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Estrutura e dinâmica da comunidade de caranguejos ermitões do sublitoral consolidado do Ilhote das Couves, litoral norte de São Paulo

Lima, Daniel José Marcondes [UNESP] 23 February 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-02-23Bitstream added on 2014-06-13T21:00:30Z : No. of bitstreams: 1 lima_djm_me_botib.pdf: 1027329 bytes, checksum: a9eafd9739bfd4673c4284fd5f1362e4 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / As comunidades de decápodes têm sido investigadas mais detalhadamente nas últimas décadas, em especial para o litoral paulista, no entanto estudos com comunidades de sublitoral consolidado ainda são incipientes. Este estudo tem como objetivo descrever a estrutura e a dinâmica temporal da comunidade de ermitões do sublitoral consolidado do Ilhote das Couves, bem como registrar a utilização de conchas pelos ermitões. O período amostral foi de março de 2010 e fevereiro de 2011, com utilização de sessões diurnas de mergulho autônomo, com tamanho da área amostral delimitado por uma parcela de 20m2. Foi registrada a presença de cinco espécies de ermitões para a comunidade, com destaque para P. brevidactylus e P. tortugae, que juntos representam mais de 90%. Os ermitões ocuparam conchas de 15 espécies de moluscos gastrópodes, destacando-se a ocupação de C. atratum, G. auritulus e T. nodulosa, que juntas representam mais de 80% da ocupação. Devido à partilha de recursos e de nichos por P. brevidactylus e P. tortugae, espécies mais abundantes e dominantes, a coexistência entre essas duas espécies é possibilitada e por meio da flutuação de suas populações a manutenção e o controle da comunidade é mantido / Not available
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Ecologia populacional de Balloniscus glaber Araujo & Zardo, 1995 (CRUSTACEA: ISOPODA: ONISCIDEA) em fragmento de mata secundária no sul do Brasil

Silva, Diego Costa Kenne da January 2013 (has links)
Balloniscus glaber Araujo & Zardo, 1995 (Balloniscidae) é um isópodo terrestre que ocorre no Leste do RS e está associado a ambientes conservados. Mesmo considerada uma espécie especialista com perfil de “K” estrategista, foi observada a sua ocorrência em um fragmento de floresta secundária na zona sul de Porto Alegre (RS, Brasil) com alto grau de influência antrópica, notado pela presença de entulhos no perímetro urbano e trilhas de passagem de pedestres. Visto que o aumento da fragmentação de habitats naturais evidencia a necessidade de estudos em locais alterados e que não há registro da espécie em ambientes com influência antrópica, a proposta deste estudo foi investigar como esta população de B. glaber se comporta em um ambiente em processo de degradação. Para isso, dez amostragens mensais de julho de 2011 a junho de 2012 foram realizadas nesta área impactada e dez em uma área conservada, no mesmo fragmento de floresta. Os indvíduos foram separados por sexo e medidos a partir da largura do cefalotórax (LC). Na área com influência antrópica, 4.661 animais foram encontrados, sendo 1.550 machos, 2.445 fêmeas (2273 não reprodutivas e 172 reprodutivas), 218 indiferenciados e 448 mancas. Já na área conservada apenas 95 indivíduos foram encontrados (20 machos, 30 fêmeas, um indiferenciado e 44 mancas). Não foi possível fazer uma comparação direta entre as duas áreas, visto a alta disparidade dos dados obtidos de abundância. A densidade média na área impactada foi de 556 ± 190 ind/m², sem diferença significativa ao longo do ano. Houve diferença significativa de LC entre os sexos, com machos medindo em média 1,43 ± 0,3 mm e máximo de 2,38 mm, e fêmeas com média de 1,32 ± 0,37 mm e máximo de 2,45 mm (não reprodutiva) e 2,63 mm (reprodutiva e maior indivíduo amostrado). Mais de 50% da população ocupou as menores classes de tamanho (entre 0,55 mm a 1,25 mm de LC) e a proporção sexual favoreceu as fêmeas (0,68:1). O período reprodutivo se restringiu entre outubro e maio, com pico de fêmeas reprodutivas em janeiro (52,9 ind/m²). O tamanho de maturidade sexual se deu com 1,49 mm de LC, visto o tamanho da menor fêmea ovígera. A fecundidade média foi de 11 ± 4 ovos, com maior produção de ovos no verão, e a mortalidade intramarsupial foi estimada em 6,65%. Comparando com outros trabalhos em área conservada (estudo conduzido previamente no Parque Estadual de Itapuã com a mesma espécie), a população observada em área impactada teve densidade total de quatro vezes maior e o dobro de fêmeas ovígeras e de mancas, período reprodutivo mais extenso e indivíduos atingindo maturidade sexual mais jovem. Com essas evidências infere-se que a presença de entulhos pode estar conferindo abrigo para a população, oferecendo micro-habitats propícios, sem afetar negativamente padrões estáveis de reprodução e mantendo a sua capacidade de resiliência. A população de B. glaber aqui estudada demonstrou certo grau de adaptabilidade à influência antrópica, expandindo o que já se conhecia em relação ao seu comportamento de “K” estrategista e perfil de especialista de florestas conservadas, para uma espécie com potencial sinantrópico.
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Isópodos terrestres (CRUSTACEA, ONISCIDEA) do Brasil e análise filogenética de BENTHANA BUDDE-LUND, 1908 (PHILOSCIIDAE)

Campos Filho, Ivanklin Soares January 2014 (has links)
Os “tatuzinhos de jardim” são crustáceos pertencentes à ordem Isopoda, subordem Oniscidea, sendo esta, uma unidade monofilética, e uma das mais importantes por conter quase metade das espécies de isópodos conhecidos. Atualmente a Subordem Oniscidea possui cinco seções reconhecidas através de caracteres morfológicos: Ligiidae, Tylidae, Mesoniscidae, Synocheta e Crinocheta, esta última incluindo cerca de 80% da diversidade do grupo e os representantes com maiores adaptações ao ambiente terrestre. Atualmente para o Brasil são conhecidas aproximadamente 161 espécies de isópodos terrestres, incluindo os animais do ambiente cavernícola. Dentro de Oniscidea, a família Philosciidae possui distribuição conhecida para África, Ásia, Europa, Oceania e Américas, sendo um dos mais importantes grupos de Oniscidea em habitats tropicais. Filogeneticamente a família tem sido considerada parafilética, compartilhando características com as famílias Halophilosciidae e Scleropactidae. O gênero Benthana abrange 28 espécies localizadas apenas na America do Sul, e no Brasil possuem uma distribuição restrita para áreas de Mata Atlântica. Até o presente momento, alguns dos estudos sobre os isópodos terrestres ainda são insuficientes, logo, muitos grupos necessitam de revisão, para melhor compreensão das relações filogenéticas entre os táxons. O objetivo principal deste trabalho é proceder no inventariamento de isópodos terrestres do Brasil e revisitar as relações filogenéticas da família Philosciidae com ênfase no gênero Benthana. Para a taxonomia, o material utilizado neste trabalho foi obtido por empréstimo das coleções do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo e Coleção do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Specimens were stored in 70% ethanol and descriptions were based on morphological characters. O material foi dissecado e seus apêndices montados em micropreparações. Os desenhos foram obtidos através de câmara clara. Os noduli laterales foram medidos de acordo com o método de Vandel (1962). Para representantes de Benthana, o exópodo do pleópodo 1 dos machos teve a taxa z:y medida segundo Araujo & Lopes (2003) e os níveis de reentrância do processo lateral de acordo com Campos-Filho et al. (2013). A matriz de caracteres foi baseada na literatura especializada bem como em exemplares de coleções cientificas. Os caracteres foram tratados como discretos e não ordenados; otimizações ACCTRAN/DELTRAN foram usadas para tratamento de ambiguidades. A matriz incluiu 123 terminais e 154 caracteres, com 4% de dados faltantes de e 9% inaplicáveis. Duas estratégias de busca foram adotadas, busca com pesos iguais e pesagem implícita. Para a segunda estratégia 25 valores de concavidade (k) foram adotados, sendo correlacionada com a análise de sensitividade. Jackknife foi adotado como medida de suporte. Taxonomia: Trinta e três especies de isópodos terrestres foram reconhecidas como pertencentes às famílias Trichoniscidae (1 spp.), Styloniscidae (2 spp.), Philosciidae (12 spp.), Scleropactidae (9 spp.), Dubioniscidae (3 spp.), Platyarthridae (4 spp.), Armadillidiidae (1 sp.), Armadillidae (3 spp.), três novos gêneros foram propostos, Spelunconiscus e Xangoniscus (Styloniscidae), e Leonardoscia (Philosciidae), 19 espécies foram reconhecidas como novas para a ciência: Xangoniscus aganju e Spelunconiscus castroi (Styloniscidae), Atlantoscia ituberasensis, Atlantoscia petronioi, Atlantoscia sulcata, Benthana schmalfussi, Benthana guayanas, Benthana carijos, Leonardoscia hassalli, Metaprosekia quadriocellata e Metaprosekia caupe (Philosciidae), Amazoniscus leistikowi, Circoniscus buckupi e Circoniscus carajasensis (Scleropactidae), Novamundoniscus altamiraensis (Dubioniscidae), Trichorhina yiara, Trichorhina curupira e Trichorhina anhanguera (Platyarthridae), e Ctenorillo ferrarai (Armadillidae), e quatro destas 19 espécies foram consideradas troglóbias: Spelunconiscus castroi, Xangoniscus aganju, Leonardoscia hassalli e Amazoniscus leistikowi. Filogenia: A análise com pesos iguais resultou em 756 árvores igualmente parcimoniosas com 1.581 passos e o consenso resultou em 2.010 passos. A árvore de consenso estrito de pesos iguais muitas relações foram recuperadas dentro de uma grande politomia. A análise com pesagem implícita resultou em 35 árvores; a busca de SPR identificou a faixa de k10 a k15 com árvores mais similares (k médio = 11.5473). A família Philosciidae não teve monofilia recuperada. O gênero Benthana e diversos outros gêneros pertencentes à família Philosciidae amostrados se configuraram monofiléticos. As Tribos Prosekiini e Ischiosciini foram recuperadas como monofiléticas. Os gêneros Alboscia e Leonardoscia foram incluídos na tribo Prosekiini. As espécies Prosekia albamaculata, P. lejeunei, P. rutilans e P. tarumae, foram transferidas para o gênero Androdeloscia. Os gêneros Nesophiloscia e Burmoniscus não tiveram monofilias recuperadas. O gênero Haloniscus foi transferido para a família Philosciidae. O gênero Oniscophiloscia foi transferido para a família Balloniscidae. As famílias Halophilosciidae e Rhyscotidae apesar de terem sido recuperadas dentro de Philosciidae apresentaram alta estabilidade nas diferentes reconstruções.
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Avaliação do estado de conservação de duas espécies de Aegla Leach (Crustacea: Decapoda: Aeglidae) endêmicas do sul do Brasil

Gomes, Kelly Martinez January 2012 (has links)
A degradação ambiental dos ecossistemas aquáticos é uma das consequências do desenvolvimento humano desordenado, colocando em risco a fauna e flora desses ambientes. Os crustáceos Aegla violacea e Aegla obstipa estão inseridas na porção leste da região hidrográfica do Guaíba, onde a agricultura é bastante expressiva. Essas áreas sofrem com as interferências humanas relacionadas à contaminação da água por agroquímicos e resíduos orgânicos, especialmente por dejetos de animais jogados nos rios, erosão e o assoreamento. Os objetivos deste estudo são: conhecer a distribuição dos eglídeos na região hidrográfica do Guaíba, estimar o tamanho de uma subpopulação para cada espécie, e avaliar as informações populacionais conforme os critérios da “International Union for Conservation of Nature” (IUCN). Para as coletas de distribuição utilizaram-se redes do tipo puçá, bem como para as amostragens populacionais, visitando os locais de possível ocorrência dos eglídeos. A partir destas informações, selecionou-se uma área para o desenvolvimento do estudo populacional para cada espécie. As amostragens foram no total de seis, realizadas de abril-novembro de 2011, utilizando a estimativa de Petersen para as populações fechadas. Para manter as premissas do método fecharam-se as extremidades do curso d’água com redes de malha fina e padronizou-se o esforço amostral. Assim, dividiu-se o curso d’água em subáreas de 5m de extensão e empregou-se o esforço de coleta de duas pessoas/subárea durante 10 minutos. Os eglídeos capturados foram sexados e tiveram o cefalotórax medido com auxílio de um paquímetro digital. Para as marcas utilizou-se o esmalte Colorama® única camada e secagem rápida. Com as informações de distribuição verificou-se que as duas espécies estão restritas as nascentes dos rios. Aegla violacea ocorre em oito locais para os afluentes do Arroio do Ribeiro, com drenagem para a bacia hidrográfica do Lago Guaíba e um ponto para o Rio Grande, com drenagem para a bacia do Baixo Jacuí. Para Aegla obstipa esta limita-se aos afluentes do Arroio dos Ratos, pertencente a bacia do Baixo Jacuí. Esses registros puderam ser comparados com os dados da Coleção Zoológica de Crustáceos da UFRGS e apontaram a diminuição na extensão de ocorrência para ambas as espécies, incluindo o desaparecimento de A. obstipa para a localidade-tipo. Durante a estimativa populacional foram amostrados 2.642 indivíduos, sendo 1.655 indivíduos pertencentes a A. obstipa. A presença dos juvenis foi observada ao longo de todas as amostragens para as duas espécies, e em alguns meses compuseram a porção mais representativa da população, ultrapassando 50%. A densidade de indivíduos estimada para a subpopulação de A. violacea oscilou ao longo dos meses apresentando 2,79-7,92 ind/m² para os adultos e 1,97-5,79 para somente os adultos maduros. Para A. obstipa a densidade total foi de 0,92-6,15 ind/m² adultos e 0,28-5,83 somente para os adultos maduros. A área total do curso d’água estudado para A. violacea compreende 3.400m², e o tamanho da subpopulação estimada foi de 13.200 indivíduos maduros. A população desta espécie foi superestimada em 115.515 indivíduos maduros, para a área total de ocorrência. Para A. obstipa a subpopulação estimada foi 24.000 indivíduos maduros em uma área de 11.400m², enquanto que para a área total de ocorrência a população foi superestimada para 105.769 indivíduos maduros. Os aspectos populacionais das duas espécies apresentam-se bem estruturados, assim permitindo avaliá-las na categoria de não ameaça como “Near Threatened” (NT) para a avaliação da subpopulação e “Least Concern” (LC) para a população total. No entanto, A. violacea e A. obstipa estão situadas nas nascentes dos rios, configurando uma distribuição fragmentada, assim utilizando o critério B1 para avaliação. O subitem “a” desse é representado por quatro “locations” sob as ameaças potenciais, como a agricultura, a pecuária, o uso de agroquímicos, a urbanização e o plantio de árvores exóticas para ambas as espécies. O subitem “b” (iii,iv) foi utilizado para a perda de habitat e a diminuição na extensão de ocorrência, bem como o declínio na qualidade do hábitat, permitindo avaliá-las como “Em Perigo” (EN) sob o critério B1 ab(iii,iv) para ambas as espécies.
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Ecologia populacional de Balloniscus glaber Araujo & Zardo, 1995 (CRUSTACEA: ISOPODA: ONISCIDEA) em fragmento de mata secundária no sul do Brasil

Silva, Diego Costa Kenne da January 2013 (has links)
Balloniscus glaber Araujo & Zardo, 1995 (Balloniscidae) é um isópodo terrestre que ocorre no Leste do RS e está associado a ambientes conservados. Mesmo considerada uma espécie especialista com perfil de “K” estrategista, foi observada a sua ocorrência em um fragmento de floresta secundária na zona sul de Porto Alegre (RS, Brasil) com alto grau de influência antrópica, notado pela presença de entulhos no perímetro urbano e trilhas de passagem de pedestres. Visto que o aumento da fragmentação de habitats naturais evidencia a necessidade de estudos em locais alterados e que não há registro da espécie em ambientes com influência antrópica, a proposta deste estudo foi investigar como esta população de B. glaber se comporta em um ambiente em processo de degradação. Para isso, dez amostragens mensais de julho de 2011 a junho de 2012 foram realizadas nesta área impactada e dez em uma área conservada, no mesmo fragmento de floresta. Os indvíduos foram separados por sexo e medidos a partir da largura do cefalotórax (LC). Na área com influência antrópica, 4.661 animais foram encontrados, sendo 1.550 machos, 2.445 fêmeas (2273 não reprodutivas e 172 reprodutivas), 218 indiferenciados e 448 mancas. Já na área conservada apenas 95 indivíduos foram encontrados (20 machos, 30 fêmeas, um indiferenciado e 44 mancas). Não foi possível fazer uma comparação direta entre as duas áreas, visto a alta disparidade dos dados obtidos de abundância. A densidade média na área impactada foi de 556 ± 190 ind/m², sem diferença significativa ao longo do ano. Houve diferença significativa de LC entre os sexos, com machos medindo em média 1,43 ± 0,3 mm e máximo de 2,38 mm, e fêmeas com média de 1,32 ± 0,37 mm e máximo de 2,45 mm (não reprodutiva) e 2,63 mm (reprodutiva e maior indivíduo amostrado). Mais de 50% da população ocupou as menores classes de tamanho (entre 0,55 mm a 1,25 mm de LC) e a proporção sexual favoreceu as fêmeas (0,68:1). O período reprodutivo se restringiu entre outubro e maio, com pico de fêmeas reprodutivas em janeiro (52,9 ind/m²). O tamanho de maturidade sexual se deu com 1,49 mm de LC, visto o tamanho da menor fêmea ovígera. A fecundidade média foi de 11 ± 4 ovos, com maior produção de ovos no verão, e a mortalidade intramarsupial foi estimada em 6,65%. Comparando com outros trabalhos em área conservada (estudo conduzido previamente no Parque Estadual de Itapuã com a mesma espécie), a população observada em área impactada teve densidade total de quatro vezes maior e o dobro de fêmeas ovígeras e de mancas, período reprodutivo mais extenso e indivíduos atingindo maturidade sexual mais jovem. Com essas evidências infere-se que a presença de entulhos pode estar conferindo abrigo para a população, oferecendo micro-habitats propícios, sem afetar negativamente padrões estáveis de reprodução e mantendo a sua capacidade de resiliência. A população de B. glaber aqui estudada demonstrou certo grau de adaptabilidade à influência antrópica, expandindo o que já se conhecia em relação ao seu comportamento de “K” estrategista e perfil de especialista de florestas conservadas, para uma espécie com potencial sinantrópico.
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Isópodos terrestres (CRUSTACEA, ONISCIDEA) do Brasil e análise filogenética de BENTHANA BUDDE-LUND, 1908 (PHILOSCIIDAE)

Campos Filho, Ivanklin Soares January 2014 (has links)
Os “tatuzinhos de jardim” são crustáceos pertencentes à ordem Isopoda, subordem Oniscidea, sendo esta, uma unidade monofilética, e uma das mais importantes por conter quase metade das espécies de isópodos conhecidos. Atualmente a Subordem Oniscidea possui cinco seções reconhecidas através de caracteres morfológicos: Ligiidae, Tylidae, Mesoniscidae, Synocheta e Crinocheta, esta última incluindo cerca de 80% da diversidade do grupo e os representantes com maiores adaptações ao ambiente terrestre. Atualmente para o Brasil são conhecidas aproximadamente 161 espécies de isópodos terrestres, incluindo os animais do ambiente cavernícola. Dentro de Oniscidea, a família Philosciidae possui distribuição conhecida para África, Ásia, Europa, Oceania e Américas, sendo um dos mais importantes grupos de Oniscidea em habitats tropicais. Filogeneticamente a família tem sido considerada parafilética, compartilhando características com as famílias Halophilosciidae e Scleropactidae. O gênero Benthana abrange 28 espécies localizadas apenas na America do Sul, e no Brasil possuem uma distribuição restrita para áreas de Mata Atlântica. Até o presente momento, alguns dos estudos sobre os isópodos terrestres ainda são insuficientes, logo, muitos grupos necessitam de revisão, para melhor compreensão das relações filogenéticas entre os táxons. O objetivo principal deste trabalho é proceder no inventariamento de isópodos terrestres do Brasil e revisitar as relações filogenéticas da família Philosciidae com ênfase no gênero Benthana. Para a taxonomia, o material utilizado neste trabalho foi obtido por empréstimo das coleções do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo e Coleção do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Specimens were stored in 70% ethanol and descriptions were based on morphological characters. O material foi dissecado e seus apêndices montados em micropreparações. Os desenhos foram obtidos através de câmara clara. Os noduli laterales foram medidos de acordo com o método de Vandel (1962). Para representantes de Benthana, o exópodo do pleópodo 1 dos machos teve a taxa z:y medida segundo Araujo & Lopes (2003) e os níveis de reentrância do processo lateral de acordo com Campos-Filho et al. (2013). A matriz de caracteres foi baseada na literatura especializada bem como em exemplares de coleções cientificas. Os caracteres foram tratados como discretos e não ordenados; otimizações ACCTRAN/DELTRAN foram usadas para tratamento de ambiguidades. A matriz incluiu 123 terminais e 154 caracteres, com 4% de dados faltantes de e 9% inaplicáveis. Duas estratégias de busca foram adotadas, busca com pesos iguais e pesagem implícita. Para a segunda estratégia 25 valores de concavidade (k) foram adotados, sendo correlacionada com a análise de sensitividade. Jackknife foi adotado como medida de suporte. Taxonomia: Trinta e três especies de isópodos terrestres foram reconhecidas como pertencentes às famílias Trichoniscidae (1 spp.), Styloniscidae (2 spp.), Philosciidae (12 spp.), Scleropactidae (9 spp.), Dubioniscidae (3 spp.), Platyarthridae (4 spp.), Armadillidiidae (1 sp.), Armadillidae (3 spp.), três novos gêneros foram propostos, Spelunconiscus e Xangoniscus (Styloniscidae), e Leonardoscia (Philosciidae), 19 espécies foram reconhecidas como novas para a ciência: Xangoniscus aganju e Spelunconiscus castroi (Styloniscidae), Atlantoscia ituberasensis, Atlantoscia petronioi, Atlantoscia sulcata, Benthana schmalfussi, Benthana guayanas, Benthana carijos, Leonardoscia hassalli, Metaprosekia quadriocellata e Metaprosekia caupe (Philosciidae), Amazoniscus leistikowi, Circoniscus buckupi e Circoniscus carajasensis (Scleropactidae), Novamundoniscus altamiraensis (Dubioniscidae), Trichorhina yiara, Trichorhina curupira e Trichorhina anhanguera (Platyarthridae), e Ctenorillo ferrarai (Armadillidae), e quatro destas 19 espécies foram consideradas troglóbias: Spelunconiscus castroi, Xangoniscus aganju, Leonardoscia hassalli e Amazoniscus leistikowi. Filogenia: A análise com pesos iguais resultou em 756 árvores igualmente parcimoniosas com 1.581 passos e o consenso resultou em 2.010 passos. A árvore de consenso estrito de pesos iguais muitas relações foram recuperadas dentro de uma grande politomia. A análise com pesagem implícita resultou em 35 árvores; a busca de SPR identificou a faixa de k10 a k15 com árvores mais similares (k médio = 11.5473). A família Philosciidae não teve monofilia recuperada. O gênero Benthana e diversos outros gêneros pertencentes à família Philosciidae amostrados se configuraram monofiléticos. As Tribos Prosekiini e Ischiosciini foram recuperadas como monofiléticas. Os gêneros Alboscia e Leonardoscia foram incluídos na tribo Prosekiini. As espécies Prosekia albamaculata, P. lejeunei, P. rutilans e P. tarumae, foram transferidas para o gênero Androdeloscia. Os gêneros Nesophiloscia e Burmoniscus não tiveram monofilias recuperadas. O gênero Haloniscus foi transferido para a família Philosciidae. O gênero Oniscophiloscia foi transferido para a família Balloniscidae. As famílias Halophilosciidae e Rhyscotidae apesar de terem sido recuperadas dentro de Philosciidae apresentaram alta estabilidade nas diferentes reconstruções.
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Avaliação do estado de conservação de duas espécies de Aegla Leach (Crustacea: Decapoda: Aeglidae) endêmicas do sul do Brasil

Gomes, Kelly Martinez January 2012 (has links)
A degradação ambiental dos ecossistemas aquáticos é uma das consequências do desenvolvimento humano desordenado, colocando em risco a fauna e flora desses ambientes. Os crustáceos Aegla violacea e Aegla obstipa estão inseridas na porção leste da região hidrográfica do Guaíba, onde a agricultura é bastante expressiva. Essas áreas sofrem com as interferências humanas relacionadas à contaminação da água por agroquímicos e resíduos orgânicos, especialmente por dejetos de animais jogados nos rios, erosão e o assoreamento. Os objetivos deste estudo são: conhecer a distribuição dos eglídeos na região hidrográfica do Guaíba, estimar o tamanho de uma subpopulação para cada espécie, e avaliar as informações populacionais conforme os critérios da “International Union for Conservation of Nature” (IUCN). Para as coletas de distribuição utilizaram-se redes do tipo puçá, bem como para as amostragens populacionais, visitando os locais de possível ocorrência dos eglídeos. A partir destas informações, selecionou-se uma área para o desenvolvimento do estudo populacional para cada espécie. As amostragens foram no total de seis, realizadas de abril-novembro de 2011, utilizando a estimativa de Petersen para as populações fechadas. Para manter as premissas do método fecharam-se as extremidades do curso d’água com redes de malha fina e padronizou-se o esforço amostral. Assim, dividiu-se o curso d’água em subáreas de 5m de extensão e empregou-se o esforço de coleta de duas pessoas/subárea durante 10 minutos. Os eglídeos capturados foram sexados e tiveram o cefalotórax medido com auxílio de um paquímetro digital. Para as marcas utilizou-se o esmalte Colorama® única camada e secagem rápida. Com as informações de distribuição verificou-se que as duas espécies estão restritas as nascentes dos rios. Aegla violacea ocorre em oito locais para os afluentes do Arroio do Ribeiro, com drenagem para a bacia hidrográfica do Lago Guaíba e um ponto para o Rio Grande, com drenagem para a bacia do Baixo Jacuí. Para Aegla obstipa esta limita-se aos afluentes do Arroio dos Ratos, pertencente a bacia do Baixo Jacuí. Esses registros puderam ser comparados com os dados da Coleção Zoológica de Crustáceos da UFRGS e apontaram a diminuição na extensão de ocorrência para ambas as espécies, incluindo o desaparecimento de A. obstipa para a localidade-tipo. Durante a estimativa populacional foram amostrados 2.642 indivíduos, sendo 1.655 indivíduos pertencentes a A. obstipa. A presença dos juvenis foi observada ao longo de todas as amostragens para as duas espécies, e em alguns meses compuseram a porção mais representativa da população, ultrapassando 50%. A densidade de indivíduos estimada para a subpopulação de A. violacea oscilou ao longo dos meses apresentando 2,79-7,92 ind/m² para os adultos e 1,97-5,79 para somente os adultos maduros. Para A. obstipa a densidade total foi de 0,92-6,15 ind/m² adultos e 0,28-5,83 somente para os adultos maduros. A área total do curso d’água estudado para A. violacea compreende 3.400m², e o tamanho da subpopulação estimada foi de 13.200 indivíduos maduros. A população desta espécie foi superestimada em 115.515 indivíduos maduros, para a área total de ocorrência. Para A. obstipa a subpopulação estimada foi 24.000 indivíduos maduros em uma área de 11.400m², enquanto que para a área total de ocorrência a população foi superestimada para 105.769 indivíduos maduros. Os aspectos populacionais das duas espécies apresentam-se bem estruturados, assim permitindo avaliá-las na categoria de não ameaça como “Near Threatened” (NT) para a avaliação da subpopulação e “Least Concern” (LC) para a população total. No entanto, A. violacea e A. obstipa estão situadas nas nascentes dos rios, configurando uma distribuição fragmentada, assim utilizando o critério B1 para avaliação. O subitem “a” desse é representado por quatro “locations” sob as ameaças potenciais, como a agricultura, a pecuária, o uso de agroquímicos, a urbanização e o plantio de árvores exóticas para ambas as espécies. O subitem “b” (iii,iv) foi utilizado para a perda de habitat e a diminuição na extensão de ocorrência, bem como o declínio na qualidade do hábitat, permitindo avaliá-las como “Em Perigo” (EN) sob o critério B1 ab(iii,iv) para ambas as espécies.
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Atividade diária e pesca do camarão-da-amazônia Macrobrachium amazonicum (HELLER, 1862), no município de Itacoatiara-AM

Fernandes, Ellan Rodrigo Monteiro Paes 29 July 2016 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-02-06T18:38:09Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Ellan R. M. P. Fernandes.pdf: 1918107 bytes, checksum: e40b31b039bd79b7c501e51d879121dc (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-02-06T18:53:12Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Ellan R. M. P. Fernandes.pdf: 1918107 bytes, checksum: e40b31b039bd79b7c501e51d879121dc (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-02-06T18:53:39Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Ellan R. M. P. Fernandes.pdf: 1918107 bytes, checksum: e40b31b039bd79b7c501e51d879121dc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-06T18:53:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Ellan R. M. P. Fernandes.pdf: 1918107 bytes, checksum: e40b31b039bd79b7c501e51d879121dc (MD5) Previous issue date: 2016-07-29 / Agência de Fomento não informada / With wide distribution in various states of Brazil, the species of Macrobrachium amazonicum prawn has aroused interest in aquaculture. Behavior information and standard description of activities M. amazonicum are important to optimize the management in captivity of this species. The aim of this study was to describe the behavioral daily activities and selection of M. amazonicum substrate. The animals were kept in 30 L tanks with continuous aeration, weeds in the water column and bottom divided into 50% gravel and 50% sand. A total of 132 prawns (12 prawns reserves), divided into: Experiment 1 (T1: adults and juveniles; T2: youth; T3: adults) and experiment 2 with just 1 treatment (adult prawn with simulation of the flood pulse), both treatments were divided into three replicates of 10 shrimp per tank were observed for 48 hours at intervals of one hour in experiment 1 (T1, T2 and T3), and for 40 days in experiment 2 every 12 hours with the frequency register the activities and location on the substrate. For the analysis of behavioral data in all treatments was carried out principal component analysis (PCA) for "bootstrap" using R software, comparing the frequencies of the day and night and to compare the selection of substrate M. amazonicum was used chi-test square using PAST 2:16 software (P <0.05) in experiment 1, and principal component analysis (PCA) in experiment 2. Significant difference in behavioral activity M. amazonicum was recorded between the periods of day and night, and also before simulated flood pulse. In the experiments, the shrimp were most active at night, and environmental exploitation the most frequent behavior. In the daytime, the most common behavior was feeding. The selection of the substrate showed difference between periods in all experimental treatments 1 and experiment 2 observed difference in substrate selection before flood pulse. In the daytime, there was a greater preference for gravel substrate. At night the water column showed a higher occurrence of M. amazonicum. The behavioral pattern of activity exhibited by M. amazonicum shows a species with predominantly nocturnal exploratory habit. The presence of CG1 males and also reducing the space significantly increased the frequency of agonistic behavior in M. amazonicum. / Com ampla distribuição em diversos estados do Brasil, a espécie de camarão Macrobrachium amazonicum vem despertando interesse na aquicultura. Informações de comportamento e descrição do padrão de atividades de M. amazonicum são importantes para otimizar o manejo em cativeiro dessa espécie. O objetivo do presente estudo foi descrever as atividades diárias comportamentais e seleção de substrato de M. amazonicum. Os animais foram mantidos em aquários de 30 L com aeração contínua, macrófitas na coluna d’água e fundo divido em 50% de cascalho e 50% de areia. Um total de 132 camarões (12 camarões reservas), divididos em: experimento 1 (T1: adultos e juvenis; T2: juvenis; T3: adultos) e experimento 2 com apenas 1 tratamento (camarões adultos com simulação do pulso de inundação), ambos tratamentos foram divididos em 3 réplicas com 10 camarões por aquário, foram observados durante 48 horas em intervalos de uma hora no experimento 1 (T1, T2 e T3), e por 40 dias no experimento 2 em intervalos de 12 horas, com registro da frequência das atividades e localização no substrato. Para a análise dos dados comportamentais em todos os tratamentos foi realizada análise de componentes principais (PCA) por “bootstrap” utilizando software R, comparando as frequências do dia e noite e para comparar a seleção do substrato de M. amazonicum foi utilizado teste Qui-quadrado utilizando software PAST 2.16 (P<0,05), no experimento 1, e análise de componentes principais (PCA) no experimento 2. Diferença significativa nas atividades comportamentais de M. amazonicum foi registrada entre os períodos de dia e noite, e também perante pulso de inundação simulado. Nos experimentos, os camarões estiveram mais ativos no período noturno, sendo a exploração do ambiente o comportamento mais frequente. No diurno, o comportamento mais comum foi alimentação. A seleção do substrato apresentou diferença entre períodos em todos os tratamentos do experimento 1 e no experimento 2 observou diferença na seleção de substrato perante pulso de inundação. No diurno, houve maior preferência pelo substrato de cascalho. No noturno a coluna d’água apresentou maior ocorrência de M. amazonicum. O padrão de atividade comportamental exibido por M. amazonicum evidencia uma espécie com hábito exploratório predominantemente noturno. A presença de machos CG1 e também a redução do espaço aumentou significativamente a frequência do comportamento agonístico em M. amazonicum.
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Composição taxonômica e zoogeografia de crustáceos decápodos marinhos e estuarinos da Bahia, Brasil

ALMEIDA, Alexandre Oliveira de 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1425_1.pdf: 6400713 bytes, checksum: ad8a13759138000817c50dde60e98bfe (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / A Bahia possui a mais longa linha de costa entre todos os estados brasileiros, representando mais de 12% da costa do Brasil. Por outro lado, a maior parte de sua região costeira encontrase na faixa litorânea considerada a mais desconhecida do país em relação à composição da fauna bentônica. O objetivo deste estudo foi conhecer a composição da fauna de crustáceos decápodos marinhos e estuarinos da Bahia. A etapa de campo foi conduzida em águas rasas do sul do estado, entre os municípios de Cairú (13º34 S; 38º54 W) e Mucuri (18º05 S; 39º33 W). Na literatura, foi feito o levantamento das espécies previamente registradas para a Bahia. O estudo da distribuição geográfica da fauna e dos fatores oceanográficos da área de estudo e regiões adjacentes foram incluídos e direcionados visando fomentar a discussão sobre a existência, na costa leste do Brasil, de uma zona limítrofe entre as províncias zoogeográficas Brasileira e Paulista. As amostragens conduzidas no sul da Bahia resultaram na coleta de 198 espécies de decápodos. Outras 173 foram referidas na literatura científica. Assim, a fauna da Bahia encontra-se atualmente constituída por 371 espécies. Com base no material examinado, uma nova espécie de camarão palaemonídeo é descrita. Oito espécies têm o conhecimento sobre sua distribuição geográfica meridional, no Atlântico Ocidental, aumentado, incluindo o caranguejo euriplacídeo Sotoplax robertsi, citado pela primeira vez para o Atlântico Sul Ocidental, e uma tem sua distribuição setentrional estendida. Trinta e uma espécies são reportadas pela primeira vez para a Bahia, preenchendo uma lacuna nas suas distribuições. Os 290 decápodos conhecidos para profundidades de até 200 m foram classificados em quatro padrões de distribuição longitudinal (Atlântico Ocidental, Anfi- Atlântico, Anfi-Americano e Circumtropical), e seis padrões de distribuição latitudinal no Atlântico Ocidental (Virginiano, Caroliniano, Antilhano, Centro-Sul Americano, Boreal e Endêmico). Uma espécie introduzida também foi reportada. O maior contingente de espécies possui padrão de distribuição Antilhano (101 espécies, 34,8%). A estrita relação da fauna da Bahia com a fauna da região Antilhana (Província Tropical do Noroeste do Atlântico) foi corroborada pela análise de afinidades zoogeográficas, uma vez que ambas compartilham um total de 243 espécies (83,8%). Noventa e nove espécies (34,1%) têm limite meridional conhecido compreendido entre a Bahia e o Rio de Janeiro, sugerindo a existência de uma ampla faixa transicional entre as províncias Brasileira e Paulista. Os possíveis fatores ecológicos a limitar a distribuição das espécies nesta porção do litoral brasileiro são discutidos
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Studies of feeding activities of cope-pods in Marion Lake, B.C.

McQueen, Donald James January 1967 (has links)
The standing crop of the copepod G. b. thomasi Forbes in Marion Lake, B. C, has been recorded during 1966 and 1967. These copepods excysted as stage IV copepodids during April and moulted to adults, which produced eggs in May. The new population developed to the copepodid IV stage by mid-summer, when 85 % of the animals returned to the bottom and encysted. The copepodids of stage IV and V and the adults are predators. In the laboratory, six groups of animals were presented separately to the predator, which preyed most efficiently on cyclopoid nauplii and copepodids, diaptomid nauplii and rotifers; and least efficiently on diaptomid copepodids and cladocera. In the lake, the forms least affected by cyclopoid predation were also the diaptomid copepodids and cladocera. There was a correlation between C. b. thomasi encystment and food shortage, which suggests that food shortage may stimulate encystment of stage IV copepodids. / Science, Faculty of / Zoology, Department of / Graduate

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