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Expressão de genes de vias de reparo de dano ao DNA em células infectadas por papilomavírus humano (HPV). / Expression of DNA damage repair pathways associated genes in cells infected with human papillomavirus (HPV).Prati, Bruna 25 April 2014 (has links)
Os papilomavírus humanos são vírus de DNA que infectam epitélios em regiões anatômicas específicas. Alguns tipos de HPV, coletivamente denominados de alto risco oncogênico, têm associação etiológica com o câncer do colo do útero. Estes vírus expressam dois oncogenes, E6 e E7, que alteram o ciclo celular e o programa de diferenciação das células. Isto promove o acúmulo de defeitos mitóticos e instabilidade genômica, contribuindo à transformação maligna. Alterações nos sistemas de reparo de dano ao DNA associadas à presença de HPV têm sido descritas em diferentes modelos experimentais, no entanto, não tem sido analisadas de maneira sistemática. No presente estudo, avaliamos a expressão de 135 genes envolvidos nas vias de reparo de dano ao DNA em queratinócitos primários humanos e em linhagens derivadas de carcinomas do colo do útero positivas e negativas para HPV. Nossos resultados indicam a presença de alterações importantes na expressão de genes envolvidos nas vias de reparo de dano ao DNA em linhagens derivadas de tumores do colo do útero. / Human papillomaviruses are DNA viruses that infect epithelia in specific anatomical regions. Some HPV types, collectively known as high-risk types are etiologically associated with cervical cancer. These viruses express two oncogenes E6 and E7 that alter the cell cycle and cell differentiation. Besides, they promote genomic instability and the accumulation of mitotic defects contributing to malignant transformation. Alterations in the DNA damage repair systems associated with HPV presence have been described in various experimental model systems. However, they have not been systematically analyzed. In this study, we evaluated the expression of 135 genes involved in the DNA damage repair pathways in primary human keratinocytes and cervical cancer derived cell lines. Our results show the presence of important alterations in the expression of DNA damage repair genes in cervical cancer derived cell lines.
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IMPORTÂNCIA DO HPV NO CARCINOMA DO COLO UTERINO E A ASSOCIAÇÃO COM O POLIMORFISMO R72P DO GENE TP53 E A RADIOTERAPIARibeiro, Eliane da Silva 29 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-29 / Persistent Human Papillomavirus (HPV) high risk, is the most important risk factor
for development of cervical cancer. However, only high risk HPV types are associated with
cancer. This ability carcinogenic due to interaction between HPV E6 protein with p53 protein,
considered the main event of this process of tumor development. The present study
evaluated the genotypes of HPV; Sequencing of the fragment coding the polymorphism
Arg72Pro TP53, the association of these factors together with the radiosensitivity of patients
with cervical cancer in selected Radiotherapy Service, Hospital Jorge Araujo, the ACCG.
Twenty-seven patients with cervical cancer referred for radiotherapy were selected for this
prospective study. DNA was extracted from cells harvested with cervical squamous
cytobrush. Was performed HPV genotyping by reverse hybridization and evaluation of the
presence of TP53 polymorphism was performed by sequencing of fragment Arg72Pro. Data
were evaluated according to the average age, level of differentiation do tumor, clinical stage
of the tumor and the incidence of side effects according to the criteria of the Radiation
Therapy Oncology Group (RTOG). Statistical analysis was performed using SPSS 17.0 for
Windows. The mean age of patients was 54 years (± 16.3). The incidence of acute side
effects (RTOG) were reactions in the lower gastrointestinal tract (GIT): grade 0-1 (59.6%)
and ≥ grade 2 (40.4%); reactions tract genitourinary (TGU): degree 0-1 (86.4%) and ≥ grade
2 (13.6%). The degree of acute toxicity TGI ≥ 2 was related to the age where the patients ≥
50 years old, had a relative risk of 1.8 times greater (1.1 - 2.8; 95%) of radiosensitivity and
infection with multiple HPV types, a relative risk 2.6 times higher (0.8 to 8.2, 95% CI).
Therapeutic response after two months of treatment: 16 (59.3%) patients with complete
remission, seven (25.9%) with active disease / death. The presence of HPV was observed in
26 (96.3%) patients, HPV genotype was more prevalent HPV 16 (61.5%), followed by HPV
52 (19.2%) and HPV 18 (11.5% ). Infection of a single HPV type was observed in 19 (73.1%)
and seven (26.9%) had more than one HPV genotype. We observed the presence of
genotype Arg / Arg in eight (33.3%), Arg / Pro in 15 (62.5%) and Pro / Pro in one (4.2%).
Patients with genotype (Arg / Arg) had a higher risk of having multiple virus infection (RR =
1.77, 1.15 to 2.73, p = 0.04). And this multiple coinfection with an increased risk of severe
acute radiosensitivity in the GIT, with a relative risk of 2.6 times greater (p=0,03). / A persistência do Papilomavírus Humano (HPV) de alto risco, é o mais
importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo uterino. Contudo,
apenas os HPV de alto risco estão associados ao câncer. Esta habilidade carcinogênica
deve-se a interação entre a proteína E6 do HPV com proteína p53, considerado o principal
evento deste processo do desenvolvimento de tumores. O presente estudo avaliou os
genótipos dos HPV; O sequenciamento do fragmento que contém o polimorfismo Arg72Pro
do gene TP53; A associação destes fatores entre si com a radiossensibilidade das
pacientes com câncer de colo uterino selecionadas no Serviço de Radioterapia, do Hospital
Araujo Jorge, da ACCG. Vinte e sete pacientes com câncer de colo uterino encaminhadas
para a radioterapia foram selecionadas para este estudo prospectivo. O DNA foi extraído de
células descamativas cervicais colhidas com cytobrush. Foi realizada a genotipagem do
HPV através da hibridização reversa e a avaliação da presença do polimorfismo Tp53 foi
realizada pelo sequenciamento do fragmento Arg72Pro. Os dados foram avaliados de
acordo com a média de idade, grau de diferenciação do tumor, estadiamento clínico do
tumor e incidência de efeitos colaterais de acordo com os critérios do Radiation Therapy
Oncology Group (RTOG). A análise estatística foi realizada utilizando o software SPSS 17.0
para Windows. A média de idade das pacientes foi de 54 anos (±16,3). A incidência de
efeitos colaterais agudos (RTOG) foram: reações no trato gastrointestinal inferior(TGI): grau
0 1 (59,6%) e grau ≥2 (40,4%); reações no trato genuturinário (TGU): grau 0 - 1 (86,4%) e
grau ≥2 (13,6%). O grau de toxicidade aguda ≥ 2 do TGI associou-se com a idade, onde as
pacientes com ≥ 50 anos, apresentaram um risco relativo de 1,8 vezes maior (1,1 - 2,8; IC
95%) de radiossensibilidade e com infecção por múltiplos tipos de HPV, um risco relativo
2,6 vezes maior (0,8 - 8,2; IC 95%). A resposta terapêutica após dois meses do tratamento:
16 (59,3%) pacientes com remissão total da doença, sete (25,9%) com doença em
atividade/óbito. A presença do HPV foi observada em 26 (96,3%) pacientes, o genótipo do
HPV mais prevalente foi HPV 16 (61,5%), seguido pelo HPV 52 (19,2%) e HPV 18 (11,5%).
A infecção por um único tipo de HPV foi observado em 19 (73,1%) pacientes e sete (26,9%)
apresentavam mais de um genótipo de HPV. Observamos a presença do genótipo Arg/Arg
em oito (33,3%), Arg/Pro em 15 (62,5%) e Pro/Pro em uma (4,2%). As pacientes com
genótipo (Arg/Arg) apresentaram maior risco de ter infecção por múltiplos vírus (RR= 1,77;
1,15-2,73; p=0,04). E esta coinfecção múltipla com um maior risco de radiossensibilidade
aguda grave no TGI , com um risco relativo de 2,6 vezes maior (p=0,03).
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AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DE P16INK4A EM CARCINOMAS DE COLO UTERINO.Nogueira, Nathalia Amaral 14 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-14 / In developing countries, uterine cervical cancer is responsible for a large percentage of deaths in middle-aged women, and presents high rates of incidence, especially due to the lack of efficient screening of precursor lesions and cancer. Biomarkers can increase the accuracy and effectiveness of screening programs, diagnosis and treatment of cervical cancer precursor lesions. Among the markers related to cell proliferation changes, p16INK4a excels. P16INK4aexpression may suggest the presence of transformed cells, in the lesions seemingly normal morphology, and it also predicts the faster development of neoplastic cells. The prognostic role of p16INK4a in cervical cancer is not clear. The effect of p16INK4a expression in the survival of cervical cancer patients has been investigated and the results are conflicting. The main objective of this study was to investigate the potential prognostic role of p16INK4a in cervical carcinomas. The series comprising 161 patients attended on Araújo Jorge Hospital - Goiânia, Goiás, Brazil - from 2006 to 2007, with histologically confirmed cervical cancer, assessed for p16INK4a expression by means of immunohistochemistry. The results were compared by Chi-square test or Fisher s exact test and survival analysis by Kaplan-Meier and Log-rank tests. Overexpression of p16INK4a was observed in 145 (90.0%) of the cases. No statistically significant association was observed between p16INK4a expression and clinical pathological aspects of cervical carcinomas. The overall survival for the group was 69.0%. When survival was evaluated in relation to p16INK4a expression, cases with overexpression showed a better survival rate (70.3%), towards those with low expression (56.2%), despite the difference between groups was not statistically significant. When compared in relation to clinical staging, cases with stage I and II showed a better survival (71.9%), compared to those with stage III and IV (54.8%) (p= 0.04), translating the best prognosis of cases diagnosed ealier. Our results do not confirm the association between the p16INK4a expression and prognosis of uterine cervical cancer. / Nos países em desenvolvimento, o câncer de colo uterino é responsável por grande porcentagem de mortes em mulheres de meia idade e apresenta altas taxas de incidência, especialmente devido à falta de prevenção eficiente de lesões precursoras ou de câncer inicial. Biomarcadores podem aumentar a acurácia e a efetividade de programas de rastreamento, diagnóstico e tratamento das lesões precursoras do câncer. Dentre os marcadores relacionados às alterações da proliferação celular, destaca-se p16INK4a, cuja expressão pode sugerir a presença de células transformadas, ainda que as lesões apresentem morfologia aparentemente normal, e traduzir a evolução mais rápida das células neoplásicas. O papel prognóstico de p16INK4a no câncer de colo uterino não é claro. O efeito da hiperexpressão da p16INK4a na sobrevida de pacientes com câncer de colo uterino tem sido investigado e os resultados são conflitantes. O principal objetivo deste estudo foi investigar o potencial papel prognóstico de p16INK4a em carcinomas de colo uterino. A casuística consistiu de 161 pacientes com câncer de colo uterino confirmados histologicamente e assistidos no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia-GO, no período de 2006-2007. A avaliação da expressão de p16INK4a foi feita por meio de reação imuno-histoquímica. Os resultados foram comparados pelo teste do Chi-quadrado ou teste exato de Fisher e as análises de sobrevida pelos testes de Kaplan-Meier e Log-rank. Os resultados demonstraram a hiperexpressão de p16INK4a em 145 casos (90,0%), enquanto a hipoexpressão foi observada em 16 casos (10,0%). Nenhuma associação estatisticamente significativa foi observada entre a expressão de p16INK4a e os aspectos clinicopatológicos dos carcinomas de colo uterino avaliados. A sobrevida global para o grupo foi de 69,0%. Quando a sobrevida foi avaliada em relação à expressão de p16INK4a, observou-se que os casos com hiperexpressão apresentaram sobrevida de 70,3%, comparados aos de hipoexpressão que apresentaram sobrevida de 56,2%. A diferença entre os grupos não foi estatisticamente significativa. Com relação ao estadiamento clínico, observou-se que os casos com estádio I e II apresentaram melhor sobrevida (71,9%) em relação àqueles com estádio III e IV (54,8%) (p=0,04), traduzindo o melhor prognóstico dos casos diagnosticados mais precocemente. Nossos resultados não confirmaram a associação entre a expressão de p16INK4a e o prognóstico dos tumores avaliados.
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ESTUDO DE POLIMORFISMOS NULOS NOS GENES GSTT1 E GSTM1 E SUAS ASSOCIAÇÕES AO TABAGISMO E AO CÂNCER DE COLO UTERINO.Tacca, Ana Lúcia Munaro 10 March 2016 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2016-09-08T17:44:05Z
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Previous issue date: 2016-03-10 / The main risk factor for cervical cancer is infection with the Human Papillomavirus
(HPV). However, other risk factors are required for the development of cervical
cancer, among them, smoking and genetic susceptibility have been proven relevant.
Enzymes named Glutathione-S-Transferase (GST) are responsible for the
metabolism of tobacco carcinogens and the genes encoding these enzymes are
highly polymorphic. The objective of this study was to compare the frequencies of
GSTM1 and GSTT1 null polymorphisms in women with cervical cancer and in women
with no history of cancer, as well as the possible associations between such genetic
polymorphisms, cigarette smoking and the prognosis of cervical cancer. The series
consisted of 135 patients with cervical cancer and 100 participants without cancer.
Genotypes were investigated by means of polymerase chain reaction (PCR). The
results were compared using the Chi-square test or Fisher's exact test, and survival
analysis by Kaplan-Meier tests and Log-rank. Among the cases, the frequency for
GSTM1 gene null polymorphism was 22,2%, and for the GSTT1 gene, it was 48,5%.
Among the controls, the frequency of the GSTM1 gene null polymorphism was
45.0%, while for the GSTT1 gene null polymorphism it was 56.0%. Important
association was demonstrated between smoking and cervical cancer (p= 0.0062; OR
= 2.16). The results showed that the GSTM1 and GSTT1 null genotypes were not
associated with cervical cancer in the population studied. In addition, GSTM1
genotype was significantly associated to a better prognosis of the tumors, decreasing
the risk of metastasis (p= 0.014; OR = 3.45). The overall survival rate for the group
was 78.5% and, when stratified by genotypes studied, survival was higher in patients
with positive genotypes, indicating a higher risk of death in the presence of dual
nullity (p= 0.031; RR = 2.458). / O principal fator de risco para o câncer do colo uterino é a infecção pelo
Papilomavírus humano (HPV), porém, sabe-se que outros fatores são necessários
para o desenvolvimento do câncer. Dentre os fatores estudados, destacam-se o
tabagismo e os fatores de suscetibilidade genética. As enzimas denominadas
Glutationas-S-Transferase (GST) são responsáveis pela metabolização dos
carcinógenos do tabaco e os genes que codificam essas enzimas são altamente
polimórficos. O principal objetivo deste estudo foi comparar as frequências dos
polimorfismos nulos de GSTT1 e GSTM1 em mulheres com câncer de colo uterino e
em mulheres sem história de câncer, bem como as possíveis associações entre os
polimorfismos genéticos, o tabagismo e o prognóstico dos tumores de colo uterino. A
casuística consistiu de 135 pacientes com câncer e 100 participantes sem câncer.
Os genótipos foram investigados por meio de reação em cadeia da polimerase
(PCR). Os resultados foram comparados pelo teste Chi-quadrado ou teste exato de
Fisher e as análises de sobrevida pelos testes de Kaplan-Meier e comparadas por
Log-rank. Entre os casos, a frequência do polimorfismo nulo para o gene GSTM1 foi
de 22,2% e para o gene GSTT1 foi de 48,5%. Entre os controles, a frequência do
polimorfismo nulo no gene GSTM1 foi de 45,0%, enquanto para o gene GSTT1 nulo
foi de 56,0%. Importante relação entre o hábito tabagista e o câncer do colo uterino
foi observada (p=0,0062; OR=2,16). Os resultados demonstraram que os genótipos
nulos de GSTM1 e GSTT1 não conferiram risco para o câncer cervical na população
estudada. Além disso, o genótipo GSTM1 presente esteve associado
significativamente ao melhor prognóstico dos tumores, diminuindo o risco de
metástases (p=0,014; OR=3,45). A sobrevida global foi de 78,5% e, quando
estratificada pelos genótipos estudados, foi superior em pacientes com genótipos
positivos, indicando maior risco de óbito na presença de dupla nulidade (p=0,031;
RR=2,458).
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A SAÚDE DA MULHER TRABALHADORA NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE: UM ESTUDO DE CASOFernanda Nunes Gama 24 August 2009 (has links)
No município de Coronel Fabriciano/MG, as ações de prevenção dos cânceres de colo de útero e mama foram intensificadas com a implantação de um Programa para detecção precoce destes cânceres para mulheres trabalhadoras na rotina do atendimento de 6 Unidades Básicas de Saúde, que funcionam no horário especial de 19h às 21h, facilitando assim seus acessos, proporcionando a integralidade da assistência e a equidade, de acordo com os princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde. Foi desenvolvida uma pesquisa descritiva com abordagem quanti-qualitativa, usando a técnica de estudo de caso e para coleta de dados, a entrevista semiestruturada. Esta pesquisa teve como objetivo geral avaliar a percepção dessas mulheres atendidas pelo Programa amp;#8213;Viva Mulher Trabalhadora -Um toque de saúde em relação a saúde e o significado em relação a prevenção dos cânceres de mama e colo de útero, e como objetivos específicos, traçar o perfil dessas mulheres, identificar a percepção dessas mulheres em relação a saúde; o que essas mulheres trabalhadoras pensam sobre o câncer de colo de útero e mama e seus fatores de risco; analisar os sentimentos dessas mulheres trabalhadoras do município em relação ao exame de prevenção de câncer de colo de útero e mama; e verificar como essas mulheres trabalhadoras percebem o Programa de prevenção dos cânceres de colo de útero e mama, implantado no município de Coronel Fabriciano. Em uma amostra de 85 mulheres trabalhadoras que participaram do Programa, a predominância de trabalhadoras situou-se na faixa etária de 25 a 59 anos (55,5%); apresentam carga horária diária de trabalho acima de 7 horas (83,3%); com renda familiar de 1 salário mínimo (54%); são casadas ou possuem união estável (72%); escolaridade de nível médio (55,3%); 81% tiveram dois ou menos partos, o sentimento das mulheres sobre o exame, onde predomina o medo e a vergonha foram abordadas. O Programa amp;#8213;Viva Mulher Trabalhadora Um Toque de Saúdeamp;#8214; pode ser avaliado como uma ação positiva na prevenção dos cânceres de colo de útero e mama.
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Idade e prevalência da infecção genital por papilomavírus humano de alto risco em mulheres submetidas a rastreamento para câncer cervical / Age and prevalence of high risk human papilomavirus genital infection in women submitted to cervical cancer screeningRama, Cristina Helena 06 July 2006 (has links)
Introdução: A relação causal entre infecção genital por papilomavirus humano (HPV) de alto risco e o câncer do colo uterino está bem estabelecida; porém, há controvérsias em diferentes populações quanto à prevalência e distribuição da infecção em relação à idade. Objetivos: Caracterizar, pela Captura Híbrida II (CHII), a prevalência da infecção genital por HPV de alto risco e sua estratificação por idade. Verificar a associação da infecção com fatores de risco, resultados da citologia oncológica (CO), da colposcopia e da biópsia cervical. Casuística e Métodos: Em estudo transversal estudou-se 2300 mulheres (15-65 anos) que buscaram rastreamento para o câncer cervical. Aplicou-se questionário epidemiológico e foi feita a coleta da CO e da CHII, no caso de alteração em destes exames ou ambos indicou-se colposcopia e, nos casos anormais, procedeu-se à biópsia cervical. Resultados: A prevalência da infecção genital por HPV de alto risco em toda amostra foi de 17,8%: 27% (<25 anos), 21% (25-34 anos), 12% (35-54 anos) e de 14% (55-65 anos). Participantes com maior número de parceiros sexuais durante a vida apresentaram uma maior chance de infecção, relacionamento estável, idade entre 30 a 54 anos e ser ex-fumante foram fatores associados à proteção da infecção. Encontrou-se 204 (8,8%) CO anormais e uma relação direta entre severidade do diagnostico citológico e infecção por HPV de alto risco, 14,3% em citologia normal, 78% em lesão escamosa de alto grau, 100% nos esfregaços compatíveis com carcinoma. Foram histologicamente confirmados: 10 casos de Neoplasia intra-cervical grau 2/3 (NIC2/3) entre as mulheres infectadas por HPV, com citologia normal; 4 NIC 2/3 e um carcinoma nas que apresentavam exclusivamente alteração citológica e 15 NIC 2/3 e 3 carcinomas em mulheres com ambos os testes positivos. Conclusão: A prevalência da infecção genital por HPV de alto risco foi alta, seguindo uma curva na qual se observou novo aumento da prevalência após os 55 anos. / The causal role of high risk human papillomavirus (HPV) infection and cervical cancer has been well documented. However HPV prevalence varies greatly across populations, as might the age distribution. Objective: We aimed to determine high risk HPV prevalence and its distribution by age groups. Risk factors, cytological, colposcopic and cervical biopsies results associated with high risk HPV infection in a sample of women who self referred for cervical cancer screening. Methods: In a cross sectional study we interviewed and obtained cervical specimens from a sample of randomized 2300 women (15-65 years). Specimens were tested for the presence of high risk HPV using Hybrid Capture II (HCII) and for cervical cytological abnormalities by Pap smears or liquid based cytology. Women, who had abnormal cytology or positive HCII, or both results, were referred to colposcopy examination. Whenever colposcopy revealed an abnormal pattern, a directed punch biopsy was taken. Results: Four hundred and eight (17.7%) study participants tested positive for high risk HPV types by HC2: 27% (<25 years), 21% (25-34 years), 12% (35-54 years) and 14% (55-65 years). The main risk factor for HPV infection was number of lifetime sexual partners; age at 30 to 54 years, women who live with a partner and former smokers were negative associated with high risk HPV infection. Two hundred four (8, 8%) women had cytological abnormalities. HC II positive was associated with cytology outcome (14, 3% in normal cytology, 78% in HSIL and 100% in cervical cancer). Cervical Intraepithelial Neoplasia grade 2/3 (CIN 2/3) were found in 10 HPV infected women with normal cytological results. Women with abnormal cytological results only had 4 CIN 2/3 and 1 carcinoma and women testing positive in both techniques had 15 CIN 2/3 and 3 carcinomas. Conclusions: High risk HPV prevalence was high in this sample and the prevalence age curve showed a second pick starting around 55 years old.
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Tipos de HPV e câncer do colo uterino: impacto no prognóstico das pacientes com tumores nos estádios iniciais / Human papillomavirus types 16 and 18 and the prognosis of patients with stage I cervical cancerZampronha, Rossana de Araújo Catão 29 August 2008 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-09-29T21:15:45Z
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Previous issue date: 2008-08-29 / INTRODUCTION: The cervical cancer is the third most frequent malignant neoplasia among women in Brazil and it is responsible for the fourth cause of death for cancer. It is related among other causes to persistent infection by human papillomavirus. Doubts persist if HPV type could influence the tumor prognosis. OBJECTIVE: To study the prevalence of HPV 18 and HPV 16 in women presenting cervical cancer in clinic stage Ib, treated by radical hysterectomy with linfadenectomy, establishing prognostic correlation. METHODS: A retrospective cohort study, including 86 pacients with cervical cancer Ec I, submitted to radical hysterectomy, in a single center, in which were analysed the known prognostic factors and the positivity to HPV by PCR. Univariate analysis was performed, with Kaplan-Meir curves, for survival estimative. RESULTS: The prevalence of HPV 16 infection was 65.3% and HPV 18 prevalence was 33.3%. To both virus the prevalence was 26.9%. The overall survival for women presenting HPV 18 infection, in sixty months, was 91% and those women without HPV 18 infection, the overall survival was 96%. The overall survival for women with and without HPV16 infection was 94% and 96%, respectively. The disease free survival was not influenced by the presence of either virus. CONCLUSION: In the present study, in spite of the high prevalence of HPV 18 and HPV 16, the presence of these tipes of HPV have not influenced the prognosis of EcI cervixl cancer in women submitted to radical histerectomy. / INTRODUÇÃO: O câncer do colo uterino é a terceira neoplasia maligna mais frequente entre as mulheres no Brasil e entre elas é responsável pela quarta causa de morte por câncer. Está relacionado, entre outras causas, à infecção persistente pelo papilomavirus humano. Persistem dúvidas se o tipo de HPV exerce influência sobre o prognóstico da doença. OBJETIVO: Estudar a prevalência do HPV 18 e HPV 16 em mulheres com o câncer do colo uterino no estádio clínico Ib, tratadas por histerectomia radical com linfadenectomia pélvica, procurando estabelecer correlação prognóstica. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo, incluindo 86 pacientes com câncer do colo uterino Ec I, submetidas à histerectomia radical, em um único centro, no qual foram analisados os fatores prognósticos já conhecidos, além da presença do HPV 16 e 18, pesquisado por PCR. Utilizou-se análise univariada, com curvas de Kaplan-Meir, para estimativa de sobrevida. RESULTADOS: A prevalência do HPV 16 no grupo estudado foi de 65,3% e a prevalência do HPV 18 foi de 33,3%. A prevalência dos casos em que houve infecção por ambos os vírus foi de 26,9%. A sobrevida global para as mulheres portadoras do HPV 18, aos sessenta meses, foi de 91% e nas que não eram portadoras desse vírus foi de 96% (NS). Já para as mulheres portadoras do HPV 16 a sobrevida global foi de 94% e para as não portadoras desse vírus a sobrevida foi 96% (NS). A sobrevida livre de doença também não foi influenciada pela presença do HPV 18 e do HPV 16. CONCLUSÃO: No presente estudo, apesar da alta prevalência do HPV 18 e do HPV 16, a presença desses tipos de HPV não influenciaram o prognóstico das pacientes portadoras de câncer de colo uterino, Ec I, submetidas à histerectomia radical.
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Infecção pelo HPV em mulheres da zona sul do Rio Grande do Sul e fatores associados ao desenvolvimento de lesões precursoras e câncer da cerviceuterinaBicca, Guilherme Lucas de Oliveira 29 January 2014 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-03-30T12:06:18Z
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Previous issue date: 2014-01-29 / Cervical cancer is currently the third malignancy on number of female deaths in the world. Studies have shown that persistent HPV infection is the main agent involved in cervical cancer development. Particularly of high risk (HR) HPV types 16 and 18, accountable for approximately 75% of cervical cancer cases. Knowledge on infection persistence and correlation with cervical cancer has increased the demand for HPV detection molecular tests. The most used techniques are PCR and Hybrid Capture 2 (HC2). However, techniques for detection of HPV E6/E7 mRNA and p16INK4a have been developed, which are still being validated. These tests may help distinguish transient from persistent HPV infections. Working on reducing the number of cervical cancer cases, screening strategies have been adjusted to contain the best combination of cytological and molecular tests. The ideal screening strategy would require high sensitivity to minimize false negative results, as well as high specificity, in order to avoid false positives and overreferral. Optimization may be achieved by using by cotesting: a combination of HPV genotyping and either cytology triage with low-grade intraepithelial lesions (LSILs) or with atypical squamous cells of undetermined significance (ASC-US). An important measure to reduce cervical cancer cases in prevention through the use of vaccination. Quadrivalent and bivalent vaccines have been approved and used in different countries. The Brazilian National Health System will, from 2014, offer the quadrivalent HPV vaccine free of cost for the vaccination of girls aged between 10 and 11 years old. / Introdução: Atualmente o câncer de colo uterino é a terceira causa de morte em mulheres no mundo. Estudos têm demonstrado que infecção persistente pelo HPV é o principal agente envolvido no desenvolvimento do câncer de colo uterino. Especialmente HPV de alto risco (AR), tipos 16 e 18, são responsáveis por aproximadamente 75% dos casos de câncer de colo uterino. O conhecimento da persistência da infecção bem como de sua relação com o câncer de colo uterino promoveu um incremento na demanda de testes moleculares para detecção de HPV. As técnicas mais utilizadas são a PCR e a captura híbrida. Contudo, técnicas para detecção de RNAm de HPV E6/E7 e p16NK4 já foram desenvolvidas e estão em fase de validação. Estes testes poderão auxiliar na distinção de infecções transientes e persistentes. Buscando reduzir o número de casos de câncer de colo uterino, estratégias de seleção/diagnóstico combinando testes citológicos e moleculares tem sido ajustadas. As estratégias de screening ideais requerem alta sensibilidade para minimizar resultados falso negativos assim como alta especificidade a fim de evitar falsos positivos e excesso de encaminhamentos. A otimização pode ser obtida utilizando combinações testes de genotipagem de HPV com triagens citológicas. Uma medida importante para redução dos casos de câncer de colo de útero é a vacinação preventiva, vacinas quadrivalentes e bivalentes tem sido aprovados e utilizados em diferentes países. O Ministério da Saúde, a partir de 2014, oferecerá a vacina quadrivalente gratuitamente para imunização de meninas entre 10 e 11 anos de idade.
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Impacto de variáveis médicas e da organização laboratorial na qualidade do rastreamento do câncer do colo uterino no BrasilSalomé, Luciana Gusmão de Andrade Lima January 2019 (has links)
Orientador: Agnaldo Lopes da Silva Filho / Resumo: O câncer do colo uterino mantém altas taxas de incidência e mortalidade no Brasil, apesar do Programa Viva Mulher ter ampliado muito o acesso ao teste de Papanicolaou. O rastreamento desta neoplasia através do exame citológico foi responsável por redução significativa da sua ocorrência em países desenvolvidos, que monitoram a qualidade deste método em todos os passos que envolvem sua realização. Entretanto, essa realidade não é observada regularmente nos países em desenvolvimento. Partindo desta constatação, esse trabalho tem como foco as análises da visão do patologista brasileiro sobre o exame citológico e de critérios médicos necessários para melhorar a qualidade do rastreamento. Para tanto, foi realizado estudo descritivo observacional constituído por uma análise qualitativa reunindo entrevistas com patologistas, e pela aplicação de um questionário aos patologistas brasileiros, com perguntas sobre a estrutura de serviços que realizam exames citológicos no país. Os resultados evidenciaram claramente a preocupação deste profissional com seu afastamento do programa de rastreamento e com a necessidade de um controle de qualidade mais criterioso. Também foi observada uma crítica relação entre as falhas do rastreamento citológico, a atuação do patologista e a estrutura dos serviços responsáveis por este exame. Assim, o estudo identificou a imperativa necessidade de educação continuada dos profissionais responsáveis pelo exame citológico do colo uterino, além da implementação de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The uterine cervix's cancer maintains high rates of incidence and mortality in Brazil, despite of the fact that the Programa Viva Mulher have expanded the access to the Papanicolaou’s test. The screening of this neoplasm by the cytological test was responsible for a significant reduction of events in developed countries, which have well stablished quality control systems. However, this reality cannot be seen in developing countries. Therefore, this study focuses on the analysis of the Brazilian pathologist's view of the cytological test and the medical criteria needed to improve the quality of screening. For this reason, a descriptive observational study was conducted, including a qualitative analysis with interviews with pathologists and the application of a questionnaire, about the structure of services that perform cytological examinations in the country. The results clearly showed the concern of this professional with your gradative removal from the screening program, and the need for a more careful quality control. A critical relationship was also observed between the failures of cytological screening, the performance of the pathologist and the structure of the services responsible for this exam. In this way, the study identified the imperative need for continued education of the professionals responsible for cervical cytological examination, in addition to the implementation of a comprehensive and judicious external quality control. / Doutor
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Atenção Oncológica do Colo de Útero no Brasil: as Políticas de Educação à Distância na Educação Permanente Profissional / Oncological Cervical Cancer Care in Brazil: The policies of Distance Education in professional permanent educationMarcelo Camacho Silva 26 May 2014 (has links)
Esta investigação teve como proposta a análise das ações de educação permanente desenvolvidas no âmbito do Programa de Prevenção e Detecção Precoce do Câncer do Colo de Útero pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) e objetivou discutir a viabilidade da introdução da modalidade de Educação à Distância (EAD) nas políticas de capacitação para a atenção do Câncer de colo de útero no Brasil. A base metodológica deste estudo incluiu a pesquisa documental das politicas e diretrizes publicadas pelos órgãos em comento, a análise de dados disponíveis no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), os dados relativos à praticas de capacitação para os profissionais que atuam na detecção precoce do câncer pelo Ministério da Saúde e pelo INCA, as práticas de educação à distância na área da saúde e entrevistas com gestores dos dois órgãos citados. As fontes, a coleta, a elaboração e a análise dos dados, foram realizadas considerando as informações e publicações mais recentes, disponíveis até dezembro de 2013. Questionou-se a necessidade de capacitação dos profissionais para atender às necessidades e requisitos das políticas de atenção oncológica de colo de útero no país, se as estratégias de educação continuada para os profissionais que atuam nas diferentes atividades envolvidas neste atendimento são suficientes, como tem sido realizada a capacitação para as diversas regiões do país e que modelo de EAD seria adequado para a educação permanente destes profissionais. Os resultados obtidos na pesquisa revelaram a fragmentação e falta de coordenação nas ações de educação permanente para o Programa de Detecção Precoce do Câncer de Colo de Útero ao passo que demonstrou que existem recursos e estruturas disponíveis para implantação de um modelo de EAD que atenda com plenitude esta política pública, sendo necessário a reorganização destes recursos / This research aimed to the analysis of permanent education actions developed within the scope of the Program for Prevention and Early Detection of the Cervical Cancer by the Ministério da Saúde (Ministry of Health) and the Instituto Nacional do Câncer (INCA - National Cancer Institute) and aimed to discuss the feasibility of introducing Distance Education (EAD) modality in the policies of professional training for Cervical Cancer Care in Brazil. The methodological basis of this study included the documentary research of policies and guidelines published by the mentioned organizations, the analysis of available data in the National Registry of Health Establishments (CNES), data concerning to the practices of professional training that perform in the early detection of cancer by the Ministry of Health and by the INCA, the practices of distance education in the health area and interviews with managers of both organizations mentioned above. The sources, the collection, compilation and analysis of data were performed considering the latest information and publications available until December 2013. It was questioned the need for professional training to meet the needs and requirements of the oncological cervical cancer care policies in the country, if the strategies for continuing education for professionals who work in different activities involved in this care are enough, how the training for the country's various regions has been done and if the Distance Education (EAD) modality could be suitable for these professionals permanent education. The obtained results in this research revealed the fragmentation and lack of coordination on permanent education actions for the Program for the Early Detection of Cervical Cancer, since it demonstrated that there are available resources and structures to implement an EAD model that meets with fullness this public policy, so the reorganization of these resources is necessary
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