Submitted by Silvia Cristina Barbosa da Silva null (silvia_barbosa@hotmail.com.br) on 2017-03-14T14:16:00Z No. of bitstreams: 1 Dissertação 02-02-2017 Silvia C. Barbosa da Silva.pdf: 1108047 bytes, checksum: 05e360a6417d7c4c24396e85f22578db (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2017-03-20T22:22:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 silva_scb_me_arafcl.pdf: 1108047 bytes, checksum: 05e360a6417d7c4c24396e85f22578db (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-20T22:22:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 silva_scb_me_arafcl.pdf: 1108047 bytes, checksum: 05e360a6417d7c4c24396e85f22578db (MD5) Previous issue date: 2017-02-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Esta é uma pesquisa teórica que tem como objetivo analisar vozes de crianças na prática de filosofia. Para tanto, analisamos os trabalhos do GEPFC (Grupo de Estudos e Pesquisas Filosofia Para Crianças) da Unesp – FCLAr, do NEFI (Núcleo de Estudos Filosóficos da Infância) da UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro, e de outras experiências em Portugal (Rita Pedro), Itália (Giuseppe Ferraro) e Colômbia (Cortés e Vaca). A partir da concepção de infância aiónica, a análise dessas vozes consiste em uma reescuta, ou seja, uma nova escuta com o intuito de torná-las mais visíveis pela experiência diferenciada que essa prática propõe. A presença dessa filosofia no campo educacional atua como ponto de resistência frente ao poder disciplinador da instituição escolar. Constatamos, nesses relatos, um cuidado com o pensar que estrutura o cuidado de si, conceito trabalhado pelo filósofo francês Michel Foucault. Assim, partimos de alguns pressupostos foucaultianos, principalmente aqueles de seus últimos escritos, em que a questão do processo de subjetivação é problematizada pelo autor. Além do conceito de cuidado de si, também utilizaremos a parrhesía e a escuta que são algumas práticas de si exercidas na Antiguidade e que se relacionam nas análises das experiências da filosofia com crianças. Além da leitura de Foucault, apoiamo-nos em outros autores do campo da filosofia da educação, tais como Jorge Larrosa, Walter Kohan, Veiga-Neto e Silvio Gallo para repensarmos as experiências desses sujeitos no contexto escolar. / This is a theoretical research that aims to analyze voices of children in the practice of philosophy. In order to do so, we analyze the work of the GEPFC (Unesp - FCLAr Research Group and Philosophy for Children), NEFI (Nucleus of Philosophical Studies of Childhood) of UERJ - State University of Rio de Janeiro, and other experiences in Portugal Rita Pedro), Italy (Giuseppe Ferraro) and Colombia (Cortés and Vaca). From the conception of aionic childhood, the analysis of these voices consists of a reescuta, that is, a new listening with the intention of making them more visible by the differentiated experience that this practice proposes. The presence of this philosophy in the educational field acts as a point of resistance against the disciplinary power of the school institution. We find in these accounts a care with thinking that structures the care of self, a concept worked by the French philosopher Michel Foucault. Thus, we start from some Foucaultian presuppositions, especially those of his last writings, in which the question of the process of subjectivation is problematized by the author. In addition to the concept of self-care, we will also use the parrhesia and the listening that are some practices of oneself exercised in Antiquity and that are related in the analyzes of the experiences of the philosophy with children. In addition to reading Foucault, we rely on other authors in the field of the philosophy of education, such as Jorge Larrosa, Walter Kohan, Veiga-Neto and Silvio Gallo to rethink the experiences of these subjects in the school context. / Esta es una investigación teórica que tiene como objetivo analizar las voces de los niños en la filosofía de la práctica. Por lo tanto, se analizó el trabajo del GEPFC (Grupo de Estudios e Investigación Filosofía para Niños) Unesp - FCLAr, el (Centro de Estudios Filosóficos de la Infancia) NEFI de la UERJ - Universidad del Estado de Río de Janeiro, y otras experiencias en Portugal (Rita Pedro), Italia (Giuseppe Ferraro) y Colombia (Cortés y Vaca). A partir de un análisis de diseño aiónica la infancia de estas voces se compone de un reescuta, una nueva escucha con el fin de hacerlos más visibles por la diferente experiencia que esta práctica ofertas. La presencia de esta filosofía en el campo de la educación actúa como punto de resistencia contra el poder disciplinario de la escuela. Encontramos estos informes cuidado a pensar que el concepto estructura de autocuidado traído por el filósofo francés Michel Foucault. Dejamos a los supuestos de Foucault se centraron en sus últimos escritos, en los que la cuestión del proceso subjetivo es problematizada por el autor. Por ello, más allá del concepto de autocuidado también utilizará la parresía y la escucha son algunas de las prácticas que llevaba en la antigüedad para relacionar el análisis de las experiencias de la filosofía con niños. Además de la lectura de Foucault, dependemos de otros autores en el campo de la filosofía de la educación, como Jorge Larrosa, Walter Kohan, Veiga-Neto y Silvio Gallo a reconsiderar las experiencias de estos temas en el contexto escolar.