in the urban space, emerging from a local and also intimate dimension, arriving at a \"more reflexive and academic\" voice; voices of the mainstream media; voices of the works studied; voices of the collectives, when they are mobilised as theoretical refeb rences and, lastly, voices of the thinkers who somehow influenced my thinking and voices of the cultural movement of which the urban practices under scrutiny are part of. The aim is to understand how the urban interventions at once result from and generate a network of affects and meanings, as they render evident the emergence of a contemporary political subjectivity. This subjectivity necessarily involves discussing and carrying out a politics of representation, relation, subjectivation and modes of life alternative to those imposed by neoliberalism. Under this light, the dissertation seeks to think how the critical potency situated in this kind of resistance can be embodied and takes place at all, configuring current forms of political making, in the specific and complex context of the city as scale and as referential space. This study developed as an active and participating investigation of several works carried out by the collectives. I seek to observe the actions/interventions in their disruptive power, i.e., in their capacity to render present events that somehow destabilise social representations and previous sensations. And which, as they evidence the possibility of being carried out, they bring to the surface a circulatory knowledge that diffuses the image produced in situation direct representation and the experience of the \"public\" as work.
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O espaço como obra : ações, coletivos artísticos e cidade / The space as the work : actions, art collectives and city

Joana Zatz Mussi 28 September 2012 (has links)
O ESPAÇO COMO OBRA: Ações, Coletivos Artísticos e Cidade é uma reflexão a respeito dos processos de criação e impacto social das ações dos coletivos artísticos Contrafilé, Frente 3 de Fevereiro e Política do Impossível de São Paulo e GAC de Buenos Aires, que começaram a atuar em meados dos anos 1990. A dissertação foi desenvolvida a partir de diversas vozes, que se complementam e entrecruzam: uma voz narrativa, que vai apresentando descobertas feitas em minha atuação como artista no espaço urbano e que surge de uma dimensão local, inclusive íntima, chegando a uma voz mais \"reflexiva e acadêmica\"; vozes da grande mídia; as vozes dos próprios trabalhos artísticos apresentados; vozes dos coletivos, quando são utilizados como referências teóricas; e, por último, vozes de pensadores que de alguma forma influenciam o meu pensamento e o do movimento cultural do qual fazem parte as práticas urbanas aqui analisadas. O intuito é compreender como as intervenções urbanas, ao mesmo tempo, resultam e geram uma rede de afetos e significados e evidenciam a emergência de uma subjetividade política contemporânea que passa, necessariamente, por discutir e concretizar políticas de representação, relação, subjetivação e modos de vida alternativos aos impostos pelo neoliberalismo. Interessa, portanto, pensar como acontece e toma corpo a potência crítica situada deste tipo de resistência, configurando formas atuais do fazer político no contexto específico e complexo da cidade como escala e espaço referencial. O estudo se desenvolve como uma investigação ativa e participante de diversos trabalhos realizados pelos coletivos e através da qual me interessa observar essas ações/intervenções em seu poder disruptivo, ou seja, em sua capacidade de presentificar acontecimentos que de alguma forma desestabilizem representações sociais e sensações prévias. E que, ao evidenciar a possibilidade de fazê-lo, trazem à tona um saber circulatório que difunde a imagem produzida em situação representação direta e a experiência do \"público\" como obra. / The Space as theWork:Actions, Art Collectives and City is a reflection on creation processes and social impact of actions carried out by art collectives Contrafilé, Frente 3 de Fevereiro and Política do Impossível dfrom São Pauloe, as well as GAC Buenos Aires. These collectives have began work in the 1990\'s. The dissertation stems from multiple voices, which cross over and complement each other: a narrative voice that unravel discoveries made in my work as an artist in the urban space, emerging from a local and also intimate dimension, arriving at a \"more reflexive and academic\" voice; voices of the mainstream media; voices of the works studied; voices of the collectives, when they are mobilised as theoretical refeb rences and, lastly, voices of the thinkers who somehow influenced my thinking and voices of the cultural movement of which the urban practices under scrutiny are part of. The aim is to understand how the urban interventions at once result from and generate a network of affects and meanings, as they render evident the emergence of a contemporary political subjectivity. This subjectivity necessarily involves discussing and carrying out a politics of representation, relation, subjectivation and modes of life alternative to those imposed by neoliberalism. Under this light, the dissertation seeks to think how the critical potency situated in this kind of resistance can be embodied and takes place at all, configuring current forms of political making, in the specific and complex context of the city as scale and as referential space. This study developed as an active and participating investigation of several works carried out by the collectives. I seek to observe the actions/interventions in their disruptive power, i.e., in their capacity to render present events that somehow destabilise social representations and previous sensations. And which, as they evidence the possibility of being carried out, they bring to the surface a circulatory knowledge that diffuses the image produced in situation direct representation and the experience of the \"public\" as work.

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