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Padrões ecológicos do sagui-do-nordeste Callithrix jacchus (Primates, Callitrichidae) em uma área de caatinga no alto sertão sergipanoAmora, Tacyana Duarte 27 February 2013 (has links)
The common marmoset, Callithrix jacchus, is endemic to the Brazilian Northeast, where it is found in the humid Atlantic Forest and the more arid Caatinga. While there have been numerous studies in the Atlantic Forest, the ecology of the species in the Caatinga is poorly known. The present study aimed to provide a systematic data base on the ecology of the species in this semiarid environment, and contribute to the understanding of its specializations for survival under extreme conditions. Three groups (G1, G2, and G3) were monitored in the Grota do Angico Natural Monument (Sergipe, Brazil) between October, 2001, and September, 2012. Data were collected on the behaviour and feeding ecology of G1 and the home ranges of all three groups. Quantitative behavioural data were collected in focal animal samples (adults only), with 5-minute samples being collected at 5-minute intervals throughout the daily activity period. The position of the group during each sample was recorded with a GPS, and mapped on a virtual 50 m x 50 m grid for the measurement of the home range. The members of group G1 spent most of their time at rest (36.26%), foraging (29.26%), and moving (17.17%), and much less time engaging in social activities (1.81%). Considerable variation was observed during the course of the year in the duration of the daily activity period, but an adjusted time budget revealed only slight variation in behavioural pattern over the course of the year. Up to a point, the diet of the study group was typical of C. jacchus, being based primarily on the consumption of plant exudates and insects, but the consumption of unusual alternative resources peaked in some months, with leaves contributing up to 39.74% of the diet in December, nectar 30.81% in November, and toxic fruit 23.08% in August. Terrestrial bromeliads and cacti were other also included in the diet. The groups were relatively small in size, with between two and eight members, but occupied unexpectedly large home ranges 14.94 hectares for G1, 41.16 ha for G2, and 26.15 ha for G3, many times larger than those recorded in other environments. Overall, the results of the present study re-emphasise the adaptive potential of C. jacchus for survival in extreme conditions of climate and resource availability, with clear evidence of the adoption of alternative ecological strategies in the Caatinga in comparison with the Atlantic Forest. / O sagui do nordeste Callithrix jacchus é nativo do nordeste brasileiro, e pode ser encontrado desde regiões de Floresta Atlântica até áreas mais secas como a Caatinga. É uma espécie de primata amplamente estudada em outros biomas, mas as informações disponíveis para a Caatinga são extremamente limitadas. Este estudo visou fornecer dados sistemáticos sobre a ecologia da espécie neste bioma semiárido e contribuir para o entendimento das especializações adotadas frente às condições extremas do ambiente. Três grupos (G1, G2 e G3) foram monitorados no Monumento Natural Grota do Angico (Sergipe, Brasil) entre outubro de 2011 e setembro de 2012. Os dados de padrões comportamentais e de alimentação foram coletados para G1 e as áreas de vida descritas para os três grupos. Os dados comportamentais foram coletados através da amostragem Animal Focal (apenas os adultos) com sessões de cinco minutos e intervalo de cinco minutos entre elas, durante o período diário de atividades. A posição do grupo foi marcada com um GPS a cada focal e inserida em um grid virtual de 50 x 50 metros para obter a área de vida. Os membros do grupo G1 passaram a maior parte de tempo estacionários (36,26%), em forrageio (29,26%) e em deslocamento (17,17%) e menos tempo e se dedicando às atividades sociais (1,81%). Foram observadas variações consideráveis ao longo do ano na duração do período diário de atividades do grupo, mas um ajuste de tempo no orçamento de atividades revelou apenas uma ligeira variação no padrão do comportamento ao longo do período de estudo. Até certo ponto a dieta do grupo de estudo foi típica para C. jacchus, baseada primariamente no consumo de exsudatos de plantas e insetos, mas o consumo de recursos alternativos incomuns atingiram picos em alguns meses, com folhas contribuindo com 39,74% da dieta em dezembro, néctar com 30,81% em novembro e frutas tóxicas com 23,08% em agosto. Bromélias terrestres e cactos também foram inclusos na dieta. Os grupos foram relativamente pequenos em tamanho, de dois a oito indivíduos, mas inesperadamente ocuparam grandes áreas de vida 14,94 hectares para G1, 41.16 ha para G2, e 26.15 ha para G3, áreas muito maiores que aquelas registradas para outros ambientes. No geral, os resultados obtidos no presente estudo reenfatizam o potencial adaptativo de C. jacchus para sobrevivência em condições extremas de clima e disponibilidade de recursos, com claras evidências da adoção de estratégias ecológicas alternativas na Caatinga em comparação à Floresta Atlântica.
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Mapeamento das proje??es retinianas para o sistema ?ptico acess?rio, col?culo superior e complexo pr?-tectal do sagui (callithrix jacchus)Borda, Janaina Siqueira 26 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / O sistema ?ptico acess?rio, o Complexo pr?-tectal, e o col?culo superior s?o importantes centros de controle de uma variedade de movimentos oculares, sendo extremamente necess?rios para a forma??o de imagem, consequentemente para a percep??o visual. O sistema ?ptico acess?rio ? constitu?do pelos n?cleos: n?cleo terminal dorsal, n?cleo terminal lateral, n?cleo terminal medial e n?cleo intersticial do fasc?culo superior posterior. Do ponto de vista funcional eles contribuem para a estabiliza??o da imagem, participando da atividade visuomotora onde todas as c?lulas do sistema respondem a movimentos lentos dos olhos e a est?mulos visuais, o que ? importante para o pr?prio funcionamento dos outros sistemas visuais. O complexo pr?-tectal compreende um conjunto de n?cleos situados na transi??o mesodiencef?lica, s?o eles: n?cleo pr?-tectal anterior, n?cleo pr?-tectal posterior, n?cleo pr?-tectal medial, n?cleo pr?-tectal olivar e o n?cleo do trato ?ptico, sendo todos recipientes de proje??o retiniana e funcionalmente est?o relacionados com a via do reflexo pupilar a luz e o nistagmo optocin?tico. O col?culo superior ? uma importante esta??o visual subcortical formado por camadas e, apresenta um papel funcional importante no controle dos movimentos dos olhos e da cabe?a em resposta a est?mulos multissensoriais. Nosso objetivo foi fazer um mapeamento das proje??es retinianas que incidem sobre o sistema ?ptico acess?rio, os n?cleos do complexo pr?-tectal e os do col?culo superior, buscando principalmente, no caso do complexo pr?-tectal, uma melhor delimita??o dessas estruturas, por meio do rastreamento anter?grado com a subunidade B da toxina col?rica (CTb) seguido de t?cnica imunoistoqu?mica e, caracterizar (medir ?rea e di?metro) os bot?es sin?pticos presentes nas fibras/terminais dos n?cleos do complexo pr?-tectal. Em nossos resultados o sistema ?ptico acess?rio, incluindo uma regi?o que parece ser o n?cleo terminal medial, e o col?culo superior apresentaram-se fortemente marcados por fibras/terminais imunorreativos a CTb, bem como o complexo pr?-tectal nos n?cleos: n?cleo trato ?ptico, n?cleo pr?-tectal olivar, n?cleo pr?-tectal anterior e n?cleo pr?-tectal posterior. De acordo com a caracteriza??o dos bot?es foi poss?vel fazer uma melhor delimita??o desses n?cleos. / The accessory optical system, the pretectal complex, and superior colliculus are important control centers in a variety of eye movement, being extremely necessary for image formation, consequently to visual perception. The accessory optical system is constituted by the nuclei: dorsal terminal nucleus, lateral terminal nucleus, medial terminal nucleus and interstitial nucleus of the posterior superior fasciculus. From a functional point of view they contribute to the image stabilization, participating in the visuomotor activity where all system cells respond to slow eye movements and visual stimuli, which is important for the proper functioning of other visual systems. The pretectal complex comprises a group of nuclei situated in mesodiencephalic transition, they are: anterior pretectal nucleus, posterior pretectal nucleus, medial pretectal nucleus, olivary pretectal nucleus and the nucleus of the optic tract, all retinal projection recipients and functionally are related to the route of the pupillary light reflex and the optokinetic nystagmus. The superior colliculus is an important subcortical visual station formed by layers and has an important functional role in the control of eye movements and head in response to multisensory stimuli. Our aim was to make a mapping of retinal projections that focus on accessory optical system, the nuclei of pretectal complex and the superior colliculus, searching mainly for pretectal complex, better delineation of these structures through the anterograde tracing with the B subunit of cholera toxin (CTb) followed by immunohistochemistry and characterized (measured diameter) synaptic buttons present on the fibers / terminals of the nucleus complex pr?-tectal. In our results accessory optical system, including a region which appears to be medial terminal nucleus and superior colliculus, were strongly marked by fibers / terminals immunoreactive CTb as well as pretectal complex in the nucleus: optic tract, olivary pretectal nucleus, anterior pretectal nucleus and posterior pretectal nucleus. According to the characterization of the buttons it was possible to make a better definition of these nucleus.
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Influ?ncia de fatores individuais e sociais sobre as respostas end?crina e comportamental de callithrix jacchus a desafios ambientais f?sicos e sociaisCoelho, Nicole Leite Galv?o 21 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Regarding the growing number of human beings with physical and mental pathologies associated to different stressor agents, attempts are being made to validate animal models with a close phylogenetic resemblance to man, to study stress response. Callithrix jacchus has been widely used in biomedical research, including on stress, but there is scarce information in the literature about how individual and social factors modulate stressor response in this species. This study uses 4 approaches to investigate the response of male and female adult C. jacchus, under situations of stress, and in the first we show evidence of the importance of this animal as an experimental model in research involving the hypothalamus-pituitary-adrenal axis. And we investigate if sex and baseline cortisol levels modulate the behavioral and hormonal response to separation. In two additional approaches investigate if type of social support (co-specific parent or non-parent) and social rank interfere in behavioral and hormonal when the animal are exposure to a new environment, paired with a co-specific (F2), exposure of the animal to a new environment, isolated (F3) or during reunion (F4). Finally, we also investigated the androgen levels in the males, with a focus on the challenge hypothesis, referring to environmental responsiveness and male-male exposure to relatives and non-relatives of C. jacchus. It was observed that: (1) the baseline cortisol of the animal is predictive of cortisol reactivity at separation; (2) males and females do not show dimorphism in the response of cortisol to stressors, although the females have higher baseline levels of this hormone and exhibit higher frequencies of anxiety-related behaviors; (3) only social support provided by relatives proved to be effective in buffering the cortisol response. In behavioral terms this response was dimorphic, showing that only the male dyads displayed an attenuated response to stress; (4) the males showed differences in cortisol levels as a function of social rank and study phases, whereas in the females no such alterations were observed. The males with indefinite dominance hierarchy (IDH) had reduced cortisol in F2 and F4, while the IDH females showed an increase in F3 and F4; (5) the males of relative and non-relative dyads did not exhibit variations in androgen levels as a function of a new environment. These results, taken together, (a) corroborate the use of C. jacchus as a good animal model for stress-related studies, given that they exhibit similar behavioral and physiological alterations to those of human beings in response to stressor agents; (b) point to the importance of considering individual and social modulating factors during experiments with stressors; (c) provide more reliable comparison parameters in studies where these primates are used as animal models, and (d) show that androgens vary as a function of genetic proximity (relative or non-relative) when the animals are faced with physical and social environmental challenges, thus providing important information for studying the challenge hypothesis in this species / Diante do aumento crescente de patologias de natureza f?sica e mental associadas aos diferentes agentes estressores, nos seres humanos, se procura validar modelos animais com maior proximidade filogen?tica do homem, para estudo da resposta ao estresse. Callithrix jacchus vem sendo amplamente utilizado em pesquisas biom?dicas, inclusive sobre estresse, mas h? escassez de dados na literatura sobre como fatores individuais e sociais modulam a resposta a estressores nesta esp?cie. Este trabalho compreende 4 abordagens de estudo da resposta de C. jacchus, machos e f?meas, adultos, em contextos de estresse. A primeira apresenta evid?ncias sobre a import?ncia desta esp?cie como modelo experimental em pesquisas que envolvam o estudo do eixo hipot?lamo-pituit?ria-adrenal. E ainda investiga se o sexo e os n?veis basais de cortisol modulam a resposta comportamental e hormonal a separa??o. Em outras duas abordagens investiga se o tipo do suporte social (co-espec?fico parente ou n?o-parente) e o posto social interferem na resposta comportamental e hormonal quando os animais s?o expostos a um ambiente novo, pareado com co-espec?fico (F2); expostos a um ambiente novo, isolados (F3) e quando reunidos (F4). Finalmente, a quarta abordagem investigou nos machos os n?veis de andr?genos, com foco na hip?tese do desafio, referentes ? responsividade ambiental e ? exposi??o macho-macho, de animais parentes e n?o-parentes. Encontrou-se que: (1) o cortisol basal do animal ? preditivo da reatividade do cortisol ? separa??o; (2) machos e f?meas n?o apresentam dimorfismo na resposta do cortisol aos estressores, embora as f?meas apresentem maiores n?veis basais deste horm?nio e apresentam maiores freq??ncias de comportamentos indicadores de ansiedade; (3) apenas o suporte social provido por parentes mostrou-se eficaz em tamponar a resposta do cortisol. Em termos comportamentais esta resposta foi dim?rfica, mostrando que apenas as d?ades de machos aparentados apresentaram uma resposta atenuada ao estresse; (4) os machos apresentaram diferen?as nos n?veis de cortisol em fun??o do posto social e das fases do estudo, enquanto nas f?meas n?o foram observadas altera??es nestas vari?veis. Enquanto os machos com hierarquia de domin?ncia indefinida (HDI) reduziram o cortisol nas fases F2 e F4, as f?meas HDI elevaram em F3 e F4; (5) os machos de d?ades parentes e n?o-parentes n?o variaram os n?veis de andr?genos em fun??o do ambiente novo. Apenas os machos parentes elevaram os n?veis de cortisol durante a fase de reuni?o, apresentado a responsividade macho-macho maior do que aquela dos n?o-parentes. Estes resultados, no seu conjunto, (a) corroboram a utiliza??o de C. jacchus como um bom modelo animal para estudos relacionados ao estresse, por apresentarem altera??es comportamentais e fisiol?gicas semelhantes ?quelas dos seres humanos em resposta aos agentes estressores; (b) apontam a import?ncia de se considerar fatores moduladores individuais e sociais durante experimentos com estressores, (c) fornecem par?metros de compara??o com aumento da confiabilidade dos estudos nos quais estes primatas s?o utilizados como modelo animal e (d) evidenciam que os andr?genos variam em fun??o da proximidade gen?tica (parente ou n?o-parente) frente a desafios do ambiente f?sico e social, fornecendo informa??es importantes para estudo da hip?tese do desafio nesta esp?cie
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Resposta comportamental e hormonal de machos n?o reprodutores de sag?i, callithrix jacchus, a est?mulos sensoriais de filhotes n?o aparentadosBarbosa, Maricele Nascimento 27 July 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-07-27 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Parental care in mammals is influenced by somatosensory stimuli from infants, such as vocalization and sight and by changes in the hormone levels of caretakers. The aim of this study was to evaluate the behavioral and hormonal responses of twelve non reproductive adult male common marmosets (Callithrix jacchus) to infant cues, vocalization recordings, sight and physical contact with newborn. Six out of twelve males had previous experience in caretaking. In article 1, adult males were exposed to newborn vocalizations for 10 minutes. On control condition no sound was presented. In article 2, males were tested on two conditions: a) Control: an empty acrylic transparent box (test box) was placed in male s cage for 15 minutes, and b) Experimental: males were exposed to newborns into a closed text box for 15 minutes. The cage was kept closed to prevented from tactile, smell and acoustic stimulation by the infant on common marmoset males. In article 3, males were exposed to an open or closed text box, which allowed or not their access to and social interaction with the infants. After each observation sessions, blood samples were collected to evaluate the cortisol levels of males. In all studies, behavioral response of adult males was significantly modified by newborns sight, vocalization and physical contact. Males approached and spent more time near the sound source and showed an increase in locomotion during sound exposure. Furthermore, males approached, smelled and spent more time near the test box when the newborn was inside it. There was no difference in behavioral pattern between experienced and non-experienced males in articles 1 and 2. In article 3, behavioral pattern of males was influence by previous caretaking experience. Experienced males recovered quicker and carried the infants more than the inexperienced ones. However, inexperienced males showed a decrease in recovery latency and an increase in carrying time after successive exposure to infants. Cortisol levels changed after exposure to infant s vocalization, especially for experienced adult males. Male hormonal profile was not affected by the sight of infants neither by their previous experienced in caretaking. The occurrence of social interaction between the caretaker and infant did not modify the hormonal profile of common marmoset males; however, as much as experienced males carried the infants their cortisol levels decreased. Thus, members of a social group or potential caretakers common marmosets exposed to sensory cues from dependent infant such as vocalization, sight, smell and physical contact, changed their behavioral and hormonal responses that are physiological modulators of parental behavior in common marmoset / Em mam?feros, o cuidado parental ? influenciado por est?mulos sensoriais provenientes dos infantes, tais como, a vocaliza??o e a vis?o e por mudan?as hormonais que ocorrem nos cuidadores. O objetivo desse estudo foi avaliar a resposta comportamental e hormonal de 12 machos adultos n?o reprodutores de sag?i, Callithrix jacchus, a vocaliza??o, a vis?o e contato f?sico com filhotes rec?mnascidos. Seis dos doze machos utilizados tinham experi?ncia pr?via no cuidado ? prole. No primeiro artigo, analisamos os machos adultos quando expostos a vocaliza??o de filhotes por 10 minutos. Na condi??o controle a vocaliza??o n?o foi apresentada. No segundo artigo, os machos foram testados em 2 condi??es: a) Controle: uma caixa de acr?lico vazia (caixa teste) foi colocada nas gaiolas-viveiro dos animais por 15 minutos; e b) Experimental: machos foram expostos a filhotes colocados na caixa teste fechada, de modo evitar a influ?ncia de pistas sonoras, olfativas e t?teis do filhote nos machos de sag?i. No terceiro artigo, apresentamos os resultados de machos que foram expostos a caixa teste com filhote aberta ou fechada, permitindo ou n?o o acesso e intera??o f?sica do macho com o infante. Ap?s todas as observa??es comportamentais, amostras de sangue foram coletadas para avalia??o dos n?veis de cortisol dos machos. Nos tr?s artigos, a resposta comportamental dos machos adultos foi significativamente influenciada pela vocaliza??o, vis?o e contato f?sico com o infante. Os machos se aproximaram e passaram mais tempo pr?ximos da fonte sonora e se deslocaram mais durante exposi??o ? vocaliza??o. Al?m disso, machos se aproximaram, cheiraram e passaram mais tempo pr?ximo da caixa teste quando o infante estava presente. Nos dois primeiros artigos n?o foi encontrada diferen?a no padr?o comportamental dos animais com rela??o ? experi?ncia pr?via no cuidado. No terceiro artigo, a experi?ncia pr?via no cuidado influenciou significativamente o padr?o comportamental dos machos. Machos experientes recuperaram mais rapidamente e carregaram mais os filhotes que os inexperientes. Todavia, a lat?ncia de recupera??o diminui e o tempo de carregar aumentou nos inexperientes ap?s exposi??o sucessiva aos filhotes. Os n?veis plasm?ticos de cortisol variaram ap?s a exposi??o ? vocaliza??o de infantes, sendo significativamente mais elevados nos machos experientes. Quanto ao efeito da vis?o do filhote, os n?veis de cortisol n?o variaram ap?s a exposi??o, nem foram modificados pela experi?ncia pr?via do cuidador. A ocorr?ncia de intera??o social entre o cuidador e o filhote n?o modificou o perfil hormonal dos machos de sag?i; contudo, enquanto maior a dura??o os epis?dios de carregar pelos machos experientes menores os seus n?veis de cortisol. Assim, membros do grupo social ou cuidadores em potencial de sag?i expostos a pistas sensoriais de filhotes dependentes, como a vocaliza??o, vis?o, cheiro e contato f?sico, apresentam mudan?a em suas respostas comportamental e hormonal que s?o moduladores fisiol?gicos do comportamento de cuidado ? prole em sag?i. GEST?O DA INFORMA??O PARA O EMPREENDEDORISMO
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Avalia??o da estimula??o da medula espinhal como modelo de tratamento da doen?a de parkinson no primata Callithrix jacchusSantana, Maxwell Barbosa de 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-01-31 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / A doen?a de Parkinson (DP) ? uma das chamadas desordens do movimento e ?
causada pela degenera??o dos neur?nios dopamin?rgicos das vias nigro-striatais. A maior
parte dos casos de parkinsonismo ? idiop?tica e acomete com mais frequ?ncia pessoas de
idade avan?ada. Seus sinais cl?nicos caracter?sticos s?o o tremor de repouso, rigidez muscular,
bradicinesia e dist?rbios do equil?brio. Estas altera??es s?o acompanhadas pela presen?a de
inclus?es citoplasm?ticas (corpos de Lewy), com o avan?o da idade. Atualmente, os
principais tratamentos dispon?veis para a DP s?o a farmacoterapia com levodopa e a
estimula??o cerebral profunda. Essas terapias, entretanto, ou causam m?ltiplos efeitos
colaterais e sua efic?cia diminui com o tempo (levodopa) ou apresentam restri??es quanto ?
elegibilidade dos pacientes devido ao seu alto grau de invasividade (estimula??o cerebral
profunda). Este projeto de tese de doutorado tem como objetivo o estudo da estimula??o
el?trica das colunas dorsais na medula espinhal (ECD) como terapia para o tratamento dos
dist?rbios motores da DP. A grande vantagem da ECD ? o seu grau de invasividade m?nimo,
quando comparado com outras t?cnicas baseadas na estimula??o el?trica do sistema
nervoso. Esta metodologia foi proposta para o tratamento sintom?tico da DP baseado em
estudos em roedores e em relatos de casos cl?nicos. A ideia deste estudo pr?-cl?nico ? testar a
efic?cia da ECD utilizando avalia??es comportamentais em um modelo de parkinsonismo em
primatas (Callithrix jacchus, o sagui comum). Adicionalmente, o registro eletrofisiol?gico
simult?neo de diversas estruturas cerebrais envolvidas com o controle motor, uma realiza??o
feita pela primeira vez em estes primatas, permitiu estudar os mecanismos neuronais
subjacentes ao efeito terap?utico da estimula??o da medula espinal
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Uso de rotas na ?rea de uso e a rela??o com comportamento alimentar em Callithrix jacchusColombo, Audra Regina 21 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-21 / Callithrix jacchus are small primates that live in cooperative reproductive family groups. They explore their home range in search of fruits, exudates and animal prey. In this study we investigate the existence of traveling routes and its relation with the feeding habits in a group of Callithrix jacchus. The group was followed for 6 months in an area of Atlantic secondary Forest at the FLONA-ICMBio of N?sia Floresta, Rio Grande do Norte. Two observers in alternated days collected data referring to the group s location using a GPS navigation device, plotting data in 5 minute intervals, and with a position accuracy under 9 meters. All behavioral recordings were done through focal time samplings. The recording windows were 15 minutes with 1 minute intervals. The main activity was foraging, which propelled the animals to explore the environment with inconsistent intensity through the months, and correlated with the location of fruits, exudates and sleeping sites. From another standpoint, most activities were focused in the core areas that featured most sleeping sites, exudates trees and fruit trees. Insects, mostly Orthopterans, were hunted in all areas. The greater ratio of movement was registered during the last hours of sunlight, when animals returned to the sleeping sites and ate a greater number of fruits. The spatial and seasonal distribution of fruits forced the animals to travel long routes. The capacity to remember the location and navigate efficiently through feeding sources is important to save energy and time costs. Learning and familiarizing with the environment through the use of landmarks and acquisition of new information is extremely important to increase the chances of survival in a constantly changing environment / Callithrix jacchus s?o primatas com reduzido tamanho corporal que vivem em grupos familiares com reprodu??o cooperativa. Exploram sua ?rea de uso ? procura de: frutos, exsudados e presa animal. Neste estudo investigamos a exist?ncia de rotas de deslocamento e sua rela??o com a alimenta??o em um grupo de Callithrix jacchus. Foi acompanhado, durante 6 meses, um grupo numa ?rea de Mata Atl?ntica secund?ria, na FLONA- CMBio, de N?sia Floresta, Rio Grande do Norte. Dois observadores em dias alternados coletaram a localiza??o do grupo com o uso de GPS, com pontos anotados em intervalos de 5 minutos, e precis?o inferior a 9 metros. Todo o registro comportamental foi feito com a t?cnica do focal time-sampling, focais de 15 minutos em cada animal, com registro a cada minuto. O registro mais freq?ente de forrageio levou os animais ? explora??o do ambiente, que esteve relacionada com a localiza??o de frutos, exsudados e locais de dormida, variando na intensidade de uso entre os meses. Por outro lado as ?reas nucleares que possu?am a maioria das ?rvores de dormida, ?rvores de exsudado e alguns frutos concentraram a maior parte das atividades. Os insetos, em sua maioria ort?ptera, foram predados em toda ?rea. A maior freq??ncia de deslocamento foi registrada nos ?ltimos hor?rios do dia, quando os animais retornavam para os seus locais de dormida e quando consumiam maior propor??o de fruto. A influ?ncia da sazonalidade na disposi??o temporal e espacial de frutos levou os animais a percorrer longas dist?ncias com o uso de rotas. A habilidade de lembrar a localiza??o e navegar eficientemente entre as fontes de alimento ? importante para economizar os gastos de tempo e energia. Aprender e conhecer o ambiente em que est? inserido, com o uso de pistas ambientais e aquisi??o de novas informa??es, ? de extrema import?ncia para aumentar a possibilidade de sobreviv?ncia num ambiente em constante altera??o
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Transfer?ncia de alimento aos infantes de Callithrix jacchus em uma situa??o de escassez de recurso alimentarMenezes, Daniela Keller 27 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / The genus Callithrix, like other marmosets, presents a cooperative breeding system,
characterized by the contribution of parents and non-breeding individuals of the social group
in the care of infants. This care is provided through lactation, transport, supervision of infants
and food transfers. In this study, we investigated the care of offspring in Callithrix jacchus
through the food transfers in family groups under conditions of abundance and scarcity of
food resources. We also attempted to verify the relationship between the participation of
individuals in the transport of infants and in the food sharing. We observed four families at
the N?cleo de Primatologia of the Universidade Federal do Rio Grande do Norte, in a total of
seven infants, six twins and a single infant. Each infant was observed twice a week, from 1st
to 20th week of life using the methods focal continuous and focal instantaneous sampling
with one minute intervals. The observations were carried by 10 minutes and beginning with
the supply of food for each family. Two families were tested under conditions of scarcity of
food resources (experimental condition) and two others were subjected to conditions of
abundant food, both conditions with restricted access to food supply. The condition of food
scarcity did not influence the rate of food sharing with the infants that, in general, was
considered low. All shares observed were passive sharings. Only one family showed higher
levels of food begging, probably due to the loss of the mother during the period of lactation of
her offspring. In this family, the dominant and subadult males were primarily responsible for
the food sharing. The experimental condition influenced the distance of infants in relation to
food source, so the infants in families that received abundant food remained closer to the
source. However, it is believed that the place of food consumption was not influenced by
experimental condition. There was no relationship between the participation of individuals in
the transport and food sharing with their young. Therefore, it is suggested that, in general, the
transfer of food in C. jacchus is characterized by tolerance to the demands of caregivers,
represented by the passive sharing. Rates of sharing with infants were low, probably due to
intra-group competition for food generated by the experiment. / O g?nero Callithrix, assim como os demais calitriqu?deos, apresenta um sistema de
cria??o cooperativa da prole, caracterizado pela contribui??o dos pais e de indiv?duos n?o
reprodutores do grupo social no cuidado aos infantes. Esse cuidado ? fornecido atrav?s da
amamenta??o, do transporte, da supervis?o dos infantes e da transfer?ncia de alimento. Neste
estudo, investigamos o cuidado ? prole em Callithrix jacchus atrav?s da transfer?ncia de
alimento em grupos familiares sob condi??es de abund?ncia e de escassez de recursos
alimentares. Buscamos tamb?m verificar a rela??o entre a participa??o dos indiv?duos no
transporte dos filhotes e na partilha de alimento. Foram observadas quatro fam?lias habitantes
do N?cleo de Primatologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, totalizando sete
infantes, sendo seis g?meos e um filhote ?nico. Cada infante foi observado duas vezes por
semana, da 1? a 20? semana de vida, atrav?s dos m?todos focal cont?nuo e focal instant?neo,
com intervalos de um minuto. As observa??es eram realizadas por 10 minutos e iniciavam-se
com o fornecimento do alimento para cada fam?lia. Duas fam?lias foram testadas sob condi??o
de escassez de recurso alimentar (condi??o experimental) e outras duas foram submetidas ?
condi??o de abund?ncia de alimento, ambas as condi??es com restri??o de acesso ? fonte de
alimento. A condi??o de escassez de alimento n?o influenciou a taxa de partilha de alimento
com os filhotes que, de um modo geral, foi baixa. Todas as partilhas observadas foram do tipo
passiva. Somente uma fam?lia apresentou n?veis maiores de solicita??o, provavelmente em
decorr?ncia da perda da m?e durante a fase de amamenta??o da prole. Nessa fam?lia, os
machos dominante e subadulto foram os principais respons?veis pelas partilhas. A condi??o
experimental influenciou a dist?ncia dos infantes em rela??o ? fonte de alimento, de modo que
os infantes das fam?lias que receberam alimento abundante permaneceram mais pr?ximos ?
fonte. Entretanto, acredita-se que o local de consumo do alimento n?o tenha sido influenciado
pela condi??o experimental. N?o houve rela??o entre a participa??o dos indiv?duos no
transporte e na partilha de alimento com os filhotes. Portanto, sugere-se que, de um modo
geral, a transfer?ncia de alimento em C. jacchus seja caracterizada pela toler?ncia dos
cuidadores ?s solicita??es, representada pela partilha passiva. As taxas de partilha com os
infantes foram baixas, provavelmente devido ? competi??o alimentar intragrupo gerada pelo
delineamento experimental
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Fatores que influenciam a neofobia alimentar em f?meas e filhotes de sag?is (Callithrix jacchus)Engelmann, Cristiana 08 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-08 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Considering the constant environmental changes, the ability to introduce new
food items in the diet is crucial to omnivore animal survival. For optimal nourishment
and lessening of intoxication risks, the animals must detect signs that indicate which
items are adequate for their intake. We investigate some factors that interfere in the
responses to non familiar food, modulating their neophobic behavior, of marmosets
Callithrix jacchus, an omnivore and generalist primate, native to Northeast Brazil,
known for being cautious in ingesting not known food. We analyzed the influence of
food taste (sweet or salty), pregnancy and sex in feeding behavior and neophobic
responses in these animals. 10 captive females were first selected, 5 of them being then
pregnant. The females, pregnant or not, ate more when presented to the sweet items
than to the salty ones. Pregnant females, however, themselves were less neophobic to
both tastes, being also strongly neophilic to the sweets. We verified then the influence
of nourishment during pregnancy on young males and females post natal feeding
behavior. We observed 10 young divided in two groups, one whose mother ate that
food item during pregnancy and one whose mother had no contact to it. In the first
group that food was more easily accepted by the young, suggesting that neofobia and
feeding behavior had a pre natal influence. Female young also ingested more food and
were less neophobic than males, a difference already observed in behavior of adults of
these specie. These results suggest that the low neophobic behavior to sweet food
showed by females can be adaptive, and might have bestowed more fitness to those
who presented it / Considerando as constantes mudan?as ambientais, a capacidade de introduzir
alimentos novos na dieta ? essencial para a sobreviv?ncia de animais on?voros. Para a
otimiza??o do forrageio e diminui??o dos riscos de intoxica??o, ? necess?rio ao animal
detectar sinais que indiquem quais itens s?o adequados ou n?o para o consumo.
Investigamos alguns fatores que interferem na resposta aos alimentos n?o familiares,
modulando comportamentos neof?bicos em sag?is Callithrix jacchus, primatas nativos
do nordeste brasileiro, animais on?voros e generalistas, por?m cautelosos na ingest?o
de itens desconhecidos. Foi analisada a influ?ncia da qualidade gustativa dos alimentos
(doce e salgado), da gesta??o, e do sexo no comportamento alimentar e na resposta
neof?bica desses animais. Selecionamos inicialmente 10 f?meas de origem cativa,
sendo cinco gr?vidas e cinco n?o. As f?meas apresentadas aos itens doces ingeriram
maior quantidade do que aquelas apresentadas ao item salgado, estando ou n?o
gestantes. Contudo, f?meas gr?vidas se mostraram menos neof?bicas para ambos os
alimentos, embora demonstrassem forte neofilia para os doces. Verificamos ent?o a
influ?ncia da alimenta??o das gr?vidas no comportamento alimentar p?s-natal de seus
filhotes f?meas e machos. Observamos 10 filhotes: um grupo cuja m?e teve contato
com o alimento na gesta??o e um cuja m?e n?o tivera esse contato. No primeiro grupo
o alimento foi mais facilmente aceito pelos filhotes, sugerindo que a neofobia e a
prefer?ncia alimentar possuam influ?ncia pr?-natal. Al?m disso, filhotes f?meas
ingeriram mais alimentos e mostraram-se menos neof?bicas que filhotes machos,
diferen?a j? observada em adultos da mesma esp?cie. Nossos resultados sugerem que
o comportamento de baixa neofobia aos alimentos doces apresentado pelas f?meas
possa ser adaptativo, e tenha conferido uma maior aptid?o ?quelas que o
apresentassem
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Efeito do comprimento de onda e da intensidade da luz sobre o ritmo circadiano de atividade motora em saguis (Callithrix jacchus)Dias, Rosane Maria Simon Lampert 29 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-29 / O fotoarrastamento circadiano depende de uma complexa intera??o entre informa??o luminosa e c?lulas fotorreceptoras. Os efeitos circadianos neurocomportamentais da luz s?o mediados primariamente pelas c?lulas ganglionares da retina. Cones e bastonetes operam na detec??o de luz e tamb?m interferem no sistema de temporiza??o circadiana, mas o modo de a??o desses fotorreceptores no controle dos ciclos circadianos em primatas n?o humanos diurnos ? desconhecido. Nosso estudo avaliou o efeito do comprimento de onda e intensidade de luz sobre os par?metros do ritmo circadiano de atividade em saguis, verificando o efeito dos comprimentos de onda curtos e longos da luz, em tr?s intensidades de ilumina??o. A atividade locomotora de 16 saguis machos adultos mantidos em temperatura e umidade controladas, submetidos a um ciclo claro/escuro 12:12, foi monitorada por sensor infravermelho. Foi avaliado o efeito de dois comprimentos de onda na fase de claro: curto, com ?max 463 nm - na regi?o espectral da luz azul, e longo: com ?max 631 nm - na regi?o espectral da luz vermelha, em tr?s intensidades de ilumina??o: 200, 100 e 10 lux, em rela??o ? condi??o controle, feita com luz fluorescente. Ao final de cada etapa, os saguis foram mantidos em claro constante (10 e 200 lux) para verificar os mecanismos de sincroniza??o utilizados. Entre as etapas com diferentes comprimentos de onda, ocorreu um intervalo com dura??o de 15 dias (luz fluorescente - 200 lux/2 lux). Os resultados evidenciaram que o ?ngulo de fase do final da fase ativa foi antecipado, e a dura??o da fase ativa e o total de atividade di?ria foram menores durante a exposi??o dos animais ?s luzes azuis e vermelhas em rela??o ao controle, com modula??es em 10 lux. Houve aumento na pot?ncia do RCA durante o uso das luzes azuis e vermelhas em CC na intensidade de 200 lux. Tamb?m observamos que a dura??o do experimento modifica a express?o do ritmo circadiano de atividade, possivelmente por afetar os mecanismos de fotorrecep??o dos saguis adultos. A partir destes resultados sugere-se que: 1) os comprimentos de onda azul e vermelho modificam a express?o end?gena e a sincroniza??o f?tica do RCA em saguis; 2) os animais respondem de modo distinto aos comprimentos de onda azul e vermelho no in?cio e fim da fase ativa, com maior antecipa??o no final da fase ativa, reduzindo a dura??o da fase ativa e o total de atividade di?ria, provavelmente por um efeito de mascaramento do ritmo; 3) O efeito do comprimento de onda varia em fun??o da intensidade de luz, sem diferen?as entre as intensidades de 200 e 100 lux, com maior instabilidade em 10 lux; 4) a dura??o da exposi??o dos animais aos comprimentos de onda azul e vermelho ? um fator a ser considerado na constru??o de protocolos experimentais com essa esp?cie. / Circadian entrainment depends on a complex interaction between light information and
photoreceptor cells. The neurobehavioral circadian light effects are mediated primarily by
retinal ganglion cells. Rods and cones operate in light detection and also interfere in the
circadian timing system, but the mode of action of these photoreceptors in the control of
circadian rhythms in diurnal non-human primates is unknown. Our study evaluated the
effect of wavelength and intensity of light on parameters of the circadian activity rhythm in
marmosets by analyzing the effect of short and long wavelengths of light in three light
intensities. The locomotor activity was monitored by infrared sensors in 16 adult male
marmosets, kept in controlled temperature and humidity in a light/dark (LD) cycle 12:12. The
effect of two wavelengths in light phase were evaluated: short, with ?max 463 nm - in the
spectral region of blue light, and long: with ?max 631 nm - in the spectral region of red light,
in three light intensities: 200, 100 and 10 lux, in relation to control condition (fluorescent
light). At the end of each stage, the marmosets were maintained in constant light (LL) under
10 lux and 200, to analyze the mechanisms of synchronization. An interval lasting 15 days
(fluorescent light - 200 lux/2 lux) was given between the stages with different wavelengths.
During the exposure to blue and red lights, the phase angle of the end of active phase was
anticipated, and the duration of the active phase and the total daily activity were lower in
relation to the control condition, with modulations at 10 lux. There was an increase in the
spectral power of circadian period in blue and red lights in LL under 200 lux. We also
observed that the duration of the experiment modifies the expression of circadian activity
rhythm, possibly affecting the photoreception mechanisms in marmosets. From these results
it is suggested that: 1) blue and red wavelengths of light used in LD cycles modify the
endogenous expression and photic synchronization of the circadian activity rhythm in
marmosets; 2) the animals respond differently to blue and red wavelengths of light at the
beginning and end of active phase, with a larger advance the end of active phase, reducing
the length of alpha and total daily activity, probably due to a masking effect; 3) the effect of
wavelength varies depending on light intensity, with no difference between the intensities of
200 and 100 lux and a greater instability at 10 lux; 4) the duration of exposure of animals to
blue and red wavelengths is a factor to be considered in the construction of experimental
protocols with this species.
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Estudo ecofisiológico dos fatores que influenciam o índice de massa corpórea e o perfil lipídico de saguis-do-nordeste Callithrix jacchus (Linnaeus, 1758)ALBUQUERQUE, Juliana Ribeiro de 26 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / From all diary activities exhibit by common marmosets, Callithrix jacchus, probably food search, selection and ingestion is that one which show the greatest plasticity, mainly in places under major human influence. This work had the objective to monitored the behavior and diet, and also to measure the body weight and the plasm lipid profile from two free-living groups of marmosets in the Parque Estadual de Dois Irmãos (PEDI), Recife, Pernambuco, Brazil, between May to December of 2014. PEDI is a Atlantic Forest fragment and keep a Zoological Garden. Individuals from both groups were captured, managed for, among others proceedings, measured the body weight and collected blood samples. The Z and Q groups of marmosets used home ranges with different intensities of access for the forest, the public visit areas (food square and dump) and the fruits from the animals kept in the zoo cages. The behavior patterns and food items from the diet were categorized and analyzed between dry and wet seasons. Tukey Test does not identified significant differences between seasons, nor activity budget, nor diet from Z and Q marmosets groups. From provided items, the Z group ingest more industrialized/manufactured items, while the Q group preferably ate fruits from the animals kept in the zoo cages. Females exhibit major body weight than males. Despite the wide variation in the individual plasmatic concentration, the mean values of triglycerides (TG), total cholesterol (CT), high-density lipoproteins (HDL) and low-density lipoproteins (LDL) were higher in females than in males. Adult males from Q group exhibit great body weight and higher concentrations from all biochemistry parameters, with the exception of TG values, than adults males from Z group. The method used for the plasmatic analyzes was considered suitable. / Das atividades diárias exibidas pelo sagui Callithrix jacchus, provavelmente a busca, seleção e ingestão de alimentos é a que apresenta maior plasticidade, particularmente nas áreas de maior influência antrópica. Este trabalho monitorou o orçamento de atividades diárias, a sazonalidade quanto a dieta e avaliou a massa corporal e o perfil lipídico plasmático em relação ao sexo de dois grupos em vida livre no Parque Estadual Dois Irmãos (PEDI), no Recife, Pernambuco, Brasil, entre maio e dezembro de 2014. Indivíduos de ambos os grupos foram capturados, marcados e submetidos a um procedimento, que mensurou a massa corpórea e coletou amostras de sangue. Os grupos de saguis Z e Q utilizaram as áreas de visitação do parque e a mata, obtiveram alimentos descartados nas lixeiras e das bandejas dos comedouros dos recintos dos animais mantidos pelo zoológico. Comportamentos e os itens da dieta foram categorizados e analisados entre as estações seca e chuvosa. Não identificou-se diferenças significativas entre as estações nem no orçamento de atividades, nem na dieta dos grupos Z e Q. Dos itens providos, o grupo Z ingeriu mais itens industrializados/manufaturados enquanto o grupo Q se alimentou preferencialmente dos frutos providos dos animais cativos do parque. Fêmeas exibiram massa corporal maior que machos. Apesar da ampla variação na concentração de lipídios plasmáticos entre os indivíduos, no grupo Z os valores médios de triglicerídeos (TG), colesterol total (CT) e lipoproteínas de alta (HDL) e de baixa (LDL) densidade foram maiores nas fêmeas que nos machos. Adultos machos do grupo Q exibiram maiores massa corporal e parâmetros bioquímicos, com exceção de TG, em relação aos machos do grupo Z. O método utilizado nas dosagens plasmáticas foi considerado adequado.
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