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Padrões de diferenciação florística no extremo sul da Mata Atlântica: influências ambientais e históricaGonçalves, Erivelton Tomazzoni 18 February 2011 (has links)
Submitted by CARLA MARIA GOULART DE MORAES (carlagm) on 2015-05-07T14:18:15Z
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Previous issue date: 2011 / Nenhuma / A variação espacial da abundância das espécies pode ser determinada por uma série de causas históricas e ambientais. Visando a identificação de grupos florísticos e a sua relação com um conjunto de variáveis edáficas e climáticas (ambientais), do espaço geográfico (histórico) na estruturação da composição arbórea ao longo de formações ombrófilas e estacionais do extremo sul do bioma Mata Atlântica-Brasil, extraiu-se da literatura dados de composição e abundância da flora arbórea (Dap >9.5 cm), de 52 unidades amostrais com cerca de 1 ha de extensão. As comunidades foram caracterizadas através de sete variáveis climáticas, nove variáveis edáficas, três estruturais, além da diversidade Jost, altitude e suas coordenadas geográficas. Análises de ordenação foram empregadas para síntese dos descritores edafo-climáticos e características estruturais (PCA), na estruturação florística entre as parcelas (NMDS) e posterior correlação com os fatores ambientais. Através de análise de agrupamento hierárquico identificou-se grupos florísticos com utilização de espécies indicadoras, as quais foram classificadas quanto aos seus corredores migratórios. Com o uso do teste G, avaliou-se a independência das rotas históricas de dispersão com a composição das espécies indicadoras dos grupos florísticos. Fatores relacionados ao nicho das espécies, como a temperatura, precipitação total e secundariamente a drenagem, fertilidade e profundidade do solo são consistentes com a distribuição da composição arbórea. Do mesmo modo a longitude configurou-se um forte preditor desta variação florística formando um gradiente ao longo dos corredores de dispersão tropicais, bem como os grupos florísticos obtidos apresentaram espécies indicadoras dependentes dos seus contingentes de origem. Identificou-se um gradiente estrutural de variação de área basal, altura média e densidade entre Florestas Ombrófilas Mistas e Florestas Estacionais, ao contrário da diversidade. Os grupos florestais exibem diferentes graus de separação entre si. As Florestas Estacionais e a Floresta Ombrófila Densa formam um gradiente florístico contínuo ao longo de dois corredores migratórios de modo a consistir um bloco único. A Floresta Ombrófila Mista constitui um grupo dissimilar a estas formações com uma subdivisão marcada por espécies indicadoras exclusivas. Fatores ambientais e históricos são responsáveis tanto pela divisão entre grupos, que podem ser de forma abrupta ou gradativa, quanto pela diferenciação interna destas formações. / The spatial variation of species abundance can be determined by a series of historical and environmental causes. In order to identify floristic groups and their relationship to a set of soil and climatic variables (environmental), the geographic area (historical) in structuring the composition of trees along formations and seasonal rainforests from southern Atlantic forest, Brazil drew from the literature data on the composition and abundance of tree flora (DBH> 9.5 cm) of 52 sample units with about 1 ha in extension. The communities were characterized using seven climate, nine soil and three structural variables, as well as the Jost diversity, altitude and geographic coordinates. Ordination analysis were employed for the synthesis of soil, climatic and structural descriptors (PCA), the floristic structure between plots (NMDS) and subsequent correlation with environmental factors. Through hierarchical cluster analysis identified himself with floristic groups using indicator species, which were classified according to their migratory corridors. By using the G test, we evaluate the independence between the historic routes of dispersion and the composition of indicator species groups. Factors related to the niche of the species, such as temperature, total precipitation, and secondarily drainage, fertility and soil depth, are consistent with the distribution of the composition tree. Likewise the longitude is a strong predictor of floristic variation forming a gradient along the corridors of dispersal tropical flora, and the groups obtained were dependent indicator species of origin of their contingents Unlike the diversity, it was identified a structural gradient of basal area variation, average height and density between Araucaria forest and seasonal forests,. The forestry groups exhibit different degrees of separation between themselves. Seasonal forests and form a dense rain forest floristic gradient along two continuous migration corridors in order to consist a single block. The Araucaria forest is a group dissimilar to these formations with a subdivision marked by unique indicator species. Environmental and historical factors are responsible for both, the division between groups that may be abrupt or gradual, as well as the internal differentiation of these formations.
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Determinantes da variação geográfica da biomassa flo restal no sul do Brasil: a contribuição de Floresta com AraucáriaRosenfield, Milena Fermina 21 February 2011 (has links)
Submitted by Mariana Dornelles Vargas (marianadv) on 2015-03-26T14:22:21Z
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Previous issue date: 2011-02-21 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Uma variedade de fatores ambientais e bióticos afeta a produtividade florestal e determina o acúmulo de biomassa. Em ecossistemas florestais, o aumento da produtividade primária propicia o aumento da biomassa vegetal e consequentemente o aumento do carbono orgânico estocado. Dentre os fatores que influenciam a produção de biomassa, podemos citar temperatura, pluviosidade, tipo de solo, composição florística e regime de distúrbios. Nesse sentido, há o consenso entre pesquisadores de que o aumento da temperatura, a homogeneidade do regime de chuvas e solos férteis aumentam a produtividade e possibilitam um maior acúmulo de biomassa. Além disso, diversos autores propõem que riqueza e diversidade de espécies teriam efeito positivo sobre a biomassa, pois aumentariam a eficiência no uso dos recursos. Os objetivos deste estudo foram avaliar as variáveis que afetam a biomassa florestal viva acima do solo (BAS) na região subtropical do sul do Brasil, além de analisar a distribuição espacial das estimativas de biomassa em escala regional. O estudo foi realizado em Florestas Subtropicais Úmidas do sul do Brasil, classificadas como Florestas Latifoliadas (FL) e Florestas Mistas de Coníferas e Latifoliadas (FM). Um total de 38 parcelas de 1 ha foram selecionadas e todas as árvores com DAP ≥ 9,5 cm foram incluídas para as estimativas de biomassa. Valores de BAS foram obtidos utilizando equações alométricas já publicadas na literatura. As variáveis ambientais (altitude, precipitação, temperatura e tipo de solo) foram obtidas da literatura e as variáveis bióticas (densidade e diversidade) foram calculadas a partir da base de dados. Para o conjunto total de dados, a BAS média foi de 194,3 ± 116,8 Mg ha-1 (média ± DP) e a densidade média de carbono foi de 97,2 ± 58,4 MgC ha-1. As estimativas entre tipos florestais diferiram entre si (t= -4,598; p<0,001): a BAS média foi inferior em FL (AGBFL = 118,0 ± 58,4 Mg ha-1) quando comparada a FM (AGBFM = 249,8 ± 118,1 Mg ha-1). A análise de componentes principais executou de forma satisfatória a redução da base de dados de clima e de solo. A regressão múltipla explanatória explicou 49,8% da variação na BAS (Ylog biomassa = 0,03(0,49)xraiz densidade + 0,11(0,36)x eixo latitudinal - 0,22(-0,85)xeixo altitudinal - 0,03(-0,36)xdiversidade - 0,09(-0,35)xeixo matéria orgânica + 1,66; F5,32=8,34; p<0,001; r2=0,498). A altitude contribuiu mais para o modelo do que qualquer outra variável. Não foi encontrada dependência espacial entre as parcelas. Os resultados do nosso estudo mostram uma relação negativa entre biomassa acima do solo e altitude. Assim, valores elevados de BAS estão localizados em altitudes mais elevadas e sujeitos a temperaturas amenas e frequentes chuvas mensais. Parece haver uma contribuição importante da conífera Araucaria angustifolia nas parcelas de FM, visto que árvores de grande porte da espécie foram encontradas em inúmeras unidades amostrais. Florestas subtropicais parecem ser de grande interesse para o sequestro de carbono, especialmente em áreas de Florestas Mistas. No Brasil, a espécie de conífera ameaçada de extinção A. angustifolia compõe florestas com alta diversidade (Florestas com Araucária), com grande potencial de acúmulo de biomassa e sequestro de carbono, enfocando ainda mais a importância de conservação deste ecossistema. / A variety of environmental and biotic factors affect forest productivity and determines biomass accumulation. In forest ecosystems, the increase in primary productivity results in an increase in plant biomass and consequently elevates storage of organic carbon. Among the factors that influence biomass production, we should mention temperature, rainfall, soil type, floristic composition and disturbance regimes. It is widely accepted among researchers that increasing temperature, rainfall homogeneity and fertile soils increase productivity and enable higher biomass accumulation. Moreover, many authors indicate that species richness and diversity have a positive effect on biomass, because of the higher efficiency on resource use. The objectives of the study were to evaluate the variables affecting live aboveground forest biomass (AGB) in Subtropical Southern Brazil and analyze the spatial distribution of biomass estimates. The study was performed in Subtropical Moist Forests of Southern Brazil, classified as Broadleaf Forests (BF) and Mixed Coniferous-Broadleaf Forests (MF). A total of 38 1-ha plots were selected and all trees with DBH ≥ 9.5 cm were included for biomass estimation. Values for AGB were obtained using published alometric equations. Environmental variables (elevation, rainfall, temperature and soils) were obtained from the literature and biotic variables (density and diversity) were calculated from the data set. For the total number of plots, mean AGB was 194.3 ± 116.8 Mg ha-1 (mean ± SD) and mean carbon density 97.2 ± 58.4 MgC ha-1. Estimates differed between forest types (t= -4.598; p<0.001): mean AGB was lower in BF (AGBBF = 118.0 ± 58.4 Mg ha-1) when compared to MF (AGBMF = 249.8 ± 118.1 Mg ha-1). Principal component analysis performed well in summarizing climate and soil data sets. The explanatory multiple regression explained 49.8% of the variation in AGB (Ylog biomass = 0.03(0.49)xsqroot density + 0.11(0.36)x latitudinal axis - 0.22(-0.85)xelevation axis ? 0.03(-0.36)xdiversity - 0.09(-0.35)xorganic matter axis + 1.66; F5,32=8.34, p<0.001; r2=0.498). Elevation contributed more to the model than any other variable. There was no spatial dependency found between plots. The results from our study showed a negative relationship between aboveground biomass and elevation. Therefore, higher values of AGB are located at higher altitudes and subjected to cooler temperatures and frequent monthly rainfall. There seems to be an important contribution of the coniferous species Araucaria angustifolia in MF plots, since large trees of this species were found in many of the samples. Subtropical forests appear to be of great interest for carbon sequestration, especially in areas of Mixed Coniferous-Broadleaf Forests. In Brazil, the endangered coniferous species A. angustifolia is part of a high diversity forest (Araucaria Forest), with great potential for biomass accumulation and carbon sequestration, emphasizing the importance in conserving this ecosystem.
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Efeitos da elevação do dióxido de carbono atmosférico e da mudança climática na fixação de carbono em Araucaria angustifoliaCenci, Bruna Treviso 24 July 2017 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2017-10-16T11:54:44Z
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Previous issue date: 2017-07-24 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O aumento das concentrações de CO2 atmosférico no último século deve impactar a produtividade primária dos ecossistemas. Esse efeito pode ser direto e positivo, devido a um mecanismo de fertilização, ou de modo indireto (positivo ou negativo) através de mudanças climáticas. Evidências sobre variação no balanço de carbono de florestas nas últimas décadas indicam respostas neutras em regiões boreais, positivas em regiões temperadas e negativas nos trópicos. Especificamente para florestas subtropicais há pouca evidência acerca de como a produtividade primária responde a esses fatores de mudança global. Nesse trabalho, investigamos como a produtividade primária de uma conífera arbórea dominante em florestas subtropicais úmidas do SE da América do Sul (Araucaria angustifolia) tem sido afetada ao longo do último século pelas concentrações de CO2 e consequentes alterações climáticas. Para uma população dessa espécie, testamos a validade das seguintes hipóteses: (i) o incremento de CO2 atmosférico afeta a taxa de fixação de carbono indiretamente, através do impacto do aquecimento global nos regimes regionais de temperatura e precipitação; e (ii) além desse efeito indireto, o incremento de CO2 afeta diretamente a taxa de fixação de carbono através de um mecanismo de fertilização. Para uma amostra inicial de 25 árvores de A. angustifolia de 0,33 ha de floresta subtropical madura no sul do Brasil, estimamos séries de incremento anual de carbono no lenho de 14 árvores, a partir de séries dendrocronológicas codatadas de largura de aneis (de um estudo preexistente) e de densidade de aneis (por densitometria de Raios X); e equações hipsométrica (ajustada à população local) e volumétrica (geral para a espécie). As séries individuais foram combinadas numa série média de índices de incremento de carbono (vetor I), filtrando previamente tendências ontogenéticas (pela Curva Regional de Padronização) e autocorrelação temporal (por modelos autoregressivos). Comparando I à séries regionais de temperatura média e precipitação total (estimativas do CRU TS4), através de Função de Correlação, selecionamos variáveis climáticas relacionadas à fixação de carbono (matrizes P e T). Dados instrumentais de concentração de carbono atmosférico (NOAA EARL) e estimativas de temperatura global (CRU TEM4) compuseram as matrizes C e A, respectivamente. Finalmente, a validade dos modelos causais descrevendo as relações entre as matrizes I, T, P, A e C segundo as diferentes hipóteses de estudo, foi testada por Análise de Caminhos. A cronologia de índices residuais de incremento de carbono obtida cobriu o período 1890 a 2014, com médias de rbar = 0,27 e EPS = 0,77. Nas análises subsequentes consideramos o período de 1901 a 2008 (período comum com as séries climáticas). Ambos modelos não foram rejeitados na Análise de Caminhos (P > 0,1), sendo o modelo que representa a hipótese i considerado mais plausível pelo maior p-valor para a estatística C de Fisher (Fisher-C = 9,25, gl = 10, P = 0,508). Nesse modelo, o aquecimento global decorrente da elevação do CO2 afeta negativamente o incremento de carbono em A. angustifolia através da elevação da temperatura de maio prévio na região. Além deste fator climático, as precipitações de março e junho prévios afetam a fixação de carbono de modo positivo, porém ambas não são influenciadas pelo CO2 através do aquecimento global. Em conjunto, as variáveis climáticas explicaram 19% da variação temporal do incremento de carbono das árvores. Esses resultados demonstram que, apesar do conhecido impacto positivo do aumento do CO2 na eficiência do uso água nessa espécie (e sítio) isso não se traduz em maior produtividade primária, possivelmente pelo carácter ombrófilo do clima regional. Por outro lado, a mudança para outonos com temperatura mais elevadas tem resultado em menor produtividade primária de A. angustifolia ao longo do último século. Sendo esta espécie dominante e com papel chave na estrutura trófica, este efeito negativo da mudança climática na sua produtividade, possivelmente, pode impactar indiretamente a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas em que insere. / The increase in the concentrations of atmospheric CO2 in the last century must impact ecosystems primary productivity. This effect may be direct and positive, due to a fertilization mechanism, or indirect (positive or negative) through climate changes. Evidences on the variation of carbon balance in forests in the last decades indicate neutral responses in boreal regions, positive in temperate regions and negative in the tropics. There is little evidence about how primary productivity responds to these global changing factors in subtropical forests. In this study, we investigate how the primary productivity of a dominant conifer in subtropical moist forests of the Southeast region of South America (Araucaria angustifolia) has been affected throughout the last century by elevated CO2 concentrations and consequent climate alterations. For a population of this species, we have tested the validity of the following hypothesis: (i) the increase of atmospheric CO2 indirectly affects the rate of carbon fixation, through the impact of global warming in the local temperature and rainfall regimes; and (ii) besides this indirect effect, the increment in CO2 directly affects the rate of carbon fixation through a fertilization mechanism. In an initial sample of 25 A. angustifolia trees from 0,33 ha of mature subtropical forest in the south of Brazil, we estimated annual series of wood carbon content for 14 trees using series of dendrochronologically dated growth-ring widths (from a preexisting study) and growth-ring densities (by X ray densitometry), and hypsometric (adjusted to local population) and volumetric (general for the species) equations. The individual series were combined in an average index series of carbon increment (I vector), previously removing ontogenetic tendencies (through Regional Curve Standardization) and time autocorrelation (by autoregressive models). By comparing I to regional series of mean temperature and total rainfall (estimations of CRU TS4) through a Correlation Function, we selected several climatic variables related to carbon fixation (P and T matrices). Instrumental data of atmospheric C concentration (NOAA EARL) and estimations of global temperature (CRU TEM4) composed matrices C and A, respectively. Finally, the validity of causal models describing the relations among matrices I, T, P, A e C according to the different hypothesis of the study, was tested through Path Analysis. The resulting chronology of residual indexes of carbon increment comprehended the period of 1890 to 2014, with averages of rbar = 0,27 and EPS = 0,77. In the subsequent analysis, we considered the period of 1901 to 2008 (common period with the climate series). Both models were not rejected in the Path Analysis (P > 0,1), and the model which represents the i hypothesis was considered the most plausible by the greater p-value for the Fisher’s C-statistic (Fisher-C = 9.25, gl =10, P = 0.508). In this model, global warmth comes from the elevation of CO2 which negatively affects the increase in carbon content in A. angustifolia through regional temperature elevation (in previous) may. Besides this climatic factor, rainfalls in previous march and june affected carbon fixation in a positive way, although both are not influenced by CO2 through global warming. In summary, climatic variables explained 19% of temporal variation of carbon increase in the trees. These results demonstrate that, despite the known positive impact of CO2 in water use efficiency in this species (and site), this does not translate into a greater primary productivity, possibly by the ombrophilous character of the regional climate. On the other hand, the change into autumns with higher temperatures has resulted in lower primary productivity of A. angustifolia throughout the last century. As this is the dominant species and plays a key role in the trophic structure, this negative effect of the climatic change in its productivity may, possibly, indirectly impact the structure and the operation of the ecosystems in which it is inserted.
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Influência do gado e da monocultura de eucalyptus sp. em florestas ripárias do sul do BrasilDe Marchi, Tiago Closs 11 January 2011 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-06-23T15:19:36Z
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Previous issue date: 2011 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A mudança do uso da terra decorrente de atividades agrícolas provoca uma modificação na paisagem que leva à criação de fragmentos florestais isolados que se mantém imersos em uma matriz que pode apresentar uma maior ou menor agressividade de acordo com o seu uso. Este estudo foi realizado em duas fazendas vizinhas localizadas no município de Eldorado do Sul, RS. A Fazenda Terra Dura, pertence à empresa Celulose Riograndense S/A e a maior parte da área é utilizada para a monocultura de eucalipto (Eucalyptus spp.). Os remanescentes de floresta nativa estão exclusivamente associados aos diversos cursos d’água que cruzam a área e cercados pelo plantio de eucalipto de diversas idades e estágios de produção. A área é utilizada para o plantio de eucalipto há cerca de 30 anos e há 20 foi isolada do gado. A Fazenda Eldorado destina-se à criação extensiva de gado e sua cobertura vegetal é caracterizada por um predomínio de campo com fragmentos de florestas ripárias que o gado utiliza como local de pastejo e desedentação. Em cada uma das dez áreas selecionadas foram alocados dois transectos paralelos ao curso d’água a 20 metros de distância um do outro nos quais foram aleatorizadas cinco unidades amostrais de 10 x 10m para amostragem do componente arbóreo dos fragmentos. Em cada unidade amostral foram registradas a circunferência de todos os indivíduos com diâmetro a altura do peito maior ou igual a 5 cm (DAP ≥ 5cm). O componente juvenil foi amostrado em unidades amostrais de 5 x 5m concêntricas em cada parcela de 10 x 10m, onde foram amostrados todos os indivíduos com mais de um metro de altura e com menos de 5 cm de diâmetro e estimou-se sua altura total e seu diâmetro à altura do solo (DAS). A densidade e composição do estrato herbáceo foi amostrada em parcelas de 1 x 1 m concêntricas às unidades amostrais de 5 x 5 m. Nestas unidades amostrais foi removida toda vegetação de até 1 m de altura e identificadas taxonômicamente as espécies e separadas em formas de vida (árvore, arbusto, erva, gramíneas, pteridófita, trepadeiras, epífitos). Para avaliação do sub-bosque nos plantios de eucalipto foram selecionados quatro talhões onde foram alocados três transectos de 100 m de comprimento em diferentes distâncias da borda (5, 25 e 50 m) e dois transectos (5 e 25 m) para o interior da mata ciliar. Em cada transecto foram sorteadas cinco unidades amostrais de 5 x 5 m e amostrados todos os indivíduos juvenis utilizando os mesmos critérios anteriormente citados para este estrato. Nos fragmentos adjacentes aos plantios de eucalipto, foram encontradas 61 espécies para os adultos e 77 para os juvenis e o estoque de carbono estimado foi de 106 Mg.ha-1 para os indivíduos adultos e de 4,3 Mg.ha-1 para os herbáceos. Nas áreas com presença de gado foram amostradas 62 espécies para os adultos e 48 para juvenis, com um estoque de carbono de 85,5 Mg.ha-1 para adultos e 0,9 Mg.ha-1 para herbáceo. No sub-bosque dos plantios de eucalipto foram amostradas 32 espécies, sendo 16 exclusivas e 71 no interior da floresta ripária, com 55 exclusivas. Os resultados mostraram que florestas em pequenos fragmentos incorporados em plantações de eucalipto parecem ser melhor preservadas do que aqueles expostos à pecuária. Além disso, áreas com presença de gado apresentaram uma redução no estoque de carbono de 23,8% para o estrato arbóreo e de 79,4% no estrato herbáceo em relação às áreas sem a presença de gado. A plantação de eucalipto possui um importante papel, embora restrito devido ao curto período de corte das árvores, para a manutenção da diversidade de espécies de florestas nativas adjacentes em seu sub-bosque e podem atuar como uma catalizadoras da regeneração da vegetação nativa e na manutenção da diversidade local. / The change in land use due to agricultural activities causes a landscape change that leads to the creation of isolated forest fragments that remain embedded in a matrix that may present a greater or lesser aggressiveness according to their use. The environmental quality of this matrix can affect species composition and forest structure through several factors that impact the surrounding environment, but on the other hand, depending on its type, the array can act as an important source of biodiversity conservation. This study was conducted in two neighboring farms located in Eldorado do Sul, RS. Terra Dura Farm, owned by Celulose Riograndense S/A and most of the area is used for the monoculture of eucalyptus (Eucalyptus spp.). The remnants of native forest are exclusively associated with the various streams that cross the area and surrounded by eucalyptus plantations of various ages and stages of production. The area is used for the planting of eucalyptus during 30 years. The cattle was isolated 20 years ago. Eldorado Farm is intended for extensive cattle ranching and its vegetation is characterized by a predominance of field with fragments of riparian forests that livestock use for grazing. We survey ten riparian fragments, five in each farm, were allocated two transects parallel to the stream to 20 m away from each other in which five were randomized plots of 10 x 10 m sampling of the tree component of the fragments. In each sampling unit circumference were recorded for all individuals with diameter at breast height greater than or equal to 5 cm (DBH ≥ 5 cm). The juvenile component was sampled in 5 x 5 m plots concentric in each plot of 10 x 10 m was sampled all individuals with more than one meter in height and less than 5 cm in diameter and estimated its total height, and its diameter at ground level (DAS). The density and composition of the herbaceous layer was sampled in plots of 1 x 1 m plots of concentric to 5 x 5 m. In these sample units of all vegetation was removed up to 1 m high, which were taxonomically identified and separated in life forms (tree, shrub, herb, grass, fern, lianes and epiphytes). To evaluate the understory in the eucalyptus plantations were selected four plots were allocated three transects of 100 m length at different distances from the edge (5, 25 and 50 m) and two transects (5 and 25 m) into the riparian vegetation. In each transect were randomly selected five samples of 5 x 5 m and sampled all juveniles using the same criteria previously cited for this stratum. In fragments adjacent to eucalyptus plantations, 61 species were found for adults and 77 for juveniles and the estimated carbon storage was 106 Mg.ha-1 for adults and 4.3 Mg.ha-1 for the herbs. In areas with presence of cattle were sampled for 62 adults and 48 for juveniles, with a carbon stock of 85.5 Mg.ha-1 for adults and 0.9 Mg.ha-1 for herbaceous. In the understory of the eucalyptus plantations were found 32 species, with 16 exclusive and 71 within the riparian forest, with 55 exclusive. Our results showed that in small forest fragments embedded in eucalypt plantations seem to be better preserved than those exposed to livestock. In addition, areas with the presence of cattle showed a reduction in carbon stock of 23.8% for the upper stratum and 79.4% in the herbaceous layer compared to areas without the presence of livestock and the planting of eucalyptus has an important role, although limited, due to shortcut the trees for the maintenance of species diversity of native forest adjacent to their understory and can act as a catalyst of the regeneration of native vegetation and maintenance of local diversity.
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Dinâmica de comunidade de espécies arbóreas em manchas de Mata Atlântica com matrizes de pecuária e silvicultura de eucalipto no extremo sul do BrasilVier, Iliane Freitas de Souza 27 August 2013 (has links)
Submitted by William Justo Figueiro (williamjf) on 2015-08-28T17:15:44Z
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Previous issue date: 2013-08-27 / CMPC - Celulose Riograndense / A vegetação do sul do Brasil é composta pelos biomas Pampa e Mata Atlântica. Nossas áreas de estudo situam-se próximo aos limites destes dois biomas, formando um mosaico campo-floresta. A pecuária e a silvicultura de eucalipto são atividades largamente difundidas ao longo destas formações. A mudança de manejo da matriz, da pecuária para a silvicultura de eucalipto, pode levar a alterações nas características autoecológicas de espécies arbóreas florestais. O estudo das características autoecológicas em ambientes com diferentes históricos de uso da terra pode ajudar a compreender como as espécies arbóreas respondem às alterações de habitat ou das condições ambientais. Este estudo objetiva analisar como atributos autoecológicos entre espécies arbóreas florestais variam segundo uma mudança de manejo da matriz no extremo sul da Mata Atlântica, de campos nativos com pecuária extensiva para plantações de eucaliptos sobre essas pastagens. De forma específica, pretende-se (i) determinar o efeito da mudança de manejo sobre atributos autoecológicos entre espécies, e havendo este efeito, (ii) que padrões de alteração autoecológica podem ser identificados entre espécies. De acordo com nossos resultados, a mudança de manejo da matriz da paisagem causou alterações nos padrões autoecológicos das espécies arbóreas. A amplitude destas variações foi diferente para cada espécie e dependeu de sua plasticidade fenotípica e das condições ambientais locais. A longo prazo, os padrões de alterações autoecológicas encontrados podem refletir uma mudança na composição de espécies em decorrência da mudança de manejo. / The vegetation of southern Brazil is composed of Pampa and Atlantic Rain Forest biomes. Our study areas are located near the boundaries of these two biomes, forming a 24 grassland-forest mosaic. The livestock and eucalyptus plantations are widely diffused throughout these formations. The change of matrix management, of livestock for eucalyptus plantations, can lead to changes in the autoecological attributes of forest tree species. The study of the autoecological attributes in environments with different historical of land use can help to understand how tree species respond to changes in habitat or environmental conditions. This study aims to analyze how autoecological attributes between forest tree species varies as a consequence of change in management matrix at the southern Atlantic Rain Forest, of grasslands with extensive livestock for eucalyptus plantations on these pastures. Specifically, we intend to (i) determine the effect of changing management on autoecological attributes among species, and having this effect, (ii) what patterns of autoecological change can be identified between species. According to our results, the change in management of landscape matrix caused changes in autoecological patterns of tree species. The extent of these variations was different for each species and depended on their phenotypic plasticity and local environmental conditions. Long-term, patterns of autoecological change found may reflect a change in species composition due to the change in management of landscape matrix.
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