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Relação entre remuneração de administradores e desempenho das companhias brasileiras com ações listadas na BM&FBOVESPA

Chaves, Thiago Paiva 14 September 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Economia, Programa de Pós-Graduação em Economia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-02-24T16:32:25Z No. of bitstreams: 1 2016_ThiagoPaivaChaves.pdf: 415116 bytes, checksum: 75a652bf2d70c230c8a6fc39f815711e (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-03-28T18:30:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_ThiagoPaivaChaves.pdf: 415116 bytes, checksum: 75a652bf2d70c230c8a6fc39f815711e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-28T18:30:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_ThiagoPaivaChaves.pdf: 415116 bytes, checksum: 75a652bf2d70c230c8a6fc39f815711e (MD5) / Este trabalho tem o objetivo de verificar a existência de relação e o eventual impacto do desempenho operacional registrado pelas companhias abertas com ações listadas na BM&FBOVESPA na remuneração dos seus administradores. Os dados utilizados para essa análise estão no formato de painel. Serão avaliadas também a existência de relação de diversas variáveis ligadas à estrutura de propriedade e à governança corporativa das companhias com a remuneração dos membros do conselho de administração e da diretoria. Embora seja um tema amplamente estudado na literatura internacional, há poucos estudos acadêmicos sobre o assunto no Brasil, principalmente envolvendo remuneração de administradores, tendo em vista que apenas a partir de 2009 foi possível ter acesso aos diversos elementos que compõem a remuneração desses executivos. A análise econométrica realizada para 331 companhias abertas, considerando o período de 2010 a 2014, revelou que para alguns elementos que compõe a remuneração dos executivos, como o pagamento em ações, há evidências de relação positiva e significativa entre remuneração e desempenho. Entretanto, para a maior parte das análises envolvendo essas variáveis, foram encontradas relações sem significância estatística ou significativas, mas pouco expressivas. / This study investigates the relationship and the impact of the company performance on executive compensation considering public companies listed on brazilian stock market, BM&FBOVESPA. The data used for this analysis are in panel format. They are also analyzed in this study the relationship of different variables related to the ownership structure and corporate governance on executive compensation. Despite being widely studied topic in the international literature, there are few empirical studies on Brazil involving executive compensation, given that only from 2009 the components of the structure of executive compensation became public. The analysis of 331 public companies listed at BM&FBOVESPA indicates a positive and significant relation between company performance and some components of the executive compensation, as stock plans. However, for most of the analyzes were found relationships with no statistical significance or significant but not expressive.
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Natureza dos resultados abrangentes determinantes das mudanças em índices de análise econômico-financeira nas demonstrações contábeis

Barbosa, Mayara Bezerra 26 February 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa Multi-institucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-07-01T17:43:47Z No. of bitstreams: 1 2014_MayaraBezerraBarbosa.pdf: 1083536 bytes, checksum: 1e1bc98304cb24f3d6a046f1118e8bdc (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2015-07-16T12:28:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_MayaraBezerraBarbosa.pdf: 1083536 bytes, checksum: 1e1bc98304cb24f3d6a046f1118e8bdc (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-16T12:28:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_MayaraBezerraBarbosa.pdf: 1083536 bytes, checksum: 1e1bc98304cb24f3d6a046f1118e8bdc (MD5) / O estudo tem como objetivo conhecer a natureza dos resultados abrangentes (RA) contabilizados no patrimônio líquido das companhias e os reflexos nos índices de estrutura de capital e rentabilidade decorrentes de seus reconhecimentos nas demonstrações contábeis. Com relação à metodologia, fora utilizada, inicialmente, a análise de conteúdo das notas explicativas das companhias que fizeram parte da amostra, sendo essa 175 empresas não financeiras listadas nos segmentos de governança corporativa da BM&FBovespa, que tenham publicado suas demonstrações contábeis relativas ao exercício findo em dezembro de 2013. Após, calculou-se os índices de estrutura de capital e rentabilidade das referidas empresas, e esses foram reconstruídos excluindo-se os resultados abrangentes reconhecidos no patrimônio líquido, sendo posteriormente comparados. Os testes estatísticos Kolmogorov-Smirnov (K-S) e Wilcoxon foram utilizados para verificar, respectivamente, a normalidade dos dados e a existência de significância quanto aos reflexos decorrentes do reconhecimento dos RA. A análise possibilitou conhecer dez naturezas de resultados abrangentes, estando essas distribuídas nas três principais contas patrimoniais, quais sejam: Ajuste de Avaliação Patrimonial, Ajustes Acumulados de Conversão e Outros Resultados Abrangentes. Os resultados indicam que são reconhecidos valores relevantes em algumas empresas referentes a resultados abrangentes em relação ao PL e estes interferem substancialmente nos resultados dos IEF, aumentando ou diminuindo a estrutura de capital disponível para financiar a empresa e a rentabilidade obtida dos negócios, sendo estes reflexos de saldos acumulados positivos ou negativos presentes nos RA que representam resultados não realizados no período. O teste de Wilcoxon permitiu identificar que existem diferenças significativas entre os indicadores do Giro do PL, Participação de Capital de Terceiros, Passivo sobre o total de recursos (CT + CP) e Dívida Financeira sobre o PL, calculados na forma tradicional de seus índices e após, recalculados. Somente o Return on Equity (ROE) não apresentou diferença significativa. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The study aimed at knowing the nature of comprehensive income (RA) recorded in equity of companies and reflections by in capital structure index and profitability arising from its recognitions in the accounting statements. With respect to methodology, out initially used the content analysis of the explanatory notes to the companies that were part of the sample, and these 175 non-financial listed companies in the corporate governance segments of the BM&FBovespa, who have published its accounting statements for the year ended in December 2013. After, we calculated the capital structure indices and profitability of these companies, and these were reconstructed excluding comprehensive income recognized in equity, and subsequently compared. Statistical tests Kolmogorov-Smirnov (KS) and Wilcoxon were used to verify, respectively, the normality of the data and the existence of significance how much the reflexes of recognition of RA. The analysis made it possible know ten natures of comprehensive income when these distributed in the three principal equity accounts, as follows: Equity Adjustment, Cumulative Translation Adjustments and Other Comprehensive Income. The results indicate that relevant values are recognized in some companies relating to comprehensive income in relation to PL and these interfere substantially the results of IEF, increasing or decreasing the capital structure available to fund the company and the profitability earned business, and these reflections positive or negative balances accumulated present in RA that represent unrealized results in the period. The Wilcoxon test allowed to identify that there are significant differences between the indicares of the PL Giro, Third Capital Participation, passive over the total resources (CT + CP) and financial debt on equity, calculated in the traditional way its indexes and after, recalculated. Only the return on equity (ROE) presented no significant difference.
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Anomalias de mercado : a estrategia de impulso e do volume no Mercado de ac;oes brasileiro

Espinheira Costa Pereira, Cristina 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:08:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2698_1.pdf: 1457399 bytes, checksum: 8f0237345ffbe539fe1a1a38c905a1c2 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Vários estudos foram e continuam a ser realizados com o objetivo de identificar fatores que são responsáveis por resultados anormais no mercado de capitais. Dentre os investidores avessos ao risco, existem aqueles que seguem uma estratégia de impulso. Esta estratégia supõe que ações que estejam subindo vão continuar a subir e ações que estejam caindo vão continuar a cair, ou simplesmente seguem o impulso. Esta dissertação tem como objetivo investigar se há no mercado de ações brasileiro predominância de uma estratégia de impulso e se o volume de negócios é útil na previsão de retornos futuros. No início de cada mês todas as ações disponíveis na BM&FBovespa foram classificadas de forma independente baseada no retorno do período de formação J e divididas em 10 carteiras. Foram classificadas e agrupadas com base em seus retornos ao longo dos últimos três, seis, nove e doze meses. Apresentamos resultados para carteira de perdedores extremos (R1), vencedores extremos (R10). Depois, estas mesmas empresas foram classificadas de forma independente com base no seu volume médio de negociação ao longo dos últimos J meses, em três carteiras, V1 representa a carteira de menor volume, e V3 representa a carteira de maior volume de negociação. Por fim, comparam-se retornos para a estratégia de impulso baseada no volume de negociação e retornos, e uma estratégia simples de impulso. Nesta dissertação, encontram-se resultados que corroboram com a premissa da estratégia de impulso. Em suma, os resultados demonstram indícios de que o volume de negociação é útil em predizer retornos futuros, entretanto, os testes não confirmam a superioridade da estratégia de impulso baseada no volume de negociação em relação à estratégia simples de impulso
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Inovação no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBOVESPA: o perfil das empresas do ISE no tema da inovação para a sustentabilidade / Innovation in the Corporate Sustainability Index (ISE) of BM&FBOVESPA: the profile of the ISE companies in the theme of innovation for sustainability

Macedo, Fernanda Rodrigues de 08 December 2015 (has links)
A partir da década de 1990, as empresas começaram a se envolver em iniciativas voluntárias com vistas à melhoria de suas práticas socioambientais. Dentre os principais motivadores para isso está a pressão exercida por alguns investidores, que têm incorporado critérios ambientais, sociais e de governança (ASG) a seus processos de tomada de decisão como requisitos para selecionar as empresas de seus portfólios. As bolsas de valores passaram a oferecer a esses investidores produtos de informação, como os índices de sustentabilidade, que têm como objetivo diferenciar as empresas com as melhores práticas neste tema. É nesse contexto que se situa o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBOVESPA, criado em 2005. Buscando garantir que as empresas do ISE sejam referência em sustentabilidade, um elemento essencial a sua análise é a inovação. Portanto, esta pesquisa busca analisar a existência, nas empresas do ISE, de práticas ligadas ao tema da inovação para a sustentabilidade. Por meio de pesquisa exploratória baseada em dados secundários, foram consideradas as empresas e as informações da carteira ISE 2015 e as diretrizes para interpretação da inovação do Manual de Oslo para definição das variáveis de análise e levantamento dos dados. Buscou-se contribuir para melhor compreender a relação entre inovação e sustentabilidade. Os resultados indicaram que as empresas do índice declaram possuir diversas práticas de inovação para a sustentabilidade. As práticas de inovação consideradas na metodologia do ISE estão presentes nas empresas listadas, mas não se configuram como um critério de seleção para o índice / From the 1990s, companies began to engage in voluntary initiatives aimed at improving their social and environmental practices. Among the main reasons for this behavior, there is the pressure exerted by some investors, who started to incorporate environmental, social and governance criteria (ESG) in their decision-making processes as requirements to select companies to their portfolios. Stock Exchanges began to offer to these investors information products, such as sustainability indexes, which aim to distinguish the companies with best practices in this area. In this context, the Corporate Sustainability Index (ISE) of BM&FBOVESPA was created in 2005. To ensure that ISE companies are a benchmark in sustainability, an essential element of its analysis is the innovation. Therefore, this research seeks to analyze the existence, in the ISEs companies, of practices related to the theme of innovation for sustainability. Through exploratory research based on secondary data variables of analysis were defined, considering the ISE 2015 portfolio companies and responses, besides the guidelines for interpretation of innovation from the Oslo Manual. It sought to contribute to better understanding the relationship between innovation and sustainability. The results indicated that companies in the index have declared several innovative practices for sustainability. The innovation practices considered in the ISE methodology are present in the listed companies, but they are not a selection criterion for the indexs companies
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Inovação no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBOVESPA: o perfil das empresas do ISE no tema da inovação para a sustentabilidade / Innovation in the Corporate Sustainability Index (ISE) of BM&FBOVESPA: the profile of the ISE companies in the theme of innovation for sustainability

Fernanda Rodrigues de Macedo 08 December 2015 (has links)
A partir da década de 1990, as empresas começaram a se envolver em iniciativas voluntárias com vistas à melhoria de suas práticas socioambientais. Dentre os principais motivadores para isso está a pressão exercida por alguns investidores, que têm incorporado critérios ambientais, sociais e de governança (ASG) a seus processos de tomada de decisão como requisitos para selecionar as empresas de seus portfólios. As bolsas de valores passaram a oferecer a esses investidores produtos de informação, como os índices de sustentabilidade, que têm como objetivo diferenciar as empresas com as melhores práticas neste tema. É nesse contexto que se situa o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBOVESPA, criado em 2005. Buscando garantir que as empresas do ISE sejam referência em sustentabilidade, um elemento essencial a sua análise é a inovação. Portanto, esta pesquisa busca analisar a existência, nas empresas do ISE, de práticas ligadas ao tema da inovação para a sustentabilidade. Por meio de pesquisa exploratória baseada em dados secundários, foram consideradas as empresas e as informações da carteira ISE 2015 e as diretrizes para interpretação da inovação do Manual de Oslo para definição das variáveis de análise e levantamento dos dados. Buscou-se contribuir para melhor compreender a relação entre inovação e sustentabilidade. Os resultados indicaram que as empresas do índice declaram possuir diversas práticas de inovação para a sustentabilidade. As práticas de inovação consideradas na metodologia do ISE estão presentes nas empresas listadas, mas não se configuram como um critério de seleção para o índice / From the 1990s, companies began to engage in voluntary initiatives aimed at improving their social and environmental practices. Among the main reasons for this behavior, there is the pressure exerted by some investors, who started to incorporate environmental, social and governance criteria (ESG) in their decision-making processes as requirements to select companies to their portfolios. Stock Exchanges began to offer to these investors information products, such as sustainability indexes, which aim to distinguish the companies with best practices in this area. In this context, the Corporate Sustainability Index (ISE) of BM&FBOVESPA was created in 2005. To ensure that ISE companies are a benchmark in sustainability, an essential element of its analysis is the innovation. Therefore, this research seeks to analyze the existence, in the ISEs companies, of practices related to the theme of innovation for sustainability. Through exploratory research based on secondary data variables of analysis were defined, considering the ISE 2015 portfolio companies and responses, besides the guidelines for interpretation of innovation from the Oslo Manual. It sought to contribute to better understanding the relationship between innovation and sustainability. The results indicated that companies in the index have declared several innovative practices for sustainability. The innovation practices considered in the ISE methodology are present in the listed companies, but they are not a selection criterion for the indexs companies
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Fatores explicativos da evidenciação de informações ambientais das empresas potencialmente poluidoras listadas na BM&FBOVESPA

Santos, Lívia Maria da Silva 12 December 2016 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2017-03-30T11:37:59Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1354231 bytes, checksum: aad31c7834420475c22592e10f91104b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-30T11:55:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1354231 bytes, checksum: aad31c7834420475c22592e10f91104b (MD5) Previous issue date: 2016-12-12 / The present research aims to identify the determinants of environmental disclosure of potentially polluting companies listed on BM&FBOVESPA. To do so, the Standardized Financial Statements (DFPs), Reference Forms, Annual and Sustainability Reports of these companies were used in the period from 2005 to 2015. The research sample is formed by all publicly traded companies with shares traded on the BM&FBOVESPA, and belonging to the sectors of high, medium and low polluting potential, according to Law nº 10.165/2000, which deals with the National Environmental Policy. Based on the theories of Legitimacy and Stakeholders, and previous studies, twelve hypotheses were formulated about the possible determinants of environmental disclosure, with the variable regulated sectors being excluded from the model due to problems of multicollinearity, and the variable regulated companies was omitted For remaining fixed throughout the studied period. From the use of content analysis, to examine the evidence of environmental information and the application of the regression model with unbalanced panel data, of fixed effects with robustness, it was possible to reject or reject the research hypotheses. The results show, at a level of significance of 1% and 5%, that company size, profitability, internationalization and sustainability report are determining factors for the disclosure of environmental information. Although the indebtedness presented an inverse relation with the dependent variable, it was verified that this variable also explains the environmental evidence. On the other hand, auditing, board size, board independence, shareholder dispersion and sustainability are not relevant factors to explain environmental disclosure. Thus, of the twelve hypotheses, 4 were not rejected and 6 were rejected. These results are consistent with those of some national and international research, and are in accordance with the theories of Legitimacy and Stakeholders. This study aims to contribute to the knowledge of accounting science, regarding environmental disclosure, filling some gaps in this area and adding results to the existing literature. / A presente pesquisa tem como objetivo identificar os fatores explicativos da evidenciação de informações ambientais das empresas potencialmente poluidoras listadas na BM&FBOVESPA. Para tanto, foram utilizadas as Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFPs), Formulários de Referência, Relatórios Anuais e de Sustentabilidade dessas empresas, no período de 2005 a 2015. A amostra da pesquisa é formada por todas as companhias de capital aberto com ações negociadas na BM&FBOVESPA, e pertencentes aos setores de alto, médio e baixo potencial poluidor, segundo a Lei nº 10.165/2000, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. Com base nas teorias da Legitimidade e dos Stakeholders, e nos estudos anteriores, foram formuladas doze hipóteses sobre os possíveis fatores explicativos da evidenciação ambiental, sendo que a variável setores reguamentados foi excluída do modelo devido problemas de multicolinearidade, e a variável empresas regulamentadas foi omitida por se manter fixa durante todo o período estudado. A partir da utilização da análise de conteúdo, para examinar a evidenciação de informações ambientais, e aplicação do modelo de regressão com dados em painel desbalanceado, de efeitos fixos com robustez, foi possível rejeitar ou não rejeitar as hipóteses de pesquisa. Os resultados mostram, a um nível de significância de 1% e 5%, que o tamanho da empresa, a rentabilidade, a internacionalização e o relatório de sustentabilidade são fatores explicativos da evidenciação de informações ambientais. Apesar do endividamento ter apresentado uma relação inversa com a variável dependente, verificou-se que tal variável também explica a evidenciação ambiental. Por outro lado, a auditoria, o tamanho do conselho de administração, a independência do conselho de administração, a dispersão acionária e a sustentabilidade não são fatores relevantes para explicar a evidenciação ambiental. Dessa forma, das doze hipóteses, quatro não foram rejeitadas e seis foram rejeitadas. Tais resultados são condizentes com os de algumas pesquisas realizadas em âmbito nacional e internacional, e estão de acordo com as teorias da Legitimidade e dos Stakeholders. Este estudo visa contribuir com o conhecimento da ciência contábil, no que se refere à evidenciação ambiental, preenchendo algumas lacunas nesta área e somando resultados à literatura existente.
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Nível de evidenciação obrigatória nas empresas de capital aberto: uma análise do CPC 27 / Mandatory disclosure level of traded companies: an analysis of CPC 27

Jefferson Siqueira Silva 13 January 2014 (has links)
O atendimento às informações obrigatórias que integram pronunciamentos emitidos por órgãos normativos vem sendo tema de estudos nacionais e internacionais, que buscam identificar os níveis de divulgação de determinados mercados ou setores da economia. Alinhado a este cenário, o objetivo do presente estudo é analisar o nível de evidenciação das demonstrações financeiras divulgadas no ano de 2012 pelas empresas listadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) em relação aos requisitos exigidos no CPC 27, que estabelece o tratamento contábil para ativos imobilizados. Foi elaborado um índice para apurar o nível de cumprimento da divulgação, denominado de Índice de Não Divulgação (IND) que obteve 32,9% como resultado. Para identificar as características que poderiam influenciar o índice encontrado, foram desenvolvidas hipóteses atreladas ao porte da empresa, à emissão de American Depositary Receipt (ADR), à empresa de auditoria prestadora do serviço e ao segmento de mercado. Os testes de diferenças de média apontaram que todas as características utilizadas podem explicar o cumprimento das informações obrigatórias para ativo imobilizado. Para se alcançar o pleno atendimento aos requisitos obrigatórios, as empresas demandam um período de adequação, bem como para os reguladores do mercado ampliarem a orientação e fiscalização, adquirindo a confiabilidade das informações divulgadas.
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Nível de evidenciação obrigatória nas empresas de capital aberto: uma análise do CPC 27 / Mandatory disclosure level of traded companies: an analysis of CPC 27

Jefferson Siqueira Silva 13 January 2014 (has links)
O atendimento às informações obrigatórias que integram pronunciamentos emitidos por órgãos normativos vem sendo tema de estudos nacionais e internacionais, que buscam identificar os níveis de divulgação de determinados mercados ou setores da economia. Alinhado a este cenário, o objetivo do presente estudo é analisar o nível de evidenciação das demonstrações financeiras divulgadas no ano de 2012 pelas empresas listadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) em relação aos requisitos exigidos no CPC 27, que estabelece o tratamento contábil para ativos imobilizados. Foi elaborado um índice para apurar o nível de cumprimento da divulgação, denominado de Índice de Não Divulgação (IND) que obteve 32,9% como resultado. Para identificar as características que poderiam influenciar o índice encontrado, foram desenvolvidas hipóteses atreladas ao porte da empresa, à emissão de American Depositary Receipt (ADR), à empresa de auditoria prestadora do serviço e ao segmento de mercado. Os testes de diferenças de média apontaram que todas as características utilizadas podem explicar o cumprimento das informações obrigatórias para ativo imobilizado. Para se alcançar o pleno atendimento aos requisitos obrigatórios, as empresas demandam um período de adequação, bem como para os reguladores do mercado ampliarem a orientação e fiscalização, adquirindo a confiabilidade das informações divulgadas.
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Análise do efeito da incerteza sobre o nível de investimentos : uma abordagem sob a ótica da Teoria das Opções Reais

Silva, Polyandra Zampiere Pessoa da 18 February 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—UnB/UFPB/UFRN, Programa Multi-institucional e Inter-regional de Pós-graduação em Ciências Contábeis, 2016. / Esta dissertação teve por objetivo analisar o efeito da incerteza sobre o nível de investimento das empresas listadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa). A amostra compôs-se de todas as empresas não financeiras listadas na BM&FBovespa entre o período de 2008 a 2014. Coletaram-se os dados contábeis e de mercado no banco de dados Economatica®, e fez-se a classificação dos setores das empresas de acordo com os dados disponibilizados na BM&FBovespa. Como proxy para a incerteza total, utilizou-se a volatilidade histórica do retorno das ações. Decompôs-se essa medida em três componentes de risco: o de mercado, o idiossincrático e o específico da firma, baseando-se no modelo de Bulan (2005) e Xu, Wang e Xin (2010). Além disso, utilizou-se uma proxy alternativa para medição da incerteza, conforme o estudo de Tran (2014), que foi a volatilidade condicional do retorno das ações. Para análise do efeito da incerteza sobre as decisões de investimento, utilizou-se o método de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) e Mínimos Quadrados em Dois Estágios (MQ2E), quando constatados problemas de endogeneidade da medida de incerteza. Os resultados indicam que a incerteza total tem um efeito negativo e significativo estatisticamente sobre o nível de investimento. Quanto às incertezas de mercado e idiossincrática, verificou-se que não há um efeito estatisticamente significativo sobre o nível de investimento, enquanto que a incerteza específica tem um efeito negativo e significativo, inclusive superior ao da incerteza total, uma vez que o aumento de 1% da incerteza específica da firma reduz o nível de investimento em 0,4706%, e o aumento de 1% da incerteza total reduz o nível de investimento em apenas 0,2567%. Assim, pode-se afirmar que a incerteza da firma é mais significante para explicar o nível de investimento de uma empresa do que a incerteza total, logo, a abordagem que explica o efeito da incerteza sobre o nível de investimento é a Teoria das Opções Reais (TOR). Diante dessas evidências, rejeitaram-se a hipótese 1, de que a incerteza de mercado tem um efeito negativo sobre o nível de investimento, e a hipótese 2 (a), de que a incerteza idiossincrática tem um efeito negativo sobre o nível de investimento. Por outro lado, não se pode rejeitar a hipótese 2, de que existe um efeito negativo da incerteza total sobre o nível de investimento, e a hipótese 2 (b), de que existe um efeito negativo da incerteza específica da firma sobre o nível de investimento. Além disso, de acordo com os resultados obtidos, verificou-se que, no mercado brasileiro, as firmas menores são mais sensíveis à incerteza e às mudanças no ambiente de negócio do que as firmas maiores. Quanto à competitividade, identificou-se que as empresas mais competitivas são mais sensíveis à incerteza do que as menos competitivas. Ademais, a amostra do estudo se restringiu ao período de full IFRS, tendo em vista as mudanças das práticas contábeis que alteraram a forma de mensuração de algumas variáveis explicativas. Dessa forma, após essa restrição, verificou-se que não houve variação do efeito das incertezas total, de mercado, de setor e específica da firma sobre o nível de investimento. Nesse sentido, com base nos resultados obtidos, observou-se que a incerteza tem um efeito negativo sobre o nível de investimento das empresas, principalmente a incerteza específica da firma, conforme prevê a TOR. Logo, os administradores devem considerá-la no processo de tomada de decisão. Ressalta-se que esses resultados podem fomentar o estabelecimento de políticas para análise da viabilidade de novos projetos de investimento. Por fim, as conclusões obtidas nesta dissertação devem ficar restritas à amostra utilizada. / This dissertation aimed to analyze the effect of uncertainty on the level of investment by companies listed on the São Paulo Stock, Mercantile and Futures Exchange (BM&FBovespa). The sample consists of all non-financial companies listed on the BM & FBovespa between 2008 and 2014. They were collected accounting and market data in Economatica®database, and the classification of sectors of the companies was made according to the data available on the BM&FBovespa. As a proxy for the total uncertainty, it was used the historical volatility of stock returns. This measure was decomposed into three risk components: market, idiosyncratic and specific to the firm, based on the model of Bulan (2005) and Xu, Wang Xin (2010). In addition, it was used an alternative proxy to measurement the uncertainty, according to the study of Tran (2014), which was the conditional volatility of the stock return. To analyze the effect of uncertainty on investment decisions, it was used the method of Ordinary Least Squares (OLS) and Two-Stage Least Squares (2SLS), when observed endogeneity problems of measurement of uncertainty. The results indicate that the total uncertainty has a statistically negative and significant effect on the level of investment. Regarding the market and idiosyncratic uncertainties, it was found there is no statistically significant effect on the level of investment, whereas the specific uncertainty has a significant negative effect, even higher than the total uncertainty, since the increase of 1 % of the specific firm uncertainty reduces the level of investment in 0.4706%, and the increase of 1% of the total uncertainty reduces the level of investment in just 0.2567%. So it can say that the uncertainty of the firm is more important to explain the company’s investment level than the total uncertainty, so the approach that explains the effect of uncertainty on the level of investment is the Real Options Theory (ROT). Faced with this evidence, they rejected the hypothesis 1, that market uncertainty has a negative effect on the level of investment, and the hypothesis 2 (a), that the idiosyncratic uncertainty has a negative effect on the level of investment. Furthermore, according to the results, it was found that, in Brazilian market, smaller firms are more sensitive to uncertainties and changes in the business environment than the bigger firms. As for competitiveness, it was identified that the most competitive companies are more sensitive to uncertainty than the less competitive. Moreover, the study sample was restricted to the period of full IFRS, considering the changes in accounting practices that changed the way of measurement of some explanatory variables. Therefore, after this restriction, it was found that there was no variation of the effect of total market, sector, and specific of firm uncertainties on the level of investment. In this sense, based on the results, it was observed that the uncertainty has a negative effect on the level of business investment, particularly the specific uncertainty of the firm, as predicts the TOR. Therefore, administrators should consider it in the decision-making process. It is noteworthy that these results may encourage the establishment of policies for viability analysis of new investment projects. Finally, the conclusions obtained in this dissertation should be restricted to the sample used.
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Impactos da adoção das International Financial Reporting Standards (IFRS) nos indicadores econômico-financeiros de instituições financeiras brasileiras

Daneberg, Thaís de Freitas 16 January 2015 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-05-25T16:47:56Z No. of bitstreams: 1 Thaís de Freitas Daneberg.pdf: 541423 bytes, checksum: bacdac65273261a6393202c2fb42295c (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-25T16:47:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thaís de Freitas Daneberg.pdf: 541423 bytes, checksum: bacdac65273261a6393202c2fb42295c (MD5) Previous issue date: 2015-01-16 / Nenhuma / O objetivo desta pesquisa foi avaliar os impactos da adoção das normas internacionais nos indicadores econômico-financeiros de instituições financeiras brasileiras, por meio dos indicadores de solvência, estrutura patrimonial e de captação, e de rentabilidade. Replicou-se o estudo internacional de Miranda (2008), cujos indicadores econômico-financeiros foram calculados para bancos de alguns países da União Europeia. Outro estudo com influência significativa foi o de Farias et al. (2014). A amostra foi composta de dezenove instituições financeiras listadas na BM&FBovespa e a Caixa Econômica Federal. Os relatórios contábeis foram extraídos preferencialmente da página eletrônica BM&FBovespa, no ano de 2009 no formato BR GAAP e no ano de 2010 a reapresentação de 2009 em IFRS. Para verificação do impacto das normas internacionais, foram realizadas análises por meio da comparação das médias de cada um dos indicadores econômico-financeiros, calculados em ambos os padrões contábeis. Os resultados retornados pelo teste Mann Whitney sinalizaram que não há diferença significativa entre as médias dos indicadores econômico-financeiros de instituições financeiras calculados em BR GAAP e IFRS. O resultado do estudo difere-se do achado de Miranda (2008) no qual, para alguns indicadores e países, foram identificadas diferenças relevantes. Entretanto observou-se por meio da variação das médias que para os indicadores econômico-financeiros: encaixe voluntário, liquidez imediata, alavancagem e retorno sobre o patrimônio líquido, as médias dos resultados foram superiores no formato BR GAAP, enquanto que para participação em empréstimos, empréstimos/depósitos e capitalização, as médias maiores foram encontradas em IFRS. Os principais conceitos que refletiram nas alterações dos indicadores econômico-financeiros foram: a nova classificação de equivalente de caixa, mensuração de valor recuperável das operações de crédito e derivativos, menor provisão para créditos de liquidação duvidosa, aplicação do conceito de valor justo e modificações quanto à participação dos acionistas não controladores. Apesar de não serem encontradas alterações estatisticamente significativas considerou-se que a carteira de crédito cresceu, devido à aplicação da IAS 39, que adia o reconhecimento dos créditos perdidos, assim as IFRS aparentemente aumentaram o conservadorismo das instituições financeiras, também quando considerada a redução dos depósitos e aplicações interfinanceiras de liquidez. Porém sob a ótica das provisões da carteira de crédito elas se mostraram menos conservadoras, proporcionando melhores resultados. / The objective of this research was to evaluate the impacts of the adoption of international standards in economic and financial indicators of Brazilian financial institutions, through the solvency indicators, capital structure and funding, and profitability. Replied to the international study of Miranda (2008), in which economic and financial indicators were calculated for banks in some countries of the European Union. Another study with significant influence was Farias et al.(2014). The sample consisted of nineteen financial institutions listed on the BM&FBovespa and the Caixa Econômica Federal. Financial reporting, preferably were taken from the web page BM&FBovespa, in 2009 in BR GAAP format and in 2010 the 2009 restatement under IFRS. To verify the impact of international standards, analyzes were performed by comparing the averages of each economic and financial indicators, calculated in both accounting standards. The results returned by Mann Whitney test indicate that there is no significant difference between the means of economic and financial indicators of financial institutions calculated in BR GAAP and IFRS. The result of the study differs from Miranda’s finding (2008) in which significant differences were identified for some indicators and countries. However it was observed by varying: the averages for the economic and financial voluntary fitting indicators, immediate liquidity, leverage and return on equity, that the average of the results was higher in BR GAAP format, while that for participation in loans, loans / deposits and savings, the highest means were found in IFRS. The main concepts reflecting changes at economic and financial indicators were: the new cash equivalents classification, measurement of impairment of loans and derivatives, less allowance for doubtful accounts, the idea of fair value and changes as to the non-controlling shareholders. Although not statistically significant changes were found, the loan portfolio grew due to the application of IAS 39, which defers the which defers the recognition of lost assets, so the IFRS apparently increased financial institutions’ conservatism, also when considering the reduction of deposits and interbank investments. But from the perspective of the loan portfolio provisions they were less conservative, providing better results.

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