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As práticas de inclusão social: o desafio para os serviços de saúde mental. / Social inclusion practices: challenge for mental health services.Leão, Adriana 31 July 2006 (has links)
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são considerados dispositivos estratégicos para a mudança de modelo assistencial em saúde mental e apresentam proposições que vão ao encontro dos conceitos da Reabilitação Psicossocial, na perspectiva de promover a inclusão social das pessoas com a experiência do sofrimento psíquico. Neste contexto insere-se a temática desta pesquisa: as ações de inclusão social. Busca-se compreender como ocorrem as práticas de inclusão social voltadas para essa população, no intuito de contribuir para a avaliação deste serviço, considerado um importante avanço no processo da Reforma Psiquiátrica Brasileira. O objeto de estudo são as representações sociais dos sujeitos sobre práticas de inclusão social realizadas pelos serviços substitutivos em saúde mental, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Para apreender esta realidade, os objetivos delineados foram: identificar as ações desenvolvidas no CAPS que, de acordo com a equipe de saúde mental, tenham por finalidade a inclusão social das pessoas portadoras de transtornos mentais severos e persistentes; analisar a concepção de inclusão social expressa na representação social dos trabalhadores; compreender as dificuldades e as possibilidades, a fim de fomentar a inclusão social de usuários em serviços de saúde mental; e compreender a fundamentação teórico-prática que sustenta as ações de inclusão. Os conceitos norteadores deste estudo são a Reabilitação Psicossocial e a Desinstitucionalização, segundo a perspectiva da Psiquiatria Democrática Italiana, por apresentarem proposições que fundamentam as práticas de inclusão social. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semi-estruturada com os funcionários que compõem a equipe do CAPS da cidade de São Carlos. Os dados foram submetidos à análise do discurso, a partir da qual foi possível reconhecer as seguintes categorias empíricas: representações dos processos de inclusão e exclusão social, práticas de inclusão social e modelo assistencial. A análise dessas categorias foi realizada sob a ótica da Representação Social que, apoiada na valorização do senso comum, favorece a análise de alguns limites e potencialidades das ações de inclusão social, a partir da percepção dos profissionais. Dessa forma, foi possível compreender as concepções de inclusão social atreladas à ideologia da normalidade social; as famílias dos usuários são consideradas atores importantes no processo de inclusão, mas também são culpabilizadas pela falta de adesão ao tratamento oferecido no serviço; o trabalho é contemplado como uma dimensão importante para a inclusão, contudo, os profissionais não se consideram agentes desse processo; e algumas práticas refletem as concepções presentes no conceito de Reabilitação Psicossocial. Nesse sentido, as concepções acerca das práticas de inclusão social apresentam-se pouco claras e muitas vezes contraditórias. Apontamos para a necessidade de maior clareza do projeto institucional do CAPS. / Psychosocial Attention Centers (CAPS) are considered strategic devices for the change of assistance model concerning mental health. They present proposals that involve concepts of Psychosocial Rehabilitation, aiming to promote social inclusion for people who have experienced psychological suffering. In this context, the research theme involves social inclusion actions that aim to understand how social inclusion practices for this population occur, and also to contribute to the evaluation of this service, as it is considered an important advance in the process of Brazilian Psychiatric Reform. The object of the study is social representations of the citizens on social inclusion practices performed by the substitutive services concerning mental health, in the scope of Brazilian Public Health System (SUS). Based on this situation, the study aims to: 1) identify actions developed at CAPS which, according to the team of mental health workers, may aim for the social inclusion of people with severe and persistent mental disturbances; 2) analyze the conception of social inclusion expressed through workers social representation; 3) understand the difficulties and possibilities in order to promote social inclusion for the users of mental health services;4) understand the theoretical-practical basis that supports inclusion actions. The guiding concepts of this study are Psychosocial Rehabilitation and De-institutionalization, according to the perspective of Italian Democratic Psychiatry, since these concepts present proposals that support social inclusion practices. The data was collected from semi-structured interviews with the employees who compose the work team at CAPS in the city of Sao Carlos. The data have been submitted to discourse analysis in order to make it possible to recognize the following empirical categories: representations of inclusion and social exclusion processes, social inclusion practice, and the assistance model. The analysis of these categories was done by the Social Representation optics, a method that, supported by common sense, favors the analysis of some limits and potentialities of social inclusion actions, beginning from the professionals perception. In this way, it was possible to understand the conceptions of social inclusion related to the ideology of social normality. The families of the users are considered important characters in the inclusion process, but they are also responsible for the lack of adhesion to the treatment offered by the service. Work is considered an important dimension for the inclusion; however, professionals do not consider themselves as agents of this process. Some practices reflect the ideas present in the concept of Psychosocial Rehabilitation. In this sense, the concepts concerning social inclusion practices are not very clear and are often contradictory. Based on these results, this study suggests the necessity of more clarity concerning the institutional project of CAPS.
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As práticas de inclusão social: o desafio para os serviços de saúde mental. / Social inclusion practices: challenge for mental health services.Adriana Leão 31 July 2006 (has links)
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são considerados dispositivos estratégicos para a mudança de modelo assistencial em saúde mental e apresentam proposições que vão ao encontro dos conceitos da Reabilitação Psicossocial, na perspectiva de promover a inclusão social das pessoas com a experiência do sofrimento psíquico. Neste contexto insere-se a temática desta pesquisa: as ações de inclusão social. Busca-se compreender como ocorrem as práticas de inclusão social voltadas para essa população, no intuito de contribuir para a avaliação deste serviço, considerado um importante avanço no processo da Reforma Psiquiátrica Brasileira. O objeto de estudo são as representações sociais dos sujeitos sobre práticas de inclusão social realizadas pelos serviços substitutivos em saúde mental, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Para apreender esta realidade, os objetivos delineados foram: identificar as ações desenvolvidas no CAPS que, de acordo com a equipe de saúde mental, tenham por finalidade a inclusão social das pessoas portadoras de transtornos mentais severos e persistentes; analisar a concepção de inclusão social expressa na representação social dos trabalhadores; compreender as dificuldades e as possibilidades, a fim de fomentar a inclusão social de usuários em serviços de saúde mental; e compreender a fundamentação teórico-prática que sustenta as ações de inclusão. Os conceitos norteadores deste estudo são a Reabilitação Psicossocial e a Desinstitucionalização, segundo a perspectiva da Psiquiatria Democrática Italiana, por apresentarem proposições que fundamentam as práticas de inclusão social. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semi-estruturada com os funcionários que compõem a equipe do CAPS da cidade de São Carlos. Os dados foram submetidos à análise do discurso, a partir da qual foi possível reconhecer as seguintes categorias empíricas: representações dos processos de inclusão e exclusão social, práticas de inclusão social e modelo assistencial. A análise dessas categorias foi realizada sob a ótica da Representação Social que, apoiada na valorização do senso comum, favorece a análise de alguns limites e potencialidades das ações de inclusão social, a partir da percepção dos profissionais. Dessa forma, foi possível compreender as concepções de inclusão social atreladas à ideologia da normalidade social; as famílias dos usuários são consideradas atores importantes no processo de inclusão, mas também são culpabilizadas pela falta de adesão ao tratamento oferecido no serviço; o trabalho é contemplado como uma dimensão importante para a inclusão, contudo, os profissionais não se consideram agentes desse processo; e algumas práticas refletem as concepções presentes no conceito de Reabilitação Psicossocial. Nesse sentido, as concepções acerca das práticas de inclusão social apresentam-se pouco claras e muitas vezes contraditórias. Apontamos para a necessidade de maior clareza do projeto institucional do CAPS. / Psychosocial Attention Centers (CAPS) are considered strategic devices for the change of assistance model concerning mental health. They present proposals that involve concepts of Psychosocial Rehabilitation, aiming to promote social inclusion for people who have experienced psychological suffering. In this context, the research theme involves social inclusion actions that aim to understand how social inclusion practices for this population occur, and also to contribute to the evaluation of this service, as it is considered an important advance in the process of Brazilian Psychiatric Reform. The object of the study is social representations of the citizens on social inclusion practices performed by the substitutive services concerning mental health, in the scope of Brazilian Public Health System (SUS). Based on this situation, the study aims to: 1) identify actions developed at CAPS which, according to the team of mental health workers, may aim for the social inclusion of people with severe and persistent mental disturbances; 2) analyze the conception of social inclusion expressed through workers social representation; 3) understand the difficulties and possibilities in order to promote social inclusion for the users of mental health services;4) understand the theoretical-practical basis that supports inclusion actions. The guiding concepts of this study are Psychosocial Rehabilitation and De-institutionalization, according to the perspective of Italian Democratic Psychiatry, since these concepts present proposals that support social inclusion practices. The data was collected from semi-structured interviews with the employees who compose the work team at CAPS in the city of Sao Carlos. The data have been submitted to discourse analysis in order to make it possible to recognize the following empirical categories: representations of inclusion and social exclusion processes, social inclusion practice, and the assistance model. The analysis of these categories was done by the Social Representation optics, a method that, supported by common sense, favors the analysis of some limits and potentialities of social inclusion actions, beginning from the professionals perception. In this way, it was possible to understand the conceptions of social inclusion related to the ideology of social normality. The families of the users are considered important characters in the inclusion process, but they are also responsible for the lack of adhesion to the treatment offered by the service. Work is considered an important dimension for the inclusion; however, professionals do not consider themselves as agents of this process. Some practices reflect the ideas present in the concept of Psychosocial Rehabilitation. In this sense, the concepts concerning social inclusion practices are not very clear and are often contradictory. Based on these results, this study suggests the necessity of more clarity concerning the institutional project of CAPS.
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Espaço social e práticas de saúde bucal na estratégia de Saúde da Família, em uma capital do nordeste do Brasil.Ribeiro, Paulo César Alcântara January 2009 (has links)
p. 1-86 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-05-07T18:35:06Z
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Previous issue date: 2009 / Introdução: A Estratégia de Saúde da Família tem se consolidado como forma de atuação da atenção primária no Brasil. A inserção de ações de saúde bucal tem sido incentivada desde 2001. Objetivo: Identificar o perfil sociodemográfico e ocupacional dos cirurgiões-dentistas (CDs), inseridos nas Equipes de Saúde Bucal (ESB) da Estratégia de Saúde da Família (ESF), no município de Salvador, no ano de 2008. Metodologia: Estudo descritivo de corte transversal. Oitenta e oito profissionais constituíram o universo da pesquisa; setenta e seis CDs concordaram em participar do estudo, havendo uma perda correspondente a 13,6%. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário estruturado, autoaplicado com o objetivo de coletar informações sobre as condições socioeconômicas e ocupacionais dos CDs, como acesso à pós-graduação, inserção no setor privado, tempo de trabalho, forma de seleção e contrato de trabalho na ESF. Resultados: A maioria dos cirurgiões dentistas era do sexo feminino (75,0%), com faixa etária predominante entre 35 e 46 anos (36,8%) e com mais de onze anos de graduação (60,6%). Com relação à escolaridade, cursaram o ensino fundamental (75,0%) e médio (75,0%), em escolas privadas. Em relação à graduação, 80,3% realizaram-na em escolas públicas, sendo a UFBA a maior formadora, a qual contribuiu para formação de 67,1% dos CDs. O ingresso na ESF foi por meio de seleção pública (88,2%). Ressalta-se ainda que grande parte não atua no setor privado (73,7%), sendo o serviço público o principal e único empregador. Conclusão: O perfil profissional desse grupo pode ser considerado positivo, haja vista que a inserção no setor privado poderia comprometer as práticas desses profissionais, no setor público. Contudo, a formação específica, na área, pode ser um aspecto para melhoria dos gestores locais. / Salvador
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