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Efeitos da lercanidipina sobre alterações cardiovasculares presentes em modelos de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus em ratos / Effects of lercanidipine on the cardiovascular alterations in animal models of arterial hypertension and diabetes mellitus in mice

Martinez, Márcio Luís Lombardi 05 August 2008 (has links)
Hipertensão e Diabetes são dois dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de aterosclerose e doença da artéria coronária. Tais enfermidades aumentam o risco cardiovascular a índices muito elevados, e são acompanhadas por uma alteração fisiopatológica comum, que é o remodelamento vascular acelerado, caracterizado pelo desarranjo na regulação da atividade das metaloproteinases (MMPs) associado ao aumento do \"stress\" oxidativo. Um dos modelos mais semelhantes ao quadro de hipertensão renovascular em humanos é o modelo de hipertensão renovascular unilateral (2R-1C), que é produzido pelo clampeamento de uma das artérias renais, e manutenção do rim contra lateral intacto. Por outro lado, a Aloxana tem sido extensivamente utilizada como modelo de indução química dos tipos de diabetes não-insulino dependentes. Este remodelamento vascular acelerado presente na hipertensão bem como na diabetes está associado a ativação de um grupo de endopeptidases zinco-dependentes denominadas metaloproteinases, que têm sido implicadas no remodelamento vascular subjacente à aterosclerose. MMPs têm sido reconhecidas como um grupo de enzimas envolvidas na degradação de componentes da matriz extracelular em processo fisiológicos, bem como patológicos, e uma aumentada expressão e atividade de MMP pode resultar num remodelamento cardiovascular exacerbado e aterosclerose da artéria coronária. Lercanidipina é um bloqueador de canal de cálcio (CCB) da classe das diidropiridinas usado para tratamento da hipertensão. Além de reduzir a pressão arterial, há evidências de que a lercanidipina tenha ações pleiotrópicas que possam significativamente contribuir para os benefícios que ela produz na terapia da hipertensão. É possível que a lercanidipina e outros CCB com efeitos antioxidantes reduzam a atividade/ expressão das MMPs na hipertensão e diabetes. Baseado nestas informações, o os objetivos do nosso trabalho foram primeiramente, verificar possíveis aumentos de \"stress\" oxidativo e de MMP-2 (atividade e expressão gênica) nos vasos de ratos nos modelos de hipertensão arterial renovascular e diabetes mellitus citados. Objetivamos ainda estudar os efeitos do tratamento com lercanidipina sobre as alterações mencionadas anteriormente. E como terceiro objetivo, buscamos estudar os efeitos do tratamento com lercanidipina sobre a disfunção vascular presentes nos dois modelos experimentais de hipertensão arterial e de diabetes mellitus. Os resultados deste estudo mostraram que o tratamento com lercanidipina reduziu a pressão arterial sistólica nos ratos hipertensos e diabéticos. Além disso os animais tratados com tratamento com lercanidipina apresentaram uma redução significativa nos níveis plasmáticos de malondialdeído e da atividade da MMP-2. Os animais diabéticos tratados com lercanidipina, apresentaram ainda um aumento da expressão de RNAm de TIMP-2. Em conclusão, nossos resultados sugerem que a lercanidipina produziu efeitos antihipertensivos e reverteu a disfunção endotelial associada com a hipertensão 2R-1C e diabetes mellitus induzida pela aloxana, provavelmente através de mecanismos envolvendo efeitos antioxidantes, o que levaria a uma menor ativação da MMP-2. Nossos achados sugerem que as drogas antihipertensivas com atividade antioxidante podem inibir a ativação da MMP-2 e colaborar na prevenção a aterosclerose. / Hypertension and Diabetes are two of the main factors of risk for the development of atherosclerosis and disease of the coronary artery. Such diseases increase the cardiovascular risk to the high elevated levels, and are followed by a common physiopatologic alteration, that is the accelarated vascular remodeling, characterized of the disarrangement in the regulation of the activity metalloproteinases (MMPs) associated to the increased of oxidative stress. One of the models most similar to the renovascular hypertension in humans, it is the model of unilateral renovascular hypertension (2R-1C), that is produced by the clamping of one of the renal arteries, and maintenance of intact contralateral kidney. Moreover, Alloxan has been exclusively used as a model of chemical induction of the diabetes not-insulin dependent. This vascular accelerated remodeling present in the hypertension as well in the diabetes is associated with a group of endopeptidases zinc-dependents recognized as metalloproteinases, that have been applied in a vascular remodeling associated to the atherosclerosis. MMPs have been recognized as a group of enzymes involved on the degradation of the components of extracellular matrix in physiologic process, as in the pathologic events, and the increased expression and the activity of MMP can result in an accelerated cardiovascular remodeling and atherosclerosis in the coronary artery. Lercanidipine is a calcium channel blocker (CCB) of the dihydropiridines used for the treatment of hypertension. Beyond reduding the arterial pressure, there is evidences that lercanidipine has pleiotropic actions can significantly contribute for the benefits that its produces in the therapy of hypertension. It is possible that lercanidipine and another CCBs with antioxidant effects reduce the activity/ expression of the MMPs in the hypertension and diabetes. Based in these information, the objectives of our work had been first, to verify possible increases of oxidative stress and MMP-2 (activity and expression) in the vases of rats in the models of cited renovascular arterial hypertension and diabetes mellitus. We still objective to study the effects of the treatment with lercanidipine on the alterations previously mentioned. And as third objective, we search to study the effect of the treatment with lercanidipine on the vascular dysfunction in the two experimental models of arterial hypertension and diabetes mellitus. The results of this study had shown that the treatment with lercanidipine reduced the systolic arterial pressure in hypertensive and diabetic rats. Morever, the animals treated with lercanidipine presented a significant reduction in the malondialdehyde levels and in the activity of MMP-2. The treated diabetic animals with lercanidipine, had still presented an increase of the expression of RNAm of TIMP-2. In conclusion, our result suggest that lercanidipine produced antihypertensive effects and reverted the endothelial dysfunction associated with the induced hypertension 2R-1C and diabetes mellitus, probably through mechanisms involving antioxidant effects, what it would lead to a lesser activation of MMP-2. Our findings suggest that the antihypertensive drugs with antioxidant activity can inhibit the activation of MMP-2 and collaborate in the prevention of atherosclerosis.
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Efeitos da lercanidipina sobre alterações cardiovasculares presentes em modelos de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus em ratos / Effects of lercanidipine on the cardiovascular alterations in animal models of arterial hypertension and diabetes mellitus in mice

Márcio Luís Lombardi Martinez 05 August 2008 (has links)
Hipertensão e Diabetes são dois dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de aterosclerose e doença da artéria coronária. Tais enfermidades aumentam o risco cardiovascular a índices muito elevados, e são acompanhadas por uma alteração fisiopatológica comum, que é o remodelamento vascular acelerado, caracterizado pelo desarranjo na regulação da atividade das metaloproteinases (MMPs) associado ao aumento do \"stress\" oxidativo. Um dos modelos mais semelhantes ao quadro de hipertensão renovascular em humanos é o modelo de hipertensão renovascular unilateral (2R-1C), que é produzido pelo clampeamento de uma das artérias renais, e manutenção do rim contra lateral intacto. Por outro lado, a Aloxana tem sido extensivamente utilizada como modelo de indução química dos tipos de diabetes não-insulino dependentes. Este remodelamento vascular acelerado presente na hipertensão bem como na diabetes está associado a ativação de um grupo de endopeptidases zinco-dependentes denominadas metaloproteinases, que têm sido implicadas no remodelamento vascular subjacente à aterosclerose. MMPs têm sido reconhecidas como um grupo de enzimas envolvidas na degradação de componentes da matriz extracelular em processo fisiológicos, bem como patológicos, e uma aumentada expressão e atividade de MMP pode resultar num remodelamento cardiovascular exacerbado e aterosclerose da artéria coronária. Lercanidipina é um bloqueador de canal de cálcio (CCB) da classe das diidropiridinas usado para tratamento da hipertensão. Além de reduzir a pressão arterial, há evidências de que a lercanidipina tenha ações pleiotrópicas que possam significativamente contribuir para os benefícios que ela produz na terapia da hipertensão. É possível que a lercanidipina e outros CCB com efeitos antioxidantes reduzam a atividade/ expressão das MMPs na hipertensão e diabetes. Baseado nestas informações, o os objetivos do nosso trabalho foram primeiramente, verificar possíveis aumentos de \"stress\" oxidativo e de MMP-2 (atividade e expressão gênica) nos vasos de ratos nos modelos de hipertensão arterial renovascular e diabetes mellitus citados. Objetivamos ainda estudar os efeitos do tratamento com lercanidipina sobre as alterações mencionadas anteriormente. E como terceiro objetivo, buscamos estudar os efeitos do tratamento com lercanidipina sobre a disfunção vascular presentes nos dois modelos experimentais de hipertensão arterial e de diabetes mellitus. Os resultados deste estudo mostraram que o tratamento com lercanidipina reduziu a pressão arterial sistólica nos ratos hipertensos e diabéticos. Além disso os animais tratados com tratamento com lercanidipina apresentaram uma redução significativa nos níveis plasmáticos de malondialdeído e da atividade da MMP-2. Os animais diabéticos tratados com lercanidipina, apresentaram ainda um aumento da expressão de RNAm de TIMP-2. Em conclusão, nossos resultados sugerem que a lercanidipina produziu efeitos antihipertensivos e reverteu a disfunção endotelial associada com a hipertensão 2R-1C e diabetes mellitus induzida pela aloxana, provavelmente através de mecanismos envolvendo efeitos antioxidantes, o que levaria a uma menor ativação da MMP-2. Nossos achados sugerem que as drogas antihipertensivas com atividade antioxidante podem inibir a ativação da MMP-2 e colaborar na prevenção a aterosclerose. / Hypertension and Diabetes are two of the main factors of risk for the development of atherosclerosis and disease of the coronary artery. Such diseases increase the cardiovascular risk to the high elevated levels, and are followed by a common physiopatologic alteration, that is the accelarated vascular remodeling, characterized of the disarrangement in the regulation of the activity metalloproteinases (MMPs) associated to the increased of oxidative stress. One of the models most similar to the renovascular hypertension in humans, it is the model of unilateral renovascular hypertension (2R-1C), that is produced by the clamping of one of the renal arteries, and maintenance of intact contralateral kidney. Moreover, Alloxan has been exclusively used as a model of chemical induction of the diabetes not-insulin dependent. This vascular accelerated remodeling present in the hypertension as well in the diabetes is associated with a group of endopeptidases zinc-dependents recognized as metalloproteinases, that have been applied in a vascular remodeling associated to the atherosclerosis. MMPs have been recognized as a group of enzymes involved on the degradation of the components of extracellular matrix in physiologic process, as in the pathologic events, and the increased expression and the activity of MMP can result in an accelerated cardiovascular remodeling and atherosclerosis in the coronary artery. Lercanidipine is a calcium channel blocker (CCB) of the dihydropiridines used for the treatment of hypertension. Beyond reduding the arterial pressure, there is evidences that lercanidipine has pleiotropic actions can significantly contribute for the benefits that its produces in the therapy of hypertension. It is possible that lercanidipine and another CCBs with antioxidant effects reduce the activity/ expression of the MMPs in the hypertension and diabetes. Based in these information, the objectives of our work had been first, to verify possible increases of oxidative stress and MMP-2 (activity and expression) in the vases of rats in the models of cited renovascular arterial hypertension and diabetes mellitus. We still objective to study the effects of the treatment with lercanidipine on the alterations previously mentioned. And as third objective, we search to study the effect of the treatment with lercanidipine on the vascular dysfunction in the two experimental models of arterial hypertension and diabetes mellitus. The results of this study had shown that the treatment with lercanidipine reduced the systolic arterial pressure in hypertensive and diabetic rats. Morever, the animals treated with lercanidipine presented a significant reduction in the malondialdehyde levels and in the activity of MMP-2. The treated diabetic animals with lercanidipine, had still presented an increase of the expression of RNAm of TIMP-2. In conclusion, our result suggest that lercanidipine produced antihypertensive effects and reverted the endothelial dysfunction associated with the induced hypertension 2R-1C and diabetes mellitus, probably through mechanisms involving antioxidant effects, what it would lead to a lesser activation of MMP-2. Our findings suggest that the antihypertensive drugs with antioxidant activity can inhibit the activation of MMP-2 and collaborate in the prevention of atherosclerosis.
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Efeito da tansulosina e do nifedipino na eliminação de fragmentos após litotripsia extracorpórea por ondas de choque em pacientes com cálculos renais: estudo prospectivo, duplo-cego e randomizado / Effect of tamsulosin and nifedipine on the clearance of fragments after extracorporeal shock waves lithotripsy in patients with kidney stones - a prospective, double-blind and randomized study

Vicentini, Fabio Carvalho 18 March 2011 (has links)
Introdução: A litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC) é o tratamento mais utilizado para cálculos renais de até 20 mm. O uso adjuvante de algumas drogas pode aumentar as taxas de sucesso do procedimento e diminuir a sua morbidade. Objetivos: Avaliar os efeitos da tansulosina e do nifedipino nas taxas de sucesso, nos episódios de dor e na velocidade de eliminação dos fragmentos após o tratamento de cálculos renais de 5 a 20 mm com uma única sessão de LEOC. Casuística e Métodos: Foram estudados prospectivamente 136 indivíduos portadores de cálculos renais entre 5 e 20 mm, submetidos à LEOC entre 2006 e 2009. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em 3 grupos para receber diariamente tansulosina 0,4 mg, nifedipino retard 20mg ou placebo por até 30 dias da realização de LEOC. A analgesia foi feita com celecoxibe 200 mg. Os pacientes foram avaliados semanalmente por meio de radiografia de abdome. Foi definido como sucesso do tratamento a ausência de fragmentos maiores que 4 mm ao final de 30 dias. Os parâmetros avaliados foram: taxa de sucesso do tratamento, ocorrência de rua de cálculos, necessidade de analgésicos, intensidade de dor após a LEOC, tempo de eliminação de fragmentos, efeitos adversos da medicação e visitas ao Pronto Socorro. Resultados: Cento e onze pacientes completaram o estudo. Não houve diferenças demográficas entre os pacientes e nem em relação ao tamanho dos cálculos entre os grupos. As taxas de sucesso foram de 60,5% (23 de 38) no Grupo Tansulosina, 48,6% (17 de 35) no Grupo Nifedipino e 36,8% (14 de 38) no Grupo Placebo. (p=0,118) Entre os pacientes com cálculos de 10 a 20 mm, a taxa de sucesso foi significativamente maior nos Grupos Tansulosina (61,9%) e Nifedipino (60,0%) do que no Grupo Placebo (26,1%) (p=0,024), porém não foi significativa entre os cálculos de 5 a 9 mm (p=0,128). O Número Necessário para Tratar (NNT) da Tansulosina foi de 2,9 e o do Nifedipino foi de 3, considerando-se o uso para cálculos de 10 a 20 mm. Os pacientes que usaram nifedipino tiveram mais efeitos adversos do que os do Grupo Placebo (28,5 % x 2,6% respectivamente, p = 0,009), porém sem levar à interrupção do uso da drogas. Não houve diferença significativa entre os grupos Tansulosina x Nifedipino e Tansulosina x Placebo em relação aos efeitos adversos (p= 0,15 e p = 0,054, respectivamente). Não houve diferença entre os grupos com relação à intensidade da dor observada após o tratamento (p=0,28), ao número de comprimidos de Celecoxibe (p=0,39), ao tempo de eliminação dos fragmentos (p=0,6), à ocorrência de rua de cálculos (p=0,482) e ao número de vistas ao Pronto Socorro (p=0,175). Conclusões: O uso adjuvante de tansulosina ou de nifedipino após LEOC aumenta a taxa de sucesso para cálculos renais entre 10 e 20 mm, porém sem diminuir a intensidade da dor ou a necessidade de analgésicos após o tratamento, nem o tempo de eliminação dos fragmentos / Purpose: We evaluated the effects of the adjuvant use of tamsulosin and nifedipine after extracorporeal shock wave lithotripsy (SWL) for 5-20 mm kidney stones. Materials and Methods: We conducted a randomized double-blind trial involving 136 patients with radiopaque kidney stones between 2006 and 2009. Patients were divided into three groups to receive daily treatments of 0.4 mg tamsulosin, 20 mg nifedipine retard or placebo for up to 30 days after one session of SWL. The parameters assessed were success rate, analgesic requirements, pain intensity, time to clearance, adverse effects and occurrence of Steinstrasse. Results: The success rate was 60.5% (23 of 38) in the Tamsulosin group, 48.6% (17 of 35) in the Nifedipine group and 36.8% (14 of 38) in the Placebo group (p=0.118). For stones ranging from 10 to 20 mm, the success rates were significantly higher in the Tamsulosin (61.9%) and Nifedipine groups (60.0%) when compared with the Placebo group (26.1%) (p=0.024), but not for the 5-9 mm stones (p=0.128). The Number Needed to Treat was 2.9 for tamsulosin and 3 for nifedipine. Adverse events were more frequent in the Nifedipine than the Placebo Group (28.5% vs. 2.6%, respectively, p=0.009). There was no difference among groups with regard to stone and demographic characteristics, pain intensity, time to clearance and Steinstrasse. Conclusions: Adjuvant use of tamsulosin or nifedipine after SWL significantly increased the success rates for 10 to 20 mm renal stones and could be recommended. Both drugs had similar beneficial effects and adverse events
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Efeito da tansulosina e do nifedipino na eliminação de fragmentos após litotripsia extracorpórea por ondas de choque em pacientes com cálculos renais: estudo prospectivo, duplo-cego e randomizado / Effect of tamsulosin and nifedipine on the clearance of fragments after extracorporeal shock waves lithotripsy in patients with kidney stones - a prospective, double-blind and randomized study

Fabio Carvalho Vicentini 18 March 2011 (has links)
Introdução: A litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC) é o tratamento mais utilizado para cálculos renais de até 20 mm. O uso adjuvante de algumas drogas pode aumentar as taxas de sucesso do procedimento e diminuir a sua morbidade. Objetivos: Avaliar os efeitos da tansulosina e do nifedipino nas taxas de sucesso, nos episódios de dor e na velocidade de eliminação dos fragmentos após o tratamento de cálculos renais de 5 a 20 mm com uma única sessão de LEOC. Casuística e Métodos: Foram estudados prospectivamente 136 indivíduos portadores de cálculos renais entre 5 e 20 mm, submetidos à LEOC entre 2006 e 2009. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em 3 grupos para receber diariamente tansulosina 0,4 mg, nifedipino retard 20mg ou placebo por até 30 dias da realização de LEOC. A analgesia foi feita com celecoxibe 200 mg. Os pacientes foram avaliados semanalmente por meio de radiografia de abdome. Foi definido como sucesso do tratamento a ausência de fragmentos maiores que 4 mm ao final de 30 dias. Os parâmetros avaliados foram: taxa de sucesso do tratamento, ocorrência de rua de cálculos, necessidade de analgésicos, intensidade de dor após a LEOC, tempo de eliminação de fragmentos, efeitos adversos da medicação e visitas ao Pronto Socorro. Resultados: Cento e onze pacientes completaram o estudo. Não houve diferenças demográficas entre os pacientes e nem em relação ao tamanho dos cálculos entre os grupos. As taxas de sucesso foram de 60,5% (23 de 38) no Grupo Tansulosina, 48,6% (17 de 35) no Grupo Nifedipino e 36,8% (14 de 38) no Grupo Placebo. (p=0,118) Entre os pacientes com cálculos de 10 a 20 mm, a taxa de sucesso foi significativamente maior nos Grupos Tansulosina (61,9%) e Nifedipino (60,0%) do que no Grupo Placebo (26,1%) (p=0,024), porém não foi significativa entre os cálculos de 5 a 9 mm (p=0,128). O Número Necessário para Tratar (NNT) da Tansulosina foi de 2,9 e o do Nifedipino foi de 3, considerando-se o uso para cálculos de 10 a 20 mm. Os pacientes que usaram nifedipino tiveram mais efeitos adversos do que os do Grupo Placebo (28,5 % x 2,6% respectivamente, p = 0,009), porém sem levar à interrupção do uso da drogas. Não houve diferença significativa entre os grupos Tansulosina x Nifedipino e Tansulosina x Placebo em relação aos efeitos adversos (p= 0,15 e p = 0,054, respectivamente). Não houve diferença entre os grupos com relação à intensidade da dor observada após o tratamento (p=0,28), ao número de comprimidos de Celecoxibe (p=0,39), ao tempo de eliminação dos fragmentos (p=0,6), à ocorrência de rua de cálculos (p=0,482) e ao número de vistas ao Pronto Socorro (p=0,175). Conclusões: O uso adjuvante de tansulosina ou de nifedipino após LEOC aumenta a taxa de sucesso para cálculos renais entre 10 e 20 mm, porém sem diminuir a intensidade da dor ou a necessidade de analgésicos após o tratamento, nem o tempo de eliminação dos fragmentos / Purpose: We evaluated the effects of the adjuvant use of tamsulosin and nifedipine after extracorporeal shock wave lithotripsy (SWL) for 5-20 mm kidney stones. Materials and Methods: We conducted a randomized double-blind trial involving 136 patients with radiopaque kidney stones between 2006 and 2009. Patients were divided into three groups to receive daily treatments of 0.4 mg tamsulosin, 20 mg nifedipine retard or placebo for up to 30 days after one session of SWL. The parameters assessed were success rate, analgesic requirements, pain intensity, time to clearance, adverse effects and occurrence of Steinstrasse. Results: The success rate was 60.5% (23 of 38) in the Tamsulosin group, 48.6% (17 of 35) in the Nifedipine group and 36.8% (14 of 38) in the Placebo group (p=0.118). For stones ranging from 10 to 20 mm, the success rates were significantly higher in the Tamsulosin (61.9%) and Nifedipine groups (60.0%) when compared with the Placebo group (26.1%) (p=0.024), but not for the 5-9 mm stones (p=0.128). The Number Needed to Treat was 2.9 for tamsulosin and 3 for nifedipine. Adverse events were more frequent in the Nifedipine than the Placebo Group (28.5% vs. 2.6%, respectively, p=0.009). There was no difference among groups with regard to stone and demographic characteristics, pain intensity, time to clearance and Steinstrasse. Conclusions: Adjuvant use of tamsulosin or nifedipine after SWL significantly increased the success rates for 10 to 20 mm renal stones and could be recommended. Both drugs had similar beneficial effects and adverse events
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Efeitos do bloqueador de canais de cálcio amlodipina na reparação óssea em defeito cirúrgico no ramo mandibular de ratos / Effects of the calcium channel blocker amlodipine on bone healing of a surgical defect in the mandibular ramus of rats

Moraes, Rogerio Bonfante 29 September 2009 (has links)
Os anti-hipertensivos bloqueadores de canais de cálcio, por interferirem no transporte de cálcio através das membranas celulares, podem afetar muitos processos metabólicos, incluindo o metabolismo ósseo. O objetivo deste estudo foi avaliar, de forma radiográfica, histológica e bioquímica, os efeitos do bloqueador de canais de cálcio amlodipina no processo de reparo de um defeito ósseo, simulando fratura, no ramo mandibular de ratos. Foram utilizados 50 ratos machos Wistar, que foram submetidos ao mesmo procedimento cirúrgico unilateral simulando fratura mandibular, e distribuídos em dois grupos de 25 animais: grupo experimental, que receberam amlodipina, via oral, na dosagem de 0,04 mg / rato / dia, iniciando 12 dias antes do procedimento e continuando até o sacrifício; grupo controle, que permaneceu não tratado. Os animais foram sacrificados nos períodos de 1, 7, 14, 30 e 90 dias pós-operatórios. Foram realizados testes bioquímicos de fosfatase alcalina e cálcio séricos. Exame radiográfico foi obtido para mensuração da área radiolúcida do defeito ósseo. O estudo histológico compreendeu a análise descritiva do processo de reparo ósseo e a avaliação histomorfométrica da quantidade de osso neoformado. Os valores numéricos foram submetidos a análises estatísticas. A análise radiográfica demonstrou maior área radiolúcida no interior do defeito ósseo para o grupo experimental, nos períodos de 14 (p=0,016), 30 (p=0,009) e 90 (p=0,028) dias. Na análise histológica não se observaram atrasos no processo de reparo ósseo para ambos os grupos. Porém, na análise histomorfométrica, o grupo da amlodipina apresentou redução significante do volume de osso neoformado nos períodos de 7 e 14 dias (p=0,049), não havendo diferenças significativas no período de 30 dias. Houve redução significante nos níveis de fosfatase alcalina para o grupo da amlodipina nos períodos iniciais (p=0,049). Não houve alterações para os níveis de cálcio sérico. Concluiu-se que o uso crônico da amlodipina prejudicou a neoformação óssea no processo de reparo do defeito cirúrgico no ramo mandibular de ratos, porém não impediu a consolidação da fratura. / Antihypertensive, calcium channel blockers, which interfere on calcium transport across the cell membrane, may affect many metabolic processes, including bone metabolism. The aim of this study was to evaluate by radiographic, histologic and biochemical analyses the effects of calcium channel blocker amlodipine on bone healing of a defect simulating a fracture in mandibular ramus of rats. Fifty male Wistar rats were used, and submitted to the same unilateral surgical procedure simulating a mandibular fracture, distributed into two groups of 25 animals: experimental group, which received oral doses of 0.04 mg / rat / day starting 12 days before of procedure and continuing until sacrifice; control group, which remained untreated. Animals were sacrificed at 1, 7, 14, 30 and 90 days postoperatively. Blood biochemical tests of alkaline phosphatase and serum calcium were made. Radiographic examination was obtained in order to mensurate the radiolucent area of bone defect. Histological study comprised descriptive analysis of bone healing and histomorphometric analysis of the amount of newly formed bone. Numerical values were submitted to statistical analyses. Radiographic analysis showed larger radiolucent area into bone defect to the experimental group at the periods of 14 (p=0.016), 30 (p=0.009) and 90 (p=0.028) days. In the histological analysis there was no delay in the bone repair stages in both groups. However, in the histomorphometric analysis, the experimental group presented significative lowering of newly formed bone volume at 7 and 14 days periods (p=0.049), with no significant differences at 30 days period. There was significative decrease of alkaline phosphatase levels in experimental group in the initial periods (p=0.049). There was no change in the serum calcium levels. It was concluded that chronic use of amlodipine compromised bone neoformation in the repairing process of surgical defect in the mandibular ramus of rats, but no precluded occurrence of fracture consolidation.
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Efeitos do bloqueador de canais de cálcio amlodipina na reparação óssea em defeito cirúrgico no ramo mandibular de ratos / Effects of the calcium channel blocker amlodipine on bone healing of a surgical defect in the mandibular ramus of rats

Rogerio Bonfante Moraes 29 September 2009 (has links)
Os anti-hipertensivos bloqueadores de canais de cálcio, por interferirem no transporte de cálcio através das membranas celulares, podem afetar muitos processos metabólicos, incluindo o metabolismo ósseo. O objetivo deste estudo foi avaliar, de forma radiográfica, histológica e bioquímica, os efeitos do bloqueador de canais de cálcio amlodipina no processo de reparo de um defeito ósseo, simulando fratura, no ramo mandibular de ratos. Foram utilizados 50 ratos machos Wistar, que foram submetidos ao mesmo procedimento cirúrgico unilateral simulando fratura mandibular, e distribuídos em dois grupos de 25 animais: grupo experimental, que receberam amlodipina, via oral, na dosagem de 0,04 mg / rato / dia, iniciando 12 dias antes do procedimento e continuando até o sacrifício; grupo controle, que permaneceu não tratado. Os animais foram sacrificados nos períodos de 1, 7, 14, 30 e 90 dias pós-operatórios. Foram realizados testes bioquímicos de fosfatase alcalina e cálcio séricos. Exame radiográfico foi obtido para mensuração da área radiolúcida do defeito ósseo. O estudo histológico compreendeu a análise descritiva do processo de reparo ósseo e a avaliação histomorfométrica da quantidade de osso neoformado. Os valores numéricos foram submetidos a análises estatísticas. A análise radiográfica demonstrou maior área radiolúcida no interior do defeito ósseo para o grupo experimental, nos períodos de 14 (p=0,016), 30 (p=0,009) e 90 (p=0,028) dias. Na análise histológica não se observaram atrasos no processo de reparo ósseo para ambos os grupos. Porém, na análise histomorfométrica, o grupo da amlodipina apresentou redução significante do volume de osso neoformado nos períodos de 7 e 14 dias (p=0,049), não havendo diferenças significativas no período de 30 dias. Houve redução significante nos níveis de fosfatase alcalina para o grupo da amlodipina nos períodos iniciais (p=0,049). Não houve alterações para os níveis de cálcio sérico. Concluiu-se que o uso crônico da amlodipina prejudicou a neoformação óssea no processo de reparo do defeito cirúrgico no ramo mandibular de ratos, porém não impediu a consolidação da fratura. / Antihypertensive, calcium channel blockers, which interfere on calcium transport across the cell membrane, may affect many metabolic processes, including bone metabolism. The aim of this study was to evaluate by radiographic, histologic and biochemical analyses the effects of calcium channel blocker amlodipine on bone healing of a defect simulating a fracture in mandibular ramus of rats. Fifty male Wistar rats were used, and submitted to the same unilateral surgical procedure simulating a mandibular fracture, distributed into two groups of 25 animals: experimental group, which received oral doses of 0.04 mg / rat / day starting 12 days before of procedure and continuing until sacrifice; control group, which remained untreated. Animals were sacrificed at 1, 7, 14, 30 and 90 days postoperatively. Blood biochemical tests of alkaline phosphatase and serum calcium were made. Radiographic examination was obtained in order to mensurate the radiolucent area of bone defect. Histological study comprised descriptive analysis of bone healing and histomorphometric analysis of the amount of newly formed bone. Numerical values were submitted to statistical analyses. Radiographic analysis showed larger radiolucent area into bone defect to the experimental group at the periods of 14 (p=0.016), 30 (p=0.009) and 90 (p=0.028) days. In the histological analysis there was no delay in the bone repair stages in both groups. However, in the histomorphometric analysis, the experimental group presented significative lowering of newly formed bone volume at 7 and 14 days periods (p=0.049), with no significant differences at 30 days period. There was significative decrease of alkaline phosphatase levels in experimental group in the initial periods (p=0.049). There was no change in the serum calcium levels. It was concluded that chronic use of amlodipine compromised bone neoformation in the repairing process of surgical defect in the mandibular ramus of rats, but no precluded occurrence of fracture consolidation.

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