Spelling suggestions: "subject:"oom retiro (SC)"" "subject:"oom retirou (SC)""
1 |
Ecologia da polinização do mirtilo (Vaccinium ashei Reade cvs. Climax e Powderblue) no município de Bom Retiro, SCSezerino, André Amarildo 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T00:17:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
280346.pdf: 2094262 bytes, checksum: 56e5edf5f0d8aafbb7f96d5cc862787e (MD5) / A introdução de novas espécies e cultivares de plantas frutíferas de clima temperado no Brasil, em especial no Estado de Santa Catarina, vem crescendo em área cultivada e conseqüentemente em importância econômica. O mirtilo (Vaccinium ashei Reade) (Ericaceae) é uma espécie introduzida comercialmente em Santa Catarina e no Brasil há relativamente pouco tempo e, para uma produção comercial satisfatória, necessita que pelo menos 80% das flores frutifiquem. Objetivou-se neste trabalho elucidar alguns aspectos da ecologia da polinização de Vaccinium ashei cvs Climax e Powderblue, por meio da realização de testes de polinização, da análise da produção quantitativa e qualitativa de néctar e a sua coleta pelos polinizadores, da contagem do número de grãos de pólen produzidos por flor e do levantamento da diversidade e abundância dos visitantes florais em uma área de cultivo comercial situada no município de Bom Retiro - SC, bem como da análise do comportamento forrageiro dos principais visitantes florais do mirtilo. Observou-se Os resultados obtidos neste estudo mostram que as cultivares Climax e Powderblue possuem flores com morfologia floral adaptada a polinização por abelhas. Ambas mostraram ser uma importante fonte de recursos tróficos (néctar e pólen) para as abelhas, o beija flor e os demais visitantes florais. Apis mellifera foi considerada o polinizador efetivo de ambas as cultivares. As abelhas Plebeia spp., Bombus pauloensis, Melipona sp., Xylocopa spp. e as da família Halictidae, além do beija flor Leucochloris albicolis podem ser considerados potenciais polinizadores. Observou-se a ocorrência de autopolinização, entretanto, esta, sendo inadequada a produção comercial. A maior formação de frutos em condições naturais de flores sem dano na corola indica que os polinizadores de 'Climax' e 'Powderblue' são eficientes e garantem a formação de mais frutos, frutos mais pesados e de maior diâmetro em relação às flores com dano na corola, ficando assim caracterizados os efeitos negativos do dano provocado por Trigona spinipes para a produção destes frutos. Adicionalmente, os experimentos evidenciaram que a população natural de abelhas no pomar e seus arredores foi bem preservada uma vez que a polinização livre produziu uma carga de frutos superior e com melhor qualidade do que os experimentos com polinização cruzada controlada manualmente.
|
2 |
Caracterização da vegetação de campos de altitude em unidades de paisagem na região do Campo dos Padres, Bom Retiro/Urubici, SCGomes, Mônica Araújo de Miranda 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T14:17:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
278940.pdf: 11846983 bytes, checksum: a48d21723a37a2ca6d41e2d6b371514f (MD5) / Os Campos de Altitude do sul do Brasil são formados por comunidades vegetais herbáceas e arbustivas desenvolvidas sobre solo raso e rochoso, estando restritos a serras de altitudes elevadas, onde predomina clima subtropical ou temperado. Constituem uma vegetação relictual marcada por endemismos. O objetivo deste trabalho é caracterizar Campos de Altitude na região do Campo dos Padres, Bom Retiro/Urubici, SC. A área estudada possui 4.900 ha, localiza-se nas bordas da Serra Geral, abrangendo altitudes de 1.500 a 1.827m. Amostrou-se a vegetação através do método do caminhamento, resultando em 214 espécies distribuídas em 48 famílias. As com maior riqueza de espécies foram Asteraceae (50 espécies), Poaceae (32) e Cyperaceae (19), que contribuem também em grande número de indivíduos para caracterizar a fisionomia dos campos. Classificou-se a vegetação através da interpretação visual da imagem do
satélite SPOT 4, com auxílio da composição florística dominante verificada in loco. Informações geográficas, descrições da paisagem e registros fotográficos foram organizados em banco de dados. Gerou-se mapa temático de unidades de paisagem com classes de fitofisionomia campestre: campo úmido, campo herbáceo e campo arbustivo e; de fitofisionomia não-campestre: floresta, vegetação de escarpa e silvicultura. Encontrou-se proporção semelhante de cobertura vegetal campestre (46,1%) e florestal
(46,5%). Das unidades de paisagem campestre, 783 ha são de campo úmido, 1.145 de campo herbáceo e 330 de campo arbustivo, sendo apontadas também unidades fitoecológicas não detectáveis na imagem de satélite: turfeira e banhado. A paisagem é composta por um mosaico de tipologias vegetacionais, caracterizada por diferentes comunidades climáticas, edáficas e seres sucessionais. Interferências antrópicas, tais
como desmatamento, pecuária extensiva e queimadas dificultam a delimitação de campos naturais. Constatou-se a existência de campos antrópicos em sucessão secundária (decorrentes da derrubada de floresta), campos naturais em sucessão primária (sob avanço florestal associado às condições climáticas atuais) e campos naturais secundários (estágio médio a avançado, pois submetidos à pastoreio de baixa intensidade e queimadas). Evidências apontam que o fogo mantém a condição campestre atual, impede o avanço florestal sobre os campos, marca transições abruptas entre campos e florestas e reduz florestas já consolidadas. O acompanhamento da evolução dos campos na ausência de interferências antrópicas constitui oportunidade ímpar para o entendimento da ecologia dos Campos de Altitude. A curto prazo, áreas de turfeiras, banhados e poucas de campo herbáceo parecem não sujeitas ao avanço das formações arbustivo-arbóreas.
|
3 |
Gestão territorial baseada na vulnerabilidade da ocupação do solo como ferramenta de desenvolvimento municipalOliveira, Marcelo Santos January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. / Made available in DSpace on 2012-10-22T11:43:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
260430.pdf: 7791541 bytes, checksum: cb3ef178981fafb89c5ebc89e1d36f0b (MD5) / As técnicas de análise em municípios de pequeno porte visam representar suas potencialidades e deficiências do seu território, para identificar o desenvolvimento e suas atividades econômicas. Este é o grande desafio dos gestores públicos que sistematizam modelos ineficazes para avaliar o desenvolvimento dos municípios. Neste sentido, a pesquisa modela um diagnóstico com parâmetros de avaliação do desenvolvimento sustentável do município de Bom Retiro # SC, com mapas temáticos que auxiliem e apóiem o processo de implantação de uma Gestão Territorial Sustentável, nas mais diversificadas atividades ligadas ao desenvolvimento. Na metodologia adotada utilizaram-se informações territoriais e ocioeconômicas do censo 2000, estruturadas topologicamente em um Sistema de Informações Geográficas, conciliada com técnicas de Geoprocessamento. Utilizou-se como suporte metodológico da pesquisa, o relacionamento de indicadores de sustentabilidade # a Ecodinâmica proposta por Tricart (1977) e Crepani (2000), pela construção do Índice de Desenvolvimento Humano, indicado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). O resultado desta pesquisa servirá como subsídio para criação de políticas públicas, orientadas pelos indicadores utilizados, para aumentar a eficácia da gestão municipal, assim como para elevar o grau de desenvolvimento sustentável do município.
|
Page generated in 0.0454 seconds