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Doença periodontal, alterações inflamatorias e pre-eclampsia : avaliação clinica e imunologica / Periodontal disease, inflammatory alterations and preeclampsia : clinical and immunological evaluation

Politano, Gabriel Tilli 27 November 2018 (has links)
Orientador: Renato Passini Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T11:36:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Politano_GabrielTilli_D.pdf: 2041428 bytes, checksum: b671b24f9261d0181d5efd46b02c080f (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Introdução: A doença periodontal, afecção que pode acometer os tecidos de sustentação dos dentes, induz à liberação local e sistêmica de mediadores inflamatórios. A pré-eclâmpsia, caracterizada pela hipertensão e proteinúria em gestantes, também parece ter sua etiopatogenia parcialmente relacionada ao sistema imunológico, com aumento dos níveis plasmáticos de algumas citocinas. Objetivos: Esta pesquisa teve os seguintes objetivos: revisar a literatura quanto à associação entre doença periodontal e pré-eclâmpsia, analisar a influência do Fator de Necrose Tumoral-alfa (TNFa) e da Interleucina-6 (IL-6) na pré-eclâmpsia e avaliar a associação entre a doença periodontal e o desenvolvimento de pré-eclâmpsia, incluindo a análise das citocinas inflamatórias sistêmicas neste processo. Método: inicialmente procedeu-se à revisão de literatura sobre a relação entre doença periodontal e pré-eclâmpsia, seguida de estudo do tipo caso-controle, realizado em 58 gestantes com pré-eclâmpsia (casos) e 58 gestantes normotensas (controles). Foi realizada a coleta do sangue periférico para avaliação laboratorial da expressão sistêmica do RNA mensageiro (RNAm) das citocinas inflamatórias IL-6 e TNFa por meio do exame de Reação de Polimerização em Cadeia em Tempo Real (PCR em Tempo Real). Todas as gestantes tiveram o periodonto avaliado para se estabelecer presença ou ausência de periodontite. Para avaliação da homogeneidade entre os grupos foram utilizados o teste exato de Fisher, teste de Mann-Whitney, teste T de Student e teste qui-quadrado. O teste de Mann-Whitney também foi utilizado para comparação dos dados periodontais e de citocinas entre os grupos. Foram calculados odds ratio bruto e ajustado, através da regressão logística, para os fatores de exposição. A correlação entre todas as variáveis periodontais e a expressão das citocinas foi realizada por meio do teste de correlação de Spearman. O Risco Atribuível Populacional foi avaliado através da Fórmula de Levin. Resultados: Gestantes com pré-eclâmpsia apresentaram maior expressão do RNAm do TNFa, mas não diferiram do grupo-controle em relação à IL-6. Os dados evidenciaram associação entre a periodontite e a pré-eclâmpsia [odds ratio ajustado = 3,73 (IC 95% 1,32 a 10,58)]. Não houve correlação entre a periodontite e a expressão do RNAm das citocinas TNFa e IL-6. Conclusão: Observou-se associação clínica significativa entre a periodontite e a pré-eclâmpsia; no entanto, não se pôde confirmar a atuação das citocinas inflamatórias neste processo. Além disso, a maior expressão do TNFa em gestantes com pré-eclâmpsia reforça o envolvimento do sistema imunológico na doença / Abstract: Introduction: Periodontitis, an infectious disease affecting the supporting structures of the teeth, leads to local and systemic liberation of various inflammatory mediators. Preeclampsia, a disorder that occurs only during pregnancy and the postpartum period is characterized by high blood pressure and the presence of protein in the urine and also seems to have an immunological etiology, with increased plasma levels of some cytokines. Objectives: the aim of the present study was to explore existing literature surrounding the association between periodontitis and preeclampsia as well as to evaluate the influence of Tumor necrosis factor-alpha (TNFa) and Interleukin-6 (IL-6). This work also aimed to evaluate the association between periodontitis and preeclampsia development, including the analysis of systemic inflammatory cytokines. Methods: A review of the literature on the relationship between periodontal disease and preeclampsia was initially performed, followed by a case-control analysis of 116 pregnant women, 58 with preeclampsia (cases) and 58 normotense pregnant women (controls). Peripheral blood samples were also collected for laboratorial analysis of IL-6 and TNFa messenger RNA (mRNA) systemic expression, through realtime polymerase chain reaction (Real Time PCR). All participants underwent a clinical periodontal examination in order to assess the presence or absence of periodontal disease. Crude and adjusted odds ratio were calculated by multivariate logistic regression for exposure factors. Student's t-test, MannWhitney U-test, Fisher's exact test and Chi-Square test were used to ensure homogeneity of the groups. Mann-Whitney U-test was also used for intragroup comparison regarding level of cytokines and periodontal data. Correlations between all periodontal data and cytokines expression were determined by Spearman rank test. Population attributable risks were estimated using Levin's Formula. Results: the results showed increased TNFa mRNA expression from pre-eclamptic women as compared with normal pregnant women. There were no statistically significant differences in IL-6 between case and control groups. There was an association between periodontitis and preeclampsia [adjusted odds ratio = 3,73 (IC 95% 1,32 to 10,58)]. There was no correlation between periodontitis and IL-6 and TNFa messenger RNA (mRNA) expression. Conclusion: There was a significant clinical correlation between periodontitis and preeclampsia; however, an immunologic correlation via inflammatory cytokines could not be determined in our study. In addition, the high expression of TNF-a mRNA in pregnant women emphasizes the immunological mechanisms involved in periodontal disease / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia
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O desenvolvimento da preocupação materna primaria em primiparas com pre-eclampsia : estudo clinico-qualitativo / The development of the primary maternal preoccupation in primiparous womwn with pre-eclampsia : clinical qualitative study

Fleury, Camila, 1975- 14 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Yolanda Makuch, Mary Angela Parpinelli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T02:44:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fleury_Camila.pdf: 1750197 bytes, checksum: ecab1a83258efefc9d0f99a995c1c71f (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Objetivo: Estudar as vivências e o desenvolvimento da preocupação materna primária de mulheres primíparas diagnosticadas com pré-eclâmpsia. Método: Como marco conceitual para compreender a relação mãe-filho utilizou-se o conceito preocupação materna primária desenvolvido por Winnicott. Foi realizado um estudo clínico-qualitativo. A construção da amostra foi feita por amostragem proposital de homogeneidade ampla, seguindo-se o critério de saturação de informação para a definição do número de participantes. Foram conduzidas entrevistas semidirigidas, utilizando-se um roteiro temático. Todas as entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra. Para a saturação dos dados foi utilizado o referencial teórico sobre a preocupação materna primária. Os dados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo temática. Resultados: Participaram deste estudo 15 mulheres. O diagnóstico de PE foi uma surpresa para as mulheres, pois até então sua gravidez se desenvolvia sem problemas. Todas as mulheres relataram ter dificuldade para compreender o significado da doença e os episódios de internação. As participantes se referiram a vivências de angústia, solidão, tristeza e ansiedade; e algumas a sentimentos de culpa. A maioria das mulheres teve medo de que seu bebê pudesse morrer ou nascer com complicações ocasionadas por sua doença. O momento do parto foi sentido como um evento repentino e inesperado para as mulheres, distanciando-se de suas fantasias e expectativas e aumentando os sentimentos de falta de controle sobre a situação e medo. Todas relataram que não planejam ter mais filhos, devido ao receio de passarem novamente pela mesma situação. Observou-se nos relatos das participantes que o relacionamento com suas próprias mães influenciou o desenvolvimento de seu papel materno. O apoio da família, principalmente do parceiro, durante a gravidez, parto e puerpério, foi percebido como importante e facilitou a dedicação das mulheres às necessidades do bebê. O apoio dado pela equipe médica também foi sentido como importante. Todas as participantes deste estudo mostraram sinais do desenvolvimento da preocupação materna primária. Durante a gestação já referiam uma aproximação afetiva com o filho, que se manteve e se fortaleceu no puerpério. Na fala das mulheres observou-se o prazer em prestar os cuidados ao bebê, com uma facilidade para interpretar e compreender suas necessidades, além de uma abdicação dos interesses pessoais para se dedicar a esse filho. Conclusão: Mulheres primíparas diagnosticadas com PE, com bebês saudáveis e que permaneceram em contato com elas, sentiram o impacto da doença em suas vidas. Contudo, revelaram-se aptas ao desenvolvimento da preocupação materna primária / Abstract: Objective: Study the life experience of primiparous women diagnosed with pre-eclampsia (PE) and the development of primary maternal preoccupation. Methods: a clinical-qualitative study was performed. Women were selected by purposive sampling of broad homogeneity and the number of participants was determined following the criteria of information saturation. Semi-structured interviews were conducted using a thematic guide. All interviews were recorded and verbatim transcribed. For data analysis Winnicott theoretical concepts regarding the primary maternal preoccupation were used. Furthermore, data was analyzed through the thematic contents analysis technique. Results: A total of 15 women participated in the study. The diagnoses of PE was a surprise to participants because their pregnancy had been without problems. All women had difficulties to understand the meaning of the illness in their lives and of the episodes of hospitalization. Women referred to feelings of anguish, loneliness, sadness and anxiety, in some cases feelings of guilt. Most women felt fear that their baby might die or be born with complication because of their illness. All interviewed women referred that they did not plan on having more children due to the fear of going through the process again. Childbirth was felt as a sudden and unexpected event, different from their expectations and increased their feelings of lack of control and fear. The relationship of the participants with their mothers was related to the development of mother-child relationship. Family support, mainly of their partner during pregnancy, delivery and postpartum, was perceived as important and facilitated their dedication to babies necessities. The support given by health professionals was also perceived as important. All participants had developed signs of primary maternal preoccupation. During pregnancy emotional closeness was observed and this persisted and increased after the baby was born. These women had pleasure in taking care of their babies, were able to recognize and understand their babies' needs and abdicated their own needs and interests to be devoted to their babies. Conclusion: The results of this study show that primiparous woman with diagnosis of PE, whose babies were born healthy and remained with them during postpartum hospitalization, even though they felt the impact of their illness were able to develop a primary maternal preoccupation / Universidade Estadual de Campi / Ciencias Medicas / Mestre em Tocoginecologia
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Efeito do exercício físico durante a gravidez sobre o fluxo sanguíneo feto-placentário e o crescimento fetal = ensaio controlado e aleatorizado / Effect of exercise during pregnancy on the blood flow fetal-placental and fetal growth : randomized controlled trials

Melo, Adriana Suely de Oliveira, 1970- 19 August 2018 (has links)
Orientadores: João Luiz de Carvalho Pinto e Silva, Melania Maria Ramos de Amorim / Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T23:46:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Melo_AdrianaSuelydeOliveira_D.pdf: 1803426 bytes, checksum: 1616cc4f0bf8617dfe2ea6d3efb18a75 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: o crescimento fetal sempre foi um dos grandes receios em relação à prática de exercício durante a gestação. Discute-se se a redistribuição do fluxo sanguíneo feto-placentário durante o exercício físico, com desvio do fluxo das vísceras para a musculatura, poderia levar a uma hipóxia fetal transitória. Objetivo: estudar o impacto do exercício físico supervisionado sobre o fluxo sanguíneo feto-placentário e o crescimento fetal. Métodos: ensaio controlado e aleatorizado (ECA) comparando três grupos de gestantes: início de caminhada com 13 semanas (grupo A), início de caminhada com 20 semanas (grupo B) e um que não realizou exercício físico supervisionado (grupo-controle - C). Foram incluídas 187 gestantes, sendo 62 alocadas para o grupo A, 65 para o B e 60 para o C. Após as perdas, foram avaliados 54 gestantes no grupo A, 60 no B e 57 no C. As gestantes dos grupos de intervenção (A e B) realizaram caminhadas de intensidade moderada três vezes por semana. O nível de condicionamento físico foi avaliado na 13ª, 20ª e 28ª semanas. A evolução do peso fetal, do fluxo sanguíneo útero-placentário e da pressão arterial materna foi avaliada a cada quatro semanas. Avaliou-se também o peso ao nascer. Uma subamostra envolvendo 88 gestantes saudáveis na 36ª semana foi submetida à caminhada de intensidade moderada e cardiotocografia computadorizada (sistema Sonicaid 8002) em três períodos de 20 minutos: repouso, esteira e recuperação pós-esteira. Inicialmente foi realizada análise bivariada para testar a randomização. Para a análise de alguns desfechos avaliados ao longo da gestação (peso fetal, pressão arterial sistólica e diastólica e IP das artérias uterina, umbilical e cerebral média) usou-se o modelo longitudinal. Para avaliar a associação entre bradicardia e as variáveis numéricas foram utilizados ANOVA (continuas) e Kruskall-Wallis (discretas e contínuas sem distribuição normal). Ao final, determinou-se a frequência de bradicardia (FCF menor que 110bpm) e realizou-se análise de regressão logística múltipla stepwise para identificar os principais fatores associados à sua ocorrência. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Estadual da Paraíba, sob o número 0323.0.133.000-07. Resultados: são apresentados sob a forma de dois artigos. A média de dias de caminhada foi de 68 no grupo A e de 46 no B, com todas as gestantes cumprindo mais de 85% do programa de exercício físico, com melhora do condicionamento físico na avaliação realizada na 28ª semana, sendo observadas médias do VO2max: 27,3 ± 4,3 (A), 28 ± 3,3 (B) e 25,5 ± 3,8 (C), p=0,03. Não foi observada diferença entre os grupos nas características basais. A média do peso ao nascer foi de 3279 ± 453g no grupo A, 3285 ± 477g no B e 3378 ± 593g no C (p=0,53), sem influência no percentual de pequenos e grandes para a idade gestacional. Não se observou associação entre o exercício físico e as demais variáveis investigadas (pré-eclâmpsia, evolução do peso fetal, dos níveis pressóricos e do PI das artérias uterina, umbilical e cerebral média). A média da FCF diminuiu durante a caminhada (repouso: 137 bpm; esteira: 102 bpm e recuperação: 140 bpm, p<0,001), com 78% dos fetos apresentando bradicardia. A melhora no condicionamento físico foi considerada efeito protetor e o aumento do peso materno, fator de risco para bradicardia. Conclusões: em mulheres previamente sedentárias, saudáveis e com gestação única, um programa de exercício físico supervisionado, de intensidade moderada até o final da gestação não apresentou impacto significante nos desfechos avaliados, com influência apenas no nível de condicionamento físico. Apesar do alto percentual de bradicardia observado durante a caminhada, em fetos saudáveis, com a capacidade de readaptar-se a situações de redução de fluxo sanguíneo, o exercício físico mostrou-se seguro. Este estudo foi registrado na plataforma Clinical Trials com o número NCT00641550 / Abstract: Introduction: Fetal growth has always been one of the major concerns regarding the practice of exercise during pregnancy, with discussions on whether the redistribution of fetoplacental blood flow during physical exercise and the bypass of blood from the viscera to the muscles could lead to transitory fetal hypoxia. Objective: To study the. E effect of supervised physical exercise on fetoplacental blood flow and fetal growth. Methods: A randomized, controlled trial was conducted to compare three groups of pregnant women: walking initiated at 13 weeks of pregnancy (Group A), walking initiated at 20 weeks of pregnancy (Group B) and a control group of women who did no supervised physical exercise (Group C). Overall, 187 pregnant women were included in the study: 62 allocated to Group A, 65 to Group B and 60 to Group C. After losses, analysis was conducted on 54, 60 and 57 women in Groups A, B and C, respectively. The women in the intervention groups (A and B) walked at moderate intensity three times a week. Physical fitness level was evaluated at the 13th, 20th and 28th weeks. Fetal weight, uteroplacental blood flow and maternal blood pressure were evaluated every four weeks. Birthweight was also assessed. A sub-sample of 88 healthy women in the 36th week of pregnancy was submitted to moderate intensity walking and computerized cardiotocography (Sonicaid 8002 system) during three phases: resting, treadmill walking and recovery. Initially, bivariate analysis was conducted to test the randomization process. For the analysis of some outcomes evaluated throughout pregnancy (fetal weight, systolic and diastolic blood pressure and the pulsatility indices of the uterine, umbilical and middle cerebral arteries), the longitudinal model was used. To evaluate the association between bradycardia and the numerical variables, analysis of variance (ANOVA) was used for continuous variables and the Kruskall-Wallis test for discrete variables and those continuous variables for which distribution was not normal. Finally, the frequency of bradycardia (fetal heart rate <110 bpm) was determined and stepwise multiple logistic regression was performed to identify the principal factors associated with its occurrence. The study was approved by the internal review board of the State University of Paraíba under reference number 0323.0.133.000-07. Results: Findings are reported as two papers. The mean number of days on which exercise was performed was 68 in Group A and 46 in Group B, with all the women completing more than 85% of the physical exercise program. An improvement in physical fitness was registered at the 28th week, as shown by mean VO2max values: 27.3 ± 4.3 (Group A), 28 ± 3.3 (Group B) and 25.5 ± 3.8 (Group C), p = 0.03. No difference was found between the groups with respect to their baseline characteristics. Mean birthweight was 3,279 ± 453 grams in Group A, 3,285 ± 477 grams in Group B and 3,378 ± 593 grams in Group C (p = 0.53). There was no effect of exercise on the number of small- or large-for-gestational-age infants. No association was found between physical exercise and the other variables investigated (preeclampsia, and fetal weight, blood pressure and the pulsatility indices of the uterine, umbilical and middle cerebral arteries throughout pregnancy). Mean fetal heart rate decreased during walking (resting: 137 bpm, treadmill walking: 102 bpm and recovery: 140 bpm; p<0.001), with 78% of fetuses presenting bradycardia. Improvement in physical fitness was considered a protective effect, while an increase in maternal weight represented a risk factor for bradycardia. Conclusions: In previously sedentary, healthy pregnant women bearing a single fetus, a program of supervised physical exercise of moderate intensity up to the end of pregnancy appears to exert no significant effect on the outcomes evaluated, influencing only physical fitness level. Despite the high percentage of bradycardia found during walking, exercise provide to be safe for healthy fetuses with the ability to readapt to situations in which blood flow is reduced. This study was registered on the Clinical Trials platform under reference number NCT00641550 / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
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Avaliação do exercicio fisico com bicicleta estacionaria em gestantes com risco para o desenvolvimento da pre-eclampsia / Assessment of physical exercise using stationary bicycle for pergnant women with risk for preeclampsia development

Burgos, Camila Schneider Gannuny 11 September 2018 (has links)
Orientador: João Luiz de Carvalho Pinto e Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-09-11T21:15:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Burgos_CamilaSchneiderGannuny_M.pdf: 1642558 bytes, checksum: c462702b2017e634e8f21bc79166ab14 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Objetivo: Avaliar o efeito do exercício físico com bicicleta estacionária na incidência de pré-eclâmpsia (PE), na variação da pressão arterial (PA), freqüência cardíaca (FC) e na qualidade de vida (QV) em gestantes com hipertensão arterial crônica, PE em gestações anteriores ou os dois fatores associados. Sujeitos e métodos: realizou-se um ensaio clínico controlado, prospectivo e aleatorizado, de abordagem quantitativa, em 52 gestantes que apresentavam fatores de risco para desenvolver PE (hipertensão arterial crônica, PE em gestações anteriores ou ambos os fatores) no período de janeiro de 2008 a setembro de 2009. As participantes após selecionadas no ambulatório de pré-natal do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) foram aleatorizadas em dois grupos: no grupo estudo as gestantes realizaram exercícios físicos com bicicleta estacionária (horizontal) uma vez por semana sob supervisão do fisioterapeuta, no Ambulatório de Fisioterapia do CAISM/UNICAMP, e no grupo controle seguiram a rotina de assistência pré-natal, com retornos semanais ao ambulatório de Fisioterapia para o controle da PA e FC. Todas preencheram o questionário de qualidade de vida (QV-Short Form Health Survey - SF-36) em três momentos, na admissão entre 12 e 20, entre 28 e 32 e entre 36 e 41 semanas gestacionais. Para testar a homogeneidade foram utilizados o teste t de Student para as variáveis contínuas de distribuição normal, o teste Mann-Whitney para as variáveis de distribuição não-normal e para as variáveis nominais, utilizou-se o teste exato de Fisher. O efeito da intervenção, no tempo e entre os grupos, para as medidas da PA e FC, foram avaliados através de ANOVA para medidas repetidas. O nível de significância foi assumindo em 5%. Resultados: a análise comparativa entre os grupos não demonstrou diferenças nos valores da PA e FC, porém para análise intragrupos houve diferença entre o momento inicial e final da intervenção. As gestantes de ambos os grupos pioraram em alguns domínios nos escores do questionário de QV, porém, não houve diferença significativa quando comparados os escores entre os grupos ao longo do tempo. Conclusão: Gestantes com risco para desenvolver a PE que realizaram o exercício físico com bicicleta estacionária não apresentaram PE (presente em três casos no grupo controle), tampouco alteração nos parâmetros da PA e FC, demonstrando ser uma prática segura quando supervisionado. No entanto apresentaram piora em alguns escores no questionário de QV quando comparados em relação à evolução gestacional. São necessários mais estudos, com maior tamanho amostral para confirmar a hipótese de prevenção para o aparecimento da PE, em gestantes de risco / Abstract: Objective: To assess the effect of physical exercise with stationary cycling on the incidence of preeclampsia (PE), blood pressure (BP), heart rate (HR) and quality of life (QoL) in pregnant women with chronic high blood pressure (CHB), and/or previous preeclampsia pregnancies. Methods: A randomized controlled clinical trial in 52 pregnant women whom presented with risk factors (CHB, PE in prior pregnancy) for preeclampsia development between January 2008 and September 2009. The participants were selected from prenatal ambulatory services at Campinas State University (UNICAMP), Women's Health Integral Attention Centre (CAISM). The participants were randomly allocated in two groups: a treatment group in which women did physical exercises using a stationary bicycle once a week under physiotherapist supervision, at Physiotherapy Department of CAISM/UNICAMP and the control group, which followed a regular prenatal routine of weekly returns for HR and blood pressure (BP) measurements. Both groups completed the quality of life survey (Short Form Health Survey - SF-36) on three separated occasions during the study period: at enrollment between 12 and 20 gestational weeks, between 28 and 32 gestational weeks and between 36 and 41 gestational weeks. To test the homogeneity, a student t-test was used for continuous variables of normal distribution, the Mann-Whitney test for non-normal distribution variables and the Fisher's Exact test was used for nominal variables. Intervention effect in time, and between group BP and HR's were assessed through ANOVA. The statistically significance was assumed as 5%. Results: The comparative analysis between groups demonstrated no statistical differences in blood pressure and HR. However, within the intragroups assay (control and study), the initial and final moment blood pressures revealed statistical differences. Both groups had decreased scores in some QoL survey domains, but there were no statistically significant differences when scores were compared between the groups. Conclusion: Women at risk for preeclampsia development, which performed physical exercise using a stationary bicycle did not show preeclampsia (present in three cases in control group), neither HR and BP changes, and the use of a stationary cycling program was shown to be a safe modality in this population when properly supervised. However, they shown worse QoL score results in some domains when related to gestational evolution. Further studies need to be done with larger sample sizes to confirm the hypothesis that PE can be prevented when physical exercise is performed in at risk pregnant populations / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Near miss e morte materna em mulheres com distúrbios hipertensivos graves : estudo multicêntrico no Brasil = Near miss and maternal death in women with severe hypertensive disorders : multicenter study in Brazil / Near miss and maternal death in women with severe hypertensive disorders : multicenter study in Brazil

Zanette, Elvira Amélia de Oliveira, 1953- 27 November 2018 (has links)
Orientador: Mary Angela Parpinelli / Texto em português e inglês / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T12:55:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Zanette_ElviraAmeliadeOliveira_M.pdf: 12724973 bytes, checksum: b98c418079a875c5a37d346111e35a77 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: Estima-se que os distúrbios hipertensivos (DH) na gravidez causem 50.000 mortes maternas (MM) a cada ano e que a imensa maioria ocorra em países de baixa ou média renda, além de aumentarem de 3 a 25 vezes o risco de complicações graves. Nas duas últimas décadas, tem sido crescente o interesse em estudar a morbidade materna grave (MMG)/near miss (NM) como método complementar às auditorias e inquéritos sobre MM. A investigação do NM é capaz de fornecer mais detalhes sobre fatores que contribuem para ambos, mortalidade e morbidade grave e uma referência para avaliação da qualidade do cuidado obstérico. Objetivo: identificar a prevalência e os fatores associados ao NM/MM em uma população de mulheres com DH graves (pré-eclâmpsia grave, eclâmpsia, hipertensão arterial grave e síndrome HELLP). Método: estudo multicêntrico, envolvendo 27 maternidades de referência, participantes da Rede Nacional de Vigilância da Morbidade Materna Grave, localizadas nas cinco regiões do Brasil. Realizou-se vigilância prospectiva com dados coletados após o desfecho final do caso de todas as mulheres admitidas por MMG e selecionados para o estudo os casos de MMG por DH grave, no período de junho de 2009 a julho de 2010. Os dados foram coletados em formulários específicos e digitados na plataforma OpenClinics®. Foram estudadas variáveis maternas sociodemográficas, obstétricas, clínicas, resultados perinatais e tipos de demora no cuidado obstétrico. Os casos foram classificados segundo os critérios da OMS em condição potencialmente ameaçadora da vida (CPAV) e NM/MM. Foi realizada análise bivariada pelo cálculo das razões de prevalência (RP) e seus respectivos intervalos de confiança (IC) de 95% ajustados pelo efeito conglomerado e análise múltipla por regressão de Poisson. O nível de significância adotado foi de 0,05%. Resultados: os DH graves foram a principal causa de MMG (6706/9555); a prevalência de NM foi 4,2 casos por 1000 (NV), a relação caso/fatalidade foi de 8,3 NM para 1 MM. A manifestação precoce da doença e a hemorragia pós-parto foram variáveis independentes associadas ao desfecho em NM/MM, além do edema agudo de pulmão, cardiopatia prévia e demoras no cuidado de segundo e terceiro tipos. Conclusão: o estudo do near miss identificou dentre as mulheres com DH graves situações independentemente associadas ao pior desfecho, e que pode ser modificado por intervenções no cuidado obstétrico direto a estas mulheres e no sistema de saúde. O estudo mostrou ainda a factibilidade de um sistema de vigilância hospitalar de MMG capaz de contribuir para a redução da MM / Abstract: Introduction: It has been estimated that hypertensive disorders (HD) in pregnancy may cause 50.000 maternal deaths (MD) annually and the large majority occurs in low-income or middle-income countries. Furthermore, these disorders increase the risk of severe complications by 3 to 25 times. In the last two decades, there has been increased interest in the study of severe maternal morbidity (SMM)/near miss (NM) as a supplementary method to audits and enquiries about MD. The investigation of NM is able to offer more details about factors that may contribute to both mortality and severe morbidity and may be used as a reference for evaluating quality of obstetric care. Objective: to identify the prevalence and factors associated with NM/MD in a female population suffering from severe HD (severe preeclampsia, eclampsia, severe arterial hypertension and HELLP syndrome). Method: A multicenter study, involving 27 referral maternity hospitals, participating in the National Surveillance Network for Severe Maternal Morbidity, located in five Brazilian regions. A prospective surveillance was performed with data collected after final case outcome in all women admitted to hospital for SMM and selected for the study of SMM cases due to severe HD, from June 2009 to July 2010. Data were collected in specific forms and entered into the OpenClinics® platform. Variables studied were maternal sociodemographic characteristics, obstetric and clinical history, perinatal results and types of delay in obtaining obstetric care. Cases were classified according to the WHO criteria: potentially life-threatening conditions (PLTC) and NM/MD. Bivariate analysis was performed by estimation of prevalence ratios (PR) and their respective 95% confidence intervals (CI) adjusted by the conglomerate effect and Poisson multiple regression analysis. The significance level adopted was 0.05%. Results: severe HD was the main cause of SMM (6706/9555); the prevalence of NM was 4.2 cases per 1000 (LB), the case/fatality rate was 8.3 NM to 1 MD and the MD index was 10.7%. Early manifestation of disease and postpartum hemorrhage were independent variables associated with outcome in NM/MD, in addition to acute pulmonary edema, previous heart disease and delays in receiving secondary and tertiary care. Conclusion: the near miss study identified severe conditions that were independently associated with a worse outcome among women with HD that could be modified by interventions in direct obstetric care of these women and in the healthcare system. The study also showed that a hospital surveillance system for SMM is feasible and can contribute to a reduction in MD / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
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Associação de polimorfismos da metaloproteinase-9 de matriz extracelular com a susceptibilidade A e resposta farmacológica de pacientes com pré-eclâmpsia/hipertensão arterial gestacional / Association of matrix metalloproteinase (MMP)-9 polymorphisms with the susceptibility and drug responsiveness in patients with preeclampsia or gestacional hypertension

Palei, Ana Carolina Taveiros 17 August 2018 (has links)
Orientador: José Eduardo Tanus dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T08:56:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Palei_AnaCarolinaTaveiros_D.pdf: 6616764 bytes, checksum: 3e220ef5f104375086227af04101b5d6 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A pré-eclâmpsia é uma síndrome caracterizada por hipertensão associada à proteinúria. As metaloproteinases de matriz extracelular (MMPs) são enzimas zinco-dependentes que degradam vários componentes da matriz extracelular, cuja atividade é modulada pelos inibidores teciduais de metaloproteinases (TIMPs). Uma vez que as MMP-2 e MMP-9 são fundamentais para os processos de formação e remodelamento dos tecidos feto-placentários e participam da regulação do tônus vascular, os níveis dessas enzimas podem estar alterados em desordens hipertensivas da gestação. É possível ainda que polimorfismos localizados no gene da MMP-9 possam influenciar na susceptibilidade a essas doenças. Logo, os objetivos desse trabalho foram: 1) comparar as concentrações plasmáticas de MMP-2, MMP-9, TIMP-1 e TIMP-2 entre grávidas saudáveis (GS), grávidas com hipertensão arterial gestacional (HAG) e com pré-eclâmpsia (PE); 2) comparar as frequências genotípicas e haplotípicas dos polimorfismos C-1562 T e (CA)n da MMP-9 entre GS, HAG e PE. E ta mbém correlacionar as concentrações de MMP-9 aos genótipos e haplótipos da MMP-9; 3) comparar as frequências genotípicas e haplotípicas desses polimorfismos entre HAG ou PE que respondem ou não à farmacoterapia com anti-hipertensivos. Inicialmente, determinaram-se os níveis de pro-MMP-9 e pro-MMP-2 no plas ma, por zimografia, e as concentrações plasmáticas de TIMP-1 e TIMP-2 nos grupos GS, HAG e PE, por ELISA. Nossos resultados revelaram um aumento da atividade líquida de MMP-9 (relação pro-MMP-9/TIMP-1) em HAG, mas em PE, comparados com GS. Em seguida, extraiu-se o DNA das voluntárias GS, HAG e PE, e determinaram-se as frequências genotípicas dos polimorfismos C-1562 T e (CA)n, por PCR seguida de eletroforese, e as frequências haplotípicas, pelo programa PHASE. Observou-se que o genótipo CT para o polimorfismo C-1562 T e o haplótipo H4 (T H) estão mais frequentes em HAG, mas não em PE, comparados com GS. Quando avaliamos as concentrações plasmáticas de MMP-9 segundo as distribuições genotípicas e haplotípicas, não se observam diferenças estatisticamente significantes nos grupos GS e PE, apesar de que o genótipo LH do polimorfismo (CA)n foi associado positivamente com a concentração de MMP-9 em HAG. Por último, determinaram-se as frequências genotípicas e haplotípicas nas pacientes HAG e PE classificadas conforme a responsividade à metildopa ou à terapia anti-hipertensiva total. Verificamos que os genótipos CT+TT estão mais freqüentes nas pacientes HAG que não respondem aos anti-hipertensivos, comparadas com as HAG responsivas, em ambas as abordagens. O haplótipo H2 (C H) está mais frequente nas HAG responsivas à terapia total, enquanto o haplótipo H4 nas HAG não-responsivas à terapia total. Além disso, verificou-se que haplótipo H2 está mais frequente nas pacientes PE que não respondem aos anti-hipertensivos em ambas as abordagens, comparadas com as PE responsivas. Portanto, nossos resultados sugerem que a MMP-9 apresenta um papel relevante na fisiopatologia da HAG e que o polimorfismo C-1562 T e o haplótipo H4 estão associados com a susceptibilidade e com a não-responsividade à terapia anti-hipertensiva dessa doença. E ainda que o haplótipo H2 está associado com a não-responsividade aos anti-hipertensivos em PE / Abstract: Preeclampsia is a syndrome characteriz ed by hypertension plus proteinuria. Matrix metalloproteinases (MMPs) are zinc-dependent enzymes that break down several extracellular matrix components, whose activity is modulated mainly by tissue inhibitors of metalloproteinases (TIMPs). Since MMP-2 and MMP-9 ar e essential for the processes of placental and uterine artery remodeling, and they can participate in vascular tone control, levels of these enzymes may be altered in hypertensiv e disorders of pregnancy. It is also possible that polymorphisms in the MMP-9 gene may influence susceptibility to t hese diseases. Thus, the objectives of this study were: 1) to compare plasma MMP-2, MMP-9, TIMP-1 and TIMP-2 concentrations among healthy pregnant (HP), pregnant women with gestational hypertension (GH) and preeclampsia (PE); 2) to compare the genotype and haplotype frequencies of MMP-9 polymorphisms (C T and (CA)n) among HP, GH and PE. And to correlate the MMP-9 concentrations with MMP-9 genotypes and haplotypes too; 3) to compare genotype and haplotype frequencies of these polymorphisms between GH or PE who respond or non-respond to pharmacotherapy with antihypertensives. To achieve our first goal, we determined the plasma pro-MMP-9 and pro-MMP-2 leve ls by zymography, and plasma TIMP-1 and TIMP-2 concentrations by ELISA in GS, HAG and PE. Ou r results showed a net increase in the MMP-9 activity (ratio pro-MMP-9/TIMP-1) in GH, but not in PE, compared with HP. Moreover, to achieve ou r second goal, we firstly extracted DNA from HP, GH and PE volunteers, and then we determined the genotype frequencies of C T and (CA)n polymorphisms by PCR followed by electrophoresis, and the haplotype fr equencies by the program PHASE. It was observed that CT genotype for the C T polymorphism and H4 haplotype (T H) are more frequent in GH, but not in PE, compared with the HP. When we evaluated plasma MMP-9 concentrations according to genotype and haplotype distributions, no statistically significant differences were observed in HP and GH groups; although the LH genotype for (CA) n polymorphism was associated significantly and positively with GH. To approach our third goal, we determined the genotype and haplotype frequenc ies in GH and PE patients classified as responsiveness to methyldopa or to glo bal antihypertensive treatment. We found -1562 -1562 -1562 that CT+TT genotypes are more frequent in GH patients who do not respond to antihypertensives in both approaches, compared with GH who respond. We also found that H2 haplotype (C H) is more common in GH women Who respond to global therapy, and that H4 hap lotype is more common in GH women who do not respond to global therapy. In addi tion, it was found he haplotype H2 are more frequent in PE patients who do not respond to antihypertensives in both approaches, compared with PE who respond. Therefore, our results suggest that MMP-9 has a role in the pat hophysiology of GH and the C T polymorphism and H4 haplotype are associ ated with susceptibility and non-responsiveness to antihypertensive treatment of this disease. While the H2 haplotype is associated with non-responsiveness to antihypertensives in PE / Doutorado / Doutor em Farmacologia
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Implicações fisiopatológicas das descompartimentalização da hemoglobina para a biologia do óxido nítrico em pacientes com pré-eclâmpsia / Physiopathological implications of hemoglobin decompartmentalization to the nitric oxide biology in patients with preeclampsia

Sertorio, Jonas Tadeu Cau, 1985- 21 August 2018 (has links)
Orientador: José Eduadro Tanus dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T14:18:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sertorio_JonasTadeuCau_D.pdf: 15317741 bytes, checksum: 8f9e412dcb5f88fa28c13ad829f48faa (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: O óxido nítrico (NO) exerce um importante papel durante as alterações hemodinâmicas que normalmente acompanham uma gravidez sadia (GS). Entretanto, em mulheres com pré-eclâmpsia (PE), uma síndrome caracterizada por hipertensão e proteinúria, a vasodilatação da circulação sistêmica materna está comprometida. Isso possivelmente ocorre devido a uma menor biodisponibilidade de NO, a qual resulta de uma menor produção e uma maior degradação do NO. Como a hemoglobina livre no plasma sequestra o NO pela rápida reação de dioxigenação, o que pode comprometer a eficiência do processo de vasodilatação mediado pela via do NO/guanilato ciclase, formulamos a hipótese de que pacientes com PE, quando comparadas com grávidas sadias, apresentariam concentrações aumentadas de hemoglobina livre no plasma, o que resultaria em maior degradação (consumo) do NO e menor biodisponibilidade de NO. Além disso, também formulamos a hipótese de que os diferentes fenótipos da haptoglobina (Hp) podem modular a biodisponibilidade de NO ao influenciar o consumo de NO na PE. A haptoglobina é uma proteína polimórfica (Hp1-1, Hp2-1 e Hp2-2) que se liga à hemoglobina para formar um complexo (Hb-Hp) que é removido da circulação, prevenindo o consumo de NO e o estresse oxidativo induzido pela hemoglobina. Os produtos do gene da haptoglobina apresentam diferentes propriedades bioquímicas e biofísicas, o que pode influenciar a taxa de eliminação (clearance) do complexo Hb-Hp. Para avaliar a biodisponibilidade de NO, foram analisadas as concentrações de nitrito no plasma e no sangue total em um analisador de NO. O consumo de NO foi determinado no plasma através do método de quimiluminescência. As concentrações de hemoglobina plasmática e haptoglobina foram analisadas com kits de imunoensaio enzimático (ELISA). Os genótipos da haptoglobina foram determinados pela Reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR). Encontramos concentrações reduzidas de nitrito no plasma e no sangue total de grávidas com PE comparado com grávidas sadias. As amostras de plasma de grávidas com PE consumiram mais NO e apresentaram maiores concentrações de hemoglobina livre do que as amostras de grávidas sadias. Além disso, verificamos que há correlação positiva entre as concentrações de hemoglobina plasmática e o consumo de NO, correlação negativa entre o consumo de NO e as concentrações de nitrito plasmático e no sangue total e, por fim, correlação negativa entre as concentrações de hemoglobina livre plasmática e as concentrações de nitrito no plasma e no sangue total. Esses dados sugerem que níveis aumentados de Hb livre resultam em consumo de NO aumentado e baixo biodisponibilidade de NO em pacientes com PE, quando comparados com grávidas sadias. Não encontramos diferenças nas frequências dos genótipos da haptoglobina entre grávidas com PE e GS. Em grávidas sadias, os genótipos da haptoglobina não apresentaram efeitos nos níveis de hemoglobina livre, no consumo de NO e nas concentrações de nitrito plasmático. Entretanto, pacientes com PE e genótipos Hp2-1 e Hp2-2 apresentaram níveis aumentados de hemoglobina livre (heme), consumo de NO elevado e concentrações reduzidas de nitrito quando comparados com pacientes com PE e genótipo Hp1-1. Esses achados indicam que apesar de o genótipo da haptoglobina não afetar o risco de se desenvolver PE, o genótipo Hp1-1 possivelmente exerce um papel de proteção na PE ao reduzir o sequestro de NO, enquanto que os genótipos Hp2-1 e Hp2-2 podem agravar a PE ao reduzir a biodisponibilidade de NO / Abstract: Nitric oxide (NO) plays an important role in the hemodynamic changes found during normal pregnancy (NP). However, preeclampsia (PE), a syndrome characterized by hypertension and proteinuria, is associated with impaired vasodilatation of the maternal systemic circulation, possibly due to decreased NO bioavailability resulting of lower NO production and increased NO degradation. Since cell-free hemoglobin scavenges NO through a high speed dioxygenation reaction, thus compromising the efficiency of the NO/soluble guanylyl cyclase pathway to elicit vasodilatory activity, we hypothesized that higher plasma hemoglobin concentrations exist in patients with preeclampsia compared with normal pregnant women, and the higher plasma hemoglobin concentrations could lead to increased NO consumption and lower NO bioavailability in preeclamptic patients. Moreover, we hypothesized that haptoglobin (Hp) phenotypes might modulate NO bioavailability by influencing NO consumption in preeclampsia. Haptoglobin is a polymorphic protein (Hp1-1, Hp2-1 and Hp2- 2) that binds hemoglobin to form a complex that is removed from circulation, thus preventing Hb-driven oxidative stress and NO scavenging. Hp protein products differ in biochemical and biophysical properties, which reflects on the Hb-Hp complex clearance rate. To assess NO bioavailability, we measured plasma and whole blood nitrite concentrations using an ozone-based chemiluminescence assay. A NO consumption assay was used to measure NO consumption. Plasma hemoglobin and haptoglobin concentrations were assessed with a commercial immunoassay (ELISA). Haptoglobin genotypes were determined using Real Time Polymerase Chain Reaction. We found lower whole blood and plasma nitrite concentrations in preeclamptic patients compared with normal pregnant women. Plasma samples from preeclamptic women consumed more NO and had higher plasma Hb levels than those found in normal pregnant women. We found significant positive correlations between plasma Hb and plasma NO consumption, negative correlations between plasma NO consumption and whole blood and plasma nitrite concentrations, and negative correlations between plasma Hb and whole blood and plasma nitrite concentrations. These findings suggest that increased plasma Hb levels lead to xiv increased NO consumption and lower NO bioavailability in preeclamptic patients compared with healthy pregnant women. Furthermore, we found no differences in Hp genotype frequencies between preeclamptic and NP groups. Haptoglobin genotypes had no effects on plasma heme levels, NO consumption and plasma nitrite in normal pregnant women. However, in preeclampsia, Hp2-1 and Hp2-2 were associated with higher plasma heme levels, increased NO consumption, and lower plasma nitrite compared with Hp1-1. These findings indicate that although haptoglobin genotype does not affect the risk of preeclampsia, Hp1-1 genotype may exert a protective role in preeclampsia by reducing NO scavenging, whereas Hp2-1 and Hp2-2 may further aggravate preeclampsia by reducing NO bioavailability / Doutorado / Farmacologia / Doutor em Farmacologia
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Caracterização do Near Miss materno em unidade de terapia intensiva / Characterization of maternal Near Miss in intensive care unit

Lotufo, Fatima Aparecida Henrique, 1966- 15 August 2018 (has links)
Orientador: Mary Angela Parpinelli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T15:30:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lotufo_FatimaAparecidaHenrique_M.pdf: 1366983 bytes, checksum: f3a2fcc82a35cb99043657d9ceecf225 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Objetivos: aplicar os critérios diagnósticos de near miss, definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a uma população de mulheres no ciclo grávido-puerperal internada em unidade de terapia intensiva geral (UTI), identificar os determinantes primários da morbidade materna grave (MMG), os indicadores do cuidado obstétrico e os resultados maternos e perinatais. Método: estudo de corte transversal incluindo 158 mulheres, no período de 2004 a 2007. Os casos foram classificados segundo desfecho da internação em: óbito, near miss materno (NMM) e condições potencialmente ameaçadoras da vida (CPAV) e os dados coletados dos prontuários. Foram aplicados testes de y2 com correção Yates, exato de Fisher, Odds Ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% e regressão múltipla. Resultados: Dentre as 158 internações ocorreram 5 óbitos, 43 near miss e 110 casos CPAV. A razão de near miss foi de 4,4 casos por 1000 nascidos vivos (NV), a razão de near miss por óbito foi de 8,6 casos para 1 morte materna e o índice de mortalidade foi de 10,4%. As síndromes hipertensivas foram o principal determinante primário da internação em 67,7% (107/158 casos), mas as hemorragias foram a principal causa de near miss (17/43 near miss e dois óbitos), principalmente por atonia uterina e gravidez ectópica complicada, com índice de mortalidade por esta causa de 10,5%. Conclusões, a padronização dos critérios diagnósticos de near miss permitirá comparação uniforme dos indicadores entre distintos contextos. As síndromes hemorrágicas foram os principais determinantes primários para near miss e morte materna na instituição e sugerem a existência de demoras no cuidado obstétrico / Abstract: Objectives: to apply the new diagnostic criteria for maternal near miss, defined by the World Health Organization (WHO) to a population of women during pregnancy and postpartum period admitted to a general Intensive Care Unit (ICU); to identify the primary determinants of severe maternal morbidity (SMM), the indicators of obstetrical care and the maternal and perinatal outcomes. Method: a cross sectional study including 158 women between 2004 and 2007. The cases were classified according to the outcome of hospital admission in death, maternal near miss and potentially life threatening conditions (PLTC) and the data were collected from clinical records. Yates corrected y2 and Exact of Fisher tests, Odds Ratios (OR) with their 95% confidence intervals and multiple logistic regression analyses were used. Results: Among the 158 admissions, there were 5 deaths, 43 maternal near miss and 110 cases of PLTC. The near miss ratio was 4.4 cases per 1000 live births (LB), the ratio between near miss and death was 8.6 cases per 1 maternal death and the general mortality index was 10.4%. Hypertensive syndromes were the main primary determinant of admission in 67.7% (107/158 cases), but hemorrhage was the main cause of maternal near miss (17/43 near miss and two deaths), mainly due to uterine atony and complicated ectopic pregnancy, with a mortality index by this cause of 10.5%. Conclusions: the standardization of diagnostic criteria for maternal near miss allowed quantifying SMM in a standard way, facilitating the comparison between different contexts. Hemorrhage was the main primary determinant for maternal near miss and death at the institution suggesting that delays could exist for appropriate obstetric care / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Associação entre antecedentes morbidos, dopplervelocimetria de arterias uterinas, anticorpos antifosfolipideos e resultados perinatais adversos em um grupo de gestantes / Association between history of morbity, utrine artery Doppler flow, antiphospholipid antibodies and adverse perinatal outcome in a group of pregnant women

Sarno, Manoel Alfredo Curvelo. 02 June 2009 (has links)
Orientador: Ricardo Barini / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T18:24:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sarno_ManoelAlfredoCurvelo._D.pdf: 2031340 bytes, checksum: 3b2a7d30a8001e19edce044e6d8670ab (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Introdução: A presença de anticorpos antifosfolipídeos freqüentemente está associada a complicações obstétricas como aborto de repetição, óbito fetal, descolamento prematuro da placenta e pré-eclâmpsia grave e precoce. Objetivo: avaliar associação dos antecedentes mórbidos, da Dopplervelocimetria de artérias uterinas, dos anticorpos antifosfolipídeos (AAF) e resultados obstétricos/perinatais em um grupo de gestantes. Sujeitos e Métodos: foi conduzido um estudo de coorte e corte transversal, onde foram analisadas gestantes atendidas nos Ambulatórios de Pré-Natal da Unicamp que aceitaram participar do estudo. Foi aplicado um questionário sobre os antecedentes mórbidos, realização de dosagem dos AAF, realizada Dopplervelocimetria de artérias uterinas e analisada correlação com resultados obstétricos/perinatais. Resultado: foram avaliadas 385 gestantes com média de idade de 26,6 (±6,3) anos. A anticardiolipina (aCL) e o anti-ß2 glicoproteína I (anti-ß2-gpI) foram avaliados em 382 gestantes, dos quais 4,4% apresentaram o anti-ß2gpI IgM positivo, 4,7% IgG, 6,2% aCL IgG e 6,7% IgM. O anticoagulante lúpico (AL) foi avaliado em 137 gestantes com positividade em 2,3%. 33,4% das gestantes tinham, pelo menos, um antecedente obstétrico desfavorável (aborto recorrente, óbito fetal, pré-eclâmpsia, parto prematuro, filho anterior nascido com peso menor que 2.500g ou descolamento prematuro de placenta) e 2,6% tinham eventos trombóticos (infarto, acidente vascular cerebral, tromboembolismo pulmonar ou trombose venosa profunda). 16,5% tinham pelo menos um antecedente e um AAF positivo, contra 13,3% sem antecedente (p=0,44). 10% apresentavam antecedente trombótico e AAF positivo contra 14,4% sem história de evento trombótico e AAF negativo (p=0,88). As complicações obstétricas/perinatais foram avaliadas em 305 gestantes sendo que no grupo com antecedentes 31,7% evoluíram para alguma complicação obstétrica na gestação em curso contra 28,4% do grupo sem antecedente (p=0,59). Analisando o desfecho pré-eclâmpsia com pelo menos um antecedente, 7,7% x 4,5% (p=0,29), índice Apgar no 5º minuto menor ou igual a 7, 4,9% x 5,6% (p=0,57), peso abaixo de 2.500g, 15,5% x 12% (p=0,47). Quando separados os grupos com e sem antecedentes e comparados ao Doppler de artérias uterinas as mulheres que relataram peso inferior a 2.500g tiveram 4,0 [IC95: 1,16-13,7] vezes mais chance de apresentar índice de pulsatilidade acima do percentil 95 (IP>P95) e 4,68 [IC95: 1,37-15,9] quando apresentavam antecedente de elevação da pressão arterial antes das 34 semanas em gestação anterior. Não foram encontradas correlações dos outros antecedentes com o Doppler. Quando o IP>P95 houve um risco relativo (RR) de 2,77 [IC95: 1,87-4,11] para pelo menos uma complicação obstétrica/perinatal, 5,19 [IC95: 1,41-19,1] para Apgar do 5º minuto menor que 7 e 6,94 [IC95: 4,31-11,1] de peso abaixo de 2.500g. Quando associado IP>P95 e pelo menos um antecedente o RR para peso abaixo de 2.500g foi de 6,06 [IC95: 3,19-11,5] e 6,61 [IC95: 3,46-12,6] para parto antes das 37 semanas. Quando comparados os dois grupos não foi encontrada significância estatística no desfecho de pré-eclâmpsia com RR de 4.70 [IC95: 0,80-27,4]. Na avaliação do IP>P95 e AAF, 11,1% tinham o IP>P95 e pelo menos um AAF, contra 14,4% no grupo sem essas características, com Razão de Prevalência (RP)=0,77 [IC95: 0,11-4,96]. A RP para o grupo com IP>P95 e pelo menos um antecedente para a presença de pelo menos um AAF, foi de 1,75 [IC95: 0,31-9,75]. Conclusão: os antecedentes obstétricos desfavoráveis, assim como o Doppler de artérias uterinas não se correlacionaram com os AAF. O aumento da resistência ao Doppler nas artérias uterinas, isoladamente ou em associação aos antecedentes mórbidos, apresentou maior chance de complicações obstétricas/perinatais. Não foram encontradas diferenças estatísticas quando avaliado o Doppler associado com antecedentes e AAF / Abstract: The presence of antiphospholipid antibodies is often associated with obstetrical complications such as recurrent miscarriage, fetal death, placental abruption and severe early preeclampsia. Objective: To evaluate the association between a history of morbidity, uterine artery Doppler flow, serum antiphospholipid antibodies (APA) and perinatal/obstetric outcomes in a group of pregnant women. Subjects and methods: A cross-sectional cohort study evaluated pregnant women receiving care at Unicamp's prenatal clinic, who agreed to participate in the study. A questionnaire was applied to obtain data on the patient's history of morbidity, serum antiphospholipid antibodies were measured and a Doppler scan of the uterine arteries was performed. Results were correlated with obstetrical/perinatal outcome. Results: A total of 385 pregnant women with a mean age of 26.6 ± 6.3 years were evaluated. Anticardiolipin (aCL) and anti-ß2 glycoprotein I (anti-ß2-gpI) were evaluated in a group of 382 pregnant women, 4.4% of whom tested positive for anti-ß2-gpI IgM, 4.7% for IgG, 6.2% for ACL IgG and 6.7% for IgM. Lupus anticoagulant (LA) was evaluated in 137 pregnant women, 2.3% of whom tested positive. Overall, 33.4% of patients had a medical history that included recurrent miscarriage, fetal death, preeclampsia, prematurity, previous pregnancy resulting in an infant with birthweight of <2.500g or placental abruption. In addition, 2.6% had experienced a thrombotic event such as myocardial infarction, stroke, pulmonary thromboembolism or deep vein thrombosis. Overall, 16.5% of patients had at least one of the above-mentioned conditions and tested positive for APA compared to 13.3% of those with no medical history of any of these conditions (p=0.44). Ten percent of the women had experienced a thrombotic event and tested positive for APA while 14.4% had never had a thrombotic event and tested negative for APA (p=0.88). Obstetric and perinatal outcomes were analyzed in 305 women, and results showed that 31.7% of the women with a medical history of morbidities suffered at least one obstetrical complication in the current pregnancy compared to 28.4% in the group of women who had no medical history of morbidity (p=0.59). When each outcome was correlated with a history of at least one medical condition, preeclampsia was found in 7.7% of cases versus 4.5% in the group with no medical history (p=0.29), 5th minute Apgar score = 7 in 4.9% compared to 5.6% (p=0.57) and birthweight <2.500g in 15.5% compared to 12% (p=0.47). When the groups of women with and without a medical history of complication were analyzed separately and correlated with uterine artery Doppler, the women who reported having had an infant with a birthweight <2.500 grams were four times more likely (95%CI: 1.16-13.7) to have a pulsatility index (PI) above the 95th percentile and 4.68 times more likely (95%CI: 1.37-15.9) if they had a history of increased blood pressure prior to 34 weeks in their previous pregnancy. No significant correlations were found between other medical conditions and PI above the 95th percentile. When the PI was above the 95th percentile, there was a relative risk (RR) of 2.77 (95%CI: 1.87-4.11) of developing at least one obstetrical/perinatal complication, a RR of 5.19 (95%CI: 1.41-19.1) of 5th minute Apgar score being = 7 and a RR of 6.94 (95%CI: 4.31-11.1) of birthweight <2.500 grams. When PI above the 95th percentile was associated with at least one prior complication, the RR for birthweight <2.500 grams was 6.06 (95%CI: 3.19 - 11.5) and 6.61 (95%CI: 3.46 - 12.6) for delivery prior to 37 weeks. When the two groups were compared, no statistically significant correlation was found with respect to eclampsia (RR 4.70; 95%CI: 0.80 - 27.4). In the evaluation of PI above the 95th percentile and APA, 11.1% of patients had PI above the 95th percentile and at least one APA compared to 14.4% in the group without these characteristics (prevalence ratio [PR] 0.77; 95%CI: 0.11-4.96). The PR for the group with PI above the 95th percentile and at least one previous medical condition was 1.75 (95%CI: 0.31-9.75). Conclusion: Neither history of morbidity nor uterine artery Doppler was found to be associated with antiphospholipid antibodies. A significant correlation was found between increased uterine artery Doppler resistance, both when analyzed alone or in association with medical history, and obstetric/perinatal complications. No statistically significant differences were found between uterine artery Doppler associated with medical history and antiphospholipid antibodies / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia

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