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Efeitos do atraso do reforço negativo na produção do desamparo aprendido em ratos / Effects of delayed negative reinforcement on the learned helplessness in ratsSouza, Eduardo José de 26 February 2018 (has links)
A dificuldade de aprendizagem de comportamentos reforçados negativamente, após uma história de exposição a estímulos aversivos incontroláveis, é denominada desamparo aprendido. Uma interpretação deste fenômeno é que a exposição à incontrolabilidade faz com que os sujeitos aprendam que não há relação entre suas respostas e o que ocorre nesse ambiente, o que posteriormente dificulta a aprendizagem sob reforçamento negativo (hipótese do desamparo aprendido). Outra é que, em função de reforçamento acidental, os sujeitos aprendem a ficar inativos (hipótese da inatividade aprendida). Alguns dados experimentais contradizem ambas as hipóteses, sendo os mesmos passíveis de serem interpretados por uma hipótese alternativa: a exposição à incontrolabilidade pode tornar mais relevante a contiguidade temporal entre resposta e eventos ambientais, facilitando ou dificultando novas aprendizagens (hipótese da contiguidade potencializada). Para testar tal hipótese, foram realizados três experimentos nos quais dezesseis grupos (n=8) de ratos Wistar foram expostos a tratamentos com choques controláveis, incontroláveis ou nenhum choque, sendo posteriormente testados em contingência de fuga com diferentes parâmetros do atraso do reforço, tais como período temporal de atraso e sua regularidade. Os resultados obtidos indicaram que atrasos variáveis entre 450 e 750ms produziram o efeito de desamparo aprendido, enquanto que atrasos fixos de 500 e 600ms não produziram esse efeito de forma consistente, a despeito da exposição prévia à incontrolabilidade dos choques. Tais resultados sugerem que o atraso na liberação do reforço negativo pode ser um fator relevante para que eventos aversivos incontroláveis produzam o desamparo aprendido. São discutidas as implicações desses dados para a manutenção ou refutação das hipóteses explicativas desse efeito comportamental. A hipótese alternativa da contiguidade potencializada testada parece ser a que melhor explica os dados experimentais aqui obtidos, bem como os da literatura. Tal hipótese pode sustentar novas possibilidades de análise experimental do fenômeno denominado desamparo aprendido. Entre as possibilidades se destaca o papel que a seleção acidental do comportamento pode exercer sobre a ocorrência deste fenômeno. / The difficulty of learning behaviors that are negatively reinforced, after a history of exposition to uncontrollable aversive stimulus, is named learned helplessness. An interpretation is that the exposition to uncontrollability makes the subjects learn that there is no relationship between their responses and what happens on this environment (learned helplessness hypothesis). Another interpretation is that, due to accidental reinforcement, the subjects learn to stay inactive (learned inactivity hypothesis). Some experimental data contradict both hypothesis, which are able to be interpreted using an alternative hypothesis: the exposition to uncontrollability can make the temporal contiguity between responses and environmental events more relevant, making new learnings easier or more difficult (potentiated contiguity hypothesis). In order to test such hypothesis, three experiments were carried out in which sixteen groups (n=8) of Wistar rats were exposed to controllable shocks, uncontrollable shocks, and none shock. Later were tested in escape contingency with different parameters of delay of reinforcement, such as the temporal period of delay and its regularity. The obtained results indicated that delays between 450 and 750ms produced the learned helplessness effect, while fixed delays of 500 and 600ms did not produce this effect in a consistent manner, despite the previous exposition to the uncontrollability. Such results suggest that the delay of the negative reinforcement may be a relevant factor to produce learned helplessness. The implications of these findings to the maintenance or denial of the hypothesis that explains this behavioral effect are discussed. The alternative hypothesis of potentiated contiguity seems to be the one that best explains the experimental data obtained, as well as from literature. Such hypothesis may support new possibilities of experimental analysis of the helplessness. Between the possibilities, stands out the role that accidental selection of the behavior can exert on the occurrence of this phenomenon.
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Efeitos do atraso do reforço negativo na produção do desamparo aprendido em ratos / Effects of delayed negative reinforcement on the learned helplessness in ratsEduardo José de Souza 26 February 2018 (has links)
A dificuldade de aprendizagem de comportamentos reforçados negativamente, após uma história de exposição a estímulos aversivos incontroláveis, é denominada desamparo aprendido. Uma interpretação deste fenômeno é que a exposição à incontrolabilidade faz com que os sujeitos aprendam que não há relação entre suas respostas e o que ocorre nesse ambiente, o que posteriormente dificulta a aprendizagem sob reforçamento negativo (hipótese do desamparo aprendido). Outra é que, em função de reforçamento acidental, os sujeitos aprendem a ficar inativos (hipótese da inatividade aprendida). Alguns dados experimentais contradizem ambas as hipóteses, sendo os mesmos passíveis de serem interpretados por uma hipótese alternativa: a exposição à incontrolabilidade pode tornar mais relevante a contiguidade temporal entre resposta e eventos ambientais, facilitando ou dificultando novas aprendizagens (hipótese da contiguidade potencializada). Para testar tal hipótese, foram realizados três experimentos nos quais dezesseis grupos (n=8) de ratos Wistar foram expostos a tratamentos com choques controláveis, incontroláveis ou nenhum choque, sendo posteriormente testados em contingência de fuga com diferentes parâmetros do atraso do reforço, tais como período temporal de atraso e sua regularidade. Os resultados obtidos indicaram que atrasos variáveis entre 450 e 750ms produziram o efeito de desamparo aprendido, enquanto que atrasos fixos de 500 e 600ms não produziram esse efeito de forma consistente, a despeito da exposição prévia à incontrolabilidade dos choques. Tais resultados sugerem que o atraso na liberação do reforço negativo pode ser um fator relevante para que eventos aversivos incontroláveis produzam o desamparo aprendido. São discutidas as implicações desses dados para a manutenção ou refutação das hipóteses explicativas desse efeito comportamental. A hipótese alternativa da contiguidade potencializada testada parece ser a que melhor explica os dados experimentais aqui obtidos, bem como os da literatura. Tal hipótese pode sustentar novas possibilidades de análise experimental do fenômeno denominado desamparo aprendido. Entre as possibilidades se destaca o papel que a seleção acidental do comportamento pode exercer sobre a ocorrência deste fenômeno. / The difficulty of learning behaviors that are negatively reinforced, after a history of exposition to uncontrollable aversive stimulus, is named learned helplessness. An interpretation is that the exposition to uncontrollability makes the subjects learn that there is no relationship between their responses and what happens on this environment (learned helplessness hypothesis). Another interpretation is that, due to accidental reinforcement, the subjects learn to stay inactive (learned inactivity hypothesis). Some experimental data contradict both hypothesis, which are able to be interpreted using an alternative hypothesis: the exposition to uncontrollability can make the temporal contiguity between responses and environmental events more relevant, making new learnings easier or more difficult (potentiated contiguity hypothesis). In order to test such hypothesis, three experiments were carried out in which sixteen groups (n=8) of Wistar rats were exposed to controllable shocks, uncontrollable shocks, and none shock. Later were tested in escape contingency with different parameters of delay of reinforcement, such as the temporal period of delay and its regularity. The obtained results indicated that delays between 450 and 750ms produced the learned helplessness effect, while fixed delays of 500 and 600ms did not produce this effect in a consistent manner, despite the previous exposition to the uncontrollability. Such results suggest that the delay of the negative reinforcement may be a relevant factor to produce learned helplessness. The implications of these findings to the maintenance or denial of the hypothesis that explains this behavioral effect are discussed. The alternative hypothesis of potentiated contiguity seems to be the one that best explains the experimental data obtained, as well as from literature. Such hypothesis may support new possibilities of experimental analysis of the helplessness. Between the possibilities, stands out the role that accidental selection of the behavior can exert on the occurrence of this phenomenon.
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Efeito do treino de variabilidade em situações de autocontrole / Effects of variability training in self-control situationsFaggian, Lívia Farabotti 03 August 2011 (has links)
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Livia Farabotti Faggian.pdf: 2283257 bytes, checksum: e53b7e1d7106427287381ffc8bd078b2 (MD5)
Previous issue date: 2011-08-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Self-control, defined as the manipulation of the variables which the behavior is
function, has been, in the large part of studies, investigated as the experimental model
that manipulate simultaneously delays and magnitudes of reinforcements. However, few
are the interfaces founded between these research areas on self-control and behavioral
variability. The purpose of the present study was to investigate which are the effects of
the variability training in posterior exposures to self-control situations. Rats (n=7) were
distributed randomly in the groups nominated Variability (VAR) and YOKED (ACO),
that differed only as schedule of reinforcement in the condition of variability training,
since was required of the subjects of the VAR group the requisition of LAG 4 to have
access to the reinforcements; while, for the subjects of the ACO group, no variation was
required, only allowed, considering that the access to the reinforcements was set to the
performance of the subjects of the VAR group. Later, all subjects were submitted to
three conditions of self-control test, that differ in de values of delay before and after the
reinforcement (being 3s and 5s for one condition; 5s e 3s for another and 7s and 1s to
the last) and in the values of the VI (variable intervals) for the levers correspondent to
self-control and impulsivity (being in on condition twice larger than the other; in the
next, four times larger than the other and, in the last, eight times larger than the other).
The results indicated that no significantly differences were found in the choices between
the two groups, so all subjects chose self-control mostly. However, the subjects of VAR
group presented a larger number of choices for impulsivity than the subjects of the ACO
group. Also was observed that the subjects of ACO group emitted a more expressive
number of responses in the first delays of the contingencies of test than the subjects of
VAR group. Another important data is the little difference in the variability indexes
founded between subjects of VAR group and your ACO, respectively. In this sense, the
data suggest that the variability training exercises some kind of influence in self-control
behaviors, but not directly in the choice responses. New investigations about this
relation are suggested and are necessary to more expressive contributions / Autocontrole, definido como a manipulação das variáveis das quais o comportamento é
função, tem sido, em grande parte dos estudos, investigado conforme o modelo
experimental que manipula simultaneamente atrasos e magnitudes dos reforços.
Entretanto, poucas são as interfaces encontradas entre as áreas de pesquisa sobre
autocontrole e sobre variabilidade comportamental. O objetivo do presente trabalho foi
investigar quais os efeitos do treino de variabilidade em exposições posteriores a
situações de autocontrole. Ratos (n=7) foram distribuídos aleatoriamente nos grupos
denominados Variabilidade (VAR) e Acoplado (ACO), que diferiram apenas quanto
esquema de reforçamento na condição de treino de variabilidade, dado que era exigido
dos sujeitos do grupo VAR a requisição de LAG 4 para ter aceso aos reforçadores,
enquanto que, para os sujeitos do grupo ACO, nenhuma variação era exigida, apenas
permitida, considerando que o acesso aos reforçadores estava fixado ao desempenhos
dos sujeitos do grupo VAR. Posteriormente, todos os sujeitos foram submetidos a três
condições de teste de autocontrole, que diferiam nos valores dos atrasos antes e após o
reforçamento (sendo 3s e 5s para uma condição; 5s e 3s para outra e 7s e 1s para a
última) e nos valores dos VIs para as barras correspondentes a autocontrole e
impulsividade (sendo em uma condição um VI duas vezes maior que o outro; na
seguinte, quatro vezes maior que o outro e na última, oito vezes maior que o outro). Os
resultados indicaram que não houve diferenças significativas nas escolhas entre os dois
grupos, de modo que todos os sujeitos escolheram autocontrole na maioria das vezes.
Entretanto, os sujeitos do grupo VAR apresentaram um maior número de escolha por
impulsividade do que os sujeitos do grupo ACO. Também observou-se que os sujeitos
do grupo ACO emitiram um número muito mais expressivo de respostas nos primeiros
atrasos das contingências de teste do que os sujeitos do grupo VAR. Outro dado
importante é a pouca diferença nos índices de variabilidade encontrados entre os
sujeitos do grupo VAR e seus respectivos acoplados. Nesse sentido, os dados sugerem
que o treino de variabilidade exerce alguma influência em comportamentos de
autocontrole, mas não diretamente nas respostas de escolha. Novas investigações sobre
essa relação são sugeridas e se fazem necessárias para contribuições mais expressivas
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Análise dos efeitos do atraso e da probabilidade do reforço sobre a escolha em condições com esquemas concorrentes encadeados e simples / The analysis of the effects of reinforcer delay and reinforcer probability in conditions with chained and simple concurrent schedulesMatos, Daniel Carvalho de 21 May 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-05-21 / The purpose of this research was to assess the effects of manipulating reinforcer delay and probability over the choices in simple and chained concurrent schedules and if these effects suggest similarities between these two reinforcer parameters. Four experiments were conducted. 12 psychology students from a private university served as participants, three for each experiment. The Experiments 1 and 2 involved choice trials between concurrent chained schedules with two links, with the manipulation of reinforcer magnitude and delay (Experiment 1) and reinforcer magnitude and probability (Experiment 2). In both experiments, the choice of component A, from the first link, produced, after T seconds (Experiment 1) or after a probability P (Experiment 2), the access to a new choice link between the components R1 with a small immediate reinforcer (Experiment 1) or a small and more probable reinforcer (Experiment 2) versus R2 with a larger delayed reinforcer (Experiment 1) or with a large and less probable reinforcer (Experiment 2). Still in the first link, in case the component B was chosen, after T seconds (Experiment 1) or a probability P (Experiment 2), there was a second link in which only one component was available: R2 with a large delayed reinforcer (Experiment 1) or with a large and less probable reinforcer (Experiment 2). As a result, first the participants went through selection conditions in which the larger reinforcer should be preferred over the small one (for both experiments); the immediate reinforcer should be preferred over the delayed one (Experiment 1) and the more probable reinforcer should be preferred over the less probable one (Experiment 2); the small immediate reinforcer should be preferred over the larger delayed reinforcer (Experiment 1) and the small and more probable reinforcer should be preferred over the larger and less probable one (Experiment 2). After this, all participants from both experiments went through conditions in which preference reversals, to the component with the larger and more delayed reinforcer (Experiment 1) or the component with the larger and less probable reinforcer (Experiment 2), were assessed. In Experiment 1, the variable time (T) between the two links was manipulated, involving 7.5 and 15 seconds. As result, the data revealed that preference reversal occurred for all the three participants from Experiment 1, considering that, only for participant P1, the reversal occurred when the time (T) between the two links was 7.5 seconds. Besides, for two of the participants (P1 and P3), most of the choices, on first link, were made on component B (alternative that was called the commitment choice according to the literature). In Experiment 2, preference reversal was assessed when the probability between the two links was 17%. The data revealed that reversal occurred, in the sense that most of the choices were made on the component with the larger and less probable reinforcer for all the three participants (P5, P6 and P7). Only for one of these participants (P6), the component B, from first link, was the most chosen one in two blocks of trials. Even though the data suggested relations with those that were obtained in Experiment 1, with the suggestion that reinforcer delay and probability share similar effects over the choices in chained concurrent schedules, there was a methodological problem in Experiment 2 that makes the comparison more difficult. The fact that the probability of the passage from the first to the second link was very low (17%) limited the number of trials in which participants had the chance to respond on second link. Consequently, the access to the reinforcers happened in only a few occasions. Experiments 3 and 4 involved choice trials between simple concurrent schedules with the manipulation of reinforcer magnitude and delay (Experiment 3) and reinforcer magnitude and probability (Experiment 4). After selection conditions similar to those from the two previous experiments, the participants went through a condition with concurrent FR / FR schedules (with a ratio that could vary from 10 to 80), in which the preference reversal was assessed. The data revealed that reversal occurred for all participants from Experiment 3 (P7, P8 and P9) with preference of the component with the larger and delayed reinforcer and the same happened for two of the participants from Experiment 4 (P11 and P12). The data suggested similarities between the reinforcer delay and probability parameters, considering their effects over choices in simple concurrent schedules. In both experiments other conditions (CRF, SigFR and FI) were conducted to assess if the response pattern produced by the FR would be changed, with most of the choices made on the other component with the small immediate reinforcer (Experiment 3) or the small and more probable reinforcer (Experiment 4). The data revealed that the change occurred only for two of the participants from Experiment 4 (P11 and P12), reinforcing the similarity with the data from a research conducted previously with pigeons as subjects / O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da manipulação dos parâmetros de atraso e probalidade do reforço sobre as escolhas em esquemas concorrentes simples e encadeados e se esses efeitos sugerem semelhanças entre esses dois parâmetros. Quatro estudos foram conduzidos. Participaram 12 estudantes universitários do curso de psicologia, sendo três participantes para cada estudo. Os Estudos 1 e 2 envolveram tentativas de escolha entre esquemas concorrentes encadeados com dois elos, com manipulação de magnitude e atraso do reforço (Estudo 1) e magnitude e probabilidade do reforço (Estudo 2). Em ambos os estudos, a escolha do componente A, do primeiro elo, produzia, após T segundos (Estudo 1) ou em uma dada probabilidade P (Estudo 2), o acesso a um novo elo de escolha entre os componentes R1 com reforço menor imediato (Estudo 1) ou reforço menor e mais provável (Estudo 2) versus R2 com reforço maior atrasado (Estudo 1) ou reforço maior e menos provável (Estudo 2). Ainda no primeiro elo, caso o componente B fosse escolhido, após T segundos (Estudo 1) ou uma dada probabilidade P (Estudo 2), havia um segundo elo em que apenas um componente, o R2' com reforço maior atrasado (Estudo 1) ou maior e menos provável (Estudo 2), estava presente. Como resultado, primeiramente os participantes passaram por condições de seleção em que maior magnitude deveria ser preferida sobre menor magnitude (para ambos os estudos); menor atraso deveria ser preferido sobre maior atraso (Estudo 1) e maior probabilidade deveria ser preferida sobre menor probabilidade (Estudo 2); menor magnitude e menor atraso deveriam ser preferidos sobre maior magnitude e maior atraso (Estudo 1) e menor magnitude e maior probabilidade deveriam ser preferidos sobre maior magnitude e menor probabilidade (Estudo 2). Depois, os participantes de ambos os estudos passaram por condições em que a reversão da preferência para a alternativa com reforço maior atrasado (Estudo 1) e reforço maior e menos provável (Estudo 2) foi avaliada. No Estudo 1, a variável tempo entre os elos (T) foi manipulada, envolvendo 7.5 e 15 segundos. Como resultado, os dados revelaram que a reversão aconteceu para todos os três participantes do Estudo 1, sendo que, apenas para o participante P1, tal reversão já ocorreu com o tempo (T) entre os elos de 7.5 segundos. Além disso, para dois dos participantes (P1 e P3) os maiores percentuais de escolha, no primeiro elo, foram no componente B. No Estudo 2, a reversão da preferência foi avaliada quando a probabilidade (P) entre os elos era de 17%. O dado indica que a reversão ocorreu, no sentido de que a maior parte das escolhas foi da alternativa com reforço maior e menos provável para todos os três participantes (P5, P6 e P7). Apenas para um desses participantes (P6) o componente B do primeiro elo foi o mais escolhido em dois blocos de tentativas. Ainda que esses dados sugiram relações com os que foram obtidos no Estudo 1, com a sugestão de que atraso e probabilidade do reforço apresentariam efeitos semelhantes sobre as escolhas em esquemas concorrentes encadeados, houve diferenças nas taxas de reforços entre os estudos, o que dificulta a comparação. O fato de a probabilidade de passagem para o segundo elo ter sido muito baixa (17%) limitou o número de tentativas em que os participantes tinham a chance de responder no segundo elo do Estudo 2. Consequentemente, o acesso aos reforçadores aconteciam em poucas ocasiões. Os Estudos 3 e 4 envolveram tentativas de escolha entre esquemas concorrentes simples, com manipulação de magnitude e atraso do reforço (Estudo 3) e magnitude e probabilidade do reforço (Estudo 4). Após condições de seleção semelhantes às dos estudos anteriores, os participantes passaram por uma condição com esquemas FR / FR concorrentes (com razão podendo variar de 10 a 80), em que a reversão da preferência foi avaliada. Os dados indicaram que a reversão ocorreu com todos os participantes do Estudo 3 (P7, P8 e P9) com maior preferência do componente com reforço maior atrasado e aconteceu com dois participantes do Estudo 4 (P11 e P12). Esses dados sugerem semelhanças entre o atraso e probabilidade do reforço em esquemas concorrentes simples. Em ambos os Estudos foram conduzidas, posteriormente, condições (CRF, SigFR e FI) em que se avaliou se o padrão de respostas gerado pela condição com FR seria modificado, com maior escolha da outra alternativa com reforço menor imediato (Estudo 3) ou reforço menor e mais provável (Estudo 4). Os dados revelaram que a mudança de padrão ocorreu apenas para dois dos participantes do Estudo 4 (P11 e P12) reforçando relações com os dados de um estudo conduzido anteriormente com pombos
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Autocontrole e impulsividade: um estudo sobre o efeito da variação simultânea do atraso e da magnitude do reforço e de um marcador temporal em crianças / Self-control and impulsivity: a study on the effect of simultaneous variation of reinforcer delay and magnitude and a time marker in childrenCorreia, Tatiana Chagas 16 June 2009 (has links)
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Tatiana Chagas Correia.pdf: 664085 bytes, checksum: edd240a61f1fb247e5c51f651c8c476d (MD5)
Previous issue date: 2009-06-16 / This experiment was conducted in order to investigate whether the presentation of a temporal marker for the period of delay of reinforcement increases the probability of choosing the component related to greater magnitude and greater delay of reinforcement, when it is presented along with a component related to less delay and magnitude. The participants, 9 children aged between 8 and 10 years were exposed to concurrent-chains schedule in the computer. In the original link were scheduled in each component schemes VI10s independent. The first response after a variable interval of 10s produced the beginning of FT (2nd link), with a marker time (clock) with a stimulus not related to changes with passage of time (non-clock) or with blackout. The third link was initiated soon after the end of the delay and gave access to the acquisition of points. Participants were subjected to two conditions for evaluating the sensitivity to differences in magnitude and delay. The first component was programmed to produce a distinct form of greater and lesser delay with equal magnitude and a higher and lower magnitude with equal delay in the second evaluation. In the experimental condition were varied at the same time delay and magnitude of reinforcement. In this condition the least delay and magnitude remained constant (1s and 1 point), while the largest was between 30s, 75s, 120s or 45s, 90s, 135s and the magnitude remained constant (3 points). There were three sequences of values of delay (one with progressive increase of delay), and the same sequence was exposed to three participants. Participants were divided into three groups, with the Group C was exposed to this variation and the screen during the FT off (blackout), the Group A was initially exposed to this variation, the first condition, in the presence of clock and then the second condition in the presence of non-clock during the FT and Group B was exposed to the reverse order of Group A.
Every 3 points earned could be exchanged for a free gift. The results indicate that there were high rates of response to selection in the component of larger delay and larger magnitude self-control when the value of the largest delay was 30s or 45s when it was presented in the first condition, but not with higher values as 75s, 120s, 90s and 135s. There were falls in the rate of responses on the component of self-control in the course of experimental sessions and the second presentation of the sequence of values of the delay. This pattern of responses was similar to almost all participants of the three groups. The results are discussed in terms of the number of answers to choose, in the presence of the clock, non-clock or the blackout period in FT, the sequence of delays that participants were exposed and the number of sessions in each condition. There were no relations between the operations performed during the FT - blackout, clock and non-clock and choice of the larger delay and larger magnitude / O presente experimento foi realizado com objetivo de investigar se a apresentação de um marcador temporal durante o período de atraso do reforço aumenta a probabilidade de escolha pelo componente relacionado com maior magnitude e maior atraso do reforço, quando este é apresentado junto com um componente relacionado a menor atraso e magnitude. Os participantes, 9 crianças com idade entre 8 e 10 anos, foram expostos ao esquema concorrente-encadeado no computador. No elo inicial foram programados em cada componente esquemas de VI10s independentes. A primeira resposta após o intervalo variável de 10s produzia o início do período de FT (2º elo), com um marcador temporal (relógio), com um estímulo com alterações não relacionadas à passagem do tempo (não-relógio) ou com blackout. O terceiro elo tinha início logo após o fim do período de atraso e dava acesso à aquisição de pontos. Os participantes foram submetidos a duas condições de avaliação da sensibilidade a diferenças de atraso e magnitude, sendo que na primeira cada componente era programado para produzir de forma distinta atraso maior e menor com magnitude igual e magnitude maior e menor com atraso igual na segunda avaliação. Na condição experimental foram variadas simultaneamente atraso e magnitude do reforço. Nesta condição o menor atraso e magnitude permaneceram constantes (1s e 1 ponto), enquanto que o maior atraso variou entre 30s, 75s, 120s ou 45s, 90s, 135s e a magnitude permaneceu constante (3 pontos). Havia três seqüências de valores de atraso (uma delas com aumento progressivo do atraso), sendo que a mesma seqüência foi exposta para três participantes. Os participantes foram divididos em três grupos, sendo que o Grupo C foi exposto a esta variação tendo a tela no período de FT apagada (blackout), o Grupo A foi exposto a esta variação inicialmente, na primeira condição, com a presença do relógio no FT e posteriormente, na segunda condição, com a presença do não-relógio durante o FT e o Grupo B foi exposto à ordem inversa do Grupo A. Cada 3 pontos ganhos poderiam ser trocados por um brinde. Os resultados encontrados indicam que ocorreram altas taxas de respostas de escolha no componente de maior atraso e maior magnitude autocontrole quando o valor do maior atraso era 30s ou 45s quando este era apresentado na primeira condição, mas não com valores maiores como 75s, 120s, 90s e 135s. Houve quedas na taxa relativa de respostas no componente de autocontrole no decorrer das sessões experimentais e na segunda apresentação da seqüência de valores do atraso. Este padrão de respostas foi semelhante à quase todos os participantes dos três grupos. Os resultados são discutidos em termos do número de respostas de escolha, na presença do relógio, do não relógio ou do blackout no período de FT, da seqüência de atraso a que os participantes foram expostos e do número de sessões realizadas em cada condição. Não foram observadas relações entre as manipulações feitas durante o FT blackout, relógio e não relógio e a escolha do componente de maior atraso e maior magnitude
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O efeito de diferentes durações de luz sobre a aquisição e manutenção da resposta de pressão à barra com atraso de reforço / The effects of different durations of light on the response acquisition and maintenance of lever press with delayed reinforcementPanetta, Paulo André Barbosa 07 May 2007 (has links)
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Paulo A B Panetta.pdf: 2725022 bytes, checksum: 647e2f895cbc2bf81fd00346a8f0e9ab (MD5)
Previous issue date: 2007-05-07 / Fifteen rats were randomized to one of the five following groups (with three rats in each group) to examine the effects of different durations of light ( delay signal ) upon the response acquisition and maintenance of lever press with delayed reinforcement, on the absence of shaping. Two phases construct the experiment, with fifteen experimental sessions and two sessions in extinction on each phase. For the rats randomized to Chain II Group, when Phase 1 was initiated, the duration of the light was initially the same of the delay, but was reduced gradually across phase until it was no longer present with the delay period. For rats randomized to Chain III Group, there was no delay signal initially, but its duration was increased across phase until it equalized the duration of the programmed delay (4 s). The duration of the delay signal was always the same of the delay for the rats employed on Chain I Group, while the was no delay signal for rats randomized to Tand Group. With the rats randomized to the Control Group there was no delay on reinforcement. Within subjects, response rates where higher as the duration of the delay signal increased, with the highest acceleration when its duration was minimal. Response rates where higher also to prior rates when the duration of the delay signal was reduced, with the highest acceleration when its duration was minimal. The findings are discussed in terms of the conditioned reinforcement of the delay signal by reduction the delay between its onset and the reinforcer / Quinze ratos foram distribuídos em cinco grupos com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes durações de luz, que eram apresentadas durante o período de atraso, sobre a aquisição e manutenção da resposta de pressão à barra com atraso de reforço, sem modelagem dessa resposta. O estudo foi dividido em duas fases com dezessete sessões cada (quinze sessões experimentais e duas em extinção). Na Fase 1, para os sujeitos do Grupo Encadeado III, a luz não estava presente nas sessões iniciais. Com o decorrer das sessões, a duração da luz foi aumentada gradualmente até que a sua duração cobrisse todo o período de atraso. Para os sujeitos do Grupo Encadeado II, duração da luz equivalia à totalidade do período de atraso nas sessões iniciais, sendo reduzida gradualmente a sua duração ao longo das sessões até não haver luz durante o período. Nas sessões dos sujeitos do Grupo Tandem não havia luz durante o período de atraso, enquanto nas sessões dos sujeitos do Grupo Encadeado I a duração luz sempre cobria a totalidade do período. Já nas sessões dos sujeitos do Grupo Controle não havia atraso de reforço. Decorrida a Fase 1, o período de atraso foi aumentado de 4 s para 8 s e iniciou-se a Fase 2, idêntica à anterior. Foi observada, em ambas as fases, um aumento na taxa de emissões e de reforços produzidos pelos sujeitos do Grupo Encadeado III na medida que a duração da luz era aumentada, com um aumento maior em ambas as fases quando a luz tinha sua duração mínima. Do mesmo modo, foi notado um pequeno aumento na taxa de emissões e de reforços produzidos pelos sujeitos do Grupo Encadeado II a partir da redução na duração da luz, com aumento maior quando a duração da luz era mínima. Os resultados do presente estudo foram discutidos a partir da noção de reforçador condicionado e da hipótese da redução do atraso proposta por Fantino (1969, 1977)
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A produção de períodos de atraso de reforço sem emissões de respostas: efeitos da duração do intervalo, treino no esquema com resetting e sinalização do período / The production of delay of reinforcement with abstains of responding in the delay: duration of the delay, resetting training and signal effectsPanetta, Paulo André Barbosa 01 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-01 / The production of delay of reinforcement with abstains of responses in the delay was studied with four rats. Four experiments were conducted, with one rat in each experiment, and a unique procedure for each study. It was planned an increase in one second upon the duration of the delay in Experiment I, after every three consecutive sessions without responding during the delays. In Experiment II, the delay of reinforcement was kept constant at eight seconds. Experiment III was identical to the previous one, except that the delay periods were signaled. The delay was also signaled in Experiment IV, with an increase of one second on it s duration after every three consecutive sessions without responding during the delay periods. It was only in the last experiment that the occurrence of three consecutive sessions without emissions on the delay periods was observed. This happed on Phases I and II, but not in Phase III. In some few sessions of Experiment I, there was no responding during reinforcement delay, but not for three consecutive sessions. In Experiments II and III, there was not a session without responding upon the delays periods. But it was recorded a reduction in the frequency of emissions during the sessions of both of the experiments, especially in Experiment II. The results indicate that, unless there is an explicit training, emissions will be recorded in the delay periods. The results were discussed from the procedures outlined for each experiment, focusing on the signal functions, the length of delay and the different effects between reinforcement delay resetting and non resetting / Quatro ratos participaram do estudo, que tinha como objetivo geral produzir períodos de atraso fixo de reforço non resetting, através de um treino com resetting, aumento gradual na duração do período de atraso e sinalização apresentada durante o período de atraso. O estudo foi dividido em quatro experimentos, com a participação exclusiva de um sujeito em cada. Foi delineado um procedimento distinto em cada experimento. No Experimento I, foi planejado um aumento de um segundo na duração do atraso de reforço a cada três sessões consecutivas sem emissões nos períodos de atraso. No Experimento II, a duração do atraso de reforço foi mantida constante em oito segundos, sem aumento gradual. O Experimento III foi idêntico ao anterior, com a diferença que os períodos de atraso eram sinalizados pela apresentação de som. No Experimento IV, foi planejado um aumento de um segundo na duração do atraso de reforço, sinalizado pela apresentação do som, a cada três sessões consecutivas sem emissões nos períodos de atraso de reforço. Nos resultados, foi observado apenas no ultimo experimento a ocorrência de três sessões consecutivas sem emissões nos períodos de atraso, durante as Fases Experimentais I e II. Porém, não na Fase Experimental III. Em algumas sessões do Experimento I, não ocorreram emissões durante o atraso de reforço, mas não por três sessões consecutivas. Nos Experimentos II e III, não houve o registro de uma sessão sem emissões nos períodos de atraso, mas foi registrado um redução na frequência de emissões ao longo das sessões dos experimentos, principalmente no Experimento II. Os resultados apontam que, caso não ocorra um treino explicito, emissões serão registradas nos períodos de atraso. Os resultados foram discutidos a partir dos procedimentos delineados para cada experimento, enfocando as funções da sinalização, a duração dos períodos de atraso e os efeitos distintos entre atraso de reforço non resetting e resetting
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