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Vivendo com o Diabetes Mellitus: a experiência de sujeitos atendidos em uma unidade pública de saúde na cidade do Rio de Janeiro / Living with the Diabetes Mellitus: the experience of citizens taken care of in a public unit of health in the city of Rio de Janeiro

Maias Neto, Rosa Cristina January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 581.pdf: 1297617 bytes, checksum: 03fd08aa293280146b81b67aa9a0c0ac (MD5) Previous issue date: 2003 / Esta investigação visa conhecer as experiências e percepções de sujeitos portadores de diabetes mellitus tipo2 atendidos no ambulatório de uma unidade de pública de saúde. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa, utilizando entrevista semi-estruturada para a coleta de dados. Buscamos conhecer como diagnosticaram a doença e os modelos de tratamento utilizados, identificando possíveis dificuldades no cumprimento do tratamento no modelo médico e averiguando diferenças de gênero. Os dados revelaram que o diagnóstico é conhecido quando tratam de outras doenças ou durante exames pré-operatórios. Indivíduos assintomáticos só percebem a instalação e a evolução da doença quando os sintomas se agravam ou suas complicações surgem. O tratamento é realizado, então, visando evitar o surgimento das complicações e/ou prevenir o seu agravamento. Foi observado que o modelo de tratamento mais utilizado é o médico, mas outros tipos de medicina também são empregados. A dieta se apresenta como uma dificuldade por mexer com hábitos alimentares pessoais e do núcleo familiar, além do elevado custo na compra de produtos especializados a essa clientela. As explicações sobre a etiologia da doença revelaram que os homens apontam situações de trabalho e de estresse com estranhos, no chamado mundo da rua. As mulheres indicam ocorrências no âmbito doméstico, preocupações e problemas de família.
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Atendimento ambulatorial versus programa de educação infantil : qual oferece mais mudança de hábito?

Mello, Elza Daniel de January 2003 (has links)
De acordo com um recente relatório da Organização Mundial de Saúde, a obesidade atingiu proporções epidêmicas em todo o mundo. Hoje a obesidade é muito comum e está começando a substituir a desnutrição e as doenças infecciosas. A obesidade está relacionada com doenças crônico-degenerativas e com sérias conseqüências psicológicas para o indivíduo. A obesidade é uma doença complexa e heterogênea, influenciada por diversos genes, no entanto, a combinação dos genes envolvidos no desenvolvimento de formas de obesidade ainda não foi definitivamente determinada (REILLY et al, 2002). A obesidade, ou o aumento da adiposidade, é geralmente atribuída a um desequilíbrio entre a energia ingerida (padrão alimentar) e a energia gasta (atividade física e metabolismo basal). Assim, o manejo da obesidade consiste em tornar esse balanço energético negativo, sendo o exercício considerado um dos aspectos principais, associado com mudanças alimentares e de estilo de vida saudáveis (ESCRIVÃO & LOPEZ, 1998). Dietas são, na maioria das vezes, transitórias. Então, a mudança de hábito alimentar e de atividade física são os aspectos principais, especialmente na criança, uma vez que a manutenção de peso irá proporcionar uma melhora dramática da composição corporal, já que o crescimento linear ainda existe. Mas, qualquer mudança de hábito necessita da colaboração da família (HILL et al, 1993). Assim, o presente estudo teve como objetivo principal comparar um programa de educação em obesidade infantil com o atendimento ambulatorial para manejo de obesidade infantil quanto a mudanças de hábitos alimentares e de atividade física e aquisição de conhecimentos em dieta saudável. Foi desenvolvido inicialmente um programa de educação em obesidade infantil e posteriormente comparado com o atendimento ambulatorial habitual. O presente estudo constou de um ensaio clínico randomizado entre crianças e adolescentes com idade entre 7 e 13 anos incompletos que tivessem IMC compatível para obesidade, de acordo com a idade e sexo, segundo classificação de COLE et al (2002). Os sujeitos foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos. Cada grupo foi acompanhado por oito meses, sendo que o primeiro e o oitavo encontro serviram para responder questionários que avaliavam aspectos gerais, hábitos alimentares e de atividade física, conhecimentos gerais sobre dieta saudável e avaliação corporal. O grupo ambulatorial teve atendimento mensal com aferição de peso e orientações gerais quanto alimentação e atividade física. O grupo programa tinha encontro mensal, em grupo, seus participantes assistiam a uma aula expositiva e, posteriormente, eram divididos em grupos para atividades monitoradas, e os pais e/ou responsáveis ficavam discutindo suas dificuldades e como mudar hábitos. As 38 crianças inicialmente apresentavam algumas diferenças quanto a atividade física, mas após a intervenção elas se assemelharam, apresentando ambas tendência a desfechos favoráveis. O grupo programa passou a fazer mais atividade física e caminhar, e reduziu sedentarismo. O grupo programa foi mais efetivo em reduzir colesterol total. Houve também uma melhora do hábito alimentar do grupo programa, com menor consumo de massa + arroz, bebida láctea + leite, leite, salsicha + frios e sanduíche + bauru. Assim, conclui-se que as intervenções foram semelhantes e de sucesso, podendo-se aplicar mais o programa, que pode envolver menos profissionais, mais sujeitos e ser realizado em qualquer local, especialmente nas escolas, que são, na realidade, o local de mudança. / According to a recent report by the World Health Organization, obesity reached epidemic levels worldwide. Nowadays, obesity is common and starts to replace undernourishment and infectious diseases. Obesity is related to chronic degenerative diseases and to serious psychological consequences to the individual. Obesity is a complex and heterogeneous disease, influenced by a variety of genes; however, the combination of the genes involved in the development of kinds of obesity has not been definitely defined yet (REILLY et al, 2002). Obesity, or the increase of adiposity, is usually attributed to an unbalance between the energy taken in (alimentary standard) and the energy spent (physical activity and basal metabolism). Thus, handling obesity consists of making this energy balance negative. Physical exercise is one of the main aspects, along with changes in eating habits and healthy life style to get to this balance (ESCRIVÃO & LOPEZ, 1998). Diets are usually transitory. Therefore, the change in eating habits and physical activities are the most important aspects, especially when referring to children, once the weight maintenance will contribute for a drastic improvement in the body complexion, since the linear growth is still existent. But any change in habit needs the family’s cooperation (HILL et al, 1993). Therefore, the present study has as a main goal to compare an education program in childhood obesity with the ambulatory assistance in handling childhood obesity to what concerns changes in eating habits and physical activity and knowledge acquisition about a healthy diet. An education program in childhood obesity was first developed and then compared to the usual ambulatory assistance. The present study consisted of a clinical trial randomized among children and adolescents between 7 and 13 years of age that had BMI compatible with obesity, according to age and sex, according to the classification by COLE et al (2002). The subjects were randomly distributed in two groups. Each group was monitored for 8 months. The subjects answered questionnaires that evaluated general aspects, eating and physical activity habits, general knowledge about healthy diet and body evaluation, in the first and eighth meeting. The ambulatory group had monthly assistance with weight measurement and general orientation related to eating habits and physical activity. The program group had a monthly meeting, in group, in which its participants attended a lecture and, afterwards, were divided in groups for monitored activities, while the parents and/or guardians discussed their difficulties and ways to change their habits. The 38 children presented some differences related to physical activity at first; however, after the intervention, they all got similar activities, both groups likely to present favorable results. The program group started doing more physical activities and walking, and reduced the sedentary life style. The program group was more efficient in reducing total cholesterol. It also improved eating habits, consuming less pasta + rice, milky drink + milk, milk, sausage + ham and cheese, and sandwich + burger. Therefore, we concluded that the interventions were similar and successful. The program should be more applied because it involves fewer professionals, more subjects, and can be carried out in any place, especially in schools, which are, in fact, the places for changes.
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Atendimento ambulatorial versus programa de educação infantil : qual oferece mais mudança de hábito?

Mello, Elza Daniel de January 2003 (has links)
De acordo com um recente relatório da Organização Mundial de Saúde, a obesidade atingiu proporções epidêmicas em todo o mundo. Hoje a obesidade é muito comum e está começando a substituir a desnutrição e as doenças infecciosas. A obesidade está relacionada com doenças crônico-degenerativas e com sérias conseqüências psicológicas para o indivíduo. A obesidade é uma doença complexa e heterogênea, influenciada por diversos genes, no entanto, a combinação dos genes envolvidos no desenvolvimento de formas de obesidade ainda não foi definitivamente determinada (REILLY et al, 2002). A obesidade, ou o aumento da adiposidade, é geralmente atribuída a um desequilíbrio entre a energia ingerida (padrão alimentar) e a energia gasta (atividade física e metabolismo basal). Assim, o manejo da obesidade consiste em tornar esse balanço energético negativo, sendo o exercício considerado um dos aspectos principais, associado com mudanças alimentares e de estilo de vida saudáveis (ESCRIVÃO & LOPEZ, 1998). Dietas são, na maioria das vezes, transitórias. Então, a mudança de hábito alimentar e de atividade física são os aspectos principais, especialmente na criança, uma vez que a manutenção de peso irá proporcionar uma melhora dramática da composição corporal, já que o crescimento linear ainda existe. Mas, qualquer mudança de hábito necessita da colaboração da família (HILL et al, 1993). Assim, o presente estudo teve como objetivo principal comparar um programa de educação em obesidade infantil com o atendimento ambulatorial para manejo de obesidade infantil quanto a mudanças de hábitos alimentares e de atividade física e aquisição de conhecimentos em dieta saudável. Foi desenvolvido inicialmente um programa de educação em obesidade infantil e posteriormente comparado com o atendimento ambulatorial habitual. O presente estudo constou de um ensaio clínico randomizado entre crianças e adolescentes com idade entre 7 e 13 anos incompletos que tivessem IMC compatível para obesidade, de acordo com a idade e sexo, segundo classificação de COLE et al (2002). Os sujeitos foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos. Cada grupo foi acompanhado por oito meses, sendo que o primeiro e o oitavo encontro serviram para responder questionários que avaliavam aspectos gerais, hábitos alimentares e de atividade física, conhecimentos gerais sobre dieta saudável e avaliação corporal. O grupo ambulatorial teve atendimento mensal com aferição de peso e orientações gerais quanto alimentação e atividade física. O grupo programa tinha encontro mensal, em grupo, seus participantes assistiam a uma aula expositiva e, posteriormente, eram divididos em grupos para atividades monitoradas, e os pais e/ou responsáveis ficavam discutindo suas dificuldades e como mudar hábitos. As 38 crianças inicialmente apresentavam algumas diferenças quanto a atividade física, mas após a intervenção elas se assemelharam, apresentando ambas tendência a desfechos favoráveis. O grupo programa passou a fazer mais atividade física e caminhar, e reduziu sedentarismo. O grupo programa foi mais efetivo em reduzir colesterol total. Houve também uma melhora do hábito alimentar do grupo programa, com menor consumo de massa + arroz, bebida láctea + leite, leite, salsicha + frios e sanduíche + bauru. Assim, conclui-se que as intervenções foram semelhantes e de sucesso, podendo-se aplicar mais o programa, que pode envolver menos profissionais, mais sujeitos e ser realizado em qualquer local, especialmente nas escolas, que são, na realidade, o local de mudança. / According to a recent report by the World Health Organization, obesity reached epidemic levels worldwide. Nowadays, obesity is common and starts to replace undernourishment and infectious diseases. Obesity is related to chronic degenerative diseases and to serious psychological consequences to the individual. Obesity is a complex and heterogeneous disease, influenced by a variety of genes; however, the combination of the genes involved in the development of kinds of obesity has not been definitely defined yet (REILLY et al, 2002). Obesity, or the increase of adiposity, is usually attributed to an unbalance between the energy taken in (alimentary standard) and the energy spent (physical activity and basal metabolism). Thus, handling obesity consists of making this energy balance negative. Physical exercise is one of the main aspects, along with changes in eating habits and healthy life style to get to this balance (ESCRIVÃO & LOPEZ, 1998). Diets are usually transitory. Therefore, the change in eating habits and physical activities are the most important aspects, especially when referring to children, once the weight maintenance will contribute for a drastic improvement in the body complexion, since the linear growth is still existent. But any change in habit needs the family’s cooperation (HILL et al, 1993). Therefore, the present study has as a main goal to compare an education program in childhood obesity with the ambulatory assistance in handling childhood obesity to what concerns changes in eating habits and physical activity and knowledge acquisition about a healthy diet. An education program in childhood obesity was first developed and then compared to the usual ambulatory assistance. The present study consisted of a clinical trial randomized among children and adolescents between 7 and 13 years of age that had BMI compatible with obesity, according to age and sex, according to the classification by COLE et al (2002). The subjects were randomly distributed in two groups. Each group was monitored for 8 months. The subjects answered questionnaires that evaluated general aspects, eating and physical activity habits, general knowledge about healthy diet and body evaluation, in the first and eighth meeting. The ambulatory group had monthly assistance with weight measurement and general orientation related to eating habits and physical activity. The program group had a monthly meeting, in group, in which its participants attended a lecture and, afterwards, were divided in groups for monitored activities, while the parents and/or guardians discussed their difficulties and ways to change their habits. The 38 children presented some differences related to physical activity at first; however, after the intervention, they all got similar activities, both groups likely to present favorable results. The program group started doing more physical activities and walking, and reduced the sedentary life style. The program group was more efficient in reducing total cholesterol. It also improved eating habits, consuming less pasta + rice, milky drink + milk, milk, sausage + ham and cheese, and sandwich + burger. Therefore, we concluded that the interventions were similar and successful. The program should be more applied because it involves fewer professionals, more subjects, and can be carried out in any place, especially in schools, which are, in fact, the places for changes.
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Atendimento ambulatorial versus programa de educação infantil : qual oferece mais mudança de hábito?

Mello, Elza Daniel de January 2003 (has links)
De acordo com um recente relatório da Organização Mundial de Saúde, a obesidade atingiu proporções epidêmicas em todo o mundo. Hoje a obesidade é muito comum e está começando a substituir a desnutrição e as doenças infecciosas. A obesidade está relacionada com doenças crônico-degenerativas e com sérias conseqüências psicológicas para o indivíduo. A obesidade é uma doença complexa e heterogênea, influenciada por diversos genes, no entanto, a combinação dos genes envolvidos no desenvolvimento de formas de obesidade ainda não foi definitivamente determinada (REILLY et al, 2002). A obesidade, ou o aumento da adiposidade, é geralmente atribuída a um desequilíbrio entre a energia ingerida (padrão alimentar) e a energia gasta (atividade física e metabolismo basal). Assim, o manejo da obesidade consiste em tornar esse balanço energético negativo, sendo o exercício considerado um dos aspectos principais, associado com mudanças alimentares e de estilo de vida saudáveis (ESCRIVÃO & LOPEZ, 1998). Dietas são, na maioria das vezes, transitórias. Então, a mudança de hábito alimentar e de atividade física são os aspectos principais, especialmente na criança, uma vez que a manutenção de peso irá proporcionar uma melhora dramática da composição corporal, já que o crescimento linear ainda existe. Mas, qualquer mudança de hábito necessita da colaboração da família (HILL et al, 1993). Assim, o presente estudo teve como objetivo principal comparar um programa de educação em obesidade infantil com o atendimento ambulatorial para manejo de obesidade infantil quanto a mudanças de hábitos alimentares e de atividade física e aquisição de conhecimentos em dieta saudável. Foi desenvolvido inicialmente um programa de educação em obesidade infantil e posteriormente comparado com o atendimento ambulatorial habitual. O presente estudo constou de um ensaio clínico randomizado entre crianças e adolescentes com idade entre 7 e 13 anos incompletos que tivessem IMC compatível para obesidade, de acordo com a idade e sexo, segundo classificação de COLE et al (2002). Os sujeitos foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos. Cada grupo foi acompanhado por oito meses, sendo que o primeiro e o oitavo encontro serviram para responder questionários que avaliavam aspectos gerais, hábitos alimentares e de atividade física, conhecimentos gerais sobre dieta saudável e avaliação corporal. O grupo ambulatorial teve atendimento mensal com aferição de peso e orientações gerais quanto alimentação e atividade física. O grupo programa tinha encontro mensal, em grupo, seus participantes assistiam a uma aula expositiva e, posteriormente, eram divididos em grupos para atividades monitoradas, e os pais e/ou responsáveis ficavam discutindo suas dificuldades e como mudar hábitos. As 38 crianças inicialmente apresentavam algumas diferenças quanto a atividade física, mas após a intervenção elas se assemelharam, apresentando ambas tendência a desfechos favoráveis. O grupo programa passou a fazer mais atividade física e caminhar, e reduziu sedentarismo. O grupo programa foi mais efetivo em reduzir colesterol total. Houve também uma melhora do hábito alimentar do grupo programa, com menor consumo de massa + arroz, bebida láctea + leite, leite, salsicha + frios e sanduíche + bauru. Assim, conclui-se que as intervenções foram semelhantes e de sucesso, podendo-se aplicar mais o programa, que pode envolver menos profissionais, mais sujeitos e ser realizado em qualquer local, especialmente nas escolas, que são, na realidade, o local de mudança. / According to a recent report by the World Health Organization, obesity reached epidemic levels worldwide. Nowadays, obesity is common and starts to replace undernourishment and infectious diseases. Obesity is related to chronic degenerative diseases and to serious psychological consequences to the individual. Obesity is a complex and heterogeneous disease, influenced by a variety of genes; however, the combination of the genes involved in the development of kinds of obesity has not been definitely defined yet (REILLY et al, 2002). Obesity, or the increase of adiposity, is usually attributed to an unbalance between the energy taken in (alimentary standard) and the energy spent (physical activity and basal metabolism). Thus, handling obesity consists of making this energy balance negative. Physical exercise is one of the main aspects, along with changes in eating habits and healthy life style to get to this balance (ESCRIVÃO & LOPEZ, 1998). Diets are usually transitory. Therefore, the change in eating habits and physical activities are the most important aspects, especially when referring to children, once the weight maintenance will contribute for a drastic improvement in the body complexion, since the linear growth is still existent. But any change in habit needs the family’s cooperation (HILL et al, 1993). Therefore, the present study has as a main goal to compare an education program in childhood obesity with the ambulatory assistance in handling childhood obesity to what concerns changes in eating habits and physical activity and knowledge acquisition about a healthy diet. An education program in childhood obesity was first developed and then compared to the usual ambulatory assistance. The present study consisted of a clinical trial randomized among children and adolescents between 7 and 13 years of age that had BMI compatible with obesity, according to age and sex, according to the classification by COLE et al (2002). The subjects were randomly distributed in two groups. Each group was monitored for 8 months. The subjects answered questionnaires that evaluated general aspects, eating and physical activity habits, general knowledge about healthy diet and body evaluation, in the first and eighth meeting. The ambulatory group had monthly assistance with weight measurement and general orientation related to eating habits and physical activity. The program group had a monthly meeting, in group, in which its participants attended a lecture and, afterwards, were divided in groups for monitored activities, while the parents and/or guardians discussed their difficulties and ways to change their habits. The 38 children presented some differences related to physical activity at first; however, after the intervention, they all got similar activities, both groups likely to present favorable results. The program group started doing more physical activities and walking, and reduced the sedentary life style. 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Impacto do acompanhamento nutricional em crianças com excesso de peso atendidas ambulatorialmente

NEVES, Conciana Maria Andrade Freire 18 December 2014 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-04-15T16:45:04Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação FINAL_Conciana Freire.pdf: 1220362 bytes, checksum: 92a45e3393288b0cff447ff5835235ad (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-15T16:45:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação FINAL_Conciana Freire.pdf: 1220362 bytes, checksum: 92a45e3393288b0cff447ff5835235ad (MD5) Previous issue date: 2014-12-18 / Esta dissertação contempla dois artigos, um de revisão sistemática e um artigo original de divulgação cientifica. O artigo de revisão sistemática foi elaborado a fim de identificar estudos publicados entre 2003 e 2013 que avaliaram resultados de intervenções não farmacológicas para o controle de peso em crianças e/ou adolescentes com excesso de peso. A busca dos artigos foi nas bases de dados eletrônicas Medline, Lilacs e Scielo, utilizando-se os descritores: “children”, “adolescent” “overweight”, “obesity”, “outpatient care” em inglês e português. Foram identificados 8.664 artigos, sendo 15 incluídos na revisão. As intervenções eram focadas em atividades familiar, para mudanças de hábitos alimentares, comportamentais e de atividade física. Os estudos variaram quanto ao desenho, abordagem metodológica das intervenções, tempo de intervenção e acompanhamento. Os efeitos das intervenções foram avaliados quanto às mudanças no índice de massa corporal (IMC) e/ou escore Z do IMC/idade, havendo efeito benéfico na maioria dos estudos. A redução no IMC e no Z do IMC/I variou de – 0,12 a – 0,80 e de – 0,24 a – 0,41, respectivamente. As diferentes metodologias encontradas não permitem concluir qual intervenção apresenta melhor impacto no controle do peso. O artigo original, buscou identificar o impacto do acompanhamento nutricional em crianças com excesso de peso atendidas ambulatorialmente. Realizou-se um estudo do tipo prospectivo não concorrente com crianças de 2 a 9 anos com excesso de peso, admitidas em ambulatório de nutrição do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), de julho de 2011 a julho de 2013. Os dados foram coletados das fichas de acompanhamento referentes a 3 momentos do atendimento nutricional: 1 ª consulta e as duas consultas subsequentes. Foram coletados dados referentes a sexo, idade, peso, estatura, renda familiar mensal, escolaridade, ocupação materna, além de informações sobre o estilo de vida e alimentação habitual da criança no momento da admissão, relatada em porções conforme os grupos de alimentos da pirâmide alimentar. O diagnóstico nutricional foi realizado a partir do IMC/Idade segundo sexo, conforme referência da Organização mundial de Saúde. Os resultados foram expressos em escores Z, considerando os pontos de corte propostos pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN, 2011). Das 252 crianças que iniciaram o acompanhamento 57,9% permaneceram em seguimento. Predominou crianças maiores de 71 meses e a maioria apresentou obesidade e obesidade grave. Houve evolução satisfatória do grau do excesso de peso e uma redução do escore Z do IMC/I significante entre a 1ª e 3ª consultas, em ambos os sexos, sendo maior nos meninos, com diferença de média (DM) = - 0,34 (meninas com DM = 0,24). Observou-se que 76,1% permaneciam em atividades sedentárias > 2h/dia e 84,7% não praticavam atividade física. Verificou-se que 75,2%, 97,2% e 98,8% das crianças consumiam por dia até 1 porção de fruta, vegetais e leguminosas, respectivamente. O atendimento nutricional em ambulatório foi capaz de reduzir o excesso de peso em crianças que permaneceram em atendimento aproximadamente 4 meses, mas é necessário o aprimoramento das estratégias para minimizar as perdas de seguimento e manter o paciente motivado para o tratamento. / This work includes two articles, one systematic review and one original article of scientific dissemination. The systematic review article was prepared in order to identify studies published between 2003 and 2013 that evaluated results of non-pharmacological interventions for weight control in children and/or adolescents with overweight. The literature search was conducted using the Medline, Lilacs and SciELO, electronic databases with the keywords: "children", "adolescent" "overweight", "obesity", "outpatient care" in English and Portuguese. 8,664 articles were identified of which 15 were included in the review. Interventions were focused on family-based activities, changes in dietary or behavioral habits and physical activity. The studies differed in terms of design, methodological approach of intervention, time of intervention and follow-up. The effects of interventions were evaluated for changes in body mass index (BMI) and/or BMI/age z score, with a beneficial effect in most studies. The reduction in BMI and BMI/A Z ranged from - 0.12 to - 0.80 and - 0.24 to - 0.41, respectively. The different methodological approaches found in the studies do not allow concluding which intervention has a better impact on weight control. The original article, in turn, sought to identify the impact of nutritional monitoring in children with overweight attended in outpatients. Therefore, a prospective non-competing study was conducted on children aged 2-9 years, presenting overweight, admitted in Institute of Integrative Medicine Professor Fernando Figueira (IMIP) nutrition clinic from July 2011 to July 2013. Data were collected from records for routine monitoring related to three times in the nutritional care: 1st consultation and the two subsequent queries. Data on sex, age, weight, height, family income, education, maternal occupation were collected, besides information about the lifestyle (physical activity and sedentary habits) and dietary habits of children at the time of admission, reported in portions according to the food groups distributed the food pyramid. The nutritional diagnosis was performed from the anthropometric index BMI/A by sex, as reference of the world Health Organization. The results were expressed as Z scores, considering the cutoff points proposed by Food and Nutrition Surveillance System (SISVAN, 2011). Out of the 252 children who started the follow-up, 57.9% remained in follow-up. Predominanted children older than 71 months and the majority was obese and severely obese. There was satisfactory progress of the overweight degree and a significant reduction in the Z score of BMI/A between the 1st and 3rd consultations in both sexes, being higher in males, with a mean difference (MD) = - 0.34 compared to females with DM = 0.24. Regarding daily habits, 76.1% remains in sedentary activities > 2h / day and 84.7% did not exercise. It was found that 75.2%, 97.2% and 98.8% of children consumed by 1 serving of fruit, vegetables and pulses per day, respectively. The results showed that the nutritional outpatient therapy was able to reduce excess weight in children who remained in service for at least 4 months, but it is necessary the improvement of strategies to minimize the loss to follow up and keep patient motivated before the treatment.
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Associação entre a qualidade de vida relacionada à saúde, atitudes frente ao uso de anticoagulação oral e variáveis sócio-demográficas e clínicas / Association between the quality of life related to health, attitudes towards oral anticoagulant, and clinical and sociodemographic variables.

Corbi, Inaiara Scalçone Almeida 14 May 2009 (has links)
Estudo descritivo, exploratório, tipo corte transversal com 178 pacientes em uso de anticoagulação oral em seguimento ambulatorial com os objetivos de: caracterizar os pacientes em uso de terapia de anticoagulação oral (TAO) segundo variáveis sóciodemográficas, clínicas e relacionadas à TAO; analisar a associação entre qualidade de vida relacionada à saúde com a idade e o sexo dos pacientes; analisar a associação entre qualidade de vida relacionada à saúde com o tempo de uso do anticoagulante oral (ACO), presença de complicações e indicação da TAO; analisar a associação entre a presença de complicações pelo uso de ACO com a presença de orientações prévias recebidas pelos pacientes. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais e consulta aos prontuários dos pacientes, sendo a qualidade de vida relacionada à saúde, avaliada pelo instrumento SF-36. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, teste t student, ANOVA e teste Exato de Fisher. Verificamos que a maioria dos pacientes era do sexo feminino; com idade média de 55,6 anos; aposentados (36,9%); com o primeiro grau incompleto (71,1%); renda familiar média de 896,3 reais; casados (65,2%); e procedentes de outras cidades do Estado de São Paulo (83,2%). As principais indicações para o uso de ACO foram uso de prótese cardíaca metálica (50,6%) e fibrilação atrial (33,1%). A maioria (83,0%) fazia uso da varfarina e a dose média dos ACOs foi 31,1 mg/semana, com o tempo médio de uso de 7 anos e valor médio do INR de 2,4 (de 0,5 a 6,8). A presença de complicações foi relatada por 74 participantes, sendo a maioria do tipo hemorrágica (94,6%) e que resultaram em 28 internações. A associação entre QVRS e a idade foi constatada nos domínios Capacidade funcional (p=0,017) e Dor (p=0,041) e com o sexo foi verificada nos domínios Saúde Mental (p=0,005) e Dor (p=0,020). Observamos que a avaliação dos pacientes na maioria dos domínios da QVRS foi melhor entre pacientes em tratamento a longo prazo (acima de 10 anos de uso do ACO). Mas, constatamos diferenças estatisticamente significantes entre os grupos apenas nos domínios Capacidade Funcional (p=0,000), Aspectos físicos (p=0,044) e Estado geral de saúde (p=0,044). Não confirmamos a associação da QVRS com a presença de complicações, mas constatamos essa associação quando analisamos indicação de ACO, sendo as diferenças estatisticamente significantes entre os grupos nos domínios Aspectos Físicos (p=0,028) e Capacidade Funcional (p=0,029). Outra associação verificada foi entre a presença de complicações pelo ACO e informações prévias recebidas pelos pacientes (p= 0,045). Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde e sua associação com variáveis sócio demográficas e clínicas nos possibilitou identificar aspectos importantes a serem considerados no planejamento da assistência dos pacientes em uso de anticoagulantes orais. / This descriptive and exploratory study, of transversal type, with 178 patients using oral anticoagulant in outpatient segment, aims at characterizing the patients undergoing oral anticoagulation therapy (OAT) according to sociodemographic and clinical variables and variables related to OAT. It also aims at analyzing the association between the quality of life related to health (QLRH) and the patients age and gender; the association between QLRH to the time of use of oral anticoagulant (OAC), OAT complications and indications; the association between complications with the use of OAC and previous orientations given by the patients. Data have been collected through individual interviews with the patients and consultations to their medical records. The QLRH has been evaluated with the instrument SF- 36. Data were assessed through descriptive statistical analysis, Students t-Test, ANOVA and Fishers Exact Test. It has been found that most patients were females; with average age of 55,6 years old; retired (36,9%); with first degree incomplete (71,1%); average family income of 896,3 reais; married (65,2%) and coming from other cities within the state of São Paulo (83,2%). OACs main indications were the use of metallic cardiac prosthesis (50,6%) and atrial fibrillation (33,1%). Most patients were in use of warfarin and the average dose of the OACs was 33,6 mg/week and an average time of use of 7 years and average value of INR of 2,4 (from 0,5 to 6,8). Complications have been reported by 74 patients, mostly of hemorrhage type (94,6%) resulting in 28 inpatient services. The association between QLRH and age was found in Functional Capacity (p=0,017) and Pain (p=0,041) and the association between QLRH and gender was found in Mental Health (p=0,005) and Pain (p=0,020). It has been observed that the patients evaluation in most domains of QLRH was better among those undergoing long-term treatment (over 10 years of OAC use). However, statistically significant differences have been found among the groups only in the Functional Capacity (p=0,000), Physical Aspects (p=0,044) and General Health State (p=0,044) domains. An association between QLRH and complications have not been found, but such an association has been found when analyzing the indication of OAC, having statistically significant differences among the groups in the following domains: Physical Aspects (p=0,028) and Functional Capacity (p=0,029). Another association found was complications due to the use of OAC and previous information given by the patients (p= 0,045). Evaluating the quality of life related to health and its association to sociodemographic and clinical variables enabled this study to identify important aspects that shall be stressed when planning medical assistance to patients in use of oral anticoagulant.
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Adesão ao tratamento anti-hipertensivo em serviço ambulatorial : qual a influência da apneia do sono?

Righi, Camila Gosenheimer January 2013 (has links)
Introdução: Apneia obstrutiva do sono é causa identificável de hipertensão não controlada, de declínio cognitivo e de memória. Déficit cognitivo e de memória prejudicam a adesão à terapêutica medicamentosa. O presente estudo testa as hipóteses de que a apneia do sono prejudica a adesão ao tratamento anti-hipertensivo via déficit de memória e via sintomas de sonolência. A questão de pesquisa é avaliar se existe associação da apneia do sono com a má adesão ao tratamento medicamentoso. O objetivo é esclarecer essa possível associação. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de hipertensão do hospital de Clínicas de Porto Alegre. 416 participantes adultos com hipertensão foram entrevistados antes de sua consulta de seguimento. A adesão ao tratamento foi avaliada pelo questionário de Morisky de quatro itens. O risco para a apneia do sono foi estabelecido pelo instrumento STOP-BANG e a sonolência pela escala de Epworth. A memória foi avaliada pelo Questionário de Memória Prospectiva e Retrospectiva. Os pacientes foram examinados para obtenção de duas medições da pressão arterial e de medidas antropométricas. Os prontuários foram revisados para verificar a prescrição medicamentosa e os dados clínicos. Resultados: Foram incluídos 416 pacientes com idade média de 65 ± 12 anos, sendo 32% do sexo masculino. Na amostra, baixa adesão foi identificada em 50,2%, hipertensão não controlada em 58%, prejuízo de memória prospectiva em 40% e sonolência excessiva diurna em 32,7%. A prevalência do risco para a apneia do sono foi indicado pelo questionário em 74,8% dos casos e as apneias observadas identificadas em 34% da amostra. Pacientes que relataram apneias observadas tinham risco 1,9 vezes mais elevado para baixa adesão (intervalo de confiança95%: 1,3-2,9), risco de 2,3 (1,5-3,5) para prejuízo de memória prospectiva e risco para sonolência excessiva diurna de 3,5 (2,3 – 5,4). No modelo final da regressão de Poisson, apneia explicou 24% do comprometimento de memória prospectiva e ambos foram associados com baixa adesão, independentemente da pressão arterial, da duração da hipertensão, da frequência cardíaca e da etnia. Conclusão: O relato de apneias observadas, informação facilmente obtida, pode ser fator relevante na predição da baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo. A baixa adesão pode ser favorecida, em parte, pelo comprometimento de memória prospectiva. Nossos achados acrescentam à prática clínica a importância da avaliação da apneia em pacientes com hipertensão para tratar a doença e evitar a progressão das falhas de memória. O tratamento da apneia pode contribuir na obtenção de melhores níveis de adesão ao tratamento anti-hipertensivo. Este achado pode ser objeto de futuras pesquisas sobre os mecanismos que ligam a apneia do sono ao inadequado controle pressórico.
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Consulta de enfermagem em um ambulatório de insuficiência cardíaca : uma pesquisa convergente assistencial

Ribeiro, Anna Carolina Gaspar January 2016 (has links)
Orientadora : Profª Drª Nen Nalú Alves das Mercês / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 05/10/2016 / Inclui referências : f.83-95 / Área de concentração : Prática profissional de enfermagem / Resumo: Introdução: A consulta de enfermagem demonstra ser um instrumento tecnológico viável na promoção, manutenção e recuperação das necessidades humanas básicas afetadas nos portadores de insuficiência cardíaca (IC). Objetivo: sistematizar a consulta de enfermagem no ambulatório de IC, segundo a Teoria das Necessidades Humanas básicas. Metodologia: Pesquisa Convergente Assistencial que utilizou a teoria das necessidades humanas básicas de Wanda de Aguiar Horta como referencial teórico para a implementação da consulta de enfermagem. O estudo foi realizado em um hospital de ensino de Curitiba e envolveu quatro residentes de enfermagem do Programa de Residência Multiprofissional na área cardiovascular. A escolha dos participantes ocorreu devido à participação destes no local de estudo e ao envolvimento destes na organização da assistência de enfermagem prestada aos portadores de IC. O estudo foi realizado no período de abril a novembro de 2015 e constituído por 4 etapas: sondagem do conhecimento por meio da aplicação do questionário Q-CENIC; grupos de convergência para capacitar o grupo no manejo da IC e para sistematizar as etapas da consulta de enfermagem no ambulatório; observação participante a partir da qual ocorreu a inserção da pesquisadora e participantes no cenário da pesquisa para a realização da consulta de enfermagem. Em doze dias de seguimento, foram realizadas 16 consultas de enfermagem, totalizando 50 horas de observação. A quarta e última etapa da pesquisa contemplou a elaboração de um guia para a realização da consulta de enfermagem no ambulatório de IC. Resultados: a média de acertos do questionário composto por 15 questões foi de 11,25 respostas corretas. No entanto, há um déficit de conhecimento dos participantes sobre controle de peso, ingestão de sódio e sinais prévios de descompensação. Diante deste quadro, foram discutidos nos grupos de convergência os aspectos fisiológicos e manejo da IC, bem como o processo de enfermagem direcionado a esses indivíduos. Foram necessários nove encontros para que o grupo obtivesse hegemonia no conhecimento teórico e para a construção de um roteiro para a consulta de enfermagem a ser seguido pelos participantes durante a prática no ambulatório de IC. Quanto à prática da consulta de enfermagem, evidenciou-se que as necessidades humanas mais evidentes dizem respeito às psicobiológicas. Contudo, o sofrimento psicossocial compromete a qualidade de vida dos portadores de IC. As principais ações desenvolvidas, pela mestranda-pesquisadora e pelos participantes, estão relacionadas à educação em saúde. Os atendimentos foram registrados no roteiro para a consulta de enfermagem e no prontuário físico do paciente. Discussão: a consulta de enfermagem mostrou que a participação da enfermagem é relevante, pois o olhar peculiar da profissão sobre o indivíduo permite envolvê-lo no seu processo saúdedoença, realizando ações de educação em saúde, melhorando o conhecimento sobre a doença e planejando junto ao indivíduo planos de cuidados que possibilitem a redução das taxas de internamento tanto quanto melhorem a qualidade de vida. Considerações finais: a consulta de enfermagem foi sistematizada e pode ser implantada, abrindo novos campos de pesquisa para a Enfermagem. Contudo, é necessário que a instituição disponibilize meios para a sua realização. Palavras-chave: Enfermagem. Processos de enfermagem. Insuficiência cardíaca. Assistência ambulatorial. / Abstract: Introduction: nursing consultation has been evidenced as a feasible technological tool for the promotion, maintenance and recovery of the basic human needs affected in heart failure (HF) sufferers. Objective: to systematize nursing consultations at an HF outpatient clinic, according to the Theory of Basic Human Needs. Methods: It is a Convergent Healthcare Research study, which made use of the theory of human basic needs by Wanda Horta as the theoretical background to implement nursing consultation. The study was carried out at a teaching hospital in Curitiba, and involved four nursing residents from the Multiprofessional Residence Program in the cardiovascular field. Participant's selection was due to their participation in the study setting, as well as their involvement in the organization of the nursing care delivered to HF sufferers. The study was held between April and November of 2015 and comprised 4 steps: knowledge survey by means of the application of the Nurses Knowledge of Heart Failure (NKHF) questionnaire; convergence groups in order to qualify the group for the HF management, and systematize nursing consultation steps in the outpatient clinic; participant observation, which introduced the researcher and participants in the research setting in order to carry out the nursing consultation. In twelve days of follow-up, 16 nursing consultations were held, totaling 50 hours of observation. The fourth and last research step performed the elaboration of a guide for the nursing consultation in the HF outpatient clinic. Results: Hit average of the questionnaire, entailing 15 questions, was 11.25 right answers. However, there was knowledge deficit on the part of the participants on weight control, sodium intake and previous signs of decompensation. Thus, HF physiological aspects and management, as well as individual-oriented nursing process were discussed in the convergence groups. Nine meetings were necessary for the group to master the theoretical knowledge, and for the construction of a nursing consultation guide to be followed by the participants during the practice at the HF outpatient clinic. As for the nursing consultation practice, it was evidenced that psychobiological human needs were the most outstanding ones. However, psychosocial suffering hinders HF patients' quality of life. The main actions developed by the Master's Degree studentresearcher and participants were related to health education. Interventions were recorded in the guide for nursing consultation and in the patients' physical records. Discussion: Therefore, nursing consultation showed the relevance of nursing participation as the unique look of the profession at the individual enables his/her involvement in the health-disease process, performing actions on health education, improving the knowledge on the disease and elaborating individuals' care planning, which enables the reduction of hospitalization rates as well as the improvement of the quality of life. Conclusion: Thus, nursing consultation was systematized and can be implemented, opening new Nursing research fields. However, the institution must provide ways to carry it on. Key words: Nursing. Nursing Processes. Heart Failure. Outpatient Healthcare.
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Perfil epidemiológico em otorrinolaringologia de Curitiba e Região Metropolitana

Prestes, Luciano Campelo January 2014 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Rogério Hamerschmidt / Co-orientador: Prof. Dr. Jorge Eduardo Fouto Matias / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 17/10/2014 / Inclui referências / Resumo: Introdução: Segundo pesquisas atuais, observa-se aumento progressivo do número de pacientes atendidos em serviços de urgência/emergência. São escassos os estudos sobre as características das doenças otorrinolaringológicas atendidas em pronto- socorro. Objetivos: 1- Criar, aplicar e validar o protocolo de Perfil Epidemiológico em Otorrinolaringologia. 2 Estabelecer o perfil epidemiológico dos pacientes com queixas otorrinolaringológicas atendidos em um hospital de referência na cidade de Curitiba e região. 3- Realizar o planejamento e adequação da instituição de acordo com a demanda e o perfil dos pacientes atendidos. Métodos: Primeiramente foi elaborado um protocolo específico Perfil Epidemiológico em Otorrinolaringologia, a partir de Protocolo Mestre. Foi realizado um estudo retrospectivo, contemporâneo e transversal, dos atendimentos de urgência e emergência do hospital de referência em Otorrinolaringologia durante o ano de 2012. Através do programa SINPE© realizou-se a coleta de dados e posterior análise epidemiológica. Foram analisados 1067 pacientes, 312 da primavera, 255 do verão, 253 do outono e 247 do inverno. Resultados: Foram constatadas 17 doenças mais prevalentes durante o ano, sendo as infecções de vias aéreas superiores 262 (24,55%) a patologia mais freqüente. Não houve diferença estatisticamente significativa nas prevalências das doenças, salvo a otite média aguda que foi mais prevalente durante o verão (p=0,02). A procura aconteceu de maneira equilibrada entre os sexos. A faixa etária predominante foi de adultos. Encontrou-se 9,27% de casos emergenciais. Conclusão: A criação, validação e aplicação do prontuário eletrônico foram efetivas para os pacientes incluídos no protocolo específico Perfil Epidemiológico. O perfil epidemiológico foi estabelecido e as doenças mais incidentes foram obtidas com sucesso. O planejamento da instituição foi aprimorado substancialmente com os dados coletados. Palavras-Chave: Protocolo eletrônico. Perfil epidemiológico. Doenças otorrinolaringológicas. Atendimento emergencial. / Abstract: Introduction: According to current research, there is a progressive increase in the number of patients seen in the emergency room. There are few studies on the characteristics of ENT diseases treated in emergency room. Objectives: 1- Create, implement and validate the protocol Epidemiological Profile in Otolaryngology. 2-To establish the epidemiological profile of patients with these complaints treated at a referral hospital in the city of Curitiba and region.3- Perform planning and adequacy of the institution according to the demand an the patients profile. Methods: We first developed a specific protocol for Epidemiological Profile of Otorhinolaryngology, from the Master Protocol .It is a retrospective study, contemporary, of urgent and emergency referral hospital in Otolaryngology during the year 2012. SINPE © held data collection and subsequent analysis of epidemiological characteristics. We analyzed 1067 patients, 312 in spring, 255 in summer, 253 in autumn and 247 in winter. We found 17 most prevalent diseases during the year, with the IVAS 262 (24.55%) the most frequent disease. Results: There was no statistically significant difference in the prevalence of diseases, except that the acute otitis media was more prevalent during the summer (p: 0.02); Demand happens so balanced between the sexes. The predominant age group was adults. We found 9,27% of emergency cases. Conclusion: The creation, validation and implementation of electronic medical records were effective for the patients included in the protocol specific Epidemiological Profile. The epidemiological profile was made and the most incident diseases were successfully obtained. The planning of the institution has been enhanced substantially with the data collected. Keywords: Electronic Protocols. Epidemiological profile. ENT diseases. Emergency care.
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Adesão ao tratamento anti-hipertensivo em serviço ambulatorial : qual a influência da apneia do sono?

Righi, Camila Gosenheimer January 2013 (has links)
Introdução: Apneia obstrutiva do sono é causa identificável de hipertensão não controlada, de declínio cognitivo e de memória. Déficit cognitivo e de memória prejudicam a adesão à terapêutica medicamentosa. O presente estudo testa as hipóteses de que a apneia do sono prejudica a adesão ao tratamento anti-hipertensivo via déficit de memória e via sintomas de sonolência. A questão de pesquisa é avaliar se existe associação da apneia do sono com a má adesão ao tratamento medicamentoso. O objetivo é esclarecer essa possível associação. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de hipertensão do hospital de Clínicas de Porto Alegre. 416 participantes adultos com hipertensão foram entrevistados antes de sua consulta de seguimento. A adesão ao tratamento foi avaliada pelo questionário de Morisky de quatro itens. O risco para a apneia do sono foi estabelecido pelo instrumento STOP-BANG e a sonolência pela escala de Epworth. A memória foi avaliada pelo Questionário de Memória Prospectiva e Retrospectiva. Os pacientes foram examinados para obtenção de duas medições da pressão arterial e de medidas antropométricas. Os prontuários foram revisados para verificar a prescrição medicamentosa e os dados clínicos. Resultados: Foram incluídos 416 pacientes com idade média de 65 ± 12 anos, sendo 32% do sexo masculino. Na amostra, baixa adesão foi identificada em 50,2%, hipertensão não controlada em 58%, prejuízo de memória prospectiva em 40% e sonolência excessiva diurna em 32,7%. A prevalência do risco para a apneia do sono foi indicado pelo questionário em 74,8% dos casos e as apneias observadas identificadas em 34% da amostra. Pacientes que relataram apneias observadas tinham risco 1,9 vezes mais elevado para baixa adesão (intervalo de confiança95%: 1,3-2,9), risco de 2,3 (1,5-3,5) para prejuízo de memória prospectiva e risco para sonolência excessiva diurna de 3,5 (2,3 – 5,4). No modelo final da regressão de Poisson, apneia explicou 24% do comprometimento de memória prospectiva e ambos foram associados com baixa adesão, independentemente da pressão arterial, da duração da hipertensão, da frequência cardíaca e da etnia. Conclusão: O relato de apneias observadas, informação facilmente obtida, pode ser fator relevante na predição da baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo. A baixa adesão pode ser favorecida, em parte, pelo comprometimento de memória prospectiva. Nossos achados acrescentam à prática clínica a importância da avaliação da apneia em pacientes com hipertensão para tratar a doença e evitar a progressão das falhas de memória. O tratamento da apneia pode contribuir na obtenção de melhores níveis de adesão ao tratamento anti-hipertensivo. Este achado pode ser objeto de futuras pesquisas sobre os mecanismos que ligam a apneia do sono ao inadequado controle pressórico.

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