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Les Mondains sauvages ˸ formes de l'apprentissage urbain au vingtième siècle (Proust, Lins, Naipaul, Oates, Bolaño) / The Worldly Savages ˸ Novels of Urban Formation in the Twentieth Century (Proust, Lins, Naipaul, Oates, Bolaño)

Brito, Luciano 03 December 2018 (has links)
Écrites dans le vague souvenir des romans d’apprentissage du début de l’ère industrielle, les œuvres de Marcel Proust, Osman Lins, Vidiadhar Surajprasad Naipaul, Joyce Carol Oates et Roberto Bolaño reviennent avec mélancolie à une question qui marque la modernité : comment tracer l’histoire de l’arrivée dans une grande ville ? À la Recherche du temps perdu et Blonde examinent des rituels mondains au sein des capitales transformées par la guerre. L’absence d’ordre produit des fils énigmatiques, à l’image du kaléidoscope, de la spirale, du labyrinthe et de la cité de sable, ces dispositions s’appliquant à l’écriture de l’espace urbain et du récit qui y conduit. L’Énigme de l’arrivée les relie aux problématiques de la migration, de la langue mondiale et de l’empire multiculturel qui se consolide dans la deuxième moitié du XXe siècle. L’œuvre de Lins fait converger l’urbanité, l’ésotérisme et des mondanités intellectuelles : l’imitation, la citation, la bibliographie. L’urbain devient une satire chez Bolaño : ses arrivistes et ses carriéristes, qui sont des poètes et des professeurs de littérature, appartiennent à la famille des meurtriers de masse. La nostalgie du roman d’apprentissage urbain, désormais sous le signe du regret, demande une réévaluation intégrale. Alors que la métaphore végétale indique des processus stylistiques de décomposition qui joignent la désurbanisation et l’émergence de la vie de l’esprit, l’écriture des plantes peut conduire plus largement à de nouvelles possibilités d’individuation, moins motivées par la pulsion mondaine qui caractérise les récits capitalistes, et plus discrètement marquées par l’inscription non instrumentale et involontaire, autrement violente, dans la nature. / Written with the vague memory of the novels of formation of the beginning of the industrial era, the novels of Marcel Proust, Osman Lins, Vidiadhar Surajprasad Naipaul, Joyce Carol Oates and Roberto Bolaño return with melancholy to a question that has marked modernity: how do we record the story of the arrival in a big city? In Search of Lost Time and Blonde examine the worldly rituals at the heart of the capitals transformed by war. The absence of order produces enigmatic forms: in the image of the kaleidoscope, the spiral, the labyrinth and the city of sand, these forms arrange the writing of the urban space and the narrative that leads into it. The Enigma of Arrival links those processes to the problematics of migration, global language and the multicultural empire that has taken shape during the second half of the twentieth century. The work of Lins brings together urbanity, esoterism and elements of intellectual worldliness: imitation, quotation, bibliography. The urban becomes a satire in Bolaño: his arrivistes and his careerists, who are poets and teachers of literature, belong to the family of mass murderers. The novel of urban formation, now available only as a lost object, a target for nostalgia under the sign of regret, merits thorough reevaluation. Seeing that the vegetal metaphor points to stylistic processes of decomposition that bring together de-urbanization and the emergence of the life of the mind, the writing of plants may lead to new possibilities of individuation, less motivated by the worldly pulsion that characterizes capitalistic narratives, and bearing more discreet traces of the non-instrumental and involuntary, more violent inscription into nature.
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Identidad narrativa en “detectives” de Roberto Bolaño y “el espejo” de Machado de Assis

Martinez, Claudia Lucía Rodezno 23 May 2017 (has links)
Submitted by Fabiano Vassallo (fabianovassallo2127@gmail.com) on 2017-05-08T17:46:46Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DissertaçãoUFF_CLRodeznoM.pdf: 649169 bytes, checksum: 26c253bb69bbd1c7f71e7df6e25195bf (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-05-23T20:22:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DissertaçãoUFF_CLRodeznoM.pdf: 649169 bytes, checksum: 26c253bb69bbd1c7f71e7df6e25195bf (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-23T20:22:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DissertaçãoUFF_CLRodeznoM.pdf: 649169 bytes, checksum: 26c253bb69bbd1c7f71e7df6e25195bf (MD5) / Organização dos Estados Americanos / Nas histórias de vida, estão constituídas as diferentes instâncias que indicam as identidades dos que executam a ação, ou seja, os personagens. Apesar disso, tais instâncias costumam estar emaranhadas com o texto, no ambiente e na ação mesma. Numa última análise, estão ocultas pelo lugar primordial que, em vários momentos, tacitamente, se outorga ao desenvolvimento da trama. Além disso, as identidades mesmas estão configuradas na, e desde a, construção da trama, já que é na narração dos acontecimentos – na elaboração e no desenlace do conflito dramático – que se revela o “quem” do texto. Paul Ricoeur (1996c) propõe que o reconhecer e recuperar a identidade de quem conta se estabelece a partir da narrativa. No processo de leitura e de empreender esta busca, aparece que ditas identidades – o “quem” em um sentido amplo – estão estabelecidas nos diálogos, nas lembranças e, inclusive, na opinião que um personagem tem do outro. Ao analisar os momentos de configuração narrativa na trama, podem aparecer desdobramentos de identidade que não se contemplam na execução de uma leitura superficial. Poderá surgir, por exemplo, aquilo que está em jogo quando um personagem narra sobre uma experiência própria: Quem é o narrador e quem é o narrado?; São a mesma pessoa?; Compartilham a mesma identidade? Ao ler um conto sem narrador, escrito completamente em diálogos, poderão aparecer perguntas do tipo: Quem ou o que estabelece a identidade dos personagens?; Na falta de um narrador, por meio de que recursos se conhece a identidade dos personagens? Enquanto os desdobramentos da identidade narrativa trazem consigo estas interrogações, também se entreveem estados de alteridade, por exemplo, em um personagem que não reconhece a si mesmo frente a um espelho, ainda que saiba que é seu próprio reflexo. Nestas situações, a tensão da identidade, que progressivamente se converte em latência, chega a um ponto em que se concretiza numa alteridade e desestabiliza – ainda que por pouco tempo – toda a recomposição da identidade conquistada até o momento. Estará, então, na narrativa o recuperar a noção de “quem” dos personagens que dialogam. Este trabalho busca desentranhar as instâncias de configuração de identidade, seus desdobramentos e as manifestações de alteridade e intersubjetividade nos contos “O espelho”, de Machado de Assis, e “Detectives”, de Roberto Bolaño. Utiliza nas análises as teorias que integram o discurso narrativo com a experiência humana, especificamente as de Paul Ricoeur, incorporando por sua vez estudos literários sobre a intersubjetividade / En las historias de vida están constituidas las diferentes instancias que apuntan hacia la identidad de los que ejecutan la acción, o sea los personajes, sin embargo, estas suelen estar enmarañadas con el texto, en el ambiente y en la misma acción. En última instancia, están ocultas por el lugar primordial que, en ocasiones, tácitamente se le otorga al desarrollo de la trama. Más allá de eso, dichas identidades están configuradas en y desde la construcción de la trama, ya que es en la narración de los acontecimientos –en la elaboración y resolución del conflicto dramático– que se da a conocer el “quién” del texto. Paul Ricoeur (1996c), propone que el reconocer y recuperar la identidad de quienes cuentan se establece desde la narrativa. En el proceso de lectura y de emprender esta búsqueda, surge que dichas identidades –el “quién” en un sentido amplio– estén establecidas en los diálogos, en los recuerdos, incluso en la opinión que un personaje tenga sobre otro. Al analizar los momentos de configuración narrativa en la trama, pueden aparecer desdoblamientos de identidad que no se contemplan al hacer una lectura superficial. Podrá surgir, por ejemplo, lo que está en juego cuando un personaje narra sobre una experiencia propia: ¿Quién es el narrador y quién es el narrado?, ¿son la misma persona?, ¿comparten la misma identidad? Al estar de frente a un cuento que carece de narrador, escrito completamente en diálogo, aparecerán preguntas de la índole: ¿Quién establece la identidad de los personajes? ¿Por medio de qué recursos se conoce la identidad de los personajes al carecer de narrador? Mientras los desdoblamientos de la identidad narrativa acarrean consigo estas interrogantes, también se entrevén estados de alteridad, por ejemplo, en un personaje que no se reconoce a sí mismo frente a un espejo aunque sabe que es su propio reflejo. En estas situaciones, la tensión de la identidad, que progresivamente se ha convertido en latente, llega a un punto donde se concretiza en una alteridad y desestabiliza –aunque brevemente– toda recomposición de identidad lograda hasta ese momento. Estará, entonces, en la narrativa el recuperar la noción del “quién” de los personajes que cuentan. Este trabajo busca desentrañar las instancias de configuración de identidad, sus desdoblamientos y las manifestaciones de alteridad e intersubjetividad en dos cuentos: “El espejo” de Machado de Assis y “Detectives” de Roberto Bolaño. Se utilizan en el análisis, teorías que integran el discurso narrativo con la experiencia humana, específicamente las de Paul Ricoeur, incorporando a la vez estudios literarios sobre la intersubjetividad

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