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Autoridade e formação: relações sociais na sala de aula e no recreioCasco, Ricardo 09 August 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-08-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Taking the theoretical production of T. W. Adorno, M. Horkheimer and H. Marcuse as
main reference, this study has privileged the comprehension of different types of teaching
authority practice and its possible associations with social relationships established among
students in the classroom and at playtime. An empirical research based on the observation of
social relationships that occurred inside a group of students from the 4th grade of a municipal
public elementary school, in São Paulo, was accomplished in 2005. The observations in the
classroom fell upon the frequency of aggressions and reprehensions among students, their
participation in school s activities, as well as teachers reprehensions and praises. Some
observations that let us analyze the students insertions in social groups organized at playtime,
as well as the activities that they developed, were accomplished too. After comparing and
analyzing the two sets of data (especially through tables, sociograms and statistic tests), we
could realize some associations between the teacher s authority practice and the social
relations constituted among students. During the study we noticed that the students who were
reprehended by the teacher because they couldn t perform their school tasks were the same
that were reprehended by their peers in the classroom for the same reasons, just as these
students also had difficulties of being inserted in social groups formed during playtime. At
playtime, students who were beaten in the classroom did not take part in groups of their own
class; those who were praised by the teachers preferred ludic activities and took part in solid
groups; those who reprehended and beat their classmates occupied the central space at
playtime with vigorous sports; the participative students constituted solid groups. The
researches that focus the relations between what happens in the classroom and the social
relationships constituted by students during playtime establish a rich perspective still not so
much explored of studies that aim to enlarge the comprehension about school and social
processes that act upon the individual development / Tomando como referência principal a produção teórica de T.W. Adorno, M.
Horkheimer e H. Marcuse, o estudo privilegiou a compreensão dos diferentes tipos
de exercícios de autoridade professoral e suas possíveis associações com as relações
sociais que se constituem entre alunos na sala de aula e durante o recreio. Foi
realizada, em 2005, uma pesquisa empírica que privilegiou observações das relações
sociais que se deram em um grupo de alunos da quarta série de uma escola pública
municipal de Ensino Fundamental da cidade de São Paulo. As observações na sala de
aula incidiram sobre as freqüências de agressões e repreensões entre alunos; de suas
participações nas atividades escolares e das repreensões e dos elogios feitos pelos
seus professores. Foram realizadas, também, observações que possibilitaram analisar
as inserções dos alunos nos grupos sociais organizados durante o recreio, assim
como as atividades por eles desenvolvidas. Após realizar o cotejamento entre os dois
conjuntos de dados (principalmente por meio da construção de tabelas, sociogramas
e a realização de teste estatístico), as análises empreendidas permitiram verificar
algumas associações entre o exercício da autoridade do professor e a constituição das
relações sociais que se dão entre os alunos. Na amostra estudada, os alunos que
foram mais repreendidos pelos professores, porque não conseguiam desenvolver
suas tarefas escolares, foram os mesmos que foram repreendidos pelo mesmo motivo
pelos seus pares na sala de aula, assim como, também, tiveram dificuldades de
inserção nos grupos sociais que ser formaram durante o recreio. No recreio, os alunos
agredidos na sala de aula não se integraram em grupos de sua própria turma; os
elogiados pelos professores preferiam jogos lúdicos e participavam de grupos
estáveis; os repreensores e agressivos ocuparam o espaço central do recreio com
jogos esportivos viris; os alunos participativos constituíram grupos estáveis. As
pesquisas que se debruçam sobre as relações entre o que se passa na sala de aula e a
constituição das relações sociais que se desenvolvem entre os alunos durante o recreio, constituem uma perspectiva fértil, e pouco explorada, de estudos que visam
ampliar a compreensão sobre a escola e os processos sociais que atuam sobre a
formação do indivíduo
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