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Analise dos resultados do uso precoce e tardio da assistencia circulatoria com o balão intra-aortico (BIA) em pacientes submetidos a correção de cardiopatias com circulação extracorporeaMacruz, Hugo de Moraes Sarmento 18 July 2018 (has links)
Orientador : Reinaldo Wilson Vieira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-18T19:22:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1993 / Resumo: Este estudo teve como objetivo a avaliação do balão intra-aórtico como método de suporte circulatório para o tratamento da síndrome do baixo débito cardíaco, em pacientes submetidos a correção de cardiopatias com uso da circulação extracorpórea. Ana lisaram-se, de modo comparativo, os resultados obtidos com o uso precoce (intra-operatório} e tardio (pós-operatório) do método, bem como as relações entre os tempos de circulação extracorpórea e pinçamento aórtico e a mortalidade. Foram analisados, também, outras variáveis como a fração de ejeção ventricular esquerda, como possível índice prognóstico, a técnica de introdução e a incidência de complicações. Estudaram-se 130 pacientes do Instituto do Coração do Texas, no período de janeiro a dezembro de 1987, sendo 103 do sexo masculino e 27 do sexo feminino; a idade média dos pacientes foi de 61.5 (14 a 84) anos. Os valores médios de peso e superfície corpórea foram 75.5 - 16.62 kg e 1.87 - 0,24 metros quadradros, respectivamente. O tempo médio de circulação extracorpórea foi de 98 - 45.70 e o pinçamento aórtico de 49 - 23.05 minutos.O balão intra-aórtico foi usado em todos os pacientes por baixo débito cardíaco, em quatro associado a disrritmias refratárias e em dois após parada cardiorespiratória, por períodos que variaram de 15 minutos a 256 horas. Os pacientes foram divididos em seis conjuntos:grupo I, pacientes que receberam o balão intra-aórtico no intraoperatório (precoce); grupo II, pacientes que receberam o balão intra-aórtico no pós-operatório (tardio): grupo II, pacientes com idade inferior a 65 anos; grupo IV, pacientes com idade igual ou superior a 65 anos; grupo V, pacientes com tempo de circulação extracorpórea de até 120 minutos e grupo VI, pacientes com tempo de circulação extracorpórea superior a 120 minutos; os grupos V e VI foram subdivididos em dois conjuntos, de acordo com o tempo de pinçamento da aorta ( inferior ou igual e superior a 60 minutos ). Dos 130 pacientes, 81 (62.3%) sobreviveram. Dos 49 ( 37.7% ) que faleceram 38 { 36.2% ) pertenciam ao grupo I e 11 (44%) ao grupo II. A sobrevida foi maior no grupo III (66.6%) do que no grupo IV (56.3%), porém sem diferença estatística. Não houve associação significante entre a fração de ejeção, tempos de pinçamento de aorta e de circulação extracorpórea e a mortalidade.A freqüência de complicações foi de 4,6% (6 pacientes). Os dados deste estudo sugerem que o balão intra-aórtico é efetivo como método de suporte circulatório, em pacientes com baixo débito cardíaco pÕs cirurgia cardíaca com circulação extracorpôrea, havendo tendência a resul-tados melhores guando usado precocemente; não se observou influencia dos demais parâmetros analisados nos resultados obtidos / Abstract: The purpose of this study was to evaluate the intra-aortic balloon Dump as a method of mechanical support for the management of patients with low output syndrome,following cardiac surgery with extra corporal circulation. The results with early (intra - operative) and late tpost-operative) support were compared, as well as the relationship among cardiopulmonary bypass time, aortic clamp time and mortality. Left ventricle erection fraction, visertion technique and complication rotes were also analysed. One hundred and thirty patients from the Texas Heart Institute during the period of January to December, 1987, were studied rectrospectively. There were 103 men and 27 women, with a mean age of 61.5 - years. The mean weight and body surface area were 75.5 - 16.62 kg and 1.87 - 0.24 square meters respectevely. The mean time of cardiopulmonary bypass was 98 (33 to 299) minutes and the mean time of aortic clamp 49 (10-122) minutes. All the patients had low cardiac output, associated with refractory arrhythmias in four and cardiac resuscetation in two. The intra-aortic balloon pump was left for variable periods of time from 15 minutes to 256 hours. The all cohort was divided in six groups, according to the early (intra operative) insertion of the balloon pump (group I) , the late (post-operative) insertion (group II), patients age ( group III) inferior to 65 years and group IV, equal or superior to 65), cardiopulmonary bypass time (group V, up to 120 minutes and group VI, superior to 120 minutes). Group V and VI were subdivided according to aortic clamp time (subgroup 1, up to 60 minutes and subgroup 2, superior to 60 minutes). The outcome was successful in 81 (62.3%) and 49 (37.7%) dead (36.2% from group I and 44% from group II). The survival rate was greater in group III (66.6%) than in group IV but without statistical significance. There were not significant associations between efection fraction, time of aortic clamp and cardiopulmonary bypass versus mortality. Complications were found in 6 patients (4.6%).These data suggest that the intra-aortic balloon pump is an effective mechanical support for the management of patients with low output syndrome following cardiac surgery with extracorporeal circulation; there was a nonsignificant tendency of better results with the early use of this procedure, but no influence of the other parameters analysed / Mestrado / Mestre em Ciências Médicas
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Estudo do fluxo sanguíneo regional e dos marcadores de perfusão tecidual em pacientes com insuficiência cardíaca em uso de balão intra-aórtico / Study of regional blood flow and markers of tissue perfusion in patients with heart failure using an intra-aortic balloonFagundes Junior, Antonio Aurelio de Paiva 16 September 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O balão intra-aórtico (BIA) representa o mecanismo de assistência ventricular mais frequentemente utilizado em pacientes com insuficiência cardíaca (IC), no Brasil. OBJETIVO: Neste trabalho, avaliamos a ação do BIA sobre o fluxo sanguíneo carotídeo e braquial, além do seu efeito sobre os marcadores de perfusão tecidual e sobre o peptídeo natriurético cerebral (BNP). MÉTODOS: Entre julho de 2006 e maio de 2009, 33 pacientes foram avaliados, sendo 10 excluídos. Os pacientes foram inicialmente mantidos com o BIA em modo 1:1, com insuflação máxima, para a fase inicial do estudo (condição 1). Realizou-se coleta de gasometria arterial, venosa central e BNP (condição EXA1). Foi realizada ultrassonografia vascular de alta definição, para captação de imagens das curvas de velocidade de fluxo sanguíneo, e medida dos diâmetros arteriais sistólico e diastólico (condição MD1). Em seguida, foi avaliada a resposta vascular frente à hiperemia reativa (condição HR1). Realizado o estudo na condição 1, o BIA foi modificado para 1:3 com insuflação mínima (condição 2) e todos os exames laboratoriais (condição EXA 2) e ultrassonográficos (condição MD2 e condição HR2) foram repetidos. Após a condição 2, passou-se à condição 3, na qual o BIA foi novamente modificado para a assistência 1:1, com insuflação máxima. Da mesma forma que nas condições anteriores, foram realizados exames laboratoriais (condição EXA 3) e a ultrassonografia (condição MD3 e HR3). A avaliação estatística foi realizada através da análise de variância para medidas repetidas e o uso do teste não paramétrico de Friedman. RESULTADOS: A idade média dos pacientes selecionados foi de 49,7 ± 13 anos, sendo 17 (74%) do sexo masculino e 6 (26%) do sexo feminimo. Quanto à etiologia, 9 (39%) pacientes eram portadores de miocardiopatia isquêmica, 8 (34%) miocardiopatia dilatada idiopática, 4 (17%) tinham etiologia chagásica e 2 (8%) por valvopatias. A fração de ejeção, estimada pelo ecocardiograma variou de 14 a 40%, com Resumo média de 22 +-8%. Nove pacientes (39%) encontravam-se em fila para transplante cardíaco, no momento da inclusão no protocolo, e a mortalidade durante a internação foi de 60,8%. Analisados os dados laboratoriais, não houve, entre as três medidas realizadas, diferença com significância estatística nos valores de bicarbonato arterial (BIC), assim como, nos valores de excesso de base (BE). Também não detectamos mudanças na saturação venosa central de oxigênio (SVcO2), no nível sérico de BNP e no gradiente venoarterial de CO2(DeltaPCO2). Os resultados das análises da velocidade de fluxo, índice de fluxo carotídeo e integral velocidade-tempo na condição MD1, MD2 e MD3 não revelaram diferenças estatisticamente significantes. Analisado o território braquial, considerando a velocidade de fluxo braquial não houve diferença entre a condição MD1 e a condição MD2 e entre a condição MD1 e a condição MD3. Entretanto, identificamos diferença entre as condições MD2 e MD3 (p=0,01). Não encontramos diferença com significância entre as três condições considerando o índice de fluxo e a integral velocidade-tempo. Na prova de hiperemia reativa não encontramos alteração entre as condições HR1, HR2 e HR3, quando avaliamos a velocidade de fluxo, o índice de fluxo e a integral velocidade-tempo. A dilatação fluxo mediada da artéria braquial (DILA) encontrava-se alterada desde o momento inicial, porém o protocolo não revelou alterações entre HR1, HR2 e HR3. CONCLUSÃO: Em pacientes com insuficiência cardíaca, a assistência com o BIA não modificou o fluxo sanguíneo regional em território cerebral e muscular esquelético avaliados pelo fluxo da carótida e artéria braquial, respectivamente. Da mesma forma, não houve alteração da perfusão tecidual e função cardíaca avaliados pelos marcadores do metabolismo oxidativo e sobrecarga hídrica utilizados. A função endotelial avaliada na condição de duplo pulso de fluxo da artéria braquial propiciada pela assistência circulatória do BIA evidenciou-se alterada com dimunuição da reatividade vascular / BACKGROUND: The intra-aortic balloon (IAB) represents the mechanism of ventricular assist more often used in patients with heart failure (HF) in our midst. OBJECTIVE: In this study, we evaluated the action of the IAB on the carotid and brachial blood flow, in addition to its effect on markers of tissue perfusion and the brain natriuretic peptide (BNP). METHODS: Between July 2006 and May 2009, 33 patients were evaluated, 10 were excluded. Patients were initially maintained with the IAB in 1:1 mode with maximum insufflation, for the initial phase of the study (condition 1). Held collection of arterial and central venous blood gases, and BNP (condition EXA1). Vascular ultrasonography was performed in high definition, to capture images of the curves of blood flow velocity, and measurement of systolic and diastolic arterial diameters (condition MD1). Then we evaluated the vascular responses to reactive hyperemia (condition HR1). Conducted the study in condition 1, the IAB was changed to 1:3 with minimal insufflation (condition 2) and all laboratory tests (condition EXA 2) and ultrasound (condition MD2 and HR2) were repeated. After the second condition, the IAB was again modified to 1:1, with maximum insufflation (condition 3). Similarly to the previous conditions, laboratory tests (condition EXA 3) and ultrasound (condition MD3 and HR3) were performed. Statistical evaluation was performed by analysis of variance for repeated measures and the use of Friedman nonparametric test. RESULTS: The mean age of the selected patients was 49.7 +- 13 years, 17 (74%) males and 6 (26%) were females. Concerning etiology, 9 (39%) patients had ischemic cardiomyopathy, 8 (34%), idiopathic dilated cardiomyopathy, 4 (17%) had Chagas disease and 2 were (8%) related to valvulopathy. Ejection fraction estimated by echocardiography ranged from 14 to 40%, with a mean of 22 +- 8%. Nine patients (39%) were in line for a heart transplant at the time of inclusion in the protocol and mortality during hospitalization was 60.8%. Analyzed laboratory data, among the three measurements, there was not statistically significant difference in the values of arterial bicarbonate (BIC) and base excess (BE). We also did not detect changes in central venous oxygen saturation (SCVO2) or in serum BNP level and venoarterial carbon dioxide gradient (DeltaPCO2). The results of the analysis of carotid flow velocity, index of carotid flow and velocity time integral in condition MD1, MD2 and MD3 revealed no statistically significant difference. Examined the brachial territory, there was no difference between the condition MD1 and MD2 and between MD1 and MD3 considering the flow velocity. However, there was difference between conditions MD2 and MD3 (p = 0.01). We found no significant difference between the three conditions considering the brachial flow index and velocity time integral. The flow-mediated dilation of the brachial artery (FMD) found itself changed from the initial moment, but the protocol does not reveal changes between HR1, HR2 and HR3. CONCLUSION: In heart failure patients, assistance with the BIA did not alter regional blood flow in brain and skeletal muscle territory assessed by flow carotid and brachial artery, respectively. Likewise, there was no change in tissue perfusion and cardiac function assessed by markers of oxidative metabolism and fluid overload used. Endothelial function evaluated on condition of dual pulse brachial artery flow provided by BIA circulatory support showed up changed with decreased vascular reactivity
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Estudo do fluxo sanguíneo regional e dos marcadores de perfusão tecidual em pacientes com insuficiência cardíaca em uso de balão intra-aórtico / Study of regional blood flow and markers of tissue perfusion in patients with heart failure using an intra-aortic balloonAntonio Aurelio de Paiva Fagundes Junior 16 September 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O balão intra-aórtico (BIA) representa o mecanismo de assistência ventricular mais frequentemente utilizado em pacientes com insuficiência cardíaca (IC), no Brasil. OBJETIVO: Neste trabalho, avaliamos a ação do BIA sobre o fluxo sanguíneo carotídeo e braquial, além do seu efeito sobre os marcadores de perfusão tecidual e sobre o peptídeo natriurético cerebral (BNP). MÉTODOS: Entre julho de 2006 e maio de 2009, 33 pacientes foram avaliados, sendo 10 excluídos. Os pacientes foram inicialmente mantidos com o BIA em modo 1:1, com insuflação máxima, para a fase inicial do estudo (condição 1). Realizou-se coleta de gasometria arterial, venosa central e BNP (condição EXA1). Foi realizada ultrassonografia vascular de alta definição, para captação de imagens das curvas de velocidade de fluxo sanguíneo, e medida dos diâmetros arteriais sistólico e diastólico (condição MD1). Em seguida, foi avaliada a resposta vascular frente à hiperemia reativa (condição HR1). Realizado o estudo na condição 1, o BIA foi modificado para 1:3 com insuflação mínima (condição 2) e todos os exames laboratoriais (condição EXA 2) e ultrassonográficos (condição MD2 e condição HR2) foram repetidos. Após a condição 2, passou-se à condição 3, na qual o BIA foi novamente modificado para a assistência 1:1, com insuflação máxima. Da mesma forma que nas condições anteriores, foram realizados exames laboratoriais (condição EXA 3) e a ultrassonografia (condição MD3 e HR3). A avaliação estatística foi realizada através da análise de variância para medidas repetidas e o uso do teste não paramétrico de Friedman. RESULTADOS: A idade média dos pacientes selecionados foi de 49,7 ± 13 anos, sendo 17 (74%) do sexo masculino e 6 (26%) do sexo feminimo. Quanto à etiologia, 9 (39%) pacientes eram portadores de miocardiopatia isquêmica, 8 (34%) miocardiopatia dilatada idiopática, 4 (17%) tinham etiologia chagásica e 2 (8%) por valvopatias. A fração de ejeção, estimada pelo ecocardiograma variou de 14 a 40%, com Resumo média de 22 +-8%. Nove pacientes (39%) encontravam-se em fila para transplante cardíaco, no momento da inclusão no protocolo, e a mortalidade durante a internação foi de 60,8%. Analisados os dados laboratoriais, não houve, entre as três medidas realizadas, diferença com significância estatística nos valores de bicarbonato arterial (BIC), assim como, nos valores de excesso de base (BE). Também não detectamos mudanças na saturação venosa central de oxigênio (SVcO2), no nível sérico de BNP e no gradiente venoarterial de CO2(DeltaPCO2). Os resultados das análises da velocidade de fluxo, índice de fluxo carotídeo e integral velocidade-tempo na condição MD1, MD2 e MD3 não revelaram diferenças estatisticamente significantes. Analisado o território braquial, considerando a velocidade de fluxo braquial não houve diferença entre a condição MD1 e a condição MD2 e entre a condição MD1 e a condição MD3. Entretanto, identificamos diferença entre as condições MD2 e MD3 (p=0,01). Não encontramos diferença com significância entre as três condições considerando o índice de fluxo e a integral velocidade-tempo. Na prova de hiperemia reativa não encontramos alteração entre as condições HR1, HR2 e HR3, quando avaliamos a velocidade de fluxo, o índice de fluxo e a integral velocidade-tempo. A dilatação fluxo mediada da artéria braquial (DILA) encontrava-se alterada desde o momento inicial, porém o protocolo não revelou alterações entre HR1, HR2 e HR3. CONCLUSÃO: Em pacientes com insuficiência cardíaca, a assistência com o BIA não modificou o fluxo sanguíneo regional em território cerebral e muscular esquelético avaliados pelo fluxo da carótida e artéria braquial, respectivamente. Da mesma forma, não houve alteração da perfusão tecidual e função cardíaca avaliados pelos marcadores do metabolismo oxidativo e sobrecarga hídrica utilizados. A função endotelial avaliada na condição de duplo pulso de fluxo da artéria braquial propiciada pela assistência circulatória do BIA evidenciou-se alterada com dimunuição da reatividade vascular / BACKGROUND: The intra-aortic balloon (IAB) represents the mechanism of ventricular assist more often used in patients with heart failure (HF) in our midst. OBJECTIVE: In this study, we evaluated the action of the IAB on the carotid and brachial blood flow, in addition to its effect on markers of tissue perfusion and the brain natriuretic peptide (BNP). METHODS: Between July 2006 and May 2009, 33 patients were evaluated, 10 were excluded. Patients were initially maintained with the IAB in 1:1 mode with maximum insufflation, for the initial phase of the study (condition 1). Held collection of arterial and central venous blood gases, and BNP (condition EXA1). Vascular ultrasonography was performed in high definition, to capture images of the curves of blood flow velocity, and measurement of systolic and diastolic arterial diameters (condition MD1). Then we evaluated the vascular responses to reactive hyperemia (condition HR1). Conducted the study in condition 1, the IAB was changed to 1:3 with minimal insufflation (condition 2) and all laboratory tests (condition EXA 2) and ultrasound (condition MD2 and HR2) were repeated. After the second condition, the IAB was again modified to 1:1, with maximum insufflation (condition 3). Similarly to the previous conditions, laboratory tests (condition EXA 3) and ultrasound (condition MD3 and HR3) were performed. Statistical evaluation was performed by analysis of variance for repeated measures and the use of Friedman nonparametric test. RESULTS: The mean age of the selected patients was 49.7 +- 13 years, 17 (74%) males and 6 (26%) were females. Concerning etiology, 9 (39%) patients had ischemic cardiomyopathy, 8 (34%), idiopathic dilated cardiomyopathy, 4 (17%) had Chagas disease and 2 were (8%) related to valvulopathy. Ejection fraction estimated by echocardiography ranged from 14 to 40%, with a mean of 22 +- 8%. Nine patients (39%) were in line for a heart transplant at the time of inclusion in the protocol and mortality during hospitalization was 60.8%. Analyzed laboratory data, among the three measurements, there was not statistically significant difference in the values of arterial bicarbonate (BIC) and base excess (BE). We also did not detect changes in central venous oxygen saturation (SCVO2) or in serum BNP level and venoarterial carbon dioxide gradient (DeltaPCO2). The results of the analysis of carotid flow velocity, index of carotid flow and velocity time integral in condition MD1, MD2 and MD3 revealed no statistically significant difference. Examined the brachial territory, there was no difference between the condition MD1 and MD2 and between MD1 and MD3 considering the flow velocity. However, there was difference between conditions MD2 and MD3 (p = 0.01). We found no significant difference between the three conditions considering the brachial flow index and velocity time integral. The flow-mediated dilation of the brachial artery (FMD) found itself changed from the initial moment, but the protocol does not reveal changes between HR1, HR2 and HR3. CONCLUSION: In heart failure patients, assistance with the BIA did not alter regional blood flow in brain and skeletal muscle territory assessed by flow carotid and brachial artery, respectively. Likewise, there was no change in tissue perfusion and cardiac function assessed by markers of oxidative metabolism and fluid overload used. Endothelial function evaluated on condition of dual pulse brachial artery flow provided by BIA circulatory support showed up changed with decreased vascular reactivity
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Fatores associados à disfunção pulmonar em pacientes revascularizados cirúrgicos e com uso do balão intra-aórtico / Factors associated with pulmonary dysfunction in revascularized surgical patients undergoing use of intra aortic balloon pumpFusatto, Helena Amaral Gonçalves, 1986- 07 October 2013 (has links)
Orientador: Desanka Dragosavac / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T05:41:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: A disfunção pulmonar é frequente no pós operatório de cirurgias cardíacas com o emprego da circulação extracorpórea e pode contribuir para o aumento do tempo de ventilação mecânica (VM). Além disso, fatores pré e perioperatórios tais como idade avançada, gênero feminino, baixa fração de ejeção, síndrome de baixo débito cardíaco, tempo de circulação extracorpórea prolongado (CEC) e uso do balão intra-aórtico (BIA) podem retardar a extubação bem como contribuir para o insucesso deste procedimento. O tempo aumentado de ventilação mecânica está associado à maior tempo de permanência na unidade de terapia intensiva (UTI) e mortalidade hospitalar. Objetivos: Avaliar os parâmetros de troca gasosa e fatores pré e perioperatórios associados ao tempo prolongado de VM, internação na UTI, insucesso da extubação e mortalidade hospitalar em pacientes submetidos à cirurgia eletiva de revascularização do miocárdio com ou sem reconstrução do ventrículo esquerdo que utilizaram BIA no período intra e pós operatório. Método: Estudo observacional no qual foram analisadas variáveis respiratórias, clínicas, demográficas e cirúrgicas que posteriormente foram relacionadas com os seguintes desfechos: tempo de ventilação mecânica, tempo de internação na UTI, insucesso na extubação e mortalidade hospitalar. Resultados: Foram avaliados 39 pacientes com idade média 61,2 anos e vinte e cinco dos 39 (64,1%) pacientes eram do gênero masculino. A disfunção pulmonar esteve presente no pós operatório imediato até o terceiro pós operatório, caracterizada por síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) de grau leve. O tempo médio de VM foi de 94,4 horas e apresentou influência do tempo de uso do BIA e PaO2/FiO2 no POI, na análise univariada e na análise múltipla acrescentou-se o gênero feminino e o tabagismo. O tempo médio de internação na UTI foi de 15,1 dias e as variáveis que mais influenciaram este desfecho foram APACHE II e tempo de uso de BIA nas análises univariada e múltipla. O insucesso na extubação ocorreu em 18 (46,15%) dos 39 pacientes estudados e nenhuma das variáveis analisadas apresentaram influência sobre este evento. O óbito ocorreu em 19 (48,72%) dos 39 pacientes e apresentou forte influencia do APACHE II seguido do insucesso da extubação. Conclusão: A disfunção pulmonar esteve presente do pós operatório imediato até o terceiro pós operatório. O tempo de VM foi influenciado pelo gênero feminino, tabagismo, tempo de uso do BIA e PaO2/FiO2 no POI. O tempo de internação na UTI foi influenciado pelo APACHE II e tempo de uso do BIA. A mortalidade foi influenciada pelo APACHE II seguido do insucesso na extubação, e este último, quando analisado como desfecho não obteve influência das variáveis estudadas / Abstract: Introduction: Pulmonary dysfunction is common in the postoperative period of cardiac surgery with extracorporeal circulation and may contribute to the increased length of mechanical ventilation (MV). Furthermore, perioperative factors such as older age, female gender, low ejection fraction, low cardiac output syndrome, prolonged cardiopulmonary bypass time (CPB) and use of intra-aortic balloon pump (IABP) may delay extubation and contribute to the failure of this procedure. The increased time on mechanical ventilation is associated with increased length of stay in the intensive care unit (ICU) and hospital mortality. Objective: The aim of this study was to evaluate the respiratory function and perioperative factors associated with prolonged mechanical ventilation, ICU stay, extubation failure and mortality in patients undergoing elective coronary artery bypass grafting with or without reconstruction of the left ventricle that used BIA in intraoperative and postoperative. Methods: Observational study analyzed respiratory, surgical and clinical demographic that later were related to the following outcomes: duration of mechanical ventilation, length of stay in the Intensive Care Unit, extubation failure and mortality. Results: We evaluated 39 patients with mean age 61.2 years and 25 of 39 (64.1%) were male. Pulmonary dysfunction this gift from immediate postoperative until the third postoperative characterized by mild ARDS. The mean duration of MV was 94.4 hours and was influenced by the time of use of BIA and PaO2/FiO2 in the IPO, in univariate and multivariate analysis added the female gender and smoking. The mean ICU stay was 15.1 days and the variables that most influenced this outcome were APACHE II and time of use of BIA in univariate and multivariate analyzes. The failure of extubation occurred in 18 (46.15%) of 39 patients and none of the variables had influence on this event. The death occurred in 19 (48.75%) of 39 patients and showed a strong influence of the APACHE II followed extubation failure. Conclusion: Pulmonary dysfunction was present in the immediate postoperative period until the third postoperative. The MV time was influenced by the female, smoking, time of use of BIA and PaO2/FiO2 in POI. The length of ICU stay was influenced by APACHE II and age of the BIA. Mortality was influenced by APACHE II followed the failure of extubation, and the latter, when analyzed as an outcome not achieved influence of the parameters / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestra em Ciências
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Avaliação da hemodinâmica encefálica em pacientes de alto risco submetidos a cirurgia cardíaca: papel do balão de contrapulsação intra-aórtico / Cerebral hemodynamic in high-risk cardiac patients undergoing cardiac surgery with cardiopulmonary bypass: the role of intra-aortic balloonRibeiro, Juliana Caldas 20 January 2017 (has links)
Introdução: A cirurgia cardíaca resulta em taxa considerável de complicações neurológicas, incluindo delirium, disfunção cognitiva e acidente vascular cerebral isquêmico. Supõe que a fisiopatologia envolva embolia, aterotrombose, hipofluxo, redução do débito cardíaco e alterações da autorregulação cerebral. O balão de contrapulsação intra-aórtico (BIA) é um dispositivo de assistência circulatória comumente utilizado no perioperatório de pacientes de alto risco com o objetivo de otimização do débito cardíaco e da perfusão coronária. Apesar do benefício hemodinâmico do BIA, não é conhecido seu efeito na hemodinâmica encefálica. Objetivo: Avaliar os efeitos do BIA na hemodinâmica encefálica em pacientes de alto risco submetido a cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea (CEC). Métodos: Trata-se de um subestudo do estudo clínico prospectivo e randomizado \"Balão de contra-pulsação intra-aórtico eletivo em pacientes de alto risco submetidos a cirurgia cardíaca\", realizado no Instituto do coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre 2014 e 2016. Dos 181 pacientes incluídos no estudo randomizado, 67 pacientes foram incluídos no subestudo. Os pacientes eram adultos, submetidos a cirurgia cardíaca de revascularização miocárdica (RM) com fração de ejeção menor ou igual a 40% e/ou EuroScore maior ou igual a 6. Os mesmos foram randomizados para uso do BIA logo após a indução anestésica ou para grupo controle. A velocidade de fluxo sanguíneo cerebral (VFSC) pelo ultrassom Doppler transcraniano e a pressão arterial (PA) pelo Finometer foram continuamente gravados por 5 minutos antes da cirurgia (T1), 24h após (T2) e 7 dias após (T3). O índice de autorregulação (ARI) foi estimado através da resposta ao degrau da VFSC a mudanças na PA, derivados da análise da função de transferência. As seguintes complicações clínicas neurológicas foram avaliadas: delirium, disfunção cognitiva e acidente vascular cerebral isquêmico. Resultados: Dos pacientes incluídos no estudo, 34 foram alocados para a estratégia de uso profilático do balão intra-aórtico e 33 para a estratégia controle. Não houve diferenças significativas entre os grupos BIA e controle respectivamente, nos três tempos de avaliação, em relação ao ARI (T1 - 5,5 ± 1,9 vs 5,7 ± 1,7; T2 - 4,0 ± 1,9 vs 4,1 ± 1,6; T3 - 5,7 ± 2,0 vs 5,7 ± 1,6, P= 0,978) e em relação à VFSC (T1 - 57,3 ± 19,4 vs 59,3 ± 11,8; T2 - 74,0 ± 21,6 vs 74,7 ± 17,5; T3 - 71,1 ± 21,3 vs 68,1 ± 15,1; P=0,952). O grupo BIA e o grupo controle apresentaram incidência semelhante de complicações neurológicas (delirium na unidade de terapia intensiva - 26,5% vs 24,2%, P=0,834, acidente vascular cerebral isquêmico - 3,0% vs 2,9%, P=1,00, e declínio cognitivo pós-operatório através das escalas Mini Mental State Examination MMSE - 16,7% vs 40,7%; P= 0,073 e Avaliação Cognitiva Montreal MoCA - 79,16% vs 81,5%; P= 1,000). Conclusões: O uso profilático do BIA em pacientes de alto risco submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio não altera a hemodinâmica encefálica e não está associado ao aumento de complicações neurológicas como delirium, declínio cognitivo e acidente vascular cerebral isquêmico / Introduction: Cardiac surgery is associated with a high incidence of neurologic complications, such as delirium, cognitive decline and stroke. The pathophysiology probably involves embolism, thrombosis, decreased cardiac output and abnormalities in cerebral autoregulation. The intraaortic balloon pump (IABP) is an assist device commonly in high-risk patients undergoing cardiac surgery aiming to increase the cardiac output and to improve the coronary perfusion. However, the effect of the IABP on the cerebral hemodynamic is unknown. Objectives: To assess the effect of IABP on cerebral hemodynamics in high-risk patients undergoing cardiac surgery with cardio-pulmonary bypass (CPB). Methods: This is a substudy of the randomized controlled trial \"Intraaortic Balloon Counterpulsation in Patients Undergoing Cardiac Surgery (IABCS trial)\", performed at the Heart Institute/University of Sao Paulo, from 2014 to 2016. Of the 181 patients included in the IABCS, 67 were included if they were submitted to cardiac surgery and if they had one of these two criteria: left ventricular ejection fraction equal or lower than 40% and/or EuroSCORE equal or higher than 6. Patients were allocated to the strategy of prohylatic IABP after anesthesia induction or to control. Cerebral blood flow velocity (CBFV) through transcranial Doppler and blood pressure (BP) through Finometer or intra-arterial line were continuously recorded over 5 minutes preoperatively (T1), after 24h (T2) and 7 days after surgery (T3). Autoregulation index (ARI) was estimated from the CBFV response to a step change in BP derived by transfer function analysis. The following complications neurologic were evaluated: delirium, cognitive decline and stroke. Results: Of the included patients, 34 were allocated to the IABP group and 33 to control group. There were no significant differences between the IABP and the control respectively in the following parameters: ARI (T1 - 5.5 ± 1.9 vs 5.7 ± 1.7; T2 - 4.0 ± 1.9 vs 4.1 ± 1.6; T3 - 5.7 ± 2.0 vs 5.7 ± 1.6, P= 0.978), CBFV (T1 - 57.3 ± 19.4 vs 59.3 ± 11.8; T2 - 74.0 ± 21.6 vs 74.7 ± 17.5; T3 - 71.1 ± 21.3 vs 68.1 ± 15.1; P=0.952). Both groups (IABP and control) had similar incidence of neurological complications (delirium - 26.5% vs 24.2%, P=0.834, stroke - 3.0% vs 2.9%, P=1.00, and cognitive decline through the scales Mini Mental State Examination MMSE - 16,7% vs 40,7%; P= 0.073 and Montreal Cognitive Assessment MoCA - 79.16% vs 81.5%; P= 1.000). Conclusions: The prophylactic use of IABP in high-risk patients undergoing cardiac surgery does not change the cerebral hemodynamic and is not associated with higher incidence of neurologic complications such as delirium, cognitive decline and stroke
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Balão de contrapulsação intra-aórtico eletivo em pacientes de alto risco submetidos a cirurgia cardíaca: estudo prospectivo e randomizado / Elective intra-aortic balloon counterpulsation in high-risk patients undergoing cardiac surgery: a prospective and randomized studyFerreira, Graziela dos Santos Rocha 13 December 2016 (has links)
Introdução: O balão de contrapulsação intra-aórtico (BIA) é usado em uma variedade de contextos relacionados à disfunção miocárdica. Na cirurgia cardíaca, seu papel em desfechos clínicos é motivo de debate devido a resultados conflitantes de análises retrospectivas e limitações de recentes estudos prospectivos. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia e segurança do BIA eletivo na ocorrência de um desfecho composto de complicações clínicas incluindo mortalidade em pacientes de alto risco submetidos a cirurgia cardíaca de revascularização miocárdica (RM). Métodos: Estudo clínico prospectivo e randomizado realizado no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram incluídos 181 pacientes adultos submetidos a cirurgia cardíaca de RM no período de abril de 2014 a junho de 2016, com um ou mais dos seguintes critérios: fração de ejeção menor ou igual a 40% e/ou EuroScore maior ou igual a 6. Os pacientes foram randomizados para uso do BIA logo após a indução anestésica ou para grupo controle. Após 24 horas do procedimento, o suporte com o balão intra-aórtico era suspenso se o paciente apresentasse índice cardíaco maior ou igual a 2,2 L/min/m2 com suporte inotrópico mínimo (dobutamina menor ou igual a 5 mcg/Kg/min) ou se o paciente apresentasse efeito colateral grave relacionado ao balão. O desfecho primário foi um composto de mortalidade e complicações graves em 30 dias após a cirurgia (choque cardiogênico, necessidade de reoperação, acidente vascular cerebral, insuficiência renal aguda, infecção de ferida esternal profunda e tempo de ventilação mecânica prolongada). Resultados: Dos pacientes incluídos no estudo, 90 foram alocados para a estratégia de uso do balão intra-aórtico eletivo e 91 para a estratégia controle. O desfecho primário foi observado em 47,8% do grupo BIA e em 46,2% do grupo controle (P=0,456). Não houve diferenças significativas entre os grupos BIA e controle respectivamente, em relação à ocorrência de óbito em 30 dias (14,4% vs 12,1%, P=0,600), choque cardiogênico (18,0% vs 18,9%, P=0,982), reoperação (3,4% vs 4,4%, P=1,000), tempo de ventilação mecânica prolongado (5,6% vs 7,7%, P=0,696), insuficiência renal aguda (22,2% vs 14,3%, P=0,123), acidente vascular cerebral (2,2% vs 2,2%, P=0,123) ou infecção de ferida operatória profunda (7,8% vs 14,3%, P=0,249). O tempo de uso de inotrópico foi significativamente maior no grupo BIA em comparação ao grupo controle (51 horas [32-94] vs 39 horas [25-66], P=0,007). O tempo de internação em UTI foi mais prolongado no grupo BIA comparado ao grupo controle (5 dias [3-8] vs 4 dias [3-6], P=0,035). O tempo de internação hospitalar foi semelhante entre os grupos (13 dias [9-18] vs 11 dias [8-17], P=0,302). Não houve diferença em relação a incidência de complicações relacionadas ao uso do BIA entre os dois grupos. Conclusão: A estratégia de uso do balão intra-aórtico eletivo em pacientes de alto risco submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica não reduziu o desfecho combinado de óbito e/ou complicações graves em 30 dias / Introduction: The intra-aortic balloon pump (IABP) is used in a variety of clinical settings in which myocardial function is reduced. In cardiac surgery, its role on clinical outcomes is debated due to conflicting results of retrospective analysis and limitations of recent prospective studies. Objective: The purpose of this study was to evaluate the efficacy and safety of elective IABP use on outcomes in high-risk patients undergoing cardiac surgery. Methods: A prospective randomized controlled trial that evaluated 181 patients undergoing coronary artery bypass at the Heart Institute/University of Sao Paolo from 2014 April to 2016 June. Inclusion criteria were left ventricular ejection fraction (LVEF) <= 40% and/or EuroSCORE>= 6. Eligible patients were randomly assigned, in a 1:1 ratio, to IABP group (n=90) or control group (n=91). Removal of IABP catheter was accomplished after 24 hours of the procedure under the following circumstances: cardiac index >= 2.2 L/min/m2 and dobutamine infusion dose <= 5 ?g/kg/min. The catheter was immediately removed if a severe adverse event related to the procedure was detected. The primary outcome was the composite endpoint of mortality and major morbidity in 30 days after cardiac surgery (cardiogenic shock, need for reoperation, stroke, acute renal failure, mediastinitis and prolonged mechanical ventilation ( > 24 hours). Results: The primary outcome was observed in 47,8% in the IABP group and 46,2% in the control group (P=0,456). There were no differences in the primary outcome: 30-day mortality (14,4% vs 12,1%, P=0,600), cardiogenic shock (18,0% vs 18,9%, P=0,982), need for reoperation (3,4% vs 4,4%, P=1,000), prolonged mechanical ventilation (5,6% vs 7,7%, P=0,696), acute renal failure (22,2% vs 14,3%, P=0,123), stroke (2,2% vs 2,2%, P=0,123) or mediastinitis (7,8% vs 14,3%, P=0,249). Patients from the IABP group had a greater duration of inotrope use (51 hours [32-94] vs 39 hours [25-66], P=0,007) and longer intensive care unit length of stay (five days [3-8] vs four days [3-6], P=0,035). The length of hospital stay was similar (13 days [9-18] vs 11 days [8-17], P=0,302). There were no differences on the incidence of complications related to the IABP use in both groups. Conclusions: The elective IABP use did not reduce 30-day major complications in high-risk patients undergoing cardiac surgery
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Balão de contrapulsação intra-aórtico eletivo em pacientes de alto risco submetidos a cirurgia cardíaca: estudo prospectivo e randomizado / Elective intra-aortic balloon counterpulsation in high-risk patients undergoing cardiac surgery: a prospective and randomized studyGraziela dos Santos Rocha Ferreira 13 December 2016 (has links)
Introdução: O balão de contrapulsação intra-aórtico (BIA) é usado em uma variedade de contextos relacionados à disfunção miocárdica. Na cirurgia cardíaca, seu papel em desfechos clínicos é motivo de debate devido a resultados conflitantes de análises retrospectivas e limitações de recentes estudos prospectivos. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia e segurança do BIA eletivo na ocorrência de um desfecho composto de complicações clínicas incluindo mortalidade em pacientes de alto risco submetidos a cirurgia cardíaca de revascularização miocárdica (RM). Métodos: Estudo clínico prospectivo e randomizado realizado no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram incluídos 181 pacientes adultos submetidos a cirurgia cardíaca de RM no período de abril de 2014 a junho de 2016, com um ou mais dos seguintes critérios: fração de ejeção menor ou igual a 40% e/ou EuroScore maior ou igual a 6. Os pacientes foram randomizados para uso do BIA logo após a indução anestésica ou para grupo controle. Após 24 horas do procedimento, o suporte com o balão intra-aórtico era suspenso se o paciente apresentasse índice cardíaco maior ou igual a 2,2 L/min/m2 com suporte inotrópico mínimo (dobutamina menor ou igual a 5 mcg/Kg/min) ou se o paciente apresentasse efeito colateral grave relacionado ao balão. O desfecho primário foi um composto de mortalidade e complicações graves em 30 dias após a cirurgia (choque cardiogênico, necessidade de reoperação, acidente vascular cerebral, insuficiência renal aguda, infecção de ferida esternal profunda e tempo de ventilação mecânica prolongada). Resultados: Dos pacientes incluídos no estudo, 90 foram alocados para a estratégia de uso do balão intra-aórtico eletivo e 91 para a estratégia controle. O desfecho primário foi observado em 47,8% do grupo BIA e em 46,2% do grupo controle (P=0,456). Não houve diferenças significativas entre os grupos BIA e controle respectivamente, em relação à ocorrência de óbito em 30 dias (14,4% vs 12,1%, P=0,600), choque cardiogênico (18,0% vs 18,9%, P=0,982), reoperação (3,4% vs 4,4%, P=1,000), tempo de ventilação mecânica prolongado (5,6% vs 7,7%, P=0,696), insuficiência renal aguda (22,2% vs 14,3%, P=0,123), acidente vascular cerebral (2,2% vs 2,2%, P=0,123) ou infecção de ferida operatória profunda (7,8% vs 14,3%, P=0,249). O tempo de uso de inotrópico foi significativamente maior no grupo BIA em comparação ao grupo controle (51 horas [32-94] vs 39 horas [25-66], P=0,007). O tempo de internação em UTI foi mais prolongado no grupo BIA comparado ao grupo controle (5 dias [3-8] vs 4 dias [3-6], P=0,035). O tempo de internação hospitalar foi semelhante entre os grupos (13 dias [9-18] vs 11 dias [8-17], P=0,302). Não houve diferença em relação a incidência de complicações relacionadas ao uso do BIA entre os dois grupos. Conclusão: A estratégia de uso do balão intra-aórtico eletivo em pacientes de alto risco submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica não reduziu o desfecho combinado de óbito e/ou complicações graves em 30 dias / Introduction: The intra-aortic balloon pump (IABP) is used in a variety of clinical settings in which myocardial function is reduced. In cardiac surgery, its role on clinical outcomes is debated due to conflicting results of retrospective analysis and limitations of recent prospective studies. Objective: The purpose of this study was to evaluate the efficacy and safety of elective IABP use on outcomes in high-risk patients undergoing cardiac surgery. Methods: A prospective randomized controlled trial that evaluated 181 patients undergoing coronary artery bypass at the Heart Institute/University of Sao Paolo from 2014 April to 2016 June. Inclusion criteria were left ventricular ejection fraction (LVEF) <= 40% and/or EuroSCORE>= 6. Eligible patients were randomly assigned, in a 1:1 ratio, to IABP group (n=90) or control group (n=91). Removal of IABP catheter was accomplished after 24 hours of the procedure under the following circumstances: cardiac index >= 2.2 L/min/m2 and dobutamine infusion dose <= 5 ?g/kg/min. The catheter was immediately removed if a severe adverse event related to the procedure was detected. The primary outcome was the composite endpoint of mortality and major morbidity in 30 days after cardiac surgery (cardiogenic shock, need for reoperation, stroke, acute renal failure, mediastinitis and prolonged mechanical ventilation ( > 24 hours). Results: The primary outcome was observed in 47,8% in the IABP group and 46,2% in the control group (P=0,456). There were no differences in the primary outcome: 30-day mortality (14,4% vs 12,1%, P=0,600), cardiogenic shock (18,0% vs 18,9%, P=0,982), need for reoperation (3,4% vs 4,4%, P=1,000), prolonged mechanical ventilation (5,6% vs 7,7%, P=0,696), acute renal failure (22,2% vs 14,3%, P=0,123), stroke (2,2% vs 2,2%, P=0,123) or mediastinitis (7,8% vs 14,3%, P=0,249). Patients from the IABP group had a greater duration of inotrope use (51 hours [32-94] vs 39 hours [25-66], P=0,007) and longer intensive care unit length of stay (five days [3-8] vs four days [3-6], P=0,035). The length of hospital stay was similar (13 days [9-18] vs 11 days [8-17], P=0,302). There were no differences on the incidence of complications related to the IABP use in both groups. Conclusions: The elective IABP use did not reduce 30-day major complications in high-risk patients undergoing cardiac surgery
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Avaliação da hemodinâmica encefálica em pacientes de alto risco submetidos a cirurgia cardíaca: papel do balão de contrapulsação intra-aórtico / Cerebral hemodynamic in high-risk cardiac patients undergoing cardiac surgery with cardiopulmonary bypass: the role of intra-aortic balloonJuliana Caldas Ribeiro 20 January 2017 (has links)
Introdução: A cirurgia cardíaca resulta em taxa considerável de complicações neurológicas, incluindo delirium, disfunção cognitiva e acidente vascular cerebral isquêmico. Supõe que a fisiopatologia envolva embolia, aterotrombose, hipofluxo, redução do débito cardíaco e alterações da autorregulação cerebral. O balão de contrapulsação intra-aórtico (BIA) é um dispositivo de assistência circulatória comumente utilizado no perioperatório de pacientes de alto risco com o objetivo de otimização do débito cardíaco e da perfusão coronária. Apesar do benefício hemodinâmico do BIA, não é conhecido seu efeito na hemodinâmica encefálica. Objetivo: Avaliar os efeitos do BIA na hemodinâmica encefálica em pacientes de alto risco submetido a cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea (CEC). Métodos: Trata-se de um subestudo do estudo clínico prospectivo e randomizado \"Balão de contra-pulsação intra-aórtico eletivo em pacientes de alto risco submetidos a cirurgia cardíaca\", realizado no Instituto do coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre 2014 e 2016. Dos 181 pacientes incluídos no estudo randomizado, 67 pacientes foram incluídos no subestudo. Os pacientes eram adultos, submetidos a cirurgia cardíaca de revascularização miocárdica (RM) com fração de ejeção menor ou igual a 40% e/ou EuroScore maior ou igual a 6. Os mesmos foram randomizados para uso do BIA logo após a indução anestésica ou para grupo controle. A velocidade de fluxo sanguíneo cerebral (VFSC) pelo ultrassom Doppler transcraniano e a pressão arterial (PA) pelo Finometer foram continuamente gravados por 5 minutos antes da cirurgia (T1), 24h após (T2) e 7 dias após (T3). O índice de autorregulação (ARI) foi estimado através da resposta ao degrau da VFSC a mudanças na PA, derivados da análise da função de transferência. As seguintes complicações clínicas neurológicas foram avaliadas: delirium, disfunção cognitiva e acidente vascular cerebral isquêmico. Resultados: Dos pacientes incluídos no estudo, 34 foram alocados para a estratégia de uso profilático do balão intra-aórtico e 33 para a estratégia controle. Não houve diferenças significativas entre os grupos BIA e controle respectivamente, nos três tempos de avaliação, em relação ao ARI (T1 - 5,5 ± 1,9 vs 5,7 ± 1,7; T2 - 4,0 ± 1,9 vs 4,1 ± 1,6; T3 - 5,7 ± 2,0 vs 5,7 ± 1,6, P= 0,978) e em relação à VFSC (T1 - 57,3 ± 19,4 vs 59,3 ± 11,8; T2 - 74,0 ± 21,6 vs 74,7 ± 17,5; T3 - 71,1 ± 21,3 vs 68,1 ± 15,1; P=0,952). O grupo BIA e o grupo controle apresentaram incidência semelhante de complicações neurológicas (delirium na unidade de terapia intensiva - 26,5% vs 24,2%, P=0,834, acidente vascular cerebral isquêmico - 3,0% vs 2,9%, P=1,00, e declínio cognitivo pós-operatório através das escalas Mini Mental State Examination MMSE - 16,7% vs 40,7%; P= 0,073 e Avaliação Cognitiva Montreal MoCA - 79,16% vs 81,5%; P= 1,000). Conclusões: O uso profilático do BIA em pacientes de alto risco submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio não altera a hemodinâmica encefálica e não está associado ao aumento de complicações neurológicas como delirium, declínio cognitivo e acidente vascular cerebral isquêmico / Introduction: Cardiac surgery is associated with a high incidence of neurologic complications, such as delirium, cognitive decline and stroke. The pathophysiology probably involves embolism, thrombosis, decreased cardiac output and abnormalities in cerebral autoregulation. The intraaortic balloon pump (IABP) is an assist device commonly in high-risk patients undergoing cardiac surgery aiming to increase the cardiac output and to improve the coronary perfusion. However, the effect of the IABP on the cerebral hemodynamic is unknown. Objectives: To assess the effect of IABP on cerebral hemodynamics in high-risk patients undergoing cardiac surgery with cardio-pulmonary bypass (CPB). Methods: This is a substudy of the randomized controlled trial \"Intraaortic Balloon Counterpulsation in Patients Undergoing Cardiac Surgery (IABCS trial)\", performed at the Heart Institute/University of Sao Paulo, from 2014 to 2016. Of the 181 patients included in the IABCS, 67 were included if they were submitted to cardiac surgery and if they had one of these two criteria: left ventricular ejection fraction equal or lower than 40% and/or EuroSCORE equal or higher than 6. Patients were allocated to the strategy of prohylatic IABP after anesthesia induction or to control. Cerebral blood flow velocity (CBFV) through transcranial Doppler and blood pressure (BP) through Finometer or intra-arterial line were continuously recorded over 5 minutes preoperatively (T1), after 24h (T2) and 7 days after surgery (T3). Autoregulation index (ARI) was estimated from the CBFV response to a step change in BP derived by transfer function analysis. The following complications neurologic were evaluated: delirium, cognitive decline and stroke. Results: Of the included patients, 34 were allocated to the IABP group and 33 to control group. There were no significant differences between the IABP and the control respectively in the following parameters: ARI (T1 - 5.5 ± 1.9 vs 5.7 ± 1.7; T2 - 4.0 ± 1.9 vs 4.1 ± 1.6; T3 - 5.7 ± 2.0 vs 5.7 ± 1.6, P= 0.978), CBFV (T1 - 57.3 ± 19.4 vs 59.3 ± 11.8; T2 - 74.0 ± 21.6 vs 74.7 ± 17.5; T3 - 71.1 ± 21.3 vs 68.1 ± 15.1; P=0.952). Both groups (IABP and control) had similar incidence of neurological complications (delirium - 26.5% vs 24.2%, P=0.834, stroke - 3.0% vs 2.9%, P=1.00, and cognitive decline through the scales Mini Mental State Examination MMSE - 16,7% vs 40,7%; P= 0.073 and Montreal Cognitive Assessment MoCA - 79.16% vs 81.5%; P= 1.000). Conclusions: The prophylactic use of IABP in high-risk patients undergoing cardiac surgery does not change the cerebral hemodynamic and is not associated with higher incidence of neurologic complications such as delirium, cognitive decline and stroke
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