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Acordo de Basileia 2 e estabilidade financeira em paises em desenvolvimento / Basel II accord and financial stability in developing coutriesFreitas, Jean Toledo de 12 August 2018 (has links)
Orientador: Marcos Antonio Macedo Cintra / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-12T03:54:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: O objetivo deste trabalho e avaliar os impactos potenciais sobre os paises em desenvolvimento derivados da implementação do Acordo de Basiléia 2 nos membros do G-10. Para tanto, apresenta a seguinte estrutura. O primeiro capitulo discute os elementos que conduzem a emergência de períodos de instabilidade financeira e como os bancos participam neste processo, partindo de um referencial heterodoxo. O segundo capitulo avalia os principais instrumentos que compõem a estrutura de Basiléia 2. O terceiro capitulo analisa os principais condicionantes impostos pelo Acordo aos paises em desenvolvimento, tendo em vista suas especificidades. Apesar de Basiléia 2 possibilitar uma disseminação dos instrumentos de gerenciamento de riscos pelos bancos do ponto de vista individual; pode intensificar o potencial de geração de crises financeiras como resultado da tendência prociclica dos fluxos de credito, exacerbando a alternância entre períodos de euforia e pânico. Dada a maior volatilidade macroeconômica dos paises em desenvolvimento, estes efeitos tendem a ser intensificados nestas regiões. Basiléia 2 penaliza os tomadores de credito por perfis de riscos mais elevados. E esperado que maiores exigências de capital regulatorio se revertam em aumento dos spreads sobre empréstimos ou redução de sua oferta por parte dos bancos. Para os paises em desenvolvimento, que concentram maior proporção de devedores com piores avaliações de credito ou com insuficiência de informações quantitativas, estes impactos podem ser potencializados. Adicionalmente, ha desafios para os órgãos supervisores destes paises com relação a sua habilidade em suportar pressões dos bancos internacionais em adotar os critérios estabelecidos por suas matrizes, em sua capacidade de assimilação dos modelos de riscos mais avançados ou em impedir que as exigências de capital não se revertam em diferenciais competitivos para os bancos estrangeiros. Com isto, e vislumbrada a necessidade de medidas complementares ou mitigadoras a Basiléia 2 e de reforma dos órgãos internacionais de regulação financeira, em especial o BCBS, que apresenta uma estrutura de representação concentrada e excludente. / Abstract: This document aims to investigate the potential impacts on the financial stability of the developing countries related to the implementation of the Basel II Capital Accord in G10 members. For this purpose, the following discussions are introduced. The first chapter comments the elements which lead to the emergency of financial instability and how banks participate in this process, based on a heterodox approach. The second chapter evaluates the main instruments in the Basel II structure. The third chapter discusses the main conditioners imposed by the Accord to the development countries, having their specificities as a reference. In spite of the contribution of Basel II to the dissemination of the risk management instruments for the banks in the individual point of view; it may intensify the financial instability processes, as a consequence of the its procyclical trend, and exacerbate the alternation between periods of euphoria and panic. Given the largest macroeconomic volatility of the developing countries, this effect tends to be intensified in these regions. Basel II penalizes the less creditworthy borrowers. It is expected that larger requirements of regulatory capital result in an increase of bank loans spreads or in a reduction of credit offer on the part of the banks. For the developing countries, which concentrate a bigger proportion of debtors with worst credit evaluations or insufficiency of quantitative information, these impacts can be amplified. Additionally, Basel II presents challenges for the supervisors from these countries, concerning their ability to support pressures from foreign banks concerning the local implementation of the Accord, their capacity in assimilating the most advanced bank risk models, or in preventing that the different capital requirements patterns among banks revert in competitive advantages for the foreign banks. In this way, it is recognized the necessity of complementary or mitigation procedures to Basel II and of reform of the international organisms of financial regulation, especially BCBS, that presents a concentrated and exclusionary representation structure. / Mestrado / Mestre em Ciências Econômicas
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