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Efeitos da fragmentação nas diversidades taxonômicas e filogenética do cerrado stricto sensu / Effect of fragmentation on the taxonomic and phylogenetic diversity of Cerrado stricto sensu

Coelho, Alex Josélio Pires 21 February 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-10-04T17:58:34Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 932900 bytes, checksum: 5b3936b3e96a09b8509e931c77f1572b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-04T17:58:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 932900 bytes, checksum: 5b3936b3e96a09b8509e931c77f1572b (MD5) Previous issue date: 2017-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O uso da terra nos diversos biomas tem degradado vegetações naturais causando distúrbios e a fragmentação do habitat que são responsáveis pela extinção e substituição de espécies nas comunidades remanescentes. A perda de espécies pode estar relacionada com a seleção de traços filogeneticamente conservados e causar perda de funções no ecossistema bem como a perda da história evolutiva nos fragmentos. Considerando que o Cerrado é a maior savana neotropical e o segundo bioma brasileiro que mais perde áreas para atividades humanas conduzimos este estudo com o intuito de produzir conhecimentos sobre os efeitos dos distúrbios, da fragmentação e do uso da terra na diversidade taxonômica e filogenética deste domínio. Utilizamos 12 fragmentos de Cerrado stricto sensu com diversos níveis de distúrbios e inseridos em diferentes paisagens. Em cada fragmento, foram amostrados todos os indivíduos com CAS ≥ 10 cm em uma parcela de 20 x 50 m. Foram obtidas a composição química do solo, a intensidade dos distúrbios nas parcelas e calculadas as métricas de fragmentação e composição da paisagem para cada fragmento. Dessa forma, avaliamos a influência destas variáveis na abundância, riqueza, composição, diversidade filogenética (PD, MPD e MNTD) e estrutura filogenética (sesPD, sesMPD e sesMNTD) de cada fragmento. Distúrbios e fragmentação do habitat causaram alterações nas diversidades taxonômica e filogenética. A circulação de gado e alta intensidade de fogo causou agrupamento filogenético nos fragmentos. A diversidade filogenética é maior em fragmentos com maiores tamanhos, em paisagens com maior cobertura de Cerrado stricto sensu e entre matrizes menos contrastantes. Dessa forma, distúrbio, fragmentação e uso da terra no cerrado gera agrupamento filogenético nas espécies de plantas lenhosas do Cerrado stricto sensu e perda de história evolutiva / The land use in many biomes have degraded natural vegetation causing disturbance and habitat fragmentation that are responsible for extinction and species turnover in the remaining communities. The loss of species could be related with selection of conserved phylogenetic traits and cause function loss in an ecosystem as well the loss of evolution history in fragments. Considering that the Cerrado is the largest neotropical savanna and the second Brazilian biome that loses most areas for human activities, the aim of this study was to produce knowledge about the effects of disturbances, fragmentation and land use on the taxonomic and phylogenetic diversity of this domain. We use 12 fragments of Cerrado stricto sensu with different levels of disturbance and inserted in different landscape. In each fragment were sampled all individuals with stem circumference equal to or larger than 10 cm at ground level at a plot of 20 x 50 m. We obtained the chemical composition of the soil, the intensity of the disturbances in the plots and the calculation of the fragmentation and landscape composition metrics for each fragment. In this way, we evaluated the influence of these variables on abundance, richness, composition, phylogenetic diversity (PD, MPD and MNTD) and phylogenetic structure (sesPD, sesMPD and sesMNTD) of each fragment. Disturbance and habitat fragmentation caused changes in taxonomic diversity and decreased phylogenetic diversity. The circulation of cattle and high fire intensity caused phylogenetic grouping in the fragments. The phylogenetic diversity is greater in fragments with larger sizes, in landscapes with greater coverage of Cerrado stricto sensu and among less contrasting matrices. Thus, disturbance, fragmentation and land use in the cerrado generate phylogenetic grouping in the species of woody plants of Cerrado stricto sensu and loss of evolutionary history
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Análise cladística de Spartocerini Amyot & Serville, 1843 (HEMIPTERA, HETEROPTERA, COREIDAE)

Costa, Wanessa da Silva January 2017 (has links)
Spartocerini (Hemiptera, Coreidae, Coreinae) inclui atualmente seis gêneros, com distribuição nas regiões Neártica e Neotropical. Não há, até o momento, hipóteses filogenéticas para os componentes da tribo, e tampouco sua monofilia foi testada. Autores já indicavam o posicionamento de Molchina Amyot & Serville como incerto dentro de Spartocerini. A ausência de sinapomorfias exclusivas e de análises cladísticas na literatura apontam para a necessidade de se testar a monofilia da tribo. Assim, foi realizada análise cladística, com pesagem implícita sob o método de Mirande, com 46 táxons terminais e matriz contendo 76 caracteres morfológicos discretos e não ordenados. Foi utilizado o software TNT e polarização dos caracteres se deu através do método de comparação com grupo externo. O fit da topologia e dos caracteres, bem como os valores de Bremer relativo, foram obtidos posteriormente com o mesmo software. Os 11 valores de K, obtidos através do método de Mirande, resultaram em cinco árvores distintas. A topologia final foi obtida através das maiores somas de SPRdif e dentre estas a com maior valor de K, a fim de não penalizar demasiadamente as homoplasias. A monofilia de Spartocerini não foi corroborada, já que a tribo formou dois clados distintos. Molchina posicionou-se entre os Nematopodini, enquanto os demais membros de Spartocerini, Spartocera, Sephina, Eubule, Euagona e Menenotus, formaram um clado distinto, tendo como grupo irmão algumas das espécies de Hypselonotini. A análise também sugere a parafilia de Spartocera e Eubule, contudo a baixa amostragem de espécies de Eubule e Sephina pode ter contribuído para este resultado. Este fato, aliado à ausência de sinapomorfias para a tribo, a não inclusão de caracteres do complexo ectodermal das fêmeas e possivelmente de tribos não americanas de Coreinae impedem, por enquanto, novas propostas de classificações taxonômicas.
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Filogenia de Haltichellini Ashmead, (Hymenoptera, Chalcididae, Haltichellinae)

NAVARRO-TAVARES, A. B. 29 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:33:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6773_Andrea Barbieri.pdf: 20570043 bytes, checksum: 769ed01364e25e152117b9ad71402484 (MD5) Previous issue date: 2013-08-29 / Haltichellini tem distribuição mundial e é composto por 29 gêneros e 376 espécies. a maioria de seus gêneros apresneta problemas básicos de definição e delimitação, o que tem gerado instabilidade na classificação de suas espécies e dificuldades de identificação. Neste estudo é apresentado pela primeira vez uma análise cladística da tribo e baseada em uma amostra representativa da fauna mundial, que buscou avaliar os gêneros e propor uma classificação genérica de acordo com as relações cladísticas entre suas espécies. Foi avaliada a monofilia de 24 dos 29 gêneros válidos, com base em 97 caracteres morfológicos, sendo 54 inéditos. Os resultados obtidos indicam que: Belaspidia é monofilético e externo à Haltichellini; dos 14 gêneros estudados com mais de uma espécie, sete foram indicados como monofiléticos (Aphasganophora, Aspirrhina, Euchalcis, Neochalcis, Tainaniella, Tanycoryphus e Uga); Allochalcis foi indicado como parafilético; e 6 foram indicados como polifiléticos (Antrocephalus, Haltichella, Hockeria, Kriechbaumerella, Oxycoryphe e Rhynchochalcis). Com base nessas relações, foi constatada a necessidade dos seguintes ajustes nomenclaturais: proposição de um gênero novo; proposição de dez sinonímias genéricas; duas revisões de status genérico; 41combinações novas; e revalidação de outras 5. Vinte e um gêneros são redefinidos. São apresentadas descrição e chave de identificação para os gêneros estudados, e ilustrações para os caracteres analisados.
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Análise cladística dos gêneros da seção Schematizites (Coleoptera, Chrysomelidae, Galerucinae, Galerucini)

Moura, Luciano de Azevedo January 2008 (has links)
Apresenta-se uma análise cladística da seção Schematizites Chapuis, 1875 (Chrysomelidae, Galerucinae, Galerucini), com o objetivo de testar o monofiletismo e estabelecer uma hipótese das relações de parentesco entre os gêneros. A seção inclui 13 gêneros distribuídos nas Regiões Neotropical e Neártica e todos eles foram representados na análise: Brucita Wilcox, 1965, Chlorolochmaea Bechyné & Bechyné, 1969, Erynephala, Blake, 1936, Itaitubana Bechyné, 1963, Iucetima Moura, 1998, Metrogaleruca Bechyné & Bechyné, 1969, Monoxia Leconte, 1865, Neolochmaea Laboissière, 1939, Ophraea Jacoby, 1886, Ophraella Wilcox, 1965, Platynocera Blanchard, 1846, Schematiza, Chevrolat, 1837 e Yingaresca Bechyné, 1956. As espécies-tipo de cada gênero de Schematizites foram estudadas, exceto para Platynocera e Schematiza. A análise incluiu 22 táxons compondo o grupo interno e cinco o grupo externo, incluindo um membro de Chrysomelinae, dois representantes de outras tribos de Galerucinae (Metacyclini e Luperini) e dois Galerucini, seção Coelomerites. Foram utilizados 44 caracteres baseados na morfologia externa e na genitália do macho e da fêmea. O resultado da árvore de consenso estrito demonstrou que Schematizites não é monofilético. A Seção Schematizites é redefinida com a exclusão de Ophraea rugosa Jacoby, 1866 e Itaitubana illigata (Erichson, 1847), que são preliminarmente considerados táxons incertae sedis, necessitando estudos posteriores para estabelecer suas relações dentro de Galerucini. Nesta concepção, Schematizites é suportada por uma sinapomorfia - labro com seis setas - e três homoplasias: calo antenal ausente ou pouco desenvolvido, pronoto bicolor e margem do segmento abdominal V com reentrância central. Os resultados suportam a monofilia de Ophraella e Erynephala, enquanto Yingaresca, Monoxia e Schematiza revelaram ser gêneros parafiléticos. Também são fornecidos dados sobre plantas hospedeiras e comentários sobre a abrangência geográfica da seção. / A cladistic analysis of Schematizites Chapuis, 1875 (Chrysomelidae, Galerucinae, Galerucini) is performed, aiming to test its monophyly and propose a hypothesis of genera interrelationships. This section includes 13 genera distributed on Neotropical and Nearctic regions, all of them represented in the analysis: Brucita Wilcox, 1965, Chlorolochmaea Bechyné & Bechyné, 1969, Erynephala, Blake, 1936, Itaitubana Bechyné, 1963, Iucetima Moura, 1998, Metrogaleruca Bechyné & Bechyné, 1969, Monoxia Leconte, 1865, Neolochmaea Laboissière, 1939, Ophraea Jacoby, 1886, Ophraella Wilcox, 1965, Platynocera Blanchard, 1846, Schematiza, Chevrolat, 1837, and Yingaresca Bechyné, 1956. The type species of each genus of Schematizites were studied, excepting for Platynocera and Schematiza. The analysis included 22 taxa belonging to ingroup and five outgroups, including a member of Chrysomelinae, two representants of other tribes of Galerucinae (Metacyclini and Luperini), and two other Galerucini, section Coelomerites. We used 44 characters based on external morphology and male and female genitalia. The strict consensus tree indicated that Schematizites is not monophyletic. The section is redefined with the exclusion of Ophraea rugosa Jacoby, 1886 and Itaitubana illigata (Erichson, 1847), which are preliminarly considered incertae sedis, needing further studies to establish their position within Galerucini. In this sense, Schematizites is supported by one synapomorphy - labrum with six setae -, and three homoplasies: antennal calus absent or poorly defined, bicolor pronotum and margin of abdominal segment V notched medially. Our results support the monophyly of Ophraella and Erynephala, whereas Yingaresca, Monoxia and Schematiza showed to be paraphyletic genera. Data about host plants and comments on geographic range of the section are also provided.
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Análise cladística de Spartocerini Amyot & Serville, 1843 (HEMIPTERA, HETEROPTERA, COREIDAE)

Costa, Wanessa da Silva January 2017 (has links)
Spartocerini (Hemiptera, Coreidae, Coreinae) inclui atualmente seis gêneros, com distribuição nas regiões Neártica e Neotropical. Não há, até o momento, hipóteses filogenéticas para os componentes da tribo, e tampouco sua monofilia foi testada. Autores já indicavam o posicionamento de Molchina Amyot & Serville como incerto dentro de Spartocerini. A ausência de sinapomorfias exclusivas e de análises cladísticas na literatura apontam para a necessidade de se testar a monofilia da tribo. Assim, foi realizada análise cladística, com pesagem implícita sob o método de Mirande, com 46 táxons terminais e matriz contendo 76 caracteres morfológicos discretos e não ordenados. Foi utilizado o software TNT e polarização dos caracteres se deu através do método de comparação com grupo externo. O fit da topologia e dos caracteres, bem como os valores de Bremer relativo, foram obtidos posteriormente com o mesmo software. Os 11 valores de K, obtidos através do método de Mirande, resultaram em cinco árvores distintas. A topologia final foi obtida através das maiores somas de SPRdif e dentre estas a com maior valor de K, a fim de não penalizar demasiadamente as homoplasias. A monofilia de Spartocerini não foi corroborada, já que a tribo formou dois clados distintos. Molchina posicionou-se entre os Nematopodini, enquanto os demais membros de Spartocerini, Spartocera, Sephina, Eubule, Euagona e Menenotus, formaram um clado distinto, tendo como grupo irmão algumas das espécies de Hypselonotini. A análise também sugere a parafilia de Spartocera e Eubule, contudo a baixa amostragem de espécies de Eubule e Sephina pode ter contribuído para este resultado. Este fato, aliado à ausência de sinapomorfias para a tribo, a não inclusão de caracteres do complexo ectodermal das fêmeas e possivelmente de tribos não americanas de Coreinae impedem, por enquanto, novas propostas de classificações taxonômicas.
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Revisão e análise cladística de Thoreyella spinola e gêneros próximos (Hemiptera, Pentatomidae, Procleticini)

Bernardes, Jorge Luiz Cabeleira January 2008 (has links)
Thoreyella Spinola, 1850 está incluído na tribo Procleticini Pennington, 1920 e tem distribuição exclusivamente Neotropical. Seu status como gênero e sua classificação nunca foram testadas pela metodologia cladística. Neste trabalho, Thoreyella é estudado quanto a sua monofilia e também quanto as relações entre suas espécies. Do material estudado, foram encontrados espécimes de Thoreyella que não se enquadraram nas descrições das espécies conhecidas, sendo consideradas como Thoreyella sp. nov. 1 e Thoreyella sp. nov. 2. Para estabelecer a classificação do gênero dentro da tribo, bem como definir um possível grupo-irmão, foram incluídos na análise três gêneros relacionados de Procleticini: Lobepomis Berg, 1891, Neoderoploa Pennington, 1922 e Procleticus Berg, 1891. Como grupo externo, foi utilizado o gênero Dendrocoris Bergroth, 1891. Foram levantados 38 caracteres morfológicos para onze táxons terminais: nove do grupo-interno mais dois do grupo-externo (Dendrocoris arizonensis Barber, 1911 e D. pini Montandon, 1893). Os dados foram submetidos a análises de parcimônia por busca exaustiva e busca heurística, obtendo pelos dois métodos o mesmo resultado: um cladograma com 71 passos, índice de consistência 0,73 e índice de retenção 0,81. A análise corroborou a hipótese da monofilia de Thoreyella, sustentada por nove sinapomorfias, bem como a relação de grupo-irmão com o clado formado pelo demais gêneros incluídos no grupo-interno (Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus)). A distribuição geográfica dos táxons analisados foi plotada em um mapa da América do Sul, demonstrando que o clado formado por Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus) é distribuído principalmente na sub-região Chaquenha, enquanto que o gênero Thoreyella está mais relacionado à sub-região Paranaense, principalmente nas províncias Mata Atlântica e Paranaense. Com base nas relações filogenéticas obtidas na análise, os táxons conhecidos de Thoreyella foram revisados e as duas espécies novas descritas: Thoreyella maracaja sp. nov. (com distribuição no Brasil: Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e Thoreyella paraiba sp. nov. (Brasil: Paraíba). O gênero, a partir deste trabalho, passa a contar com seis espécies válidas. O lectótipo de T. brasiliensis é designado neste trabalho. Novos registros de ocorrência e chaves de identificação para os táxons incluídos na análise são fornecidos. / Thoreyella Spinola, 1850 is included in the tribe Procleticini Pennington, 1920, and has exclusive Neotropical distribution. Its monophyly and position within the tribe had never been tested by cladistic methodology. In this study, we tested the validity of Thoreyella as well as the relationships among its species. Identification of all described species of Thoreyella were confirmed with type comparisons, and two new species were recognized. In order to define the position of Thoreyella among Procleticini, three related genera were included: Lobepomis Berg, 1891, Neoderoploa Pennington, 1922 and Procleticus Berg, 1891. Species of Dendrocoris were used as outgroups. It was choosen thirty eigth morphological characters for eleven terminal taxa: nine in the ingroup and two in the outgroup (Dendrocoris arizonensis Barber, 1911 and D. pini Montandon, 1893). Parsimony analyses were carried out by using exhaustive and heuristical searchs, both methods yield the same result: one tree with 71 steps, consistency index of 0.73 and retention index 0.81. The results corroborated monophily of Thoreyella, supported by nine synapomorphies. The sister-group relationship with the clade formed by the genera included in the ingroup (Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus)) was also corroborated. Geographical distributions of the terminal taxa was ploted in a map of South America: Clade A, including Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus) is predominantly distributed in Chacoan sub-region, whereas Thoreyella seems more related to the Parana sub-region (mainly the Atlantic Forest and Parana Forest provinces). Based on the results, Thoreyella was revised, and two new species were described, both from Brazil: Thoreyella maracaja sp. nov. (states of Minas Gerais, Santa Catarina, and Rio Grande do Sul), and Thoreyella paraiba sp. nov. (state of Paraíba). As currently circunscribed, Thoreyella has six valid species. The lectotype of T. brasiliensis is designated in this work. New geographical records and identification keys for the taxa included in the analysis are presented.
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Revisão e análise filogenética de Melosymmerus Munroe (Diptera, Bibionomorpha, Ditomyiidae) / Revision and phylogenetic analysis of Melosymmerus Munroe (Diptera, Bibionomorpha, Ditomyiidae)

Rafaela Lopes Falaschi 24 March 2008 (has links)
Os Ditomyiidae, incluídos por alguns autores na família Mycetophilidae s.l. como uma subfamília, compõem um pequeno clado da infraordem Bibionomorpha, alocado dentro dos Mycetophiliformia.Este último grupo está relativamente bem representado no registro fossilífero do Jurássico, enquanto que os ditomídeos possuem o seu registro mais antigo datado do Eoceno, há 52 milhões de anos. Dentro dos Mycetophiliformia, os Ditomyiidae, segundo topologias recentes, formam um grupo monofilético com Bolitophilidae, Diadocidiidae e Keroplatidae. No momento, 15 gêneros são aceitos para a família, com cerca de 107 espécies descritas para todo o mundo, exceto para a região Afrotropical. Dentre esses gêneros, Melosymmerus Munroe apresenta distribuição exclusivamente neotropical, o qual, juntamente com Calosymmerus Munroe, tem como grupo-irmão Australosymmerus Freeman, de distribuição circum-antártica. Esse grupo de gêneros tem como grupo-irmão Symmerus Walker, de distribuição holártica, compondo os Symmerinae. Esse é um padrão bastante característico de grupos fragmentados pelo processo de tectônica de placas, gerando disjunção intercontinental por vicariância. Em Ditomyiinae, estão incluídos os gêneros Ditomyia,Asioditomyia, Nervijuncta, Rhipidita e Calliceratomyia, que apresentam o mesmo padrão de distribuição no mundo. Há dez espécies recentes descritas para Melosymmerus sete do Brasil, uma do Equador e duas do México. Oito novas espécies de Melosymmerus são descritas neste trabalho, obtidas através de coletas com armadilha Malaise ao longo da Floresta Atlântica. As espécies brasileiras são redescritas, uma chave para o gênero confeccionada e um catálogo organizado. Além das espécies novas, foram identificados espécimes de M. bororo em Salesópolis e Ribeirão Preto,no Estado de São Paulo, e de M. bisetosus nos Estados do Paraná e Minas Gerais, ampliando a distribuição conhecida dessas espécies. Em uma análise das relações filogenéticas entre as espécies do gênero, foi obtido o consenso estrito de nove cladogramas mais parcimoniosos. Diferentemente do proposto na literatura, em que Calosymmerus aparece como grupo-irmão de Melosymmerus, na análise realizada Melosymmerus é parafilético em relação a Calosymmerus. Isso sugere que Calosymmerus possa ser incluído como um sinônimo júnior subjetivo de Melosymmerus. / Ditomyiidae, included by some authors in the family Mycetophilidae s.l. as a subfamily, is a small clade of the infraorder Bibionomorpha, placed within the Mycetophiliformia. Mycetophiliformia is relatively well represented in the fossil record of the Jurassic (144 million years ago), while the oldest record of ditomids is from the Eocene (52 million years ago). According to recent topologies, the Ditomyiidae form a monophyletic group with Bolitophilidae, Diadocidiidae and Keroplatidae.Fifteen genera are now accepted for the family, with about 107 species described for the world, except for Afrotropical region. Among those genera, Melosymmerus Munroe has an exclusively neotropical distribution, which, together with Calosymmerus Munroe, is genera sister to Australosymmerus Freeman, which has circum-antarctic distribution. The above mentioned have Symmerus Walker as sister-group, of holartic distribution, composing the Symmerinae. This is quite characteristic of groups fragmented by the process of tectonics of plates, generating intercontinental disjunction by vicariance. The Ditomyiinae include the following genera: Ditomyia, Asioditomyia, Nervijuncta, Rhipidita and Calliceratomyia, with a similar distribution in the world. There are ten described species for Melosymmerus seven of Brazil, one of Ecuador and two of Mexico. Eight new species of Melosymmerus are described in this work for the Neotropical region, collected with Malaise traps along the Atlantic Forest. Brazilian species are redescribed, a key for species of the genus handled and a catalog organized. Specimens of M. bororo were identified from Salesópolis and Ribeirão Preto, in the state of São Paulo, as well as specimens of M. bisetosus, in the states of Paraná and Minas Gerais. In a phylogenetic analysis of the relationships among the species of the genus, a strict consensus of nine cladograms more parciomonious is obtained. In the literature, Melosymmerus is accepted to be sister of Calosymmerus. In this analysis, Melosymmerus appeared paraphyletic in relation to Calosymmerus, suggesting that Calosymmerus can be considered a subjective junior synonym of Melosymmerus.
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Revisão e análise cladística de Thoreyella spinola e gêneros próximos (Hemiptera, Pentatomidae, Procleticini)

Bernardes, Jorge Luiz Cabeleira January 2008 (has links)
Thoreyella Spinola, 1850 está incluído na tribo Procleticini Pennington, 1920 e tem distribuição exclusivamente Neotropical. Seu status como gênero e sua classificação nunca foram testadas pela metodologia cladística. Neste trabalho, Thoreyella é estudado quanto a sua monofilia e também quanto as relações entre suas espécies. Do material estudado, foram encontrados espécimes de Thoreyella que não se enquadraram nas descrições das espécies conhecidas, sendo consideradas como Thoreyella sp. nov. 1 e Thoreyella sp. nov. 2. Para estabelecer a classificação do gênero dentro da tribo, bem como definir um possível grupo-irmão, foram incluídos na análise três gêneros relacionados de Procleticini: Lobepomis Berg, 1891, Neoderoploa Pennington, 1922 e Procleticus Berg, 1891. Como grupo externo, foi utilizado o gênero Dendrocoris Bergroth, 1891. Foram levantados 38 caracteres morfológicos para onze táxons terminais: nove do grupo-interno mais dois do grupo-externo (Dendrocoris arizonensis Barber, 1911 e D. pini Montandon, 1893). Os dados foram submetidos a análises de parcimônia por busca exaustiva e busca heurística, obtendo pelos dois métodos o mesmo resultado: um cladograma com 71 passos, índice de consistência 0,73 e índice de retenção 0,81. A análise corroborou a hipótese da monofilia de Thoreyella, sustentada por nove sinapomorfias, bem como a relação de grupo-irmão com o clado formado pelo demais gêneros incluídos no grupo-interno (Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus)). A distribuição geográfica dos táxons analisados foi plotada em um mapa da América do Sul, demonstrando que o clado formado por Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus) é distribuído principalmente na sub-região Chaquenha, enquanto que o gênero Thoreyella está mais relacionado à sub-região Paranaense, principalmente nas províncias Mata Atlântica e Paranaense. Com base nas relações filogenéticas obtidas na análise, os táxons conhecidos de Thoreyella foram revisados e as duas espécies novas descritas: Thoreyella maracaja sp. nov. (com distribuição no Brasil: Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e Thoreyella paraiba sp. nov. (Brasil: Paraíba). O gênero, a partir deste trabalho, passa a contar com seis espécies válidas. O lectótipo de T. brasiliensis é designado neste trabalho. Novos registros de ocorrência e chaves de identificação para os táxons incluídos na análise são fornecidos. / Thoreyella Spinola, 1850 is included in the tribe Procleticini Pennington, 1920, and has exclusive Neotropical distribution. Its monophyly and position within the tribe had never been tested by cladistic methodology. In this study, we tested the validity of Thoreyella as well as the relationships among its species. Identification of all described species of Thoreyella were confirmed with type comparisons, and two new species were recognized. In order to define the position of Thoreyella among Procleticini, three related genera were included: Lobepomis Berg, 1891, Neoderoploa Pennington, 1922 and Procleticus Berg, 1891. Species of Dendrocoris were used as outgroups. It was choosen thirty eigth morphological characters for eleven terminal taxa: nine in the ingroup and two in the outgroup (Dendrocoris arizonensis Barber, 1911 and D. pini Montandon, 1893). Parsimony analyses were carried out by using exhaustive and heuristical searchs, both methods yield the same result: one tree with 71 steps, consistency index of 0.73 and retention index 0.81. The results corroborated monophily of Thoreyella, supported by nine synapomorphies. The sister-group relationship with the clade formed by the genera included in the ingroup (Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus)) was also corroborated. Geographical distributions of the terminal taxa was ploted in a map of South America: Clade A, including Neoderoploa + (Lobepomis + Procleticus) is predominantly distributed in Chacoan sub-region, whereas Thoreyella seems more related to the Parana sub-region (mainly the Atlantic Forest and Parana Forest provinces). Based on the results, Thoreyella was revised, and two new species were described, both from Brazil: Thoreyella maracaja sp. nov. (states of Minas Gerais, Santa Catarina, and Rio Grande do Sul), and Thoreyella paraiba sp. nov. (state of Paraíba). As currently circunscribed, Thoreyella has six valid species. The lectotype of T. brasiliensis is designated in this work. New geographical records and identification keys for the taxa included in the analysis are presented.
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Análise cladística dos gêneros da seção Schematizites (Coleoptera, Chrysomelidae, Galerucinae, Galerucini)

Moura, Luciano de Azevedo January 2008 (has links)
Apresenta-se uma análise cladística da seção Schematizites Chapuis, 1875 (Chrysomelidae, Galerucinae, Galerucini), com o objetivo de testar o monofiletismo e estabelecer uma hipótese das relações de parentesco entre os gêneros. A seção inclui 13 gêneros distribuídos nas Regiões Neotropical e Neártica e todos eles foram representados na análise: Brucita Wilcox, 1965, Chlorolochmaea Bechyné & Bechyné, 1969, Erynephala, Blake, 1936, Itaitubana Bechyné, 1963, Iucetima Moura, 1998, Metrogaleruca Bechyné & Bechyné, 1969, Monoxia Leconte, 1865, Neolochmaea Laboissière, 1939, Ophraea Jacoby, 1886, Ophraella Wilcox, 1965, Platynocera Blanchard, 1846, Schematiza, Chevrolat, 1837 e Yingaresca Bechyné, 1956. As espécies-tipo de cada gênero de Schematizites foram estudadas, exceto para Platynocera e Schematiza. A análise incluiu 22 táxons compondo o grupo interno e cinco o grupo externo, incluindo um membro de Chrysomelinae, dois representantes de outras tribos de Galerucinae (Metacyclini e Luperini) e dois Galerucini, seção Coelomerites. Foram utilizados 44 caracteres baseados na morfologia externa e na genitália do macho e da fêmea. O resultado da árvore de consenso estrito demonstrou que Schematizites não é monofilético. A Seção Schematizites é redefinida com a exclusão de Ophraea rugosa Jacoby, 1866 e Itaitubana illigata (Erichson, 1847), que são preliminarmente considerados táxons incertae sedis, necessitando estudos posteriores para estabelecer suas relações dentro de Galerucini. Nesta concepção, Schematizites é suportada por uma sinapomorfia - labro com seis setas - e três homoplasias: calo antenal ausente ou pouco desenvolvido, pronoto bicolor e margem do segmento abdominal V com reentrância central. Os resultados suportam a monofilia de Ophraella e Erynephala, enquanto Yingaresca, Monoxia e Schematiza revelaram ser gêneros parafiléticos. Também são fornecidos dados sobre plantas hospedeiras e comentários sobre a abrangência geográfica da seção. / A cladistic analysis of Schematizites Chapuis, 1875 (Chrysomelidae, Galerucinae, Galerucini) is performed, aiming to test its monophyly and propose a hypothesis of genera interrelationships. This section includes 13 genera distributed on Neotropical and Nearctic regions, all of them represented in the analysis: Brucita Wilcox, 1965, Chlorolochmaea Bechyné & Bechyné, 1969, Erynephala, Blake, 1936, Itaitubana Bechyné, 1963, Iucetima Moura, 1998, Metrogaleruca Bechyné & Bechyné, 1969, Monoxia Leconte, 1865, Neolochmaea Laboissière, 1939, Ophraea Jacoby, 1886, Ophraella Wilcox, 1965, Platynocera Blanchard, 1846, Schematiza, Chevrolat, 1837, and Yingaresca Bechyné, 1956. The type species of each genus of Schematizites were studied, excepting for Platynocera and Schematiza. The analysis included 22 taxa belonging to ingroup and five outgroups, including a member of Chrysomelinae, two representants of other tribes of Galerucinae (Metacyclini and Luperini), and two other Galerucini, section Coelomerites. We used 44 characters based on external morphology and male and female genitalia. The strict consensus tree indicated that Schematizites is not monophyletic. The section is redefined with the exclusion of Ophraea rugosa Jacoby, 1886 and Itaitubana illigata (Erichson, 1847), which are preliminarly considered incertae sedis, needing further studies to establish their position within Galerucini. In this sense, Schematizites is supported by one synapomorphy - labrum with six setae -, and three homoplasies: antennal calus absent or poorly defined, bicolor pronotum and margin of abdominal segment V notched medially. Our results support the monophyly of Ophraella and Erynephala, whereas Yingaresca, Monoxia and Schematiza showed to be paraphyletic genera. Data about host plants and comments on geographic range of the section are also provided.
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Avaliação de métodos probabilísticos de inferência filogenética na investigação de complexos de espécies crípticas: estudo de caso em flebotomíneos de interesse epidemiológico

SILVA, Abigail Marcelino dos Santos 15 September 2015 (has links)
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