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Morbidade materna grave : explorando o papel das demoras no cuidado obstétrico / Severe maternal morbidity : exploring the role of delays

Pacagnella, Rodolfo de Carvalho, 1974- 11 April 2011 (has links)
Orientador: José Guilherme Cecatti / Tese ( doutorado ) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-09T15:32:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pacagnella_RodolfodeCarvalho_D.pdf: 10638117 bytes, checksum: 8f100a09c4f1f7363e14fe20dcfe772e (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: Embora a maioria das causas das mortes maternas seja evitável, não podem ser previstas, mesmo nos melhores contextos, mesmo onde haja pré-natal adequado, educação adequada e bom suporte nutricional. Contudo, embora as complicações no parto e puerpério não sejam previsíveis e nem preveníveis, os indicadores de mortalidade materna são extremamente sensíveis à instituição de cuidados obstétricos adequados e o tempo na obtenção de cuidados adequados é o fator mais importante relacionado às mortes maternas. A partir dessa observação um modelo "three delays" que avalia as demoras na assistência obstétrica tem sido amplamente utilizado como referencial teórico para a pesquisa sobre mortalidade materna. Seu uso tem sido intensificado a partir da utilização do conceito de near-miss materno, uma alternativa à mortalidade materna. Objetivos: Avaliar a associação entre demoras na obtenção de cuidados obstétricos adequados e diferentes desfechos maternos segundo o modelo "three delays". Método: foi realizada ampla revisão bibliográfica e elaboração de um ensaio abordando o marco conceitual sobre o tema e um estudo de corte transversal multicêntrico para vigilância prospectiva e coleta de dados para a identificação dos casos com morbidade materna grave (MMG) e condições potencialmente ameaçadoras da vida (CPAV) segundo critérios previamente definidos pela OMS. Dados sobre as demora foram colhidos dos prontuários médicos e por informações com a equipe assistente. Resultados: Os dados da literatura permitiram inferir que o uso da análise de demoras na assistência obstétrica com o modelo "three delays" pode ser extremamente útil na avaliação dos determinantes da mortalidade materna, especialmente se associada à investigação do near-miss materno. Os dados obtidos no estudo transversal permitiram a comparação entre diferentes desfechos maternos e com isso observou-se uma associação crescente entre a identificação de alguma demora no atendimento obstétrico e desfechos maternos adversos extremos (near-miss materno e óbito). Observou-se 54% de demoras em geral, 52% de demoras nas mulheres apenas com condições potencialmente ameaçadoras da vida, 68,4% no grupo de near-miss materno e 84,1% no grupo de com óbito materno. Conclusão: O modelo "Three delays" é um importante referencial teórico para o estudo dos casos de near-miss materno. A freqüência de demoras na assistência obstétrica está diretamente relacionada ao pior desfecho materno / Abstract: Introduction: Although the majority of causes of maternal deaths are preventable they cannot be predicted, even in the best settings, where there is adequate antenatal care, education and good nutritional support. However, maternal mortality indicators are extremely sensitive to the adequate obstetric care and time in getting appropriate care is the most important factor related to maternal deaths. Considering this, the "three delays model", which evaluates the delays in obstetric care, has been widely used as a theoretical framework for research on maternal mortality. Its use has been intensified since the use of the concept of maternal near-miss, a proxy of maternal mortality. Objectives: To evaluate the association between delays in obtaining adequate obstetric care and different maternal outcomes according to the "three delays model". Methods: We performed an extensive literature review and preparation of an essay addressing the conceptual framework on the issue and a multicenter cross-sectional study for prospective surveillance and data collection of cases with maternal near-miss (MNM) and potentially life threatening conditions (PLTC) according to previously defined criteria by WHO. Data on delay were collected from medical records and interviews with the staff. Results: The literature data allowed inferring that the use of the analysis of delays in obstetric care using the "three delays model" can be extremely useful in assessing the determinants of maternal mortality, especially if associated with the investigation of maternal near-miss. The data provided by the crosssectional study allowed comparison between different maternal outcomes and it was observed that there was a growing association between the identification of some delay in obstetric care and extreme maternal adverse outcomes (nearmiss and maternal death). In general, there was a frequency of 54% delays, 52% of delays in women only with potentially life-threatening conditions, 68.4% in the maternal near-miss group and 84.1% in the group with maternal death. Conclusion: The "Three Delays model" is an important theoretical framework for the study of near-miss cases. The frequency of delays in obstetric care is directly related to worse maternal outcome / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
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Atencao hospitalar perinatal e a mortalidade neonatal no municipio de Juiz de Fora= MG

Magalhaes, Maria da Consolacao. January 2000 (has links) (PDF)
Mestre -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2000.
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Variacoes espaciais da mortalidade infantil nos tres primeiros dias de vida no municipio do Rio de Janeiro, 1995-1996

Andrade, Carla Lourenco Tavares de. January 2000 (has links) (PDF)
Mestre -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2000.
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As avós na gestação e no aleitamento materno de suas filhas adolescentes / The grandmothers in pregnancy and breastfeeding to theirs adolescents daughters

Queiroz, Patricia Helena Breno, 1963- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria de Lurdes Zanolli, Roberto Teixeira Mendes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T12:51:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Queiroz_PatriciaHelenaBreno_D.pdf: 2651235 bytes, checksum: 6f5fb1ee7f755286f20c3b8766b25740 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Este trabalho teve como objetivo geral compreender a influência das avós de bebês, filhos de mães adolescentes, no exercício e duração do aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida; buscando entender na perspectiva das avós e das mães adolescentes o papel que as avós desempenham na gestação e maternidade adolescente e as concepções destas mulheres acerca do estabelecer e vivenciar a amamentação. A pesquisa seguiu um delineamento de caráter exploratório e natureza qualitativa. As adolescentes e as avós dos bebês foram convidadas a participar da pesquisa, a partir do último trimestre de gestação e conceder mais quatro entrevistas orientadas por roteiro semiestruturado, no puerpério imediato, aos 30, 120 e 180 dias após o nascimento, entre 14 de fevereiro de 2012 e 14 de maio de 2013. O material produzido após a leitura das transcrições das entrevistas foi agrupado em categorias e subcategorias e interpretado utilizando-se da Análise de Conteúdo Temático. Participaram do estudo 25 duplas de adolescentes e suas mães ou sogras. Quando perguntadas durante o pré-natal se sabiam o que era aleitamento materno (AM), 05 adolescentes reconheceram o conceito e 13 só o fizeram após uma explicação. Durante a visita no pós-parto imediato, 22 "recém-mães" informaram que não foram orientadas sobre AM durante o pré-natal, mas todas indicaram a equipe de enfermagem do Alojamento Conjunto do hospital, como responsável pelas orientações sobre amamentação. Na visita de 30 dias, 15 jovens referiram terem frequentado o ambulatório de AM no puerpério mediato, o que foi considerado importante para adequar a técnica de amamentação; duas relataram não terem continuado a amamentação de seus bebês quando em suas casas; quatro não completaram 30 dias de AM e substituíram por fórmulas introduzidas sob a recomendação de profissionais de saúde (farmacêutico, enfermeiro, pediatra). Dez de 19 de adolescentes que mantiveram o AM até o quarto mês foram orientadas pelo pediatra para a introdução de alimentos complementares. Somente nove bebês foram amamentados exclusivamente por seis meses. As mães e sogras atuam na retaguarda porque precisam retornar às suas atividades cotidianas e as adolescentes assumem o cuidado do bebê e muitas vezes, o trabalho doméstico. Neste contexto, os papéis de mãe e avó são definidos e a avós respeitam as escolhas de suas filhas. Intervenções dirigidas tanto para as adolescentes quanto para as avós, durante o período perinatal podem ter um efeito prolongador na amamentação, principalmente em famílias de mulheres-avós trabalhadoras que vão além do papel de "mãe de família" e contribuem para a subsistência desta / Abstract: This study aimed to understand the influence of grandparents of babies, children of adolescent mothers, exercise and duration of breastfeeding in the first six months of life; seeking to understand the perspective of grandparents and teenage mothers the role that grandparents play in pregnancy and teen motherhood and the conceptions of these women about the experience and establish breastfeeding. The research followed an exploration of character design and qualitative nature. The teenagers and grandmothers invited to participate in the study, from the last trimester of pregnancy and give four interviews guided by semi-structured, postpartum, 30, 120 and 180 days after birth, between February 14 2012 and May 14, 2013. The research design followed an exploratory and qualitative nature. The teenagers and grandmothers invited to participate in the research, from the last trimester of pregnancy and grant four semi-structured interviews guided by, postpartum, 30, 120 and 180 days after birth, between February 14 2012 and May 14, 2013. The material produced after reading the transcripts of the interviews, clustered into categories and subcategories and interpreted using the Thematic Content Analysis. The study included 25 pairs of adolescents and their mothers or mothers in law. When asked during the prenatal whether they knew what breastfeeding (BF) was, 05 adolescents recognized the concept and only 13 did so after an explanation. During the visit in the immediate postpartum period, 22 "new mothers" reported that were not oriented on BF during the prenatal, but all indicated the nursing staff of the hospital rooming, as responsible for the hospital on the guidelines breastfeeding. In 30-day visit, 15 young people reported having attended the outpatient clinic mediate the puerperium, which was considered important to adequate breastfeeding technique; two reported not have continued breastfeeding their babies while in their homes; four did not complete 30 days of BF and replaced by formulas introduced on the recommendation of health professionals (pharmacist, nurse, pediatrician). Of the19 adolescent, 10 maintained their AM until the fourth month, told by the pediatrician for the introduction of complementary foods. Only nine babies were exclusively breastfed for six months. Mothers and mothers in law act in rearward backwards because they need to return to their daily activities and teenagers take care of the baby and often the housework. The roles of mother and grandmother defined and grandparents respected the choices of their daughters. Interventions aimed both to teens and to grandparents during the perinatal period can have an effect on prolonging breastfeeding, especially in families of working women-grandmothers who go beyond the role of "mother of the family" and contribute to the subsistence of this / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutora em Ciências
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Acompanhantes familiares na assistencia ao parto normal: a experiencia da Maternidade Leila Diniz

Domingues, Rosa Maria Soares Madeira. January 2002 (has links) (PDF)
Mestre -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2002.
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Situacao de saude e nutricao das criancas do programa de vigilancia do recem-nascido de risco no municipio de Santos, SP

Vasconcelos, Ana Claudia Cavalcanti Peixoto de. January 1996 (has links)
Mestre -- Universidade de Sao Paulo. Faculdade de Saude Publica. Departamento de Nutricao, Sao Paulo, 1996.
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Associação entre antecedentes morbidos, dopplervelocimetria de arterias uterinas, anticorpos antifosfolipideos e resultados perinatais adversos em um grupo de gestantes / Association between history of morbity, utrine artery Doppler flow, antiphospholipid antibodies and adverse perinatal outcome in a group of pregnant women

Sarno, Manoel Alfredo Curvelo. 02 June 2009 (has links)
Orientador: Ricardo Barini / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T18:24:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sarno_ManoelAlfredoCurvelo._D.pdf: 2031340 bytes, checksum: 3b2a7d30a8001e19edce044e6d8670ab (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Introdução: A presença de anticorpos antifosfolipídeos freqüentemente está associada a complicações obstétricas como aborto de repetição, óbito fetal, descolamento prematuro da placenta e pré-eclâmpsia grave e precoce. Objetivo: avaliar associação dos antecedentes mórbidos, da Dopplervelocimetria de artérias uterinas, dos anticorpos antifosfolipídeos (AAF) e resultados obstétricos/perinatais em um grupo de gestantes. Sujeitos e Métodos: foi conduzido um estudo de coorte e corte transversal, onde foram analisadas gestantes atendidas nos Ambulatórios de Pré-Natal da Unicamp que aceitaram participar do estudo. Foi aplicado um questionário sobre os antecedentes mórbidos, realização de dosagem dos AAF, realizada Dopplervelocimetria de artérias uterinas e analisada correlação com resultados obstétricos/perinatais. Resultado: foram avaliadas 385 gestantes com média de idade de 26,6 (±6,3) anos. A anticardiolipina (aCL) e o anti-ß2 glicoproteína I (anti-ß2-gpI) foram avaliados em 382 gestantes, dos quais 4,4% apresentaram o anti-ß2gpI IgM positivo, 4,7% IgG, 6,2% aCL IgG e 6,7% IgM. O anticoagulante lúpico (AL) foi avaliado em 137 gestantes com positividade em 2,3%. 33,4% das gestantes tinham, pelo menos, um antecedente obstétrico desfavorável (aborto recorrente, óbito fetal, pré-eclâmpsia, parto prematuro, filho anterior nascido com peso menor que 2.500g ou descolamento prematuro de placenta) e 2,6% tinham eventos trombóticos (infarto, acidente vascular cerebral, tromboembolismo pulmonar ou trombose venosa profunda). 16,5% tinham pelo menos um antecedente e um AAF positivo, contra 13,3% sem antecedente (p=0,44). 10% apresentavam antecedente trombótico e AAF positivo contra 14,4% sem história de evento trombótico e AAF negativo (p=0,88). As complicações obstétricas/perinatais foram avaliadas em 305 gestantes sendo que no grupo com antecedentes 31,7% evoluíram para alguma complicação obstétrica na gestação em curso contra 28,4% do grupo sem antecedente (p=0,59). Analisando o desfecho pré-eclâmpsia com pelo menos um antecedente, 7,7% x 4,5% (p=0,29), índice Apgar no 5º minuto menor ou igual a 7, 4,9% x 5,6% (p=0,57), peso abaixo de 2.500g, 15,5% x 12% (p=0,47). Quando separados os grupos com e sem antecedentes e comparados ao Doppler de artérias uterinas as mulheres que relataram peso inferior a 2.500g tiveram 4,0 [IC95: 1,16-13,7] vezes mais chance de apresentar índice de pulsatilidade acima do percentil 95 (IP>P95) e 4,68 [IC95: 1,37-15,9] quando apresentavam antecedente de elevação da pressão arterial antes das 34 semanas em gestação anterior. Não foram encontradas correlações dos outros antecedentes com o Doppler. Quando o IP>P95 houve um risco relativo (RR) de 2,77 [IC95: 1,87-4,11] para pelo menos uma complicação obstétrica/perinatal, 5,19 [IC95: 1,41-19,1] para Apgar do 5º minuto menor que 7 e 6,94 [IC95: 4,31-11,1] de peso abaixo de 2.500g. Quando associado IP>P95 e pelo menos um antecedente o RR para peso abaixo de 2.500g foi de 6,06 [IC95: 3,19-11,5] e 6,61 [IC95: 3,46-12,6] para parto antes das 37 semanas. Quando comparados os dois grupos não foi encontrada significância estatística no desfecho de pré-eclâmpsia com RR de 4.70 [IC95: 0,80-27,4]. Na avaliação do IP>P95 e AAF, 11,1% tinham o IP>P95 e pelo menos um AAF, contra 14,4% no grupo sem essas características, com Razão de Prevalência (RP)=0,77 [IC95: 0,11-4,96]. A RP para o grupo com IP>P95 e pelo menos um antecedente para a presença de pelo menos um AAF, foi de 1,75 [IC95: 0,31-9,75]. Conclusão: os antecedentes obstétricos desfavoráveis, assim como o Doppler de artérias uterinas não se correlacionaram com os AAF. O aumento da resistência ao Doppler nas artérias uterinas, isoladamente ou em associação aos antecedentes mórbidos, apresentou maior chance de complicações obstétricas/perinatais. Não foram encontradas diferenças estatísticas quando avaliado o Doppler associado com antecedentes e AAF / Abstract: The presence of antiphospholipid antibodies is often associated with obstetrical complications such as recurrent miscarriage, fetal death, placental abruption and severe early preeclampsia. Objective: To evaluate the association between a history of morbidity, uterine artery Doppler flow, serum antiphospholipid antibodies (APA) and perinatal/obstetric outcomes in a group of pregnant women. Subjects and methods: A cross-sectional cohort study evaluated pregnant women receiving care at Unicamp's prenatal clinic, who agreed to participate in the study. A questionnaire was applied to obtain data on the patient's history of morbidity, serum antiphospholipid antibodies were measured and a Doppler scan of the uterine arteries was performed. Results were correlated with obstetrical/perinatal outcome. Results: A total of 385 pregnant women with a mean age of 26.6 ± 6.3 years were evaluated. Anticardiolipin (aCL) and anti-ß2 glycoprotein I (anti-ß2-gpI) were evaluated in a group of 382 pregnant women, 4.4% of whom tested positive for anti-ß2-gpI IgM, 4.7% for IgG, 6.2% for ACL IgG and 6.7% for IgM. Lupus anticoagulant (LA) was evaluated in 137 pregnant women, 2.3% of whom tested positive. Overall, 33.4% of patients had a medical history that included recurrent miscarriage, fetal death, preeclampsia, prematurity, previous pregnancy resulting in an infant with birthweight of <2.500g or placental abruption. In addition, 2.6% had experienced a thrombotic event such as myocardial infarction, stroke, pulmonary thromboembolism or deep vein thrombosis. Overall, 16.5% of patients had at least one of the above-mentioned conditions and tested positive for APA compared to 13.3% of those with no medical history of any of these conditions (p=0.44). Ten percent of the women had experienced a thrombotic event and tested positive for APA while 14.4% had never had a thrombotic event and tested negative for APA (p=0.88). Obstetric and perinatal outcomes were analyzed in 305 women, and results showed that 31.7% of the women with a medical history of morbidities suffered at least one obstetrical complication in the current pregnancy compared to 28.4% in the group of women who had no medical history of morbidity (p=0.59). When each outcome was correlated with a history of at least one medical condition, preeclampsia was found in 7.7% of cases versus 4.5% in the group with no medical history (p=0.29), 5th minute Apgar score = 7 in 4.9% compared to 5.6% (p=0.57) and birthweight <2.500g in 15.5% compared to 12% (p=0.47). When the groups of women with and without a medical history of complication were analyzed separately and correlated with uterine artery Doppler, the women who reported having had an infant with a birthweight <2.500 grams were four times more likely (95%CI: 1.16-13.7) to have a pulsatility index (PI) above the 95th percentile and 4.68 times more likely (95%CI: 1.37-15.9) if they had a history of increased blood pressure prior to 34 weeks in their previous pregnancy. No significant correlations were found between other medical conditions and PI above the 95th percentile. When the PI was above the 95th percentile, there was a relative risk (RR) of 2.77 (95%CI: 1.87-4.11) of developing at least one obstetrical/perinatal complication, a RR of 5.19 (95%CI: 1.41-19.1) of 5th minute Apgar score being = 7 and a RR of 6.94 (95%CI: 4.31-11.1) of birthweight <2.500 grams. When PI above the 95th percentile was associated with at least one prior complication, the RR for birthweight <2.500 grams was 6.06 (95%CI: 3.19 - 11.5) and 6.61 (95%CI: 3.46 - 12.6) for delivery prior to 37 weeks. When the two groups were compared, no statistically significant correlation was found with respect to eclampsia (RR 4.70; 95%CI: 0.80 - 27.4). In the evaluation of PI above the 95th percentile and APA, 11.1% of patients had PI above the 95th percentile and at least one APA compared to 14.4% in the group without these characteristics (prevalence ratio [PR] 0.77; 95%CI: 0.11-4.96). The PR for the group with PI above the 95th percentile and at least one previous medical condition was 1.75 (95%CI: 0.31-9.75). Conclusion: Neither history of morbidity nor uterine artery Doppler was found to be associated with antiphospholipid antibodies. A significant correlation was found between increased uterine artery Doppler resistance, both when analyzed alone or in association with medical history, and obstetric/perinatal complications. No statistically significant differences were found between uterine artery Doppler associated with medical history and antiphospholipid antibodies / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia

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