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O uso do centro de referência da mulher- CRAM em Cajazeiras-PB e o empoderamento feminino como garantia de direitos.PAIVA, Julliana da Costa Macêdo. 10 September 2018 (has links)
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JULLIANA DA COSTA MACÊDO PAIVA - DISSERTAÇÃO (PROFIAP-CCJS) 2016.pdf: 7186560 bytes, checksum: 39a5043d0b1dc3f8ab7e0f1ff66318e5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-10T12:54:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-09-28 / A violência de gênero ao longo do tempo foi se tornando um problema de ordem pública que tem demonstrado a necessidade de políticas mais efetivas como a instituição dos Centros de Referência da Mulher – CRAM, nos municípios. Configura-se ainda como uma violação do direito à segurança dentro espaço doméstico. Com base nos altos índices de violência, e no desafio de monitorar as ações desenvolvidas no tocante às políticas públicas de enfrentamento a violência, o presente estudo teve como objetivo analisar o uso do Centro de Referência da Mulher - CRAM do município de Cajazeiras/PB por parte das mulheres em situação de violência. Para tanto, foi realizada uma pesquisa documental em 284 fichas de atendimento registradas no CRAM Susane Alves entre janeiro de 2010 e dezembro de 2015. A partir da construção de um diálogo teórico discutindo gênero como categoria histórica e social e fazendo uma análise sobre o papel dos orgãos da rede de atendimento à mulher em situação de violência, a questão central investigada buscou entender como o órgão é utilizado por um perfil especifico de mulheres que necessitam de um maior empoderamento diante da situação de vulnerabilidade social. Os resultados da pesquisa indicaram que o órgão funciona como estratégia de empoderamento das mulheres que, em sua maioria, são mulheres em situação de violência da cidade de Cajazeiras (91,2%), moradora da zona urbana (90%), que tem até 40 anos de idade (61,3%) e possui até o ensino fundamental incompleto. A violência psicológica apareceu em 38,2% das respostas sobre tipificação da violência, seguida da violência física, com 22,3%. Apontam, também, para a existência de efetividade no órgão no que concerne à rede de atendimento e assume o papel de fornecer apoio psicológico, social, jurídico, de orientação e informação à mulher em situação de violência e de se articular com os outros órgãos da rede de enfrentamento da violência contribuindo para o empoderamento de mulheres e restabelecendo a garantia de direitos a uma vida protegida contra situações de violência. / Gender violence over time has become a public issue that has demonstrated the need for more effective policies, such as the establishment of Women's Reference Centers (Centros de Referência da Mulher – CRAM) in municipalities. It is also a violation of the right to security within the household. Based on the high levels of violence and on the challenge that is monitoring actions concerning public policies in the fight against violence, this study aimed at analyzing how victimized women have made use of the Women's Reference Center - CRAM in the city of Cajazeiras, Paraíba. To this end, a documentary research was carried out with the examination of 284 records reported at the Susane Alves CRAM from January 2010 to December 2015. From the construction of a theoretical dialogue where gender was discussed as a historical and social category, and by carrying out an analysis of the role of the agencies in the network that see to women in a situation of violence, the central question investigated sought to understand how the agency is used by women with a specific profile in need of further empowerment in the face of social vulnerability. The results of the survey pointed out that the center is used as a women’s empowerment strategy, with most cases representing women who are in a situation of violence in the municipality of Cajazeiras (91.2%), live in the urban area (90%), are 40 years old or less (61.3%) and have not completed elementary school. Psychological violence was observed in 38.2% of the answers dealing with the classification of violence, followed by physical violence with 22.3%. The cases also point to the existence of a positive effectiveness of the agency in regard to the service network and it takes on the role of provider of psychological, social and legal support, as well as guidance and information to women in situations of violence and works together with other institutions in the network against violence, contributing to the empowerment of women and restoring the guarantee of the rights to a life free from situations of violence.
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Centro de Referência da Mulher Casa Brasilândia: um estudo sobre o processo de abrigamento de mulheres em situação de risco de morte na cidade de São PauloIzumi, Maria Nilda Conceição 04 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-04 / This research aims to study the determinations of gender-based violence with the goal to understand the process of institutionalization and deinstitutionalization of women at risk and threat of death who were attended at the Woman's Reference Center (WRC) called Casa Brasilândia. Violence against women is a social question which is the work's object of social workers, and is present in Brazilian society as well as in the world s in its various forms, dimensions and expresses shocking data. The referral to the shelters is offered as an extreme option used to ensure the physical and psychological integrity of women exposed to imminent risk of death and when there are no other possibilities to keep them away of the author's aggression or threat. The theoretical research was based on the categories: gender-based relations, women's movement, domestic violence against women, gender-based violence and institutionalized women. The literature was focused in finding information about domestic violence in electronic sources, as well as in books, magazines, newspapers, journal articles, and quantitative research. The empirical research, which was also qualitative, discovered 72 records of women assisted by WRC and who were sent to shelters from 2011 to 2014. Beyond the documentary research, we interviewed two women so they could speak for themselves about the experience of the being in and out of the shelter. Throughout these two interviews we could understand the meanings that the women attributed to their own experience. We interviewed, also, a social worker and a psychologist (coordinator), both from the technical team of the WRC Casa Brasilândia in order to know what was their comprehension about the process of institutionalization and deinstitutionalization of women who suffered violence and were threatened of death. In the process of institutionalization and deinstitutionalization we could find three stages: 1. the institutionalization, when we analyzed the reasons that led to this decision; 2. the permanence in the shelter and all the difficulties related to rule's compliance and interpersonal cohabitation; 3. the deinstitutionalization, trying to understand the reasons for this, analyzing the risks and possibilities about the physical and emotional integrity of these women. In conclusion, despite of the progress related to the legal protection and organized services, we still face a negligent State and a lack of resources to fight against gender-based violence. This kind of violence is not understood as part of a major situation of violence and as part of the social question which requires public politics to solve / Esta pesquisa tem por foco o estudo das determinações postas na situação de violência de gênero para compreender o processo de abrigamento e desabrigamento das mulheres em situação de risco e ameaça de morte atendidas pelo Centro de Referência da Mulher Casa Brasilândia. A violência contra a mulher é considerada uma das expressões da questão social, objeto de trabalho dos assistentes sociais, está presente na sociedade brasileira e no mundo, nas suas diferentes modalidades e dimensões, e expressa números considerados alarmantes. O encaminhamento para as Casas-abrigo se apresenta como uma medida extrema, necessária para a integridade física e psicológica da mulher nas situações em que se encontra ameaçada e exposta a risco iminente de morte, e não existem alternativas possíveis para mantê-las afastadas do autor da agressão e/ou ameaça. A pesquisa em fontes teóricas incidiu nas categorias: relações de gênero, movimento feminista, violência doméstica contra a mulher, violência de gênero e mulheres abrigadas. A pesquisa bibliográfica consistiu na busca de dados acerca da violência doméstica em fontes eletrônicas, assim como livros, revistas, jornais, artigos científicos e pesquisas quantitativas. A pesquisa empírica, de natureza qualitativa, recaiu no estudo de 72 prontuários de mulheres atendidas pelo CRM e encaminhadas às casas-abrigo no período de 2011 a 2014. Além da pesquisa documental, entrevistamos duas mulheres para que pudessem falar por si mesmas sobre a vivência do processo de abrigamento e desabrigamento, buscando compreender os significados que elas atribuíram ao vivido. Foram entrevistadas, também, uma assistente social e uma psicóloga (coordenadora), da equipe técnica do Centro Referência da Mulher Casa Brasilândia, com o objetivo de conhecer qual o entendimento que estas profissionais têm acerca do processo de abrigamento e desabrigamento de mulheres vítimas de violência e ameaçadas de morte. No processo de abrigamento e desabrigamento, pudemos localizar três momentos: 1. o abrigamento, quando analisamos os motivos que levaram ao abrigamento e a decisão de ingressar no abrigo; 2. a permanência no abrigo, quando se evidenciaram as dificuldades de observância das regras e a convivência interpessoal dentro do abrigo; 3. o desabrigamento, com foco nos motivos do desabrigamento, analisando os riscos e possibilidades postas nessa situação em relação à garantia da integridade física e emocional dessas mulheres. Concluímos que, apesar dos avanços em relação ao marco legal e serviços de atenção à violência doméstica contra a mulher, ainda perdura a omissão do Estado, na medida em que esta expressão da questão social ainda não é percebida como questão de caráter público, que exige estratégias de enfrentamento também públicas
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