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Uma história da TV Pública brasileira

Diniz, Ângela Maria Carrato 16 December 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-04-16T14:03:59Z No. of bitstreams: 1 2013_AngelaMariaCarratoDiniz.pdf: 1757218 bytes, checksum: cf50eb1e0687c6dd34d4f13ae515b5d7 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-04-16T14:49:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_AngelaMariaCarratoDiniz.pdf: 1757218 bytes, checksum: cf50eb1e0687c6dd34d4f13ae515b5d7 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-04-16T14:49:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_AngelaMariaCarratoDiniz.pdf: 1757218 bytes, checksum: cf50eb1e0687c6dd34d4f13ae515b5d7 (MD5) / O objetivo desta pesquisa é contar a trajetória das emissoras não comerciais no Brasil. História “lenta”, especialmente se comparada à história “rápida” das emissoras comerciais. A TV Educativa, enquanto ideia e proposta lançada e defendida por Roquette- Pinto, foi contemporânea da TV Comercial de Chateaubriand. A diferençá-las estavam os propósitos: Roquette-Pinto queria ensinar e educar o maior número possível de pessoas. Chateaubriand sonhava com aquela nova tecnologia para sobrepujar-se aos inimigos. A TV minuciosamente planejada por Roquette-Pinto “desapareceu” em alguma gaveta do Palácio Guanabara – a prefeitura do Distrito Federal naquela época. A de Chateaubriand foi, mesmo que improvisadamente, ao ar. Ao contrário de países tão admirados pelas elites brasileiras, como Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e Japão, onde a TV Pública possui relevância para a sociedade, aqui televisão tornou-se sinônimo de Televisão Comercial. Durante décadas, a força da TV Comercial, associada à visão excludente reinante entre as elites brasileiras e ao desconhecimento da maioria da população, quase inviabilizou quaisquer modalidades de emissoras que não se pautassem pelo mercado e pelo lucro. A presente pesquisa visa resgatar essa história, partindo dos primórdios da televisão no país e chegando até a criação da EBC e da TV Brasil, em 2007. De uma ideia “fora do lugar”, para utilizar o conceito de Schwarz (2000) ao criticar a assimilação truncada e falseadora em termos das ideias liberais pela elite brasileira, a TV Pública no Brasil pode e precisa tornar-se o espaço para que as ideias de cidadania e inclusão social sejam efetivamente colocadas no lugar. Contar a história da televisão pública brasileira exige, assim, um mergulho crítico nas raízes históricas brasileiras e também um mergulho em aspectos da história da própria Televisão Comercial no país, que omitiu, truncou e contou, à sua maneira, essa história. A trajetória da TV Pública que se procura traçar nesta pesquisa, a contra-história das TVs Comerciais, não se pautou apenas pelo resgate do passado. Ela se nutriu do passado, isto é, de outra visão do passado, buscando contribuir com o pensamento e a construção de um futuro menos desigual em termos de cidadania no Brasil. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The objective of this research is to tell the history of non-commercial TV stations in Brazil. This can be said to be a "slow" History, especially if compared to the "fast" history of commercial broadcasters. The Educational TV, as an idea and proposal presented and defended by Roquette-Pinto, was contemporary of the Chateaubriand’s Commercial TV. However, the differences between the two resided in their purposes: while Roquette-Pinto wanted to teach and educate as many people as possible, Chateaubriand dreamed of this new technology as a means to overcome his enemies. The meticulously planned TV by Roquette-Pinto "died" in a drawer of the Guanabara Palace, the City Hall of the Federal District at that time; on the other hand, Chateaubriand’s TV went on broadcasting in an improvised way. Differently from countries so admired by the Brazilian elites, such as England, United States, Canada and Japan, - where the Public TV has relevance to society -, in Brazil television has become synonymous with Commercial Television. For decades, the strength of the Commercial TV, associated with the exclusionary vision reigning among the Brazilian elite and the ignorance of the majority of the population, almost prevented any arrangements for TV stations not ruled by the market and profit. This research aims to rescue this history, from the early days of the Brazilian television up to the creation of the EBC and TV Brazil in 2007. From the Schwarz (2000) concept of an "out of place" idea in criticizing the falsifying and truncated assimilation of liberal ideas by the Brazilian elite, Public TV in Brazil can and must become the environment for effectively putting in place the ideas of citizenship and social inclusion. To tell the history of the Brazilian public television thus requires the scrutiny of the Brazilian History, and the History of the Brazilian Commercial Television, which the latter has omitted and distorted its own history. By doing so, the counter-history of the Commercial TVs is also sought. The trajectory of Public TV, which is traced in this research, is seen not only by the lenses of the past but also aiming at the future. This new look in the past is aimed to the thinking and building of a future less unequal in terms of citizenship in Brazil.
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Rousseau e a educação do adolescente para cidadania: contrapontos com a atualidade / Rousseau et l´éducacion de l\'adolescent pour la citoyenneté.

Fabiele Aparecida Trujillo da Silva 05 June 2008 (has links)
Actuellement, l\'éducation brésilienne affronte une période de crise laquelle, entre d\'innombrables facteurs, provient des conditions de travail des éducateurs, de l\'absence d\'intérêt manifesté par la famille, de l\'insuffisance de les recours financiers prédestinés, du manque de ressources didactiques ainsi que de la mauvaise formation des enseignants. Pour essayer, dans un avenir proche, de dépasser cette situation tendue, l\'un des objectifs les plus poursuivis repose sur le concept et la pratique de l\'éducation en fonction de la citoyenneté. Beaucoup d\'éducateurs sont convaincus qu\'il serait possible d\'améliorer la situation brésilienne si l\'éducation était dirigée vers la citoyenneté, en particulier ceux qui élaborent lês documents jugés comme étant des références en ce qui concerne l\'enseignement dans notre pays, comme le PCNs (Paramètres des Curriculums Nationaux). En contrepartie, dans l\'environnement scolaire, peu se discute ou se définit sur ce problème. De cette manière, il est nécessaire que ce thême soit traité attentivement dans la définition de l´éducation en relation à la citoyenneté, aussi bien que sur la remarque des principes qui dirigent la réalisation effective de cette éducation qui forme le citoyen. A partir de cette préoccupation, le besoin de la recherche de l´éducation de l´adolescent pour la citoyenneté est apparu. Ce thème prétend indiquer, dans le contexte de J.J. Rousseau, le concept de l´éducation de l´homme et du citoyen, les caractéristiques de l´adolescence, les principes qui orientent la formation de l´adolescent pour la citoyenneté et les contrepoints entre les idéaux de Rousseau avec l´actualité en ce qui concerne la possibilité de trouver dans ses principes des références pour penser à l´ éducation pour la citoyenneté des jeunes d´aujourdhui.. Rousseau est le référentiel théorique, dû à la grandeur de ses oeuvres en ce qui concerne la politique, comme dans le Contrat Social et, surtout l\'éducation, comme dans Emílio, rappelant que pour l\'auteur toutes les deux sont indissociables. Au-travers de la lecture de ces deux livres, ainsi que d\'autres oeuvres de cet auteur, principalement de l\'Emílio, son Traité d\'Éducation, une analyse a été réalisée en ce qui concerne les concepts d\'éducation domestique, publique, négative, formation de l\'homme et du citoyen, pour enfin, tracer le profil de l\'adolescent, en mettant en évidence les principes qui peuvent guider leur formation pour la citoyenneté. La lecture d´Emílio, réhausse qu\'il est possible de former l\'adolescent pour la citoyenneté , car elle parvient simultanément au-travers de l\'éducation domestique et de l\'éducation publique, qui ont besoin d\'être guidées par les principes, entre autres, ceux de l\'utilité, de la nécessité et de la liberté, imprégnant l\'éducateur d\'un comportement critique, garni d\'une réflexion adéquate en ce qui concerne la structure et le fonctionnement de la société, rendant ainsi possible une convivialité plus humaine, participative et démocratique. / Atualmente, a educação brasileira enfrenta um período de crise, seja pelas condições de trabalho dos educadores, pela insuficiência dos recursos financeiros destinados, pela ausência da família, pela falta de recursos didáticos ou pela má formação dos professores, entre inúmeros fatores. E um dos objetivos mais perseguidos, até mesmo para tentar, num futuro próximo, superar essa crise, é a definição acerca do conceito e de como realizar a educação para cidadania. Muitos educadores, inclusive aqueles que elaboram os documentos que são referenciais na educação do país, como os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), apontam para a idéia de que é possível melhorar a situação brasileira se houver uma educação voltada para a formação do cidadão. Em contrapartida, no ambiente escolar, pouco se discute ou se define sobre o que seja, de fato, a educação para a cidadania. Desse modo, é preciso que esse tema seja tratado com ênfase na definição do conceito de educação para cidadania, bem como no apontamento de princípios que norteiem para a realização efetiva dessa educação que forma o cidadão. A partir dessa preocupação, surgiu o tema da pesquisa, a educação do adolescente para a cidadania, que pretende apontar, dentro do contexto rousseauniano, o conceito de educação do homem e do cidadão, características da adolescência, princípios norteadores para a formação do adolescente voltada para a cidadania e contrapontos entre os ideais de Rousseau e a atualidade no que diz respeito à possibilidade de ter nos seus princípios um referencial para se pensar a educação para a cidadania dos jovens de hoje. Rousseau é o referencial teórico, devido à grandeza de suas obras no que diz respeito à política, como no Contrato Social e, especialmente, à educação, como no Emílio, lembrando que para o autor ambas são indissociáveis. Através da leitura dessas, entre outras obras do autor, principalmente do Emílio, seu Tratado de Educação, realizou-se uma análise em torno dos conceitos de educação doméstica, educação pública, educação negativa, formação do homem e do cidadão, para então, traçar o perfil do adolescente, levantando princípios que podem orientar sua formação para a cidadania. Especialmente com a leitura do Emílio, constatou-se que é possível formar o adolescente para a cidadania, o que se dá simultaneamente através da educação doméstica e da educação pública, que precisam ser norteadas pelos princípios, entre outros, de utilidade, necessidade e liberdade, propiciando ao educando uma postura crítica e reflexiva em torno da estrutura e do funcionamento da sociedade, e, assim, possibilitando-lhe uma vivência mais humana, participativa e democrática.
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Juventude, participação e cidadania : um estudo sobre a experiência do Projovem Urbano em Recife/PE

Melo, Rosicleide Araújo de, Fonte, Eliane Maria Monteiro da 31 January 2014 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-10T17:42:05Z No. of bitstreams: 1 TESE Rosicleide Araújo de Melo.pdf: 2246161 bytes, checksum: 725f7302091257bc1015705be5894409 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T17:42:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE Rosicleide Araújo de Melo.pdf: 2246161 bytes, checksum: 725f7302091257bc1015705be5894409 (MD5) Previous issue date: 2014 / CNPq / O Projovem Urbano visa fomentar nos jovens uma cultura de participação e exercício de cidadania ativa. Este estudo teve como objetivo compreender a dinâmica de participação e construção de cidadania, tal como concebidas nas estratégias e ações do Projovem Urbano, a partir do Plano de Ação Comunitária – PLA. Buscando analisar como este processo se configura na prática, foram selecionadas como estudo de caso duas escolas participantes do Projovem Urbano em Recife – PE. A pesquisa buscou identificar qual a percepção dos jovens em relação às experiências vivenciadas no Programa e possíveis contribuições dessas atividades sobre mudanças de percepções, valores e práticas cidadãs e de participação política destes jovens. Do ponto de vista teórico, foram abordados os conceitos de políticas públicas, juventude, participação e cidadania. Os documentos oficiais do programa foram analisados a fim de subsidiar o conhecimento de como se configura esta Política e suas estratégias de ação. Para o estudo empírico, optou-se pela utilização de métodos de pesquisa qualitativa e quantitativa, através da combinação das duas abordagens. Como instrumentos de recolha dos dados foram utilizados entrevistas semiestruturadas, questionário e entrevistas de grupo. As entrevistas foram realizadas com os professores das duas escolas selecionadas e os coordenadores dos Polos onde se localizavam as escolas. O questionário e entrevistas de grupo foram aplicados a uma amostra não probabilística de jovens matriculados nas duas escolas, selecionados por acessibilidade e disposição em participar da pesquisa. Como resultado, foram identificadas nas falas dos jovens as contribuições das atividades de Participação Cidadã em temas como cidadania e participação na comunidade, apesar de alguns mostrarem descrédito e desinteresse em relação à política. As críticas e opiniões de insatisfação dos alunos quanto à execução do Projovem incidiram principalmente sobre os cursos de qualificação profissional oferecidos, considerando-se como pontos críticos a questão da não garantia de realização dos cursos pretendidos pelos alunos e aspectos estruturais de seu funcionamento. Os resultados da pesquisa apontam também o reconhecimento por parte dos jovens da contribuição do Programa em relação à construção de projetos futuros, envolvendo a continuidade dos estudos e a busca de uma profissão. As conclusões do estudo indicam que a efetividade da dimensão educativa na construção de uma cultura de participação e exercício de cidadania ativa, presente na proposta do Programa, é perceptível na fala dos jovens pesquisados. Porém, elementos estruturais e institucionais do Projovem Urbano trouxeram problemas para o funcionamento do Programa nas escolas estudadas. Além disso, por se tratar de uma intervenção voltada para os jovens se faz necessário que canais de diálogo sejam estabelecidos entre os gestores e os beneficiários dessa Política, para que o Projovem Urbano seja uma Política para e com as juventudes.
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Educação para cidadania: uma análise sobre o aprendizado para a participação e democracia, numa leitura arendtiana

PONTES, Ana Carolina Amaral de 24 October 2011 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-23T17:33:29Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TeseANA CAROLINA AMARAL DE PONTES.pdf: 1363642 bytes, checksum: 50d724bef9f9d666e5708f437141713c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-23T17:33:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TeseANA CAROLINA AMARAL DE PONTES.pdf: 1363642 bytes, checksum: 50d724bef9f9d666e5708f437141713c (MD5) Previous issue date: 2011-10-24 / Passando pelas concepções históricas e conceituais sobre cidadania, e de experiências na educação brasileira, observa-se que o tema “educar para cidadania” vai além de educar para democracia. Esta tese a compreensão de conteúdo, as relações com a comunidade e o fomento de espaços de discussão democrática na escola como elementos indispensáveis para a educação para cidadania. Considerando que o discurso educacional privilegia esta última, as pesquisas nesta tese tornaram possível perceber a distância entre teoria e prática no discurso de docentes, secretarias de educação e comunidade. Os objetivos desta tese estão compreendidos em refletir sobre a polissemia do conceito de cidadania, além do que tem sido identificado como seu conteúdo e sua prática na esfera escolar na realidade pernambucana buscando uma concepção para além da educação para democracia ou apenas uma disciplina. Tomando por base o pensamento de Hannah Arendt, busca por fim propor uma compreensão da educação para cidadania que envolva a escola como um todo, incluindo discussões sobre espaços democráticos, transversalidade e relações discentes-docentes e comunidade. / Going through the historical and conceptual ideas about citizenship, education and experience in Brazil, it is observed that the theme of "educating for citizenship" goes beyond educating for democracy. This thesis understanding of content, community relations and the promotion of democratic spaces for discussion in school as indispensable elements of education for citizenship. Whereas the latter focuses on educational discourse, research in this thesis made it possible to realize the gap between theory and practice in the discourse of teachers, education departments and the community. The objectives of this thesis are included in reflecting on the polysemy of the concept of citizenship, beyond what has been identified as its content and its practice in the field school in Pernambuco seeking a reality beyond conception of education for democracy or just a discipline. Based on the thought of Hannah Arendt, seeking finally to propose an understanding of citizenship education for the school as a whole, including discussions of democratic spaces, transversality and student-teacher relationships and community
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Cartografias culturais na periferia de Caruaru : Hip hop, construindo campos de luta pela cidadania

ALVES, Adjair 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4498_1.pdf: 817512 bytes, checksum: c3735d5a37f32691e67b41d6e7563d8b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Os jovens residentes em favelas têm sido objeto de estigmas, rótulos que em muito tem contribuído para eliminar suas oportunidades de inserção social. Privados muitas vezes do exercício de sua cidadania, por um lado, por terem, as condições de construção de sua vida econômico-social reduzidas, e isto porque dificilmente haverá chances para eles no mercado de trabalho. Por outro, por estarem ligados a estes espaços sociais marcados por estigmas, o que os tornam o tempo todo vítimas de situações de violência; um universo monstruoso , uma prisão . Em nossa investigação buscamos compreender como os jovens do Morro Bom Jesus e bairro Centenário, em Caruaru, lidam com estes estigmas construindo resistências, e mais, como eles são capazes de criarem alternativa à criminalidade, a partir das atividades culturais e artísticas do movimento hip hop, que se apresenta, a eles, como espaço de profissionalização. Campo de construção de cidadaniaBuscamos investigar como as formas preconceituosas com que são tratados, são apropriadas com criatividade, ressignificadas positivamente. Para aqueles jovens, os estigmas estão relacionados às formas como eles lidam com o cotidiano da favela, como eles entendem as razões que levam seus pares ao mundo da criminalidade. Apossando-se dos estigmas com que são tratados, ressignificando-os, constroem um processo de alianças com objetivo claro de identificarem alternativas à vida na favela, desviando assim seus pares da vida bandida . Assim, concluo por afirmar que os discursos destes jovens no contexto social da favela estruturam representações de sua vida social, contribuindo para o desenvolvimento de cartografias culturais positivas na favela e possibilitando a construção de formas eficazes de exercício da cidadania naquele espaço social urbano
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Cidadania e cultura política no poder local: o Conselho da Administração Participativa de Camaragibe-PE

Mesquita de Oliveira, Francisco January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4969_1.pdf: 1328843 bytes, checksum: 64774eff6457e9d09a65816e4d0cd7cb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Universidade Federal do Piauí / O estudo analisa as relações sociais e políticas dos participantes do Conselho da Administração Participativa do Município de Camaragibe (PE) e identifica mudanças e permanências de atitudes e comportamentos decorrentes da atuação na gestão pública local. Para atingir o seu objetivo, o estudo discute a constituição da sociedade civil organizada, a partir dos anos 80, no processo de democratização do Estado e as conseqüências da concepção neoliberal para sua consolidação. Também trata da participação nos espaços institucionalizados de fiscalização e proposição de políticas públicas, como os conselhos setoriais, e da construção da cidadania, no plano da democracia participativa como conquista da sociedade civil. Defende que a participação popular dos movimentos sociais e cidadãos não-organizados, na administração pública local, impulsiona a construção de novas relações entre a sociedade civil e o Estado, tendo mais espaço nas gestões dos partidos do campo democrático e popular. Discute, ainda, sobre a gestão pública tradicional e a participativa. A pesquisa identifica mudança de atitudes e comportamentos dos conselheiros, relacionada ao surgimento de princípios constitutivos de uma nova cultura política que valoriza a participação social, a cidadania e a gestão da coisa pública em parceria com a sociedade. Mas constata, também, na relação dos conselheiros com a gestão e deles com a população, a permanência de práticas políticas tradicionais. Os dados indicam que a administração precisa avançar mais na mudança estrutural interna, no sentido de potencializar o processo participativo da sociedade nas decisões políticas do município
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Desobediência civil como instrumento na construção da cidadania. Um estudo à luz do conceito de desobediência civil no ensaio-tema de Hannah Arendt, na discussão sobre cidadania e participação social.

PONTES, Ana Carolina Amaral de January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:22:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6076_1.pdf: 2825689 bytes, checksum: d1ce9b137020083cf37c5966c5ca3adc (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Constituindo-se um mecanismo político de interferência na garantia, modificação ou implementação de direitos da sociedade, todavia freqüentemente confundida com outras atitudes, a desobediência civil e neste trabalho toma-se como conceito o delineado por Hannah Arendt em seu ensaio Desobediência Civil - pode-se constituir também um instrumento no fortalecimento da cidadania. Na perspectiva deste trabalho, conceitua-se cidadania como uma prática conflituosa vinculada ao poder, que reflete questões como quem poderá dizer o quê, ao definir quais são os problemas comuns e como serão tratados, em especial nos espaços públicos criados ou mantidos pela sociedade civil. Exemplificamos com um estudo de caso de uma rádio comunitária, uma vez que as dificuldades existentes para legalização deste espaço nos apontam que a estrutura legal para validá-lo criada pelo Estado é inconsistente e inclinam à descaracterização das rádios comunitárias em suas finalidades e objetivos, e cujo fato tem lesado direitos e restringido o espaço público originário da sociedade civil. Observa-se que permanece a tensão entre representação e participação cidadã, quando a construção democrática requer ambos processos, uma vez que democracias baseadas em situações delegativas têm pela frente o enfraquecimento, diante do não contemplamento do implemento e desenvolvimento das formas de participação e controle pela sociedade civil. Desta forma, a desobediência civil pode ser um instrumento valioso uma vez que pode atuar na manutenção, ampliamento e criação de espaços de interferência, discussão e reivindicação política
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Como se educa o soberano para a democracia? A formação cola da rede particular de ensino (uma leitura contemporânea)

Franceschini Lopes, Samea 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:23:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6413_1.pdf: 972686 bytes, checksum: 3b1a278aaea490f318332487a5562e2b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Como romper com as culturas escravocrata, clientelista e patrimonialista ainda presentes no referencial do povo brasileiro? Analisar como se dá o trabalho de formação cidadã em uma escola de referência da rede privada da cidade do Recife que atende a um público específico o que representa a elite da nossa cidade nortearam nosso estudo.. Assim, apresentamos um estudo de caso etnográfico através da observação dessa escola por dentro , por um período de um ano. Nesse período, focamos o nosso olhar sobre seus principais atores: alunos, professores e pais. A pesquisa, de base qualitativa, envolveu análise documental, bem como a aplicação de questionário junto a 28 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e a realização de entrevista com três professores desses alunos. Utilizamos como referencial teórico, dentre outras, a teoria da filósofa Hannah Arendt sobre espaço público, que constitui o campo privilegiado do exercício da cidadania Os pais foram observados através de suas condutas em relação à escola e aos seus profissionais, sendo possível o registro sobre valores, hábitos, atitudes, representações e opiniões desse grupo e de outros indivíduos envolvidos na comunidade escolar. Com um discurso diferente do proferido pelo da escola pública, voltado para os excluídos , o discurso da escola privada está voltado para os bem-nascidos e isso traz grandes diferenças nesse preparo . A análise dos dados obtidos, associada à pesquisa bibliográfica pertinente a esse estudo, permitiu identificar, dentre outras coisas, que o preparo para a educação cidadã em nossas escolas privadas, não conseguiu romper, ainda, com aquelas culturas tão marcantes em nossa sociedade e apontam para a necessidade de mudança na concepção de escola-cidadã , entendida como aquela que mostrará os direitos de uns (escola pública) ou incentivará a solidariedade de outros (escola particular). Confirmamos, também, que a escola privada não é um espaço democrático, onde a cidadania possa ser plenamente exercida por seus membros, o que confirma que a cidadania se exerce no espaço público, com voz e ação, e que o seu preparo só fará sentido se, de fato, competências forem desenvolvidas para que esse sujeito possa, futuramente, participar das decisões públicas, junto com outros sujeitos, tendo como finalidade o bem comum
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Política de inclusão digital no ProJovem: um estudo das repercussões do programa no Recife

SILVA, Maria do Rozario Gomes da Mota 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:23:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7022_1.pdf: 1752425 bytes, checksum: 073b65dd40500ae087811b97dbb54760 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Neste trabalho, realizamos um estudo sobre a inclusão digital no ProJovem. A análise que realizamos se inseriu no debate sobre políticas de inclusão de jovens e a importância da ação pública voltada a esses segmentos. Partimos da problematização sobre como o ProJovem do Recife está promovendo (ou não) a inclusão digital; quais as percepções dos gestores, professores e jovens que participam do Programa sobre a inclusão digital e se os mesmos consideram que o ProJovem está conseguindo promover essa inclusão. Trabalhamos o conceito de inclusão digital, buscando superar a noção tradicional, sob a ótica do puro e simples acesso às tecnologias da informação e comunicação (TIC), pois, além dessa dimensão físico-material, pressupomos também as dimensões culturais e sociais da inclusão digital. Trata-se de um estudo de caso e pesquisa de campo, em que fizemos a análise da proposta pedagógica de inclusão digital do Programa, cotejando suas relações com as políticas de inclusão digital já implementadas pela administração municipal do Recife e com as condições de exclusão social, a que os estudantes estão submetidos. A pesquisa, de corte qualitativo, envolveu uma revisão bibliográfica, uma análise documental, a realização de três entrevistas semiestruturadas com dois gestores e um ex-gestor da Secretária da Educação, Esporte e Lazer do Recife; dezoito entrevistas semiestruturadas com professores e coordenadores Pedagógicos dos Polos; e a aplicação de cinquenta questionários com estudantes do Programa. Apoiamo-nos na técnica de análise de conteúdo, procurando captar o máximo de elementos relevantes, expressos nas falas dos entrevistados e nas entrelinhas dos documentos analisados. Como resultados, verificamos que, na prática, ainda existe uma valorização da dimensão físico-material, fazendo-se necessário uma maior articulação entre as dimensões culturais e sociais da inclusão digital proposta pelo ProJovem. Constatamos também que se torna necessário a realização de formação continuada para os docentes, para a apropriação crítica das TIC como forma de autoafirmação cultural e de conscientização e mobilização político-ideológica para a transformação da sociedade. Evidenciamos ainda que apesar dos indícios das ambiguidades e contradições da prática, uma ampla maioria dos professores e estudantes consideram a proposta de inclusão digital imprescindível para o exercício da cidadania
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Perto da justiça, longe do cidadão: a administração judicial das eleições no Brasil (1881-1932)

SOUZA, A. O. B. 14 June 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:45:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8793_Tese - Alexandre de O B de Souza (versão final).pdf: 5964573 bytes, checksum: 9646ffce2e71dc2706145f7edfb1f261 (MD5) Previous issue date: 2017-06-14 / Desde a Independência, as eleições tornaram-se um tema central dos debates políticos no Brasil. Nas últimas décadas do Dezenove, promulgaram-se reformas que alterariam sobremaneira o funcionamento dos pleitos do país, com especial destaque para a Lei Saraiva de 1881. Entre outras mudanças, firmou-se então a presença da magistratura letrada na administração das eleições, em substituição às autoridades leigas que tradicionalmente ocupavam esse espaço, principalmente o juiz de paz. As justificativas para a alteração giravam em torno da ideia de que o Judiciário era imparcial, apolítico e capaz, portanto, de eliminar ou, ao menos, minimizar os males que assolavam as eleições brasileiras. Essa nova configuração dos órgãos eleitorais, entretanto, resultaria no afastamento dos eleitores das urnas, por dois motivos centrais: os locais para realização das etapas eleitorais foram deslocados para os grandes centros e os processos eleitorais tornaram-se bem mais complexos a partir da adoção das técnicas jurídicas. Como resultado, o eleitorado brasileiro reduziu-se drasticamente, passando de cerca de dez por cento da população até 1880 para pouco mais de um por cento. Com a proclamação da República, apesar da extinção de renda mínima para votar, o número de eleitores no país permaneceria baixo, enquanto novos fatores influenciariam o processo eleitoral, como a atribuição de tarefas eleitorais ao Judiciário federal, então criado, e as inéditas soluções jurídicas dadas ao manejo do sufrágio, como o uso do habeas corpus. O regime republicano viu também a volta de gestores eleitorais leigos, reflexo das controvérsias associadas à entrega da administração eleitoral aos juízes. Em 1916, no entanto, a legislação Bueno de Paiva colocaria novamente o Judiciário no comando dessa estrutura, processo consagrado pouco depois com o Código eleitoral de 1932, que outorgou aos juízes e a seus subordinados exclusivamente a gestão de todas as etapas eleitorais. Neste trabalho, busco retraçar esse caminho percorrido entre 1881 e 1932, durante o qual o Judiciário foi pensado e designado como administrador por excelência das eleições, de modo a analisar o impacto que essa configuração teve na construção da cidadania e da cultura política brasileiras no período.

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