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Adhemar de Barros: práticas e tensões políticas no poder

Couto, Ari Marcelo Macedo 22 November 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ari Marcelo Macedo Couto.pdf: 983216 bytes, checksum: 023e5d952081870f018ae324dea88a94 (MD5) Previous issue date: 2007-11-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The São Paulo politics always disclosed great leaderships, amongst which Adhemar de Barros. Influential us half politicians, Adhemar were the only one that he governed Are Pablo for three mandates: 1938, 1947 and 1963. Popular, he was next to the people, thus guaranteeing its hegemony politics. Adhemar remains in the politics up to 1966, when it is moved away from the power for the military; the same ones that it supported in 1964, when of the military blow / Adhemar de Barros foi um ator público que viveu para a política. Apesar da formação em medicina, exerceu pouco esse ofício se dedicando mesmo às articulações políticas. Foi o único que governou o Estado de São Paulo por três mandatos, em 1938, 1947 e 1963. Figura contraditória, polêmica e popular. Adhemar era um político que estava sempre com o povo, por isso era tão querido na periferia da Capital e, principalmente, no interior do Estado. Carismático, ia direto ao encontro dos anseios dos cidadãos. Dentro do Estado de São Paulo, conseguiu manter uma certa hegemonia política disputando-a permanentemente com o seu maior rival, Jânio Quadros. Também teve grande influência no cenário nacional, em momentos de alianças e rupturas com os ex-presidentes Vargas, Dutra e Jango. Para que sua influência política pudesse se consolidar, fundou o seu próprio partido. O PSP, apesar de nacional, era formado basicamente por correligionários paulistas. Adhemar foi a única liderança da legenda, não deixando espaço aberto para a aparição de outros líderes. Talvez o seu maior erro, pois o PSP ficou limitado às vontades de um único mandatário. Este trabalho não é uma pesquisa biográfica, mas busca revelar quais eram as práticas políticas utilizadas por Adhemar de Barros para se manter sempre em evidência no cenário político
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Adhemar de Barros: práticas e tensões políticas no poder

Couto, Ari Marcelo Macedo 22 November 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:56:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ari Marcelo Macedo Couto.pdf: 983216 bytes, checksum: 023e5d952081870f018ae324dea88a94 (MD5) Previous issue date: 2007-11-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The São Paulo politics always disclosed great leaderships, amongst which Adhemar de Barros. Influential us half politicians, Adhemar were the only one that he governed Are Pablo for three mandates: 1938, 1947 and 1963. Popular, he was next to the people, thus guaranteeing its hegemony politics. Adhemar remains in the politics up to 1966, when it is moved away from the power for the military; the same ones that it supported in 1964, when of the military blow / Adhemar de Barros foi um ator público que viveu para a política. Apesar da formação em medicina, exerceu pouco esse ofício se dedicando mesmo às articulações políticas. Foi o único que governou o Estado de São Paulo por três mandatos, em 1938, 1947 e 1963. Figura contraditória, polêmica e popular. Adhemar era um político que estava sempre com o povo, por isso era tão querido na periferia da Capital e, principalmente, no interior do Estado. Carismático, ia direto ao encontro dos anseios dos cidadãos. Dentro do Estado de São Paulo, conseguiu manter uma certa hegemonia política disputando-a permanentemente com o seu maior rival, Jânio Quadros. Também teve grande influência no cenário nacional, em momentos de alianças e rupturas com os ex-presidentes Vargas, Dutra e Jango. Para que sua influência política pudesse se consolidar, fundou o seu próprio partido. O PSP, apesar de nacional, era formado basicamente por correligionários paulistas. Adhemar foi a única liderança da legenda, não deixando espaço aberto para a aparição de outros líderes. Talvez o seu maior erro, pois o PSP ficou limitado às vontades de um único mandatário. Este trabalho não é uma pesquisa biográfica, mas busca revelar quais eram as práticas políticas utilizadas por Adhemar de Barros para se manter sempre em evidência no cenário político
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Reforma sanitária e política paulista: as relações entre o processo de profissionalização dos médicos de São Paulo e políticas de saúde do governo estadual de Adhemar de Barros (1947-1951)

Almeida, Fabio de Oliveira 28 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:39:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3149.pdf: 1284523 bytes, checksum: 9e231c90d7cb439e0bc4e15cf9be8731 (MD5) Previous issue date: 2010-06-28 / Universidade Federal de Minas Gerais / Esta pesquisa investiga, no Estado de São Paulo, as relações entre o processo de profissionalização dos médicos paulistas e o fenômeno de liderança política do adhemarismo, que foi muito influente sobre a dinâmica política da era populista brasileira (1930-64). Em seus mandatos como chefe do executivo paulista, Adhemar Pereira de Barros empreendeu políticas de saúde que interferiram no processo de profissionalização dessa carreira em São Paulo. Em especial, tratamos da organização da Secretaria de Saúde Pública e Assistência Social, realização do segundo mandato de Adhemar de Barros como governador (1947-1951). Assim, a pesquisa avalia as conexões entre profissionalismo e política em termos das formas como essa profissão relacionou-se com o Estado e quanto as suas injunções diante da política adhemarista. Neste contexto, acreditamos que a ideologia predominante que permeou o grupo médico de São Paulo foi uma mescla entre a ideologia da neutralidade do saber, como base de uma atitude anti-política diante dos custos da política populista do adhemarismo, e uma relativa aproximação, em termos das linhas mais gerais, com a presença maior do Estado na oferta de serviços de saúde, linha que também marcou as políticas adhemaristas. Acreditamos que seria possível entender esse relativo anti-populismo dos médicos paulistas como uma atitude anti-política típica de profissionais que, baseados na neutralidade profissional, estabelecem uma estratégia de relativo distanciamento da política convencional populista, a fim de preservar sua autonomia técnica dos custos do embate político puro (Halliday, 1999). Contudo, de acordo com nossos dados, uma visão representativa da medicina paulista sobre a necessidade de maior participação do Estado na oferta de serviços de saúde, colocou-a numa posição ambivalente frente à tendência de maior presença estatal na área da saúde das políticas adhemaristas. Além disso, entendemos que o processo de interiorização das organizações político-administrativas de saúde adhemaristas contribuiu para a consolidação política e institucional da Associação Paulista de Medicina, servindo de base para a organização coletiva dos médicos paulistas em nível estadual. Embora os médicos fossem favoráveis a maior presença do Estado na oferta de serviços de saúde, direção seguida pelas políticas adhemaristas, enfrentaram dificuldades oriundas da considerável politização das organizações estatais de saúde paulistas. Mas, como pudemos observar, essa defesa do protagonismo estatal indica uma linha de continuidade no pensamento médico paulista entre a Primeira República e o Pós-Guerra, já que também os médicos sanitaristas do primeiro período republicano entendiam que o Estado deveria assumir uma posição central na oferta de serviços de saúde. Aliás, essa posição aponta para uma atitude de relativa abertura da profissão médica paulista às necessidades e demandas sóciopolíticas substantivas: trata-se de uma postura ideológica que aproxima a política da profissão às demandas de caráter social da política convencional. Com efeito, esse dado revela como a profissão médica paulista, nas décadas de 1940-50, já possuía uma composição social mais aberta e diversificada, pois esta preocupação com os desdobramentos sócio-políticos substantivos da medicina aponta para uma posição que não se refere meramente a uma elite profissional atenta às suas necessidades particulares de inserção no conjunto dos grupos dominantes ou no jogo sócio-político típico de elites. Acreditamos que seria possível afirmar que a profissão médica de São Paulo, no período analisado, já vinha incorporando há algum tempo grupos sociais não oriundos de setores de elite, o que, em nossa visão, aponta no sentido da crescente incorporação de grupos de classes médias, os quais já haviam diversificado suficientemente a composição interna da medicina de São Paulo, permitindo uma preocupação e mobilização dos médicos como grupo profissional com ideologia e interesses próprios, cada vez mais definidos profissionalmente, e menos a partir dos condicionamentos ligados à estrutura de classes e à inserção da elite da profissão no conjunto das classes dominantes.

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