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Análise, através de tomografia computadorizada, do preparo promovido pelo alargamento cervical em molares inferiores e sua influência na determinação do diâmetro anatômico apical por meio de MEV / Analysis of the cervical preflaring of lower molars by means of cone beam computed tomography, and its influence on the determination of apical gauging by scanning electron microscopyHomero Casonato Júnior 19 April 2011 (has links)
O objetivo no presente estudo foi avaliar, por meio de tomografia computadorizada cone beam, o transporte do canal, o aumento da área do canal e o desgaste da dentina intrarradicular na região voltada para a furca de molares inferiores com diferentes instrumentos e verificar a influência do desgaste na determinação do instrumento apical inicial (IAI) por meio de MEV. Os dentes foram dispostos (n=10) em três bases de resina (corpos de prova) de acordo com o tipo de preparo cervical e submetidos ao escaneamento em tomógrafo computadorizado de feixe cônico. Em seguida foi realizado o preparo cervical nos canais mesiais G1: Gattes-Glidden 2 e 3 nos canais mesiais e 3 e 4 no distal; G2 LA Axxess 20.06 e 35.06 nos canais mesiais e 35.06 e 45.06 no canal distal. Concluído o preparo do terço cervical os corpos de prova foram submetidos a novo exame tomográfico. O IAI foi determinado inserindo-se passivamente limas tipo K de aço inox, seqüencialmente a partir da lima #10 até obter a sensação de travamento do instrumento no comprimento de trabalho, em seguida este instrumento foi fixado utilizando-se adesivo à base de cianoacrilato para posterior corte apical e observação em MEV. O índice de centralização não mostrou diferença estatística entre os grupos estudados. O aumento percentualda área do canal pós preparo apresentou diferença estatisticamente significante apenas no canal mesio-lingual (p=0,023), o desgaste da dentina intraradicular na região voltada para a furca foi estatisticamente diferente somente na raiz distal. Os resultados mostraram que o percentual médio de ocupação da área do canal pelo IAI não apresentou diferença estatística entre os grupos estudados. Concluiu-se que o desgaste da região de cervical com Gates-Glidden e LA Axxxes não influenciou na determinação precisa do diâmetro anatômico apical nos canais de molares inferiores. / The aim of this study was to evaluate, by means of cone beam computed tomography, the transportation, the increased of the area, and the dentine thickness of the cervical third of the root canal of thirty lower first molars prepared with different instruments and the influence of this preparation to determining the initial apical file to bind (IAI), through scanning electron microscopy. The teeth (n = 10) were fixed on three resin plates (samples) according to the instrumentsused in the cervical preflaring and scanned with a cone beam computed tomography device. Then, preparation was performed in the cervical third of the canals: G1 Gattes-Glidden burs #2 and #3 in the mesial canals and #3 and #4 in the distal canal; G2 - LA Axxess #20.06 and #35.06 in the mesial canals and #35.06 and #45.06 in the distal canal. After preparation, the specimens were submitted to a new CT scan. Each canal was sized using manual K-files, starting with size 08 files, until the working length (WL) was reached. File sizes were increased until a binding sensation was felt at the WL, and the instrument sizewas recorded for each canal. The files were fixed with methylcyanacrylate at the WL. Teeth were then sectioned transversally 1 mm from the apex, with the binding file in the position. The apical region was then observed under a scanning electron microscope. The centering ratio showed no statistical difference between groups; the percentage of area increase after preparation showed statistical significance only in the mesio-lingual canal (P = 0.023); the thickness of the dentine in the region facing the furcation showed statistical difference only in the distal root. SEM analysis showed that the mean percentage area of the IAI in relation to the root canal area at the WL showed no statisticalsignificant difference between groups. It was concluded that cervical preflaring with Gates-Glidden or LA Axxess did not influence the determination of the apical gauging in lower molars.
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Avaliação clínica de diferentes protocolos no tratamento da hipersensibilidade dentinária cervical / Clinical evaluation of different protocols for treating cervical dentin hypersensitivityAnely Oliveira Lopes 05 June 2012 (has links)
Diante das mudanças no estilo de vida no mundo moderno e do envelhecimento da população mundial, um aumento na ocorrência de lesões cervicais não-cariosas vem ocorrendo. Como consequência, destaca-se a hipersensibilidade dentinária cervical, queixa comum entre os adultos e que representa um dos problemas mais críticos e persistentes em Odontologia. Este estudo clínico randomizado, longitudinal teve como objetivo avaliar diferentes protocolos de tratamento para hipersensibilidade dentinária com laser de baixa potência (com diferentes dosagens), laser de alta potência, agente dessensibilizante e associações, por um período de 06 meses. Após a análise dos padrões de inclusão e exclusão dos voluntários participantes do estudo, foram selecionados aqueles que apresentaram dor consequente de lesões cervicais não-cariosas. As lesões foram divididas em nove grupos (n=10), totalizando 90 dentes tratados e avaliados: G1: Gluma Desensitizer (Heraeus Kulzer), G2: Laser de baixa potência com baixa dosagem (Photon Lase, DMC, três pontos de irradiação vestibulares e um ponto apical: 30 mW, 10 J/cm2, 9 segundos por ponto com o comprimento de onda de 810nm. Foram realizadas três sessões com um intervalo de 72 horas), G3: Laser de baixa potência com alta dosagem (aplicação em um ponto cervical e um ponto apical: 100 mW, 90 J/cm2, 11 segundos por ponto com o comprimento de onda de 810nm. Foram realizadas três sessões com um intervalo de 72 horas entre as irradiações), G4: Laser de baixa potência com baixa dosagem + Gluma Desensitizer, G5: Laser de baixa potência com alta dosagem + Gluma Desensitizer, G6: Laser de Nd:YAG (Power LaserTM ST6, Lares Research®, em contato com a superfície dental: 1,0W, 10 Hz e 100 mJ, 85 J/cm2, com o comprimento de onda de 1064nm. Foram realizadas quatro irradiações de 15 segundos cada nos sentidos mesio - distal e ocluso - apical, totalizando uma irradiação de 60 segundos com intervalos de 10 segundos entre as irradiações), G7: Laser de Nd:YAG + Gluma Desensitizer, G8: Laser de Nd:YAG + Laser de baixa potência com baixa dosagem, G9: Laser de Nd:YAG + Laser de baixa potência com alta dosagem. O nível de sensibilidade de cada voluntário foi avaliado através da escala visual analógica de dor (VAS) com auxílio do ar da seringa tríplice e exploração com sonda após 5 minutos, 1 semana, 1, 3 e 6 meses do tratamento. Os dados foram coletados e submetidos à análise estatística que detectou diferenças estatisticamente significativas entre os tempos estudados (p<0,05). A partir da diferença de dor, observou-se que para ambos os estímulos, o protocolo com agente dessensibilizante Gluma Desensitizer e o Laser de Nd:YAG apresentaram efeitos imediatos de redução de dor, a partir do primeiro momento de sua aplicação e irradiação, respectivamente. Para os lasers de baixa potência, observou-se que os efeitos de diferentes dosagens foram distintos, porém ambos foram eficientes em reduzir a dor até os 6 meses de acompanhamento clínico. Após este período, observou-se que o protocolo com maior redução e menor aumento de dor ao longo do tempo foi a combinação do Gluma Desensitizer com o laser de Nd:YAG. Desse modo, pode-se concluir que todos os protocolos dessensibilizantes foram eficazes em reduzir a hipersensibilidade dentinária, porém com efeitos diferentes. A combinação de protocolos é uma alternativa interessante no tratamento da hipersensibilidade dentinária cervical. / Due to changes in lifestyle in the modern world and the world\'s population becoming older, an increase in the occurrence of non-carious cervical lesions is increasing. As a result, dentin hypersensitivity can be highlighted as a common complaint among adults and represents one of the most critical and persistent problems in dentistry. So, this randomized longitudinal clinical study aimed to assess different treatment protocols for dentinal hypersensitivity with low power laser (with different dosages), high-power laser, desensitizing agent and its associations, for a period up to 06 months. After the analysis of inclusion and exclusion criteria, volunteers were selected by those who presented pain consequent of non-carious cervical lesions. Lesions were divided into nine groups (n=10), totalizing 90 treat and evaluated teeth: G1: Gluma Desensitizer (Heraeus Kulzer), G2: Low Level Laser with low dosage (Photon Lase, DMC, irradiations on three cervical vestibular points and an apical point: 30mW, 10J/cm2, 9 seconds per point, with the wavelength of 810nm, in three sessions with 72 hours intervals), G3: Low Level Laser with high dosage (one cervical point and an apical point application: 100 mW, 90 J/cm2, 11 seconds by point, with the wavelength of 810nm. Three sessions were performed with 72 hours interval), G4: Low Level Laser with low dosage + Gluma Desensitizer, G5: Low Level Laser with high dosage + Gluma Desensitizer, G6: Nd:YAG Laser (Power LaserTM ST6, Lares Research®, in contact made with the protocol of 1.0 W, 10 Hz and 100 mJ, 85 J/cm2, with the wavelength of 1064nm. Four irradiations were performed, each for 15 seconds, in mesio-distal and ocluso-apical directions, totaling an irradiation of 60 seconds with 10 seconds intervals), G7: Nd:YAG Laser + Gluma Desensitizer, G8: Nd:YAG Laser + Low Level Laser with low dosage, G9: Nd:YAG Laser + Low Level Laser with high dosage. The sensitivity level of each volunteer was analyzed by visual analog scale (VAS) with the aid of cold air stimuli and exploration probe in 5 minutes, 1 week, 1, 3 and 6 months after treatment. Data were collected and subjected to statistical analysis that detected statistically significant differences between the various times of studied (p<0,05). It was observed that for air stimuli, the protocol with Gluma Desensitizer and the Nd:YAG laser presented immediate effect of pain reduction, from the first moment of its application and irradiation, respectively. For low power lasers, it was observed that the effect of different dosages had been distinct; however both were efficient in reducing pain within 6 months of clinical follow-up. After this period, it was observed that the protocol with highest reduction of pain and minor increase throughout the time was the combination of the Gluma Desensitizer with the Nd:YAG laser. In conclusion, all protocols were effective in reducing dentinal hypersensitivity; however with different effects. The combination of treatments is also an interesting option for reducing dentin hypersensitivity.
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Estudo de associação de polimorfismos nos genes CCR2 e CCR5 com o desenvolvimento de lesões cervicais induzidas pelo HPVSANTOS, Erinaldo Ubirajara Damasceno dos 23 February 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2016-06-17T13:30:57Z
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Previous issue date: 2016-02-23 / Cervical cancer (CC) affects about half a million women each year worldwide. The main etiological agent that can lead to the development of the CC is the human papillomavirus (HPV). However, not all women infected with HPV will have a progression to cancer, since the neoplastic development involves immune, genetic and environmental factors. Chemokine receptors play an important role in immune response, and progression of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) for CC. Genetic variations related to the genes of these receptors may lead to the formation of cervical neoplasia. This study aimed to associate polymorphisms in genes of CCR2-64I chemokine receptor (rs1799864) and CCR5-Δ32 (rs333) with susceptibility to the development of cervical lesions (CIN or CC) in women from the State of Pernambuco, Brazil. The study population consisted of 139 women with cervical lesions (patients) and 151 healthy women (controls). The CCR2-64I and CCR5-Δ32 polymorphisms were analyzed by the technique of PCR-RFLP. The HPV detection was performed using the standard PCR technique. A protective effect for individuals carriers of a mutant genotypes (GA or AA) for individuals with cervical injury to the polymorphism in CCR2-64I gene (OR = 0.37, p = 0.0008). The same was observed for the A allele (OR = 0.39, P = 0.0002). In contrast, no association to the polymorphism in the CCR5-Δ32 gene was observed (p> 0.05). The prevalence of HPV types showed that 38.8% of patients were infected with HPV16; 22.3% HPV 18; HPV31 2.9%; 3.6% HPV 33; and 14.4% for other types of HPV. For multiple infection 18% of patients were co-infected with types 16 and 18. When we analyzed the association of HPV type with CCR2-64I polymorphism in the gene between individuals of the group of patients there is an effect protector of infection for HPV 16 (OR = 0.35, p = 0.0184). Moreover, when patients were stratified according to the severity of cervical lesions, 28.78% (40/139) had CIN I (low grade lesion), 62.58% (87/139) had CIN II or III (high-grade lesions) and 8.63% (12/139) had CC. In summary, our study showed CCR2-64I polymorphism protective effect of both susceptibility to infection with HPV 16 and for the development of cervical lesions (CIN and CC). / O câncer cervical (CC) afeta cerca de meio milhão de mulheres a cada ano em todo o mundo. O principal agente etiológico que pode levar ao desenvolvimento do CC é a infecção por Papillomavírus humano (HPV). Porém, nem todas as mulheres infectadas pelo HPV terão uma progressão para o câncer, visto que, o desenvolvimento neoplásico envolve fatores imunológicos, genéticos e ambientais. Os receptores de quimiocinas desempenham um importante papel na resposta imunológica e progressão de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) para o CC. Variações genéticas relacionados com os genes destes receptores podem levar a formação de neoplasia cervical. O presente estudo teve como objetivo associar polimorfismos nos genes receptores das quimiocinas CCR2-64I (rs1799864) and CCR5-Δ32 (rs333) com a susceptibilidade para o desenvolvimento de lesão cervical (NIC ou CC) em mulheres residentes no Estado Pernambuco-Brasil. A população de estudo consistiu de 139 mulheres com lesões cervicais (pacientes) e 151 mulheres saudáveis (controles). Os polimorfismos CCR2-64I e CCR5-Δ32 foram analisados pela técnica da PCR-RFLP. A detecção do HPV foi realizada através da técnica de PCR convencional. Um efeito protetor foi observado para indivíduos carreadores de um dos genótipos mutantes (GA ou AA) em relação aos indivíduos com lesão cervical para o polimorfismo no gene CCR2-64I (OR = 0,37, p= 0,0008). O mesmo foi observado para o alelo A (OR = 0,39, P = 0,0002). Contrariamente, nenhuma associação para o polimorfismo no gene CCR5-Δ32 foi observada (p> 0,05). A prevalência dos tipos de HPV mostrou que 38,8% dos pacientes estavam infectados pelo HPV16; 22,3% HPV 18; 2,9% HPV31; 3,6% HPV 33; e 14,4% por outros tipos de HPV. Em relação a infecção múltipla, 18% dos pacientes foram co-infectados pelos tipos 16 e 18. Quando analisada a associação do tipo de HPV com o polimorfismo no gene CCR2-64I, entre os indivíduos do grupo de pacientes, observou-se um efeito protetor da infecção para o HPV 16 (OR = 0,35, p = 0,0184). Além disso, quando os pacientes foram estratificados de acordo com a gravidade das lesões cervicais, 28,78% (40/139) apresentaram NIC I (lesão de baixo grau), 62,58% (87/139) tinham NIC II ou III (lesão de alto grau) e 8,63% (12/139) tiveram CC. Em resumo, nosso estudo mostrou um efeito protetor do polimorfismo CCR2-64I tanto para susceptibilidade para a infecção pelo HPV 16 como para o desenvolvimento de lesões cervicais (CIN e CC).
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Impacto do papilomavírus humano sobre a expressão da proteína HLA-DRB1 nas células de Largerhans do colo uterinoMIRANDA, Wanúzia Keyla 15 December 2011 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-04-06T16:41:38Z
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Previous issue date: 2011-12-15 / As lesões pré-neoplásicas e neoplásicas do colo uterino induzidas pelo Papilomavírus humano (HPV) estão relacionadas a falhas nos mecanismos imunes de apresentação antigênica. Ciente que alterações na expressão das proteínas do sistema HLA constituem um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo uterino, o presente estudo teve como objetivo avaliar a expressão da proteína HLA-DRB1 nas células de Langerhans em portadoras de lesões intraepiteliais cervicais, relacionando-a aos tipos de HPV. Esteestudo foi realizado no Centro Especializado de Diagnóstico do Câncer do estado da Paraíba, no período de janeiro de 2009 a janeiro de 2010 e aprovado pelo comitê de ética. Neleforam incluídas 123 portadoras de lesão de baixo grau e 105 de lesão de alto grau, confirmadas histologicamente depois de submetidas à colposcopia com biópsia e coleta de amostra para PCR. Obtiveram-se três secções histológicas: uma para diagnóstico histopatológico e duas para imuno-histoquímica usando-se o S100 e HLA-DRB1. A imunoexpressão foi quantificada por morfometria através de software específico e relacionadas ao tipo de HPV usando-se o teste U de Mann-Whitney. Para relacionar as atipias epiteliais ao tipo de HPV usou-se o teste qui-quadrado. Nestetrabalho, apenas tipos virais de alto risco foram identificados predominando o 16 (48,1%), 18 (24,6%) e 31 (19,3%), inclusive em lesões intraepiteliais de baixo grau. Constatou-se menor imunoexpressão da HLA-DR que da S100. As portadoras do HPV 31 mostraram redução estatisticamente significativa da expressão de HLA-DRB1, contudo,não houve diferença estatísticamente significativa na expressão de HLA-DRB1 entre lesões intraepiteliais de baixo e alto grau. As portadoras de lesão intraepitelial com PCR negativas igualmente apresentaram expressão de HLA-DRB1. O presente estudo possibilitou observar que a expressão da proteína HLA-DRB1 nas células de Langerhans se mostrou reduzida nas lesões intraepiteliais induzidas pelo HPV 31. / Cervical intraepithelial lesions induced by Human papillomavírus are related to failure in antigen presentation mechanisms. Aware that changes in HLA protein expression is a risk factor for the development of cervical cancer, the aim of this study is to evaluate the HLA-DRB1 expression on Langerhans cells in women with intraepithelial lesions and oncogenic HPV types. ThisstudywasconductedatSpecializedCenterforCancerDiagnosisofParaíba, during January 2009 still January 2010andapprovedbytheethicscommittee. Were included 123 patients with low grade SIL and 105 with high-grade SIL, histopathologically confirmed after undergoing colposcopy with biopsy and PCR collects. Three histological sections were obtained: one for histolopathologic diagnostic and two for immunohistochemistry using S100 and HLA-DRB1. The immunostaining was quantified by morphometry using specific software and related to HPV type by U Mann- Whitney test. To relate HPV type with epithelial atypia was used qui-square test. In thiswork,only high-risk HPV were identified, predominantly 16(48,1%), 18(24,6%) e 31(19,3%), even in low grade intraepithelial lesions. The immunoexpression of S100 was higher than HLA-DRB1. There was no difference on HLA-DRB1 expression between low and high grade intraepithelial lesions. The bearers of intraepithelial lesions with negative PCR also demonstrated HLA-DRB1 expression. Patients with 31 HPV showed a significantly lower expression of HLA-DRB1. Thus, thisstudyallowedobserving that the expression of HLA-DRB1 showed to be reduced in cervical lesions induced by 31 HPV.
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Estudo dos polimorfismos genéticos da metalproteinase de matriz 2 envolvidos na carcinogênese cervicalQUIXABEIRA, Dafne Carolina Alves 25 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-05-25T14:19:45Z
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Previous issue date: 2016-02-25 / CAPES / CNPQ / FACEPE / O câncer de colo do útero apresenta distribuição a nível mundial,
correspondendo ao quarto mais incidente entre as mulheres. Está associado à
infecção prévia pelo Papillomavírus Humano (HPV) em quase a totalidade dos
casos. Diversos cofatores atuam em consonância ao HPV para o surgimento
de lesões cervicais e posterior carcinoma. Importante destaque como cofator
deve ser dado às metaloproteinases de matriz (MMP), enzimas proteolíticas
que participam da lise tanto de componentes da matriz extracelular (MEC),
como os que não pertencem a matriz. Particularmente a MMP-2 tem destaque
relevante no câncer cervical, por favorecer a progressão de lesões in situ para
a invasão ao lisar a membrana basal. Polimorfismos na região promotora desse
gene têm sido associados ao aumento do risco da progressão do câncer e
formação de metástases. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a possível
associação dos polimorfismos de base única (SNP) -1306C/T e -735C/T,
presentes na região promotora do gene da MMP-2 em lesões cervicais em
mulheres de dois Estados da região Nordeste do Brasil. Foram avaliados 52
casos de lesões intraepiteliais de baixo grau (LSIL) e 67 lesões intraepiteliais
de alto grau (HSIL) para o polimorfismo -1306 C/T. Enquanto que 63 casos de
LSIL e 73 casos de HSIL foram selecionados para a avaliação do SNP 735C/T.
95 casos com citologia normal foram selecionados como grupo
controle do -1306C/T e 91 casos para o -735 C/T. A amplificação gênica e
posterior genotipagem foram feitas por meio de PCR-RFLP, com o uso das
enzimas Pvu II e Hinf I, para os SNP-1306C/T e -735C/T, respectivamente. A
MMP-2 C1306T não apresentou associação significativa entre os grupos LSIL e
o controle (p=0,1734OR=0.37; 95 % CI=0.3-1.58). Assim como entre os grupos
controle e HSIL (p=0,7118 OR=0.08; 95 % CI=0.93-3.3). O mesmo foi
observado para a avaliação do MMP-2 C735T, pois não foi encontrada
associação significativa entre o grupo LSIL e o controle (p=0,7948; OR=0,94;
95 % CI=0,56-2,15), bem como entre o grupo HSIL e o controle (p=0,7398;
OR=1,07; 95 % CI=0,50-1,64). A presença do genótipo TT no modelo recessivo
apresentou-se como fator protetor da progressão das lesões cervicais
(p=0,03566; OR=0,66; 95 % CI=0,10-0,96). Em relação ao uso de
contraceptivo oral como cofator, não foram encontradas associações, tanto
entre os casos LSIL (p=0,370 OR=0.65; 95 % CI=0.35-1.93) e HSIL (p=0,6527;
OR=0.08; 95 % CI=0.93-3.3) -1306C/T, quanto para os casos LSIL (p=0,57649;
OR= 0,9; 95% CI=0.60-2.54) e HSIL (p=0,6269; OR= 0,74; 95% CI=0.47-1.57)
do -735C/T. A associação entre a infecção pelo HPV e os genótipos C735T e
C1306T não foi significativa (p >0,05). No presente estudo, apenas a presença
do genótipo TT do MMP-2 C735T apresentou relevância estatística como fator
protetor da progressão das lesões cervicais para a malignidade. / Cervical cancer is a global health problem being the fourth most incident cancer
in women. This type of cancer is associated with prior infection with Human
Papillomavirus (HPV) in almost all cases. Some cofactors act with HPV in the
development of lesions and posterior cervical carcinoma. An important cofactor
are matrix metalloproteinases (MMP). Proteolytic enzymes that participate in
the lysis component of the extracellular matrix (ECM). Particularly MMP-2
excels in cervical cancer progression by promoting the intraepithelial lesions to
invasion due to lysis of the basal membrane. Polymorphisms in the promoter
region of the MMP-2 gene has been associated with increased risk of
progression to cancer and metastasis. This study aimed to evaluate the
possible association of single nucleotide polymorphisms (SNP) -1306C / T and 735C
/ T, present in the promoter region of the MMP-2 gene in cervical lesions
in women in States of northeastern Brazil. We evaluated 52 cases of low grade
intraepithelial lesions (LSIL) and 67 cases of high grade (HSIL) for the
polymorphism -1306 C/T. While other 63 LSIL cases and 73 HSIL cases were
evaluated for SNP -735C/T. 95 cases with normal cytology were selected with
the control group -1306C / T and 91 cases for the -735 C / T. Gene amplification
and subsequent genotyping were performed by PCR-RFLP. For this we used
the restriction enzyme Pvu II (for SNP-1306C / T) and Hinf I (for SNP -735C /
T). The MMP-2 C1306T showed no significant association between the LSIL
group and the control (p = 0,1734OR = 0:37; 95% CI = 0.3-1.58). As well as
between the control group and HSIL (p = 0.7118 OR = 0:08; 95% CI = 0.933.3).
The same was observed for the evaluation of MMP-2 compared C735T
LSIL group and the control group (p = 0.7948, OR = 0.94; 95% CI = 0.56 to
2.15). There was also no association between HSIL group and the control (p =
0.7398; OR = 1.07; 95% CI = 0.50 to 1.64). The presence of the TT genotype in
recessive model was presented as a protective factor in the progression of
cervical lesions (p = 0.03566; OR = 0.66; 95% CI = .10-.96). Regarding the use
of oral contraceptive as a cofactor, no significant associations found between
LSIL cases (p = 0.370 OR = 0.65; 95% CI = 0.35-1.93) and HSIL (p = 0.6527;
OR = 0:08; 95% CI = 0.93-3.3) from -1306C / T group, as well as LSIL (p =
0.57649; OR = 0.9; 95% CI = 0.60-2.54) and HSIL (p = 0.6269, OR = 0 74; 95%
CI = 0:47 to 1:57) of -735C / T group. The association between HPV infection
and the C735T and C1306T genotypes was not significant (p> 0.05). In the
present study, only the presence of the TT genotype of MMP-2 C735T showed
statistically significant protective factor in the progression of cervical lesions to
malignancy.
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Valor preditivo da avaliação do DNA e da expressão dos genes E6/E7 do papilomavírus humano na evolução da neoplasia intraepitelial cervical de grau 2 / Predictive value of DNA and expression E6/E7 genes of human papillomavirus in the evolution of cervical intraepithelial neoplasia grade 2Carvalho, Michelle Garcia Discacciati de 16 August 2018 (has links)
Orientadores: Luiz Carlos Zeferino, Sílvia Helena Rabelo dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T11:45:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A avaliação das taxas de evolução da NIC 2 e a identificação de aspectos clínicos e marcadores preditivos de regressão desta lesão podem identificar as mulheres que se beneficiariam de uma conduta expectante e seguimento periódico. Objetivo: Avaliar alguns fatores clínicos e moleculares associados à progressão e regressão da NIC 2, em mulheres submetidas à conduta expectante. Sujeitos e Métodos: O estudo foi do tipo coorte e incluiu 50 mulheres com diagnóstico de NIC 2 confirmado por biópsia, após serem referenciadas ao Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), por apresentaram exame citopatológico mostrando lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LIEBG). Estas mulheres foram acompanhadas por 12 meses, com consultas trimestrais para avaliação citológica e colposcópica. Na admissão, foram coletadas amostras para a realização de testes de genotipagem de HPV, os quais foram realizados no Instituto Ludwig de Pesquisa Sobre o Câncer; e também para testes de detecção de RNA mensageiro dos genes E6/E7 dos HPV tipos 16,18,31,33 e 45, realizados no Laboratório Salomão & Zoppi. Os resultados deste estudo estão sendo apresentados em dois artigos. O primeiro avaliou a frequência de progressão, persistência e regressão da NIC2, como também testou se a idade da mulher no diagnóstico e idade ao início da atividade sexual variaram com a evolução da lesão. O segundo artigo avaliou a associação dos tipos e espécies de HPV e da expressão dos genes virais E6 e E7 com a evolução de NIC 2. Resultados: Ao final de 12 meses houve 74% de regressão, 24% de progressão de NIC 2 para NIC 3, e um caso de persistência da NIC 2. A maioria dos casos regrediu nos primeiros seis meses de seguimento. Não foi observada associação entre a evolução de NIC 2 e a idade ou início da atividade sexual em mulheres submetidas à conduta expectante. As taxas de regressão da NIC 2 aos 12 meses de seguimento, para mulheres com HPV da espécie alfa-9, comparada com outras espécies ou HPV negativo foram 69,4 e 91,7% respectivamente, sendo que esta diferença foi estatisticamente significativa ao longo do seguimento. A taxa de regressão de NIC 2 aos 12 meses foi de 68,3% para mulheres com teste positivo para RNA mensageiro de E6/E7 e 82,6% para mulheres com teste negativo para este marcador, mas esta diferença não foi estatisticamente significativa. Conclusão: A maioria da NIC 2 diagnosticada por biópsia em mulheres selecionadas por exame citológico com diagnóstico de lesão LIBG regride em até 12 meses. Mulheres infectadas por tipos de HPV da espécie alfa-9, especialmente o HPV 16, são menos propensas a ter regressão da NIC 2 ao final de 12 meses de seguimento. Os resultados não demonstraram associação entre a expressão de genes virais E6/E7 com a regressão ou progressão da NIC 2 / Abstract: The evaluation of CIN 2 outcome rates and identification of clinical features and predictive markers of the lesion regression can identify women who would benefit from an expectant management and regular monitoring. Objective: To evaluate the clinical and molecular factors associated with progression and regression of CIN 2 in women undergoing expectant management. Subjects and Methods: This cohort study included 50 women with diagnosis of CIN 2 confirmed by biopsy after being referenced to the Center of Integral Attention to Women's Health, State University of Campinas, with Pap smear showing low-grade lesion (LSIL). These women were followed for 12 months with three-monthly controls visits for cytological and colposcopic evaluation. On admission, samples were collected to perform HPV genotyping, which was held at the Ludwig Institute and also for the detection of E6/E7 mRNA, which was performed in the laboratory Salomão & Zoppi. The results of this study are presented in two articles. The first assessed the frequency of progression, persistence and regression of CIN2, comparing these rates with clinical factors such as woman's age and age at first sexual intercourse. The second evaluated the association between CIN 2 evolution with the HPV species and expression of viral genes E6 and E7. Results: At the end of the 12 months of monitoring, there was 74% of regression, 24% of progression to CIN 3 and only one case of persistence of CIN 2. The most of the CIN 2 regresses during the first six months of follow-up. However, there was no statistically significant association between the women' age and the age at first sexual intercourse. The rate of CIN 2 regression at 12 months follow-up for women with HPV alpha- 9 compared with another HPV species groups or HPV negative were respectively 69,4% and 91,7%, and the difference up to 12-month follow-up was statistically significant. The CIN 2 regression rate at 12-month follow-up for women with positive E6/E7 mRNA was 68.3%, and for negative was 82.6%, but the difference up to 12-month follow-up was not statistically significant. Conclusion: The majority of CIN 2 diagnosed by biopsy in women with previous cervcial smear showing LSIL regresses after 12 months. Women infected with HPV alpha-9, which includes HPV 16, are less likely to have CIN 2 regression over 12 months of follow-up. The results showed no association between the expression of viral genes E6 and E7 with the regression or progression of CIN 2 / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia
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Prevalência de lesões epiteliais penianas e infecção pelo papilomavírus humano (HPV) em parceiros de mulheres com lesões epiteliais cervicais / Prevalence of epithelial lesions and penile human papillomavirus infection (HPV) in partners of women with cervical epithelial lesionsDias, Julia Maria Goncalves 29 April 2013 (has links)
OBJECTIVES: To determine the association of epithelial lesions and penile Human Papillomavirus infection among women with Human Papillomavirus induced cervical epithelial lesions and their partners.METHODS: To obtain the answer to the objectives were developed two studies. The first cross- sectional with 82 partners of women with cervical lesions Human Papillomavirus induced, examined by peniscopy, cytology and genotyping. The second study a systematic review with meta-analysis. The authors collected published information in databases about the prevalence of penile epithelial lesions and explored potential associations in partners of women with HPV-induced lesions. For the analysis we used methodological standards STROBE Initiative. Additionally meta-analyzes were conducted involving the selected studies.RESULTS: Observed positive peniscopy in 100% of patients. Koilocytosis in76.8%, and viral DNA positive in 14%, Human Papillomavirus types found were 16, 31 and 33. There was a significant association between the presence of penile injury and the time of contact with the partner p = 0.02. The authors included 29 studies in systematic review with a total of 8033 patients. Studies of case-control showed better methodological quality assessment in STROBE (Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology). All patients were included in the meta-analyzes. There was a positive association between the detection methods for HPV and peniscopy among partners of women with cervical lesions and HPV infection in cross-sectional studies with Relative Risk (RR) of 0.87 and 0.34, and case-control (RR 0.13 and 0.58). The association was negative among cohort studies (RR 2.41 and 1.40).CONCLUSION: Positive peniscopy prevalence was higher than those found in the literature. There was significant association between penile lesion and time for socializing, in detriment of other risk variables A significant positive association in the meta-analysis of cross-sectional studies and case-control seems to demonstrate that there is a positive risk to partner of the woman s cervical lesion also acquires viral infection. The relative risk observed in the search for associations between HPV infection and peniscopy with both, positive and negative results appeared as a protective factor for acquiring HPV induced lesions in man. These tests could represent preventive methods for acquiring viral infection. / OBJETIVOS: Determinar a prevalência e associação de lesões epiteliais penianas e infecção por HPV entre mulheres com lesões epiteliais cervicais induzidas pelo HPV, e seus parceiros.
MÉTODOS: Para obtenção da resposta aos objetivos foram elaborados dois estudos. O primeiro do tipo transversal prospectivo em 82 parceiros de mulheres com lesões cervicais HPV induzidas examinados através de peniscopia, citologia e genotipagem. O segundo uma revisão sistemática com metanálise onde os autores coletaram informações publicadas em bases de dados sobre a prevalência das lesões epiteliais penianas e exploraram as potenciais associações com as lesões HPV induzidas das parceiras. Para a análise metodológica utilizou-se os padrões da iniciativa STROBE (Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology). Adicionalmente foram realizadas metanálises envolvendo os estudos selecionados. RESULTADOS: Observou-se peniscopia positiva em 100% dos pacientes, coilocitose em 76,8% , o DNA viral positivo em 14% , os tipos de HPVs encontrados foram 16, 31 e 33. Houve significativa associação entre a presença de lesão peniana e o tempo de convívio com a parceira p=0,02. Os autores incluíram 29 artigos na revisão sistemática, com um total de 8033 pacientes. Os estudos do tipo caso-controle apresentaram melhor qualidade metodológica na avaliação STROBE. Todos os pacientes foram incluídos nas metanálises. Houve associação positiva entre os métodos de detecção para o HPV e a peniscopia entre os parceiros de mulheres com lesão cervical ou infecção por HPV nos estudos transversais com Riscos Relativos (RR) de 0,87 e 0,34 e de caso- controle (RR de 0,13 e 0,58). A associação foi negativa entre os estudos de coorte (RR de 2,41 e 1,40). CONCLUSÃO: A prevalência de peniscopias positivas foi acima do encontrado na literatura. A associação entre a lesão peniana e o tempo de convívio, se mostrou significativo em detrimento de outras variáveis de risco. A associação significativa positiva na metanálise dos estudos transversais parece demonstrar que existe um risco positivo para o parceiro da mulher com lesão cervical também adquirir a infecção. O risco relativo observado nas associações entre a pesquisa para o HPV e peniscopias tanto com resultados positivos quanto negativos, apareceu como fator protetor para a infecção pelo Papilomavírus Humano no homem. Estes exames poderiam representar métodos preventivos para a aquisição da infecção viral.
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Tabagismo, infecção pelo papilomavirus humano e o desenvolvimento de neoplasia intra-epitelial cervical / Smoking, human Papilomavirus infection and the development of Cervical intraepithelial NeoplasiaGuarisi, Renata 31 July 2008 (has links)
Orientadores: Luis Otavio Zanatta Sarian, Sophie Françoise Mauricette Derchain / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T11:36:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Objetivo: Avaliar os efeitos do tabagismo na prevalência da infecção pelo papilomavírus humano de alto risco oncogênico (HR-HPV) e neoplasia intra-epitelial cervical (NIC). Avaliar prospectivamente os efeitos do tabagismo sobre a aquisição de HR-HPV e desenvolvimento de NIC em mulheres sem lesão histológica na primeira consulta. Sujeitos e métodos: Foram avaliadas 12.114 mulheres incluídas no estudo Latin American Screening (LAMS) entre janeiro de 2002 a novembro de 2003, em Campinas, São Paulo, Porto Alegre e Buenos Aires. Foram formados três grupos: 1) não tabagistas (n=7.499), tabagistas (n=2.706) e 3) ex-tabagistas (n=1.871). Para o seguimento prospectivo de 36 meses foram selecionadas mulheres com pelo menos um exame alterado na primeira consulta, mas que não tinham lesão histológica, e 10% daquelas com todos os exames normais, totalizando 1.011 mulheres. Um grupo formado por 150 mulheres com citologia compatível com células escamosas atípicas (ASC) ou lesão intra-epitelial de baixo grau (LSIL) e colposcopia normal foi estudado separadamente. A análise inicial avaliou a relação entre a história de tabagismo e outros fatores epidemiológicos com a prevalência de infecção por HR-HPV e NIC. As mulheres foram examinadas a cada seis meses com colposcopia, captura de híbridos 2 e colpocitologia oncológica. Resultados: A diferença mais importante entre os grupos foi a prevalência de HR-HPV entre tabagistas (21,7%) quando comparadas a não tabagistas (16,5%) e ex-tabagistas (13,5%). Teste HR-HPV positivo (OR=9,69; 95%CI=5-18,79), citologia com lesão intra-epitelial de alto grau (OR=40,52; 95%CI = 8,52-192,6) e história de não ter realizado Papanicolaou no passado (OR=2,65; 95%CI=1,21- 5,79) estiveram associados ao maior risco de NIC 2 ou pior na consulta inicial. A incidência de anormalidades no Papanicolaou durante o seguimento foi mais freqüente nas tabagistas (5,8%) quando comparadas às ex-tabagistas (4,8%) e não tabagistas (1,7%). Durante o seguimento, HR-HPV+ na consulta inicial aumentou significativamente o risco de incidência de Papanicolaou anormal, independentemente da história de tabagismo. Tabagismo foi um significante preditor de incidência de HR-HPV durante o seguimento, e ter HR-HPV+ na consulta inicial, ser tabagista e ex-tabagista foram fatores de risco independentes para incidência de NIC2 ou pior. No grupo ASC/LSIL, apenas HR-HPV + inicial esteve associado ao risco de
desenvolver NIC durante o seguimento de 36 meses (HR=3,42; 95CI%=1,11-9,43). Mulheres tabagistas tiveram maior risco de NIC de alto grau ou câncer durante o seguimento, quando comparadas às não tabagistas (p=0,04). Conclusões: O tabagismo, no passado ou presente, esteve associado a maior prevalência de infecção por HPV de alto risco oncogênico. O tabagismo também esteve associado ao aumento de risco de desenvolvimento de NIC 2 ou pior em mulheres com infecção por HPV de alto risco oncogênico. O tabagismo aumenta o risco de desenvolvimento de NIC2 ou pior em mulheres com citologia ASC/LSIL e
colposcopia normal, em um período de 36 meses / Abstract: Objective: To assess whether smoking history interferes with the prevalence of hr-HPV infection and cervical intraepithelial neoplasia (CIN) and to prospectively examine the acquisition of hr-HPV infection and the development of CIN in
baseline normal women. Subjects and methods: The study examines the baseline data on 12,114 women included in the Latin American Screening (LAMS) Study in São Paulo, Campinas, Porto Alegre and Buenos Aires, and the prospective data from 1,011 women, that included women with at least one positive test at baseline and no histological lesion and 10% of the women with normal cytology; and 150 women with ASC/LSIL and normal colposcopy at baseline, followed-up for a period of 36 months. Three groups were formed: 1) women that never smoked (n=7.499), 2) current (n=2.706) and 3) past smokers (n=1.871). The baseline assessment included the relation between the smoking history and several other epidemiological factors with the prevalence of hr-HPV infection and CIN. In the prospective analysis, women were controlled at 6-month intervals with colposcopy, HC2 and Pap to assess the cumulative risk of incident hr-HPV infection, smear abnormalities and CIN over a period of 36 months. Results: The most important significant differences were the higher prevalence (21.7%) of HR-HPV infections among current smokers as compared to women who never smoked (16.5%) or those smoking in the past (13.5%). Testing HR-HPV positive at baseline (OR=9.69; 95%CI=5-18.79), high-grade squamous intraepithelial lesion in baseline Pap smear (OR=40.52; 95%CI = 8.52-192.6) and history of no previous Pap smear (OR=2.65; 95%CI=1.21-5.79) were significant predictors of baseline CIN2 or worse. Among women with baseline abnormal Pap, progression to CIN2or or worse was substantially more frequent in current (5.8%) and past smokers (4.8%) than in never smokers (1.7%). During follow-up, testing HR-HPV+ at baseline significantly increased the risk of incident abnormal Pap, irrespective of the smoking status. Being a current smoker was a significant predictor of incident HR-HPV during the follow-up (HR =1.44; 95%CI 1.03-2.04), and, baseline HR-HPV+ (HR=10.07; 95%CI 1.32-76.49), being a past smoker (HR=3.61; 95%CI 1.06-12.33) and current smoker (HR=3.51; 95%CI 1.21-10.14) for incident CIN2 or worse. Among women with ASC/LSIL at baseline, the HR-HPV+ (HR = 3.42; 95%CI 1.11 to 9.43) was the only factor related to an increased risk of developing CIN during the 36-month followup. While restricting the analysis to high-grade CIN, the probability of developing the disease was significantly higher for smokers (p= 0.04). Conclusion: The smoking history, past or current, was related to a higher prevalence of HR-HPV, and to a increased risk of developing CIN2 or worse in women with HR-HPV+. Being smoker was related to a higher risk of developing CIN2 or worse in women with baseline ASC/LSIL and normal colposcopy, during 36-months follow-u / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Avaliação dos procedimentos diagnosticos da lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau do colo uterino frente a conduta expectante preconizada / Evaluation of diagnostic procedires of low-grade squamous intraepithelial lesion related to recommende conservative managementSouza, Carlos Andre Scheler de 26 August 2008 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Zeferino / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T18:05:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Atualmente, o manejo preconizado para a neoplasia intra-epitelial cervical grau 1 (NIC1) é expectante. No entanto, a biópsia colpodirigida com este resultado nem sempre representa a totalidade da lesão presente na avaliação inicial, momento em que será decidida a conduta, pois os métodos propedêuticos utilizados rotineiramente podem deixar de diagnosticar lesões de maior grau. A probabilidade de falhas nesta avaliação pode estar relacionada à idade, tabagismo ou achados colposcópicos. Objetivo: Avaliar fatores associados a possíveis falhas da biópsia colpodirigida em mulheres portadoras de LIE-BG no rastreamento do colo do útero. Sujeitos e Métodos: este estudo envolveu mulheres referenciadas em um ambulatório no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, de janeiro de 2003 a março de 2006, sendo desenvolvidos dois trabalhos. O primeiro analisou o diagnóstico histológico inicial por grupo etário de mulheres com citologia oncológica de rastreamento mostrando lesão intra-epitelial de baixo grau. O segundo analisou a prevalência de NIC 2 ou lesões mais graves em mulheres submetidas à cone do colo uterino, com diagnóstico histológico prévio de NIC 1 obtido por biópsia dirigida por colposcopia. Resultados: Foram analisadas 825 mulheres no primeiro artigo. Destas, 10% (82) apresentaram resultado histológico do tipo NIC 2 ou de maior gravidade, mas a freqüência deste resultado não variou com o aumento da idade. Outras 256 (31%) não foram submetidas à biópsia por não apresentarem lesão suspeita, sendo que a freqüência destas mulheres tendeu a aumentar com a idade. No segundo artigo, a prevalência de 19% de resultados NIC 2 ou de maior gravidade foi obtida na análise histológica do cone de colo uterino. No entanto, este achado não se associou com idade, hábito de fumar ou tamanho da lesão colposcópica. Conclusão: A maioria das mulheres com LIE-BG não apresentou lesões mais graves do que NIC 1 na avaliação inicial, embora tenha existido uma prevalência relevante de resultados histológicos NIC 2 e NIC 3, considerando-se os dois estudos realizados. Esta prevalência não foi maior nas mulheres com idade mais avançada, podendo a conduta expectante ser adotada neste grupo etário. Também não houve associação entre hábito de fumar, achados colposcópicos e presença de NIC 2 ou NIC 3 em mulheres com biópsia prévia indicando NIC 1. Assim, o principal fato a ser considerado para a adoção da conduta expectante é a garantia de que haverá adesão ao seguimento. Caso contrário, recomenda-se encaminhar imediatamente para avaliação colposcópica / Abstract: Currently, the recommended management for cervical intraepithelial neoplasia grade 1 (CIN 1) is conservative. However, the histological diagnosis defined by colposcopy-guided biopsy could not represent all the lesions that exist at the time of initial evaluation, because the usual diagnostic methods would not detect higher-grade lesions. Age, smoking and colposcopic findings could be related to fails of this initial evaluation. Objectives: to evaluate associated factors to failures on diagnoses defined by colposcopy-guided biopsy in women with lowgrade squamous lesions (LSIL). Subjects and Methods: this study analyzed 825 women evaluated from January 2003 to March 2006 in the State University of Campinas (UNICAMP), Brazil. As result, two papers were made. The first analyzed the histological diagnosis of women with LSIL by age. The second analyzed the prevalence of CIN2 or more severe lesion at the LEEP in women previously diagnosed as CIN 1 by colposcopy-guided biopsy. Results: In the first paper, 10% of the women had CIN 2 or more severe lesion, but this result had not associated with age. In the other paper, a 19% prevalence of CIN 2 was found at the histological analysis of the LEEP. However, this finding did not had associated with age, smoking or colposcopic findings. Conclusion: The majority of the analyzed women with LSIL did not have higher-grade lesion at initial evaluation, yet the prevalence of CIN 2 or CIN 3 was relevant. This prevalence had not increased with age. Either, there was not association between smoking, colposcopic findings and CIN 2 or CIN 3 diagnosis in women with CIN 1 previously diagnosed. So, the most important fact to be considered for adoption of conservative management is to guarantee adhesion for follow-up. If this is not possible, reference to colposcopy is recommended / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Associação entre alta expressão e atividade de metaloproteinases e presença de HPV em linhagens de carcinomas cervicais humanos / Higher expression and activity of metalloproteinases is associated with HPV presence in human cervical carcinomas cell linesLaura Beatriz da Silva Cardeal 02 June 2006 (has links)
A ação das metaloproteinases de matriz (MMP-2, MMP-9 e MT1-MMP) é necessária para degradação da membrana basal em carcinomas da cérvice uterina. O objetivo deste trabalho consistiu na avaliação da expressão das metaloproteinases MMP -2, -9 e MT1-MMP, do gene supressor de metástase RECK e do inibidor tecidual de MMPs (TIMP-2) em modelo de células de neoplasia da cérvice-uterina cultivadas em substratos de matriz extracelular. As linhagens celulares de carcinoma de cérvice uterina SiHa, CaSki, ambas HPV 16 positivas, e C33A, HPV negativa, foram cultivadas em gel de colágeno tipo I, Matrigel e plástico. Avaliou-se o crescimento, invasão, expressão gênica, através de ensaios de real-time PCR, e atividade de metaloproteinases, através de ensaios de zimografia. Os resultados demonstraram que estas linhagens de carcinoma cervical quando cultivadas em gel de colágeno tipo I apresentaram uma diminuição no crescimento, morfologia modificada na presença de substrato de matriz extracelular, e que nas linhagens HPV positivas há um aumento da expressão de MMP-2, MT1-MMP e TIMP-2 e da atividade de pró-MMP-2 em relação à linhagem HPV negativa. Observou-se também que, RECK apresentou maior expressão gênica em CaSki associada à atividade de pró-MMP-2. MMP-9 apresentou muito baixa expressão gênica em todas as linhagens e condições estudadas. Quando analisamos as linhagens separadamente, observamos que o Matrigel influenciou a expressão gênica de MMP-2, e que o gel de colágeno tipo I aparece como indutor da atividade de pró-MMP-2 em todas as linhagens. Em conclusão, nossos resultados mostram que a expressão de MMP-2, MT1-MMP e TIMP-2 e que a atividade de pró-MMP-2 estão aumentadas nas células HPV positivas, sugerindo que o HPV está associado com a expressão de MMPs e TIMP-2. / Matrix metalloproteinases (MMPs) -2, -9, and MT1-MMP are required for basement membrane degradation in cervical carcinoma. We evaluated the expression and activity of MMPs and their inhibitors RECK and TIMP-2 in three human invasive cervical carcinoma cell lines. Two HPV-16- positive cell lines (SiHa and CaSki), HPV-negative cell line (C33A) were cultured either onto type-I collagen gel, Matrigel or plastic, in order to recreate their three-dimensional growth environment and evaluate the growth and invasion of the cells and expression of these genes using quantitative real-time PCR (Q-PCR). We also analyzed the gelatinolytic activity of MMP-2 and -9 by zymography. We found that the growth curves carcinoma cells are decreased and cells morphology are modified in ECM substrate. HPV-positive cell lines expressed higher levels of MMP-2, MT1-MMP and TIMP-2 than the HPV negative cell line. In addition, MMP-9 was expressed at very low levels in both HPV-negative and HPV-positive cell lines. We also observed that the expression of the RECK gene is higher in CaSki cells, being associated with pro-MMP-2 activity. The Matrigel substrate influence MMP-2 expression for SiHa and CaSki cells. On the other hand, we found that type-I collagen gel, but not Matrigel, can enhance pro-MMP-2 activity in all cell lines. Our results suggest that the presence of HPV is related to increased expression of MMP -2, MT1-MMP and TIMP-2 and pro-MMP-2 activity in HPV-positive cells than in HPV-negative cells.
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