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Agentes vasopressores em síndrome vasoplégica após cirurgia cardíaca : revisão sistemática e metanálise de múltiplos tratamentosMorais, Vinícius Daudt January 2014 (has links)
Introdução: A síndrome vasoplégica no pós-operatório de cirurgias cardíacas é uma entidade freqüente e com significativa morbimortalidade. A droga vasoativa classicamente utilizada para o seu tratamento é a noradrenalina, a partir de evidências extraídas de outros contextos clínicos. Revisão sistemática de Eggi e cols em 2007 foi inconclusiva. A partir de diferentes mecanismos, porém com sólidas bases fisiopatológicas, foi aventado o potencial vasopressor do azul de metileno e da vasopressina para o tratamento do choque vasoplégico. Objetivo: Definir qual a melhor droga vasoativa para a síndrome vasoplégica. Métodos: Conduzimos uma revisão sistemática com metanálise de múltiplos tratamentos, envolvendo quatro tratamentos: placebo, noradrenalina, azul de metileno e vasopressina. As quatro intervenções foram comparadas entre si, direta ou indiretamente. A busca na literatura incluiu MEDLINE, Embase, Cochrane, Lilacs, Scopus, CINAHL, Google Scholar, Web of Science e IPA, de janeiro de 1980 a novembro de 2013. A partir de 796 registros encontrados, foram incluídos na revisão final 10 ensaios clínicos, perfazendo 503 pacientes. Considerou-se para análise final os desfechos de morte e pressão arterial média. Optou-se pelo modelo Mixed Treat Comparison, com efeito fixo, de modo a comparar simultaneamente todos os pares de tratamento e gerar um ranking de desempenho. Resultados: Da comparação de azul de metileno com placebo, obteve-se um RR de 0,11 para morte (CrI 95% de 0,01 a 0,97). Vasopressina, comparada a placebo, mostrou uma tendência nãosignificativa de redução de mortalidade. Da comparação de vasopressina com placebo, resultou uma diferença de médias de 5,67 (CrI 95% de 3,86-7,34) para o aumento da pressão arterial média. Além disso, foi observada uma diferença de médias de 6 (CrI 95% de 1,20 a 10,94) na comparação de vasopressina e noradrenalina para o aumento de PAM. O azul de metileno não obteve nenhuma diferença significativa nas comparações no que tange à PAM. Dessa forma, o azul de metileno foi a melhor opção, considerando o desfecho morte. A vasopressina foi consistentemente a droga vasoativa que obteve o melhor desempenho, considerando o incremento na pressão arterial média. Conclusão: Com base nestes achados, recomendamos que o azul de metileno e a vasopressina sejam terapias de primeira linha no tratamento do choque vasoplégico no pós-operatório de cirurgias cardíacas. / Background: Vasoplegic syndrome (VS) after cardiac surgery is a frequently condition, with high morbidity and mortality. Norepinephrine traditionally is the vasoactive agent used to treat this complication, based on studies with not exactly the same clinical scenario. A previous systematic review from Eggi et al was inconclusive. Considering distinct mechanisms and consistent physiopathological basis, a therapeutic role was proposed to blue methylene blue and vasopressin to treat vasoplegic shock. Objective: Our purpose was to define the best vasopressor agent to vasoplegia in cardiac postoperative patients. Methods: We have accomplished a bayesian mixed treatment comparison (MTC), including studies with four treatments: placebo, norepinephrine, methylene blue and vasopressin. We performed direct and indirect comparisons of the four previously mentioned vasopressors. Search strategy considered MEDLINE, Embase, Cochrane, Lilacs, Scopus, CINAHL, Google Scholar, Web of Science and IPA, from 1980 january to 2013 november. From 796 records, we have included ten clinical trials to final analysis, gathering 503 patients. Mortality and mean arterial pressure were the mains outcomes analyzed. A Mixed Treated Comparison was used, with fixed-effects model, in order to combine direct and indirect evidence and generate a performance ranking. Results: From the comparison of methylene blue to placebo, relative risk (RR) was 0,11 for death (CrI: 0,01-0,97). Compared to placebo, vasopressin presented a non-significant death reduction and showed a significant increase in mean arterial pressure (Mean difference: 5,67; CrI: 3,86-7,34). Furthermore, the only significant comparison, between two active treatments, has resulted from the pair vasopressin vs norepinephrine. Vasopressin has increased mean arterial pressure, as compared to norepinephrine (RR: 6; CrI: 1,20-10,94). Thus, from the perspective of mortality, the best option was methylene blue, compared to placebo. This resulted from direct comparison evidence. Vasopressin had the best performance, against placebo and norepinephrine, regarding mean arterial pressure. Conclusion: Based on the findings above, we consider methylene blue and vasopressin first line options in the treatment of cardiac postoperative’s vasoplegic syndrome.
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Tratamento agressivo com retalho muscular e/ou omentopexia nas infecções do esterno e mediastino anterior em pós-operatório de cirurgia cardíacaMoreschi, Alexandre Heitor January 1998 (has links)
Esta pesquisa clínica avaliou o impacto do tratamento “agressivo” com retalho muscular e/ou omentopexia nas infecções do esterno e mediastino anterior em pós-operatório de cirurgia cardíaca, comparando-o com o tratamento “conservador”. Foram coletados dados pré, trans e pósoperatórios. O grupo A compreende dados retrospectivos referentes ao tratamento “conservador” (desbridamento associado a ressutura e/ou irrigação contínua com PVPI ou ainda cicatrização com ferida aberta) num total de 44 pacientes. O grupo B (n=7) compreende uma fase intermediária e é composto por pacientes nos quais não houve resolução da infecção com o tratamento “conservador” e que, por isso, foram encaminhados para a abordagem “agressiva”. O grupo C (n=16) compreende dados prospectivos referentes a pacientes submetidos primariamente ao tratamento “agressivo”. Identificou-se menor permanência hospitalar pós-operatória nos pacientes submetidos ao tratamento “agressivo” (p<0,05). No grupo A, ocorreram 7 óbitos e, no B e C, nenhum; entretanto, não foi atingido o nível de significância clássico de α=0,05. O tratamento “agressivo” mostrou-se também adequado para aquelas infecções em que o tratamento “conservador” não foi resolutivo. Esses achados demonstram que o tratamento proposto tem excelentes resultados.
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Perfil dos níveis plasmáticos das interleucinas 6 e 8 em lactentes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extracorpóreaBotta, Aline Medeiros January 2002 (has links)
Resumo não disponível
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Perfil dos níveis plasmáticos de endotelina-1 em lactentes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extracorpóreaDalle Mulle, Josiane January 2002 (has links)
Resumo não disponível
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Repercussões hemodinâmicas da pressão expiratória positiva por máscara facial (EPAP) no pós-operatório de cirurgias cardíacas mensuradas por cateter de artéria pulmonarSena, Ana Claudia Borges dos Santos January 2007 (has links)
Resumo não disponível
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Syndecan-1: preditor de lesão renal aguda grave após cirurgia cardíaca pediátrica / Syndecan-1: severe acute kidney injury predictor after pediatric cardiac surgeryCavalcante, Candice Torres de Melo Bezerra 06 June 2016 (has links)
BEZERRA, C. T. M. Syndecan-1: preditor de lesão renal aguda grave após cirurgia cardíaca pediátrica. 2016. 109 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-09-20T15:51:23Z
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Previous issue date: 2016-06-06 / Background: Acute kidney injury (AKI) is common after pediatric cardiac surgery and is associated with adverse patient outcomes. Syndecan-1 is a biomarker of endothelial glycocalyx damage and its early increment after surgery can be associated with AKI. Objectives: evaluate Syndecan-1 and others biomarkers as predictors of severe AKI after pediatric cardiac surgery. Methods: Prospective cohort study with 289 patients less than 18 years old submitted to cardiac surgery at one reference institution. Postoperative plasma syndecan-1, intercellular adhesion molecule -1 (ICAM-1), e-selectine and neutrophil gelatinase-associated lipocalin (NGAL) were measured within the first 2 hours after cardiac surgery. Severe AKI –defined according Kidney Disease Improvement Global Outcome (KDIGO) stage 2 or 3- doubling of serum creatinine from the preoperative value or need for dialysis during hospitalization- was the main outcome. Analyses were adjusted for clinical variables for AKI risk stratification, including age, sex, preoperative estimated glomerular filtration rate, type of surgery, use of and cardiopulmonary bypass time longer than 120 minutes and “renal angina index” components - early decrease in estimated creatinine clearance from baseline and increase in % ICU fluid overload in the first day postoperative. Results: Plasma syndecan-1 measured early postoperative was independently associated with severe AKI. The accuracy of postoperative syndecan-1 for diagnosis of severe AKI was moderate (AUC-ROC of 0.77, 95% CI 0.68 – 0.85). The addition of syndecan-1 improved the discrimination capacity of a clinical model from 0.80 to 0.86 (p=0.004) and it also improved risk prediction as measured by net reclassification improvement (NRI) and integrated discrimination improvement (IDI). Postoperative sundecan-1 was also independently associated with longer length of ICU and hospital stay. N-GAL, e-selectine and I-CAM -1 were not associated with AKI and other outcomes. Conclusions: Postoperative plasma syndecan-1 is associated with subsequent severe AKI and poor outcomes among children undergoing cardiac surgery. It may be useful to identify patients who are at increased risk for AKI after cardiac surgery. / Introdução: A lesão renal aguda (LRA) é uma complicação comum após cirurgia cardíaca pediátrica e está associada com resultados desfavoráveis. Syndecan-1 é um biomarcador do dano ao glicocálix endotelial e seu aumento precoce após cirurgia pode estar associado à LRA. Objetivos: avaliar o Syndecan-1 e outros biomarcadores como preditores precoces de LRA grave após cirurgia cardíaca. Metodologia: Estudo de coorte prospectivo com 289 pacientes menores de 18 anos submetidos à cirurgia cardíaca em uma instituição de referência. Nas primeiras duas horas de cirurgia, foram realizadas as dosagens dos biomarcadores: Syndecan-1, Intercellular adhesion molecule-1 (ICAM-1), e-Selectina e Neutrophil gelatinase-associated lipocalin (NGAL). O diagnóstico de LRA grave foi definido de acordo com a classsificação da Kidney Disease Improving Global Outcome (KDIGO) estágio 2 ou 3 (duplicação dos valores de creatinina sérica em relação aos valores pré-operatórios ou necessidade de diálise durante internamento). As análises foram ajustadas de acordo um modelo clínico de estratificação de risco para LRA, com inclusão das seguintes variáveis: idade, sexo, pressão arterial sistólica na admissão na unidade de terapia intensiva (UTI), taxa de filtração glomerular pré-operatória, tipo de cirurgia, uso e tempo de circulação extracorpórea maior que 120 minutos e componentes do Índice de Angina Renal (diminuição precoce do clearance de creatinina estimado em relação à linha de base e aumento, em porcentagem, do acúmulo de líquido no primeiro dia de pós-operatório - PO). Resultados: Syndecan-1 plasmático dosado nas primeiras 2 horas de PO foi independentemente associado com LRA grave. A acurácia do Syndecan-1 PO para diagnóstico de LRA grave foi moderada (área sob curva ROC de 0,77, IC 95% 0,68 – 0,85). A adição do Syndecan-1 melhorou a capacidade discriminatória do modelo clínico de 0,80 para 0,86 (p=0,004) e também aumentou a predição de risco para LRA, utilizando o Net reclassification improvement (NRI) e o Integrated discrimination improvement (NDI). O Syndecan-1 PO apresentou associação direta com os tempos de permanência em unidade de terapia intensiva (UTI) e hospitalar. Os outros marcadores de ativação endotelial e o NGAL não apresentam associação LRA e nem com outros desfechos clínicos. Conclusão: Syndecan-1 plasmático está associado com LRA grave subseqüente e piores desfechos clínicos em crianças submetidas a cirurgias cárdicas. Pode ser um biomarcador precoce útil para identificação de pacientes com risco elevado de LRA após cirurgias cardíacas.
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Análise descritiva de série de casos de endocardite infecciosa em pacientes pediátricosestudo prospectivo de pacientes internados no Instituto Nacional de Cardiologia, 2006-2011Silva, Joaquim Márcio Duarte e January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-10 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundamentos: A endocardite infecciosa (EI) é uma doença infrequente, porém grave na infância. Objetivos: Descrever os achados clínicos, laboratoriais, ecocardiográficos, as complicações, a realização de cirurgia cardíaca, a letalidade e os fatores de risco associados a EI em crianças. Métodos: Estudo prospectivo, observacional descritivo do tipo série de casos, com pacientes na faixa etária abaixo de 18 anos internados de janeiro de 2006 até dezembro de 2011, no Instituto Nacional de Cardiologia, RJ \2013 Brasil. Resultados: Foram identificados 40 pacientes e 43 episódios de EI. Os pacientes estudados foram divididos em grupo A, menores de um ano de idade, e grupo B, com um ano ou mais de idade. Dentre os pacientes analisados, 15 faziam parte do grupo A (37,5%) e 25 do grupo B (62,5%). Trinta pacientes (75%) eram portadores de cardiopatia congênita, enquanto dez (25%) eram pacientes portadores de cardiopatia adquirida. Submetidos à análise estatística, 5/15 (33,33%) casos do grupo A versus 26/28 (92,6%) casos do grupo B apresentaram diagnóstico definitivo de EI (p=0,00007, IC=0-0,28 e OR=0,04) pelos critérios modificados de Duke. A letalidade foi de 8/15 (18,75%) no grupo A contra 10/28 (35,7%) no grupo B (p=0,02 IC=1,11-1,77 OR=1,4). Todos os casos do grupo A apresentaram evolução aguda versus 20/28 casos do grupo B (p=0,02 IC=1,11- 1,77 OR=1,4). A aquisição da doença no ambiente hospitalar se deu em todos os casos do grupo A, 15/15 (100%) versus 11/28 casos do grupo B (39,28%) (p=0,0003 IC=1,6-4,03 RR= 2,55)
Todos os casos do grupo A faziam uso de acesso venoso profundo no momento do diagnóstico de EI versus 12/28 (42,86%) casos do grupo B (p=0,0007 IC=1,52-3,58 RR=2,33). Haviam sido submetidos a cirurgia cardíaca recente 13/15 (86.67%) dos casos do grupo A versus 11/28 (39,29%) dos casos do grupo B (p=0,008 IC=1,62-80 OR=10,05). Conclusões: Houve maior incidência de EI nos pacientes pediátricos com menos de um ano de idade com doença cardíaca congênita e hospitalização que envolveu uso de cateteres venosos profundos e realização de cirurgia cardíaca. Contudo neste grupo o diagnóstico de EI definitiva foi significativamente menos frequente que nos maiores de um ano / Background
: Infective endocarditis (IE) is an uncommom but severe disease
in
children
.
Objectives
: To describe clinical, laboratory, and echocardiographic findings,
complications, surgical intervention, mortality and risk factors
associa
ted with
infective endocarditis in children.
Methods:
This is a prospective, observational,
descriptive case series study of pa
tients less than 18 years old
, admitted from
January
2006 to December 2011, to the Instituto Na
cional de Cardiologia, RJ
–
Braz
il
.
Result
s:
There were
40
patients and
43
episodes of IE
.
Patients were divided
as group A, i.e. those less t
han 1 year of age, and group B from 1 year old
.
In the
studied patients, 15 were included in group A (37.
5%)
and
25
in group B (62.
5%).
Thirty patients
(75%) had congenital heart disease while ten (25%) had acquired
heart disease.
Statistica
l analysis showed that 5/15 (33.
3%) of cases from group A
versus 26/28 (92.
6%)
from group B presented a definite diagnosis of IE by the
modified Duke
criteria
(
p=0.00007, IC=0
-
0.28 e OR=0.
04).
Mortality was 8/15
(18.8%) in group A vs 10/28 (35.7
%)
in group B
(
p=0.02 IC=1.11
-
1,
77
OR=1.
4).
All
cases in group A had an acute presentation of IE vs
20/28
cases in group B
(
p=0,02
IC=1.11
-
1.
77 OR
=1.
4). All case
s we
re hospital
-
acquired in group A versus
11/28
cases in group B (39.3
%)
(
p=0.0003 IC 1.6
-
4.03 RR= 2.
55). All cases in group A
(15/15)
had used deep intravenous access when IE
was diagnosed
v
ersu
s 1
2/28
(42.9
%)
of cases in group B
(
p=0.0007 IC=1.52
-
3.6
RR=2.
33).
Thirteen of 15 patients
(86.7%) had been submitted to recent cardiac surgery in group A versus 11/28
(39.
3%)
in group B
(p=0
.008 IC=1.62
-
80 OR=10.
05).
Conclusions
: A higher
incidence of IE was noted in children less than 1 year of age with congen
ital heart
disease and hospitalization which involved use of deep intravenous access and
cardiac surgery.
However, in this group, a significantly smaller number of definite
diagnosis of IE
was made when comparing to those 1 year or more of age
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Impacto da ressecção pulmonar por câncer de pulmão nos marcadores inflamatórios após um mês de cirurgia / Lung resection impact on inflamatory markers after one postoperative month in lung cancer patientsAraujo, Amanda Souza January 2014 (has links)
ARAUJO, Amanda Souza. Impacto da ressecção pulmonar por câncer de pulmão nos marcadores inflamatórios após um mês de cirurgia. 2014. 109 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-03-03T16:43:40Z
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Previous issue date: 2014 / Background: Lung cancer is defined as a malignant injury to respiratory epithelium which is a result of imunological weakness. It is the most prevalent type of cancer with high morbidity and mortality rates. Surgical treament remains the best therapeutic option related to better survival rates in regularly staged patients. Inflamatory markers usage has been assessed in progressive disesases characterized by abnormal lung inflamatory response. This assessment approach is used to indentify early signs of infection, to stratificate risk and to provide adequate therapy choice. Objectives: To assess lung resection impact on blood levels of inflamatory markers, lung function, health related quality of life, anxiety and depression after the first postoperative month. Methods: A prospective cohort study was performed with lung cancer patients undergoing lung resection. Preoperative assessment included sérum fibrinogen levels measurement, C reactive protein (CRP) levels measurement, Six-minute walking test, Karnofsky Performance Status Scale (KPS), spirometry, maximal inspiratory and expiratory pressures, health related quality of life questionnaires such as the Short Form 36 Health Survey Questionnaire, Beck Anxiety (BAI) and Depression (BDI) Inventories. Information on the transoperatory and postoperatory was collected in search of postoperative pulmonary complications. After hospital discharge, patients were followed up by the researcher until the last day of the first postoperative month and same preoperative evaluation was performed with them. Data was statistically treated using the Statistical Package for the Social Sciences – SPSS 21.0. Results: 48 lung cancer patients attended the study with mean age of 60 ± 11,6 years, 29 female (60,4%). 25 patients were staged as Ia and Ib (52,1%). Thoracotomy was the most used surgery technique (31 patients; 64,6%). 12 patients (25%) had postoperative pulmonary complications. After one postoperative month systemic inflamatory markers levels decreased although only CRP levels had significant change (p=0,03). Delta-CRP correlated with Karnofsky (r=0,50; p=0,001), sf36 mental component summary (r=0,34; p=0,01) and fibrinogen levels (r=0,41; p=0,003). There was a tendency of positive correlation of delta-CRP with 6MWT (r=0,28; p=0,05). Patients undergone video-assisted surgery had significantly lower fibrinogen levels than those patients undergone thoracotomy. Pulmonary function decreased during the course of surgery (p=0,001) as well as 6-minute walked distance (p<0,001) and Karnofsky score (p=0,02). Conclusion: Lung cancer patients undergone lung resection had worsened CRP levels, forced expiratory volume in the first second (FEV1), forced vital capacity (FVC), respiratory muscle force and funtional capacity in the first postoperative month. Nonetheless, patients showed improvements in anxiety and depression levels. / Contextualização: O câncer de pulmão (CP) é conceituado como uma agressão maligna ao epitélio respiratório, que ocorre em face da quebra dos mecanismos de defesa pulmonar, sendo considerado um dos tipos de câncer mais prevalentes e de alta morbimortalidade. O tratamento curativo cirúrgico permanece como a opção terapêutica relacionada a melhor sobrevida em pacientes corretamente estadiados. O uso de marcadores inflamatórios vem sendo avaliado em grupos de patologias progressivas que estão relacionadas a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões, na tentativa de identificar precocemente a infecção, estratificar o risco dos pacientes desenvolverem complicações clínicas graves e programar terapêuticas adequadas. Objetivos: Avaliar o impacto da ressecção pulmonar por câncer de pulmão nos marcadores inflamatórios após um mês de cirurgia. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo envolvendo pacientes com CP candidatos à ressecção pulmonar. As avaliações pré-operatórias foram constituídas de análise sanguínea do fibrinogênio e Proteína C-reativa (PCR), Teste da Caminhada de seis minutos (TC6), escala de Karnofsky (KPS), espirometria, pressão inspiratória e expiratória máxima (PImáx e PEmáx), questionário de qualidade de vida Short Form-36 (SF-36), inventário de ansiedade (BAI) e depressão de Beck (BDI). As complicações pulmonares pós-operatórias foram avaliadas após cinco dias de cirurgia, por meio da coleta dados sobre o procedimento cirúrgico trans e pós-operatório. Após a alta, os pacientes foram acompanhados até o primeiro mês, sendo realizadas as mesmas avaliações do pré-operatório. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo programa Statistical Package for the Social Sciences 21.0. e pelo programa GraphPad Prism® 6.0. Resultados: Participaram do estudo 48 pacientes com CP, sendo 29 do sexo feminino (60,4%), 25 com estadiamento do câncer entre Ia e Ib (52,1%) e idade média de 60 ± 11,6 anos. Desses, 36 foram submetidos à lobectomia (75%) e, com predomínio para a toracotomia (64,6%). Observou-se que 12 (25%) pacientes apresentaram um ou mais tipos de complicações pulmonares pós-operatórias. Após um mês de cirurgia, verificou-se que os valores dos marcadores inflamatórios sistêmicos pioraram, embora apenas a mudança na PCR tenha sido estatisticamente significativa (p=0,03). O delta do PCR correlacionou-se com o delta do Karnofsky (r= -0,50; p=0,001), Coeficiente mental sumarizado (r= -0,34; p=0,01) e com o fibrinogênio (r= 0,41; p=0,003), e houve uma tendência fraca para correlação com o TC6 (r= -0,28;p=0,05). Os pacientes submetidos à cirurgia torácica videoassistida tiveram uma taxa de fibrinogênio significativamente menor (p=0,01) quando comparado com os pacientes submetidos à toracotomia. Os parâmetros respiratórios funcionais (PImáx, PEmáx e espirometria) diminuíram após um mês do procedimento cirúrgico (p< 0,001), bem como o desempenho no TC6 (p< 0,001) e a pontuação Karnofsky (p=0,02). Conclusão: Os pacientes com CP submetidos à ressecção pulmonar pioraram nas seguintes variáveis após um mês da cirurgia: proteína C-reativa, volume expiratório forçado no primeiro segundo, capacidade vital forçada, força muscular respiratória e capacidade funcional. Evidenciou-se melhora dos níveis de ansiedade e depressão.
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Tratamento agressivo com retalho muscular e/ou omentopexia nas infecções do esterno e mediastino anterior em pós-operatório de cirurgia cardíacaMoreschi, Alexandre Heitor January 1998 (has links)
Esta pesquisa clínica avaliou o impacto do tratamento “agressivo” com retalho muscular e/ou omentopexia nas infecções do esterno e mediastino anterior em pós-operatório de cirurgia cardíaca, comparando-o com o tratamento “conservador”. Foram coletados dados pré, trans e pósoperatórios. O grupo A compreende dados retrospectivos referentes ao tratamento “conservador” (desbridamento associado a ressutura e/ou irrigação contínua com PVPI ou ainda cicatrização com ferida aberta) num total de 44 pacientes. O grupo B (n=7) compreende uma fase intermediária e é composto por pacientes nos quais não houve resolução da infecção com o tratamento “conservador” e que, por isso, foram encaminhados para a abordagem “agressiva”. O grupo C (n=16) compreende dados prospectivos referentes a pacientes submetidos primariamente ao tratamento “agressivo”. Identificou-se menor permanência hospitalar pós-operatória nos pacientes submetidos ao tratamento “agressivo” (p<0,05). No grupo A, ocorreram 7 óbitos e, no B e C, nenhum; entretanto, não foi atingido o nível de significância clássico de α=0,05. O tratamento “agressivo” mostrou-se também adequado para aquelas infecções em que o tratamento “conservador” não foi resolutivo. Esses achados demonstram que o tratamento proposto tem excelentes resultados.
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Perfil dos níveis plasmáticos das interleucinas 6 e 8 em lactentes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extracorpóreaBotta, Aline Medeiros January 2002 (has links)
Resumo não disponível
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