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Doen?a de Chagas: caracteriza??o de formas cl?nicas e estratifica??o do risco de morte no Oeste do Estado do Rio Grande do NorteAndrade, Cl?ber de Mesquita 12 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-12 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / O perfil cl?nico com classifica??o das formas cl?nicas e a gravidade da doen?a de
Chagas foram avaliados em indiv?duos sororreativos para o Trypanosoma cruzi
procedentes da mesorregi?o Oeste Potiguar. Neste estudo transversal foram
inclu?dos 186 indiv?duos adultos, entre 23 a 78 anos de idade. Todos os
indiv?duos foram submetidos ? avalia??o cl?nica, aplicado um question?rio cl?nicoepidemiol?gico
e realizados eletrocardiograma de repouso, ecocardiograma
transtor?cico, radiografia simples de t?rax e contrastadas de es?fago e c?lon. O
Holter foi realizado em 98 pacientes e aplicado escores de risco de acidente
vascular encef?lico isqu?mico e morte. A forma cl?nica indeterminada foi
detectada em 51,6% (96/186) dos pacientes, a card?aca em 32,2% (60/186), a
digestiva em 8,1% (15/186) e a cardiodigestiva em 8,1% (15/186). Dos pacientes
com a forma cl?nica digestiva, 7,0% (13/186) apresentaram diferentes grupos de
megaes?fago (I a IV) e 12,9% (24/186) apresentaram megac?lon de grau 1 a 3.
Destes, 29,2% (7/24) com ambos os ?rg?os afetados. As altera??es
eletrocardiogr?ficas foram observadas em 48,9% (91/186) dos pacientes e a
arritmia ventricular complexa presente em 41,8% (41/98). Desses pacientes,
10,2% (19/186) apresentaram cardiomegalia, o aneurisma apical foi diagnosticado
em 10,8% (20/186) e, as altera??es da contratilidade mioc?rdica segmentar do
ventr?culo esquerdo em 33,9% (63/186). Em 7,5% (14/186) dos pacientes foi
detectada insufici?ncia card?aca com classes funcionais que variam de I a IV. A
classifica??o da insufici?ncia card?aca por est?dios demonstrou que 36,4%
(24/66), 30,3% (20/66), 15,2% (10/66), 13,6% (9/66) e 4,5% (3/66) dos pacientes
apresentaram est?gios A, B1, B2, C e D, respectivamente. O escore de
estratifica??o de risco de acidente vascular encef?lico isqu?mico identificou 80,6%
(150/186) dos pacientes em baixo risco, 15,6% (29/186) em moderado e 3,8%
(7/186) em alto risco. O escore de risco de morte foi aplicado em 84 pacientes e
69,0% (58/84) mostraram baixo risco, 25,0% (21/84) intermedi?rio e 6,0% (5/84)
alto risco. Os resultados demonstraram a exist?ncia das principais formas cl?nicas
da doen?a de Chagas em diferentes est?gios de evolu??o, inclusive o registro da
forma digestiva isolada; observou-se que um quarto dos pacientes com a forma
indeterminada deveria ser considerado cardiopatas subcl?nicos ou pelo menos,
pacientes de maior potencial evolutivo para outras formas cl?nicas ou fase pr?-
cl?nica, e confirmou-se a exist?ncia de correla??o positiva entre o escore de risco de morte e seus principais determinantes, insufici?ncia card?aca, morte s?bita e
acidente vascular encef?lico isqu?mico, oferecendo mais um elemento para a
tomada de condutas frente ao chag?sico cardiopata.
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Avalia??o dos efeitos da terapia com imunoglobulina humana em modelo murino de cardiomiopatia chag?sica cr?nica / Evaluation of the therapeutic effects of human immunoglobulin in murine model of chronic chagasic cardiomyopathyRabelo, M?rcia Maria Noya 31 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-31 / INTRODUCTION: Chagas disease, caused by the protozoan Trypanosoma cruzi, is one of the most important causes of heart failure in America. Alternative therapies have been investigated as potential therapeutic options for patients with this disease. This study evaluated the effects of therapy with human immunoglobulin in an experimental model of chronic chagasic cardiomyopathy. METHODS: C57BL/6 mice were infected with 1000 trypomastigotes of the Colombian strain of T. cruzi, and after eight months of infection were treated with intravenous human immunoglobulin or albumin (control). Before and after 2 months of treatment, infected animals and normal controls underwent cardiac evaluation including electrocardiogram, echocardiography and treadmill test. The immunoglobulin and albumin groups were treated, respectively, with 1 mg/kg/day of human immunoglobulin or albumin, intraperitoneally, for five consecutive days. All animals were sacrificed under anesthesia, after 2 months of treatment, for histopathological analysis of the heart. RESULTS: No improvement was observed in cardiovascular function in animals treated with immunoglobulin compared to animals treated with albumin. There was an increasing in the number of animals with complete atrioventricular block in the immunoglobulin group. However, sections of hearts in immunoglobulin group had a significantly reduced number of inflammatory cells (p <0,01) and area of fibrosis (p <0,001), compared to animals treated with albumin. In animals treated with immunoglobulin, there was evidence of arteritis marked with immune complex deposition in the intima of arterioles. The concentrations of serum cytokines were increased in the group treated with immunoglobulin in comparison to the other groups (uninfected and treated with albumin mice). When considering cytokines production in heart extract, there were no differences observed in production of IFN-?, TNF-? and IL-10 between the groups treated with immunoglobulin and albumin. CONCLUSION: Thus, we concluded that immunoglobulin therapy has neither not shown anti-inflammatory efficacy nor improvement in cardiovascular function in a murine model of chronic chagasic cardiomyopathy. / INTRODU??O: A doen?a de Chagas, causada pelo protozo?rio Trypanosoma cruzi, ? uma das mais importantes causas de insufici?ncia card?aca na Am?rica. Terapias alternativas v?m sendo investigadas como poss?veis op??es terap?uticas para pacientes portadores desta doen?a. Neste estudo foram avaliados os efeitos da terapia com imunoglobulina humana em um modelo experimental de cardiomiopatia chag?sica cr?nica. M?TODOS: Camundongos C57BL/6 foram infectados com 1000 tripomastigotas da cepa Colombiana de T. cruzi e, ap?s oito meses de infec??o, foram tratados com imunoglobulina ou com albumina humanas (controle). Antes e ap?s 2 meses do tratamento, os animais chag?sicos e controles normais foram submetidos ? avalia??o card?aca, incluindo eletrocardiograma, ecocardiograma e teste ergom?trico. Os grupos tratados com imunoglobulina e albumina receberam, respectivamente, 1 mg/Kg/dia de imunoglobulina humana ou albumina, via intraperitoneal, por cinco dias consecutivos. Todos os animais foram sacrificados sob anestesia ap?s 2 meses de tratamento, para an?lise histopatol?gica do cora??o. RESULTADOS: N?o foi observada uma melhora da fun??o cardiovascular no grupo tratado com imunoglobulina quando comparado ao grupo tratado com albumina. Houve um aumento do n?mero de animais com bloqueio atrioventricular total no grupo imunoglobulina. No entanto, sec??es de cora??es de camundongos do grupo imunoglobulina apresentaram uma redu??o significativa do n?mero de c?lulas inflamat?rias (p< 0,01) e da ?rea de fibrose (p< 0,001) em compara??o com animais chag?sicos tratados com albumina, sendo que nos animais tratados com imunoglobulina foi evidenciada a presen?a de arterite acentuada, com dep?sito de imunocomplexos na camada ?ntima arteriolar. As concentra??es de 12 citocinas s?ricas foram aumentadas no grupo tratado com imunoglobulina em rela??o aos demais grupos (n?o infectados e tratados com albumina). Quando avaliada a produ??o, em extrato de cora??o, de IFN-?, TNF-? e IL-10, n?o foram observadas diferen?as entre os grupos tratados com imunoglobulina e albumina. CONCLUS?O: Deste modo, conclu?mos que a terapia com imunoglobulina humana n?o demonstrou efic?cia anti-inflamat?ria nem induziu a melhora da fun??o card?aca no modelo murino de cardiomiopatia chag?sica cr?nica.
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