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O poder e a cultura do automóvel desafiam a vida e a morte na propaganda do Estado e da indústria

Stevens, Leandro January 2015 (has links)
Esta tese objetiva compreender como se opera a comunicação sobre o automóvel com ênfase no discurso publicitário do Estado e da indústria automobilística, demonstrando a cultura e as relações de poder onde o automóvel é o objeto-chave nas dimensões culturais, sociais, políticas e econômicas. Esta complexa rede de comunicação busca divulgar, informar, seduzir, chocar através de discursos estrategicamente postos em circulação pelo Estado e pela indústria automobilística, através de aproximações e afastamentos onde ocorrem disputas, acordos, intenções mútuas e contrárias que acabam por confundir o que pertence ao consumo e a cidadania em seus aspectos públicos e privados. Na apresentação destas contradições o cidadão/consumidor é posto em constante disputa entre interesses e oscila, constantemente, entre a sedutora publicidade da indústria que promete, sobretudo, liberdade, velocidade e status; e o discurso Estatal que promete punições a qualquer comportamento contrário às normas e avisa que a liberdade e a velocidade podem causar danos à vida e levar a morte, ao mesmo tempo em que incentiva o consumo desta máquina para desenvolver a economia. A estrutura da tese obedece a cinco capítulos que abordam simultaneamente as bases teóricas e metodológicas e a análise de material empírico. Para compreender este objeto na relação que se propõe, utilizam-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental e a Análise Crítica do Discurso (ACD) de Fairclough (2008) juntamente com o conceito de poder disciplinador discutido sob a perspectiva de Foucault (1999; 2002; 2005; 2008). A ACD auxilia na análise de meios de comunicação, pois, além da análise do texto, do discurso e do contexto, promove também suposições acerca de sua construção, ou seja, como a realidade social é produzida. Parte-se então, para a análise o poder do automóvel através da descrição de sua história aliando as relações políticas e econômicas onde o carro aparece como objeto de interesse e discussão, juntamente com um levantamento sobre a estrutura e os dispositivos de controle que o Estado utiliza para regular o uso do automóvel. Depois se apresenta a cultura do automóvel pela relação entre corpo e máquina; velocidade e liberdade, o seu consumo e a rede de entretenimento que o envolve. Após, dedica-se a comunicação do automóvel na relação entre a vida e a morte. Para o referencial teórico utilizam-se diversos documentos de instituições e organizações como o IBGE, Denatran, ONU e Anfavea. Dentre os autores destacam-se Canclini (1995), Featherstone (2004), DaMatta (2010), Baudrillard (1995, 1973), Cassell (1989), Flink (1976), Longhurst e Carrabine (2002), Featherstone, Thrift e Urry (2004). Por fim, parte-se das diversas contradições que envolvem o automóvel para demonstrar que ele exerce um poder disciplinador, pois está no centro das relações de poder do Estado, do mercado, da sociedade e dos indivíduos determinadas por interesses públicos (política, economia, desenvolvimento) e interesses privados (necessidade, utilidade e status) que podem ser identificadas através de uma complexa rede de comunicação que se demonstra com diferentes objetivos. O fluxo de informações dessa rede sustenta o paradoxo sobre a impossibilidade de decidir sobre a vida e a morte diante do sedutor produto automóvel. Ou seja, na relação entre Estado e indústria, vence o irrecusável apelo ao consumo e às utilidades reais e simbólicas que atendem os desejos do consumidor. Este jogo contraditório contribui para a dissolução do espaço público em espaços privados onde os indivíduos circulam indiferentes em relação às outras pessoas, promovendo a velocidade, a competição e o individualismo e, quem perde é a cidadania e a coletividade. Vence a valorização do individualismo incentivado pelo consumo do carro e todo seu significado. / This thesis aims to understand how the communication about the car operates with emphasis on advertising discourse of the State and the automotive industry, showing the culture and power relations where the car is the object in the cultural, social, political and economic relations. This complex network of communication search disclose, inform, seduce, shock through speeches strategically put into circulation by the State and by the automotive industry, through approaches and separations where there are disputes, agreements, mutual intentions and contrary confuses what belongs to consumption and citizenship and their public and private aspects. In proposing these contradictions the citizen/consumer is put in constant dispute between interests and oscillates constantly between the seductive advertising industry that promises freedom, speed and status; and the State speech that promises punishments for any behavior contrary to the rules and warns and the speed can cause damage to life, while encouraging the consumption of this machine to develop the economy. The thesis structure follows five chapters that consist both the theoretical and methodological bases and the analysis of empirical data. To understand this object in the relationship that is proposed, the methodology used are the documentary research and Critical Discourse Analysis (CDA) of Fairclough (2008) along with the concept of disciplinary power discussed from the perspective of Foucault (1999 ; 2002; 2005; 2008). The CDA assists in the analysis of the media, because in addition to text analysis, discourse and context, also promotes assumptions about its construction, as how social reality is produced. A party then, for the analysis power of the car through the description of its history combining the political and economic relations where the car appears as an object of interest and discussion, along with a reserach of the structure and control devices that the State used to regulate the use of the automobile. Then presents the car culture by the relationship between body and the machine; speed and freedom, their consumption and the entertainment network that surrounds it. After, automobile communication is devoted to the relationship between life and death. For the theoretical framework is used several documents of institutions and organizations such as IBGE, Denatran, UN, Anfavea. Among the authors highlight Canclini (1995) Featherstone (2004) DaMatta (2010), Baudrillard (1995, 1973), Cassell (1989) Flink (1976) Carrabine Longhurst (2002) Featherstone, thrift and Urry (2004). Finally, the thesis shows the various contradictions involving the car to demonstrate that it provides a disciplinary power, as it is in the center of State power relations, market, society and individuals by certain public interests (political, economic, development) and private interests (necessity, utility and status) that can be identified through a complex network of communication that is shown with different goals. The flow of information that network sustains the paradox about the impossibility to decide about life and death. The relationship between State and industry, wins the undeniable appeal to the consumer and to the real and symbolic utilities that meet consumer desires. This contradictory game contributes to the dissolution of the public space in private spaces where individuals circulate indifferent to others, promoting speed, competition and individualism and the citizenship and the community lose. Win the appreciation of individualism encouraged by the car's consumption and all meaning. / Esta tesis tiene como objetivo entender cómo funciona la comunicación en el automóvil, con énfasis en el discurso publicitario del Estado y de la industria del coche, que muestra la cultura y las relaciones de poder donde el coche es el objeto-clave en los ámbitos cultural, social, político y económico. Esta compleja red de comunicación quiere divulgar, informar, seducir a través de discursos estratégicamente puestos en circulación por el Estado y por la industria del automóvil, a través de enfoques y separaciones en las que hay conflictos, acuerdos, intenciones mutuas y contrario confundiendo lo que es del consumo o la ciudadanía y sus aspectos públicos y privados. Al proponer estas contradicciones del ciudadano/consumidor se pone en constante disputa entre intereses y oscila constantemente entre la industria de la publicidad seductora que promete, sobre todo, la libertad, la velocidad y la libertad; y el discurso del Estado que promete castigos por cualquier comportamiento contrario a las normas y advierte que la libertad y la velocidad pueden causar daños a la vida y llevar a la muerte, fomentando al mismo tiempo el consumo de esta máquina para desarrollar la economía. La estructura de la tesis sigue los cinco capítulos que abordan tanto las bases teóricas y metodológicas cuanto el análisis de los datos empíricos. Para entender este objeto en la relación que se propone, se utiliza como una metodología que implica en la investigación documental y Análisis Crítico del Discurso (ACD) de Fairclough (2008), junto con el concepto de poder disciplinario discutido desde la perspectiva de Foucault (1999; 2002; 2005; 2008). El ACD ayuda en el análisis de la comunicación, porque además de análisis de texto, el discurso y el contexto, también promueve suposiciones acerca de su construcción, es decir, como se produce la realidad social. Se describe sobre el poder del coche a través de la descripción de su historia que combina las relaciones políticas y económicas en las que el coche aparece como un objeto de interés y discusión, junto con un estudio de los dispositivos de estructura y control que el Estado ha utilizado para regular el uso del automóvil. Después se presenta la cultura del automóvil por la relación entre el cuerpo y la máquina; velocidad y libertad, su consumo y la red de entretenimiento que lo rodea. Por fin, la comunicación del automóvil está dedicada a la relación entre la vida y la muerte. Para el marco teórico se utiliza varios documentos de las instituciones y organizaciones como el IBGE, Denatran, ONU, Anfavea. Entre los autores destacan Canclini (1995) Featherstone (2004) DaMatta (2010), Baudrillard (1995, 1973), Cassell (1989) Flink (1976) Carrabine Longhurst (2002) Featherstone, el ahorro y Urry (2004). Finalmente, se comienza las diversas contradicciones que implican el coche para demostrar que proporciona un poder disciplinario, ya que está en el centro de las relaciones estatales de energía, mercado, la sociedad y las personas, determinados intereses públicos (políticos, económicos, desarrollo) y los intereses privados (necesidad, utilidad y de estado) que pueden ser identificados a través de una compleja red de comunicación que se muestra con diferentes objetivos. El flujo de información de la red mantiene la paradoja acerca de la imposibilidad de decidir sobre la vida y la muerte. Es decir que, la relación entre el Estado y la industria, gana el innegable atractivo para el consumidor y para las utilidades reales y simbólicas que cumplen los deseos del consumidor. Este juego contradictorio contribuye a la disolución del espacio público en los espacios privados donde las personas circulan indiferente a los demás, promover la velocidad, la competencia y el individualismo y quién pierde, es la ciudadanía y la comunidad. Gana la apreciación del individualismo alentado por el consumo del coche y todo significado.
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O poder e a cultura do automóvel desafiam a vida e a morte na propaganda do Estado e da indústria

Stevens, Leandro January 2015 (has links)
Esta tese objetiva compreender como se opera a comunicação sobre o automóvel com ênfase no discurso publicitário do Estado e da indústria automobilística, demonstrando a cultura e as relações de poder onde o automóvel é o objeto-chave nas dimensões culturais, sociais, políticas e econômicas. Esta complexa rede de comunicação busca divulgar, informar, seduzir, chocar através de discursos estrategicamente postos em circulação pelo Estado e pela indústria automobilística, através de aproximações e afastamentos onde ocorrem disputas, acordos, intenções mútuas e contrárias que acabam por confundir o que pertence ao consumo e a cidadania em seus aspectos públicos e privados. Na apresentação destas contradições o cidadão/consumidor é posto em constante disputa entre interesses e oscila, constantemente, entre a sedutora publicidade da indústria que promete, sobretudo, liberdade, velocidade e status; e o discurso Estatal que promete punições a qualquer comportamento contrário às normas e avisa que a liberdade e a velocidade podem causar danos à vida e levar a morte, ao mesmo tempo em que incentiva o consumo desta máquina para desenvolver a economia. A estrutura da tese obedece a cinco capítulos que abordam simultaneamente as bases teóricas e metodológicas e a análise de material empírico. Para compreender este objeto na relação que se propõe, utilizam-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental e a Análise Crítica do Discurso (ACD) de Fairclough (2008) juntamente com o conceito de poder disciplinador discutido sob a perspectiva de Foucault (1999; 2002; 2005; 2008). A ACD auxilia na análise de meios de comunicação, pois, além da análise do texto, do discurso e do contexto, promove também suposições acerca de sua construção, ou seja, como a realidade social é produzida. Parte-se então, para a análise o poder do automóvel através da descrição de sua história aliando as relações políticas e econômicas onde o carro aparece como objeto de interesse e discussão, juntamente com um levantamento sobre a estrutura e os dispositivos de controle que o Estado utiliza para regular o uso do automóvel. Depois se apresenta a cultura do automóvel pela relação entre corpo e máquina; velocidade e liberdade, o seu consumo e a rede de entretenimento que o envolve. Após, dedica-se a comunicação do automóvel na relação entre a vida e a morte. Para o referencial teórico utilizam-se diversos documentos de instituições e organizações como o IBGE, Denatran, ONU e Anfavea. Dentre os autores destacam-se Canclini (1995), Featherstone (2004), DaMatta (2010), Baudrillard (1995, 1973), Cassell (1989), Flink (1976), Longhurst e Carrabine (2002), Featherstone, Thrift e Urry (2004). Por fim, parte-se das diversas contradições que envolvem o automóvel para demonstrar que ele exerce um poder disciplinador, pois está no centro das relações de poder do Estado, do mercado, da sociedade e dos indivíduos determinadas por interesses públicos (política, economia, desenvolvimento) e interesses privados (necessidade, utilidade e status) que podem ser identificadas através de uma complexa rede de comunicação que se demonstra com diferentes objetivos. O fluxo de informações dessa rede sustenta o paradoxo sobre a impossibilidade de decidir sobre a vida e a morte diante do sedutor produto automóvel. Ou seja, na relação entre Estado e indústria, vence o irrecusável apelo ao consumo e às utilidades reais e simbólicas que atendem os desejos do consumidor. Este jogo contraditório contribui para a dissolução do espaço público em espaços privados onde os indivíduos circulam indiferentes em relação às outras pessoas, promovendo a velocidade, a competição e o individualismo e, quem perde é a cidadania e a coletividade. Vence a valorização do individualismo incentivado pelo consumo do carro e todo seu significado. / This thesis aims to understand how the communication about the car operates with emphasis on advertising discourse of the State and the automotive industry, showing the culture and power relations where the car is the object in the cultural, social, political and economic relations. This complex network of communication search disclose, inform, seduce, shock through speeches strategically put into circulation by the State and by the automotive industry, through approaches and separations where there are disputes, agreements, mutual intentions and contrary confuses what belongs to consumption and citizenship and their public and private aspects. In proposing these contradictions the citizen/consumer is put in constant dispute between interests and oscillates constantly between the seductive advertising industry that promises freedom, speed and status; and the State speech that promises punishments for any behavior contrary to the rules and warns and the speed can cause damage to life, while encouraging the consumption of this machine to develop the economy. The thesis structure follows five chapters that consist both the theoretical and methodological bases and the analysis of empirical data. To understand this object in the relationship that is proposed, the methodology used are the documentary research and Critical Discourse Analysis (CDA) of Fairclough (2008) along with the concept of disciplinary power discussed from the perspective of Foucault (1999 ; 2002; 2005; 2008). The CDA assists in the analysis of the media, because in addition to text analysis, discourse and context, also promotes assumptions about its construction, as how social reality is produced. A party then, for the analysis power of the car through the description of its history combining the political and economic relations where the car appears as an object of interest and discussion, along with a reserach of the structure and control devices that the State used to regulate the use of the automobile. Then presents the car culture by the relationship between body and the machine; speed and freedom, their consumption and the entertainment network that surrounds it. After, automobile communication is devoted to the relationship between life and death. For the theoretical framework is used several documents of institutions and organizations such as IBGE, Denatran, UN, Anfavea. Among the authors highlight Canclini (1995) Featherstone (2004) DaMatta (2010), Baudrillard (1995, 1973), Cassell (1989) Flink (1976) Carrabine Longhurst (2002) Featherstone, thrift and Urry (2004). Finally, the thesis shows the various contradictions involving the car to demonstrate that it provides a disciplinary power, as it is in the center of State power relations, market, society and individuals by certain public interests (political, economic, development) and private interests (necessity, utility and status) that can be identified through a complex network of communication that is shown with different goals. The flow of information that network sustains the paradox about the impossibility to decide about life and death. The relationship between State and industry, wins the undeniable appeal to the consumer and to the real and symbolic utilities that meet consumer desires. This contradictory game contributes to the dissolution of the public space in private spaces where individuals circulate indifferent to others, promoting speed, competition and individualism and the citizenship and the community lose. Win the appreciation of individualism encouraged by the car's consumption and all meaning. / Esta tesis tiene como objetivo entender cómo funciona la comunicación en el automóvil, con énfasis en el discurso publicitario del Estado y de la industria del coche, que muestra la cultura y las relaciones de poder donde el coche es el objeto-clave en los ámbitos cultural, social, político y económico. Esta compleja red de comunicación quiere divulgar, informar, seducir a través de discursos estratégicamente puestos en circulación por el Estado y por la industria del automóvil, a través de enfoques y separaciones en las que hay conflictos, acuerdos, intenciones mutuas y contrario confundiendo lo que es del consumo o la ciudadanía y sus aspectos públicos y privados. Al proponer estas contradicciones del ciudadano/consumidor se pone en constante disputa entre intereses y oscila constantemente entre la industria de la publicidad seductora que promete, sobre todo, la libertad, la velocidad y la libertad; y el discurso del Estado que promete castigos por cualquier comportamiento contrario a las normas y advierte que la libertad y la velocidad pueden causar daños a la vida y llevar a la muerte, fomentando al mismo tiempo el consumo de esta máquina para desarrollar la economía. La estructura de la tesis sigue los cinco capítulos que abordan tanto las bases teóricas y metodológicas cuanto el análisis de los datos empíricos. Para entender este objeto en la relación que se propone, se utiliza como una metodología que implica en la investigación documental y Análisis Crítico del Discurso (ACD) de Fairclough (2008), junto con el concepto de poder disciplinario discutido desde la perspectiva de Foucault (1999; 2002; 2005; 2008). El ACD ayuda en el análisis de la comunicación, porque además de análisis de texto, el discurso y el contexto, también promueve suposiciones acerca de su construcción, es decir, como se produce la realidad social. Se describe sobre el poder del coche a través de la descripción de su historia que combina las relaciones políticas y económicas en las que el coche aparece como un objeto de interés y discusión, junto con un estudio de los dispositivos de estructura y control que el Estado ha utilizado para regular el uso del automóvil. Después se presenta la cultura del automóvil por la relación entre el cuerpo y la máquina; velocidad y libertad, su consumo y la red de entretenimiento que lo rodea. Por fin, la comunicación del automóvil está dedicada a la relación entre la vida y la muerte. Para el marco teórico se utiliza varios documentos de las instituciones y organizaciones como el IBGE, Denatran, ONU, Anfavea. Entre los autores destacan Canclini (1995) Featherstone (2004) DaMatta (2010), Baudrillard (1995, 1973), Cassell (1989) Flink (1976) Carrabine Longhurst (2002) Featherstone, el ahorro y Urry (2004). Finalmente, se comienza las diversas contradicciones que implican el coche para demostrar que proporciona un poder disciplinario, ya que está en el centro de las relaciones estatales de energía, mercado, la sociedad y las personas, determinados intereses públicos (políticos, económicos, desarrollo) y los intereses privados (necesidad, utilidad y de estado) que pueden ser identificados a través de una compleja red de comunicación que se muestra con diferentes objetivos. El flujo de información de la red mantiene la paradoja acerca de la imposibilidad de decidir sobre la vida y la muerte. Es decir que, la relación entre el Estado y la industria, gana el innegable atractivo para el consumidor y para las utilidades reales y simbólicas que cumplen los deseos del consumidor. Este juego contradictorio contribuye a la disolución del espacio público en los espacios privados donde las personas circulan indiferente a los demás, promover la velocidad, la competencia y el individualismo y quién pierde, es la ciudadanía y la comunidad. Gana la apreciación del individualismo alentado por el consumo del coche y todo significado.
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O poder e a cultura do automóvel desafiam a vida e a morte na propaganda do Estado e da indústria

Stevens, Leandro January 2015 (has links)
Esta tese objetiva compreender como se opera a comunicação sobre o automóvel com ênfase no discurso publicitário do Estado e da indústria automobilística, demonstrando a cultura e as relações de poder onde o automóvel é o objeto-chave nas dimensões culturais, sociais, políticas e econômicas. Esta complexa rede de comunicação busca divulgar, informar, seduzir, chocar através de discursos estrategicamente postos em circulação pelo Estado e pela indústria automobilística, através de aproximações e afastamentos onde ocorrem disputas, acordos, intenções mútuas e contrárias que acabam por confundir o que pertence ao consumo e a cidadania em seus aspectos públicos e privados. Na apresentação destas contradições o cidadão/consumidor é posto em constante disputa entre interesses e oscila, constantemente, entre a sedutora publicidade da indústria que promete, sobretudo, liberdade, velocidade e status; e o discurso Estatal que promete punições a qualquer comportamento contrário às normas e avisa que a liberdade e a velocidade podem causar danos à vida e levar a morte, ao mesmo tempo em que incentiva o consumo desta máquina para desenvolver a economia. A estrutura da tese obedece a cinco capítulos que abordam simultaneamente as bases teóricas e metodológicas e a análise de material empírico. Para compreender este objeto na relação que se propõe, utilizam-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental e a Análise Crítica do Discurso (ACD) de Fairclough (2008) juntamente com o conceito de poder disciplinador discutido sob a perspectiva de Foucault (1999; 2002; 2005; 2008). A ACD auxilia na análise de meios de comunicação, pois, além da análise do texto, do discurso e do contexto, promove também suposições acerca de sua construção, ou seja, como a realidade social é produzida. Parte-se então, para a análise o poder do automóvel através da descrição de sua história aliando as relações políticas e econômicas onde o carro aparece como objeto de interesse e discussão, juntamente com um levantamento sobre a estrutura e os dispositivos de controle que o Estado utiliza para regular o uso do automóvel. Depois se apresenta a cultura do automóvel pela relação entre corpo e máquina; velocidade e liberdade, o seu consumo e a rede de entretenimento que o envolve. Após, dedica-se a comunicação do automóvel na relação entre a vida e a morte. Para o referencial teórico utilizam-se diversos documentos de instituições e organizações como o IBGE, Denatran, ONU e Anfavea. Dentre os autores destacam-se Canclini (1995), Featherstone (2004), DaMatta (2010), Baudrillard (1995, 1973), Cassell (1989), Flink (1976), Longhurst e Carrabine (2002), Featherstone, Thrift e Urry (2004). Por fim, parte-se das diversas contradições que envolvem o automóvel para demonstrar que ele exerce um poder disciplinador, pois está no centro das relações de poder do Estado, do mercado, da sociedade e dos indivíduos determinadas por interesses públicos (política, economia, desenvolvimento) e interesses privados (necessidade, utilidade e status) que podem ser identificadas através de uma complexa rede de comunicação que se demonstra com diferentes objetivos. O fluxo de informações dessa rede sustenta o paradoxo sobre a impossibilidade de decidir sobre a vida e a morte diante do sedutor produto automóvel. Ou seja, na relação entre Estado e indústria, vence o irrecusável apelo ao consumo e às utilidades reais e simbólicas que atendem os desejos do consumidor. Este jogo contraditório contribui para a dissolução do espaço público em espaços privados onde os indivíduos circulam indiferentes em relação às outras pessoas, promovendo a velocidade, a competição e o individualismo e, quem perde é a cidadania e a coletividade. Vence a valorização do individualismo incentivado pelo consumo do carro e todo seu significado. / This thesis aims to understand how the communication about the car operates with emphasis on advertising discourse of the State and the automotive industry, showing the culture and power relations where the car is the object in the cultural, social, political and economic relations. This complex network of communication search disclose, inform, seduce, shock through speeches strategically put into circulation by the State and by the automotive industry, through approaches and separations where there are disputes, agreements, mutual intentions and contrary confuses what belongs to consumption and citizenship and their public and private aspects. In proposing these contradictions the citizen/consumer is put in constant dispute between interests and oscillates constantly between the seductive advertising industry that promises freedom, speed and status; and the State speech that promises punishments for any behavior contrary to the rules and warns and the speed can cause damage to life, while encouraging the consumption of this machine to develop the economy. The thesis structure follows five chapters that consist both the theoretical and methodological bases and the analysis of empirical data. To understand this object in the relationship that is proposed, the methodology used are the documentary research and Critical Discourse Analysis (CDA) of Fairclough (2008) along with the concept of disciplinary power discussed from the perspective of Foucault (1999 ; 2002; 2005; 2008). The CDA assists in the analysis of the media, because in addition to text analysis, discourse and context, also promotes assumptions about its construction, as how social reality is produced. A party then, for the analysis power of the car through the description of its history combining the political and economic relations where the car appears as an object of interest and discussion, along with a reserach of the structure and control devices that the State used to regulate the use of the automobile. Then presents the car culture by the relationship between body and the machine; speed and freedom, their consumption and the entertainment network that surrounds it. After, automobile communication is devoted to the relationship between life and death. For the theoretical framework is used several documents of institutions and organizations such as IBGE, Denatran, UN, Anfavea. Among the authors highlight Canclini (1995) Featherstone (2004) DaMatta (2010), Baudrillard (1995, 1973), Cassell (1989) Flink (1976) Carrabine Longhurst (2002) Featherstone, thrift and Urry (2004). Finally, the thesis shows the various contradictions involving the car to demonstrate that it provides a disciplinary power, as it is in the center of State power relations, market, society and individuals by certain public interests (political, economic, development) and private interests (necessity, utility and status) that can be identified through a complex network of communication that is shown with different goals. The flow of information that network sustains the paradox about the impossibility to decide about life and death. The relationship between State and industry, wins the undeniable appeal to the consumer and to the real and symbolic utilities that meet consumer desires. This contradictory game contributes to the dissolution of the public space in private spaces where individuals circulate indifferent to others, promoting speed, competition and individualism and the citizenship and the community lose. Win the appreciation of individualism encouraged by the car's consumption and all meaning. / Esta tesis tiene como objetivo entender cómo funciona la comunicación en el automóvil, con énfasis en el discurso publicitario del Estado y de la industria del coche, que muestra la cultura y las relaciones de poder donde el coche es el objeto-clave en los ámbitos cultural, social, político y económico. Esta compleja red de comunicación quiere divulgar, informar, seducir a través de discursos estratégicamente puestos en circulación por el Estado y por la industria del automóvil, a través de enfoques y separaciones en las que hay conflictos, acuerdos, intenciones mutuas y contrario confundiendo lo que es del consumo o la ciudadanía y sus aspectos públicos y privados. Al proponer estas contradicciones del ciudadano/consumidor se pone en constante disputa entre intereses y oscila constantemente entre la industria de la publicidad seductora que promete, sobre todo, la libertad, la velocidad y la libertad; y el discurso del Estado que promete castigos por cualquier comportamiento contrario a las normas y advierte que la libertad y la velocidad pueden causar daños a la vida y llevar a la muerte, fomentando al mismo tiempo el consumo de esta máquina para desarrollar la economía. La estructura de la tesis sigue los cinco capítulos que abordan tanto las bases teóricas y metodológicas cuanto el análisis de los datos empíricos. Para entender este objeto en la relación que se propone, se utiliza como una metodología que implica en la investigación documental y Análisis Crítico del Discurso (ACD) de Fairclough (2008), junto con el concepto de poder disciplinario discutido desde la perspectiva de Foucault (1999; 2002; 2005; 2008). El ACD ayuda en el análisis de la comunicación, porque además de análisis de texto, el discurso y el contexto, también promueve suposiciones acerca de su construcción, es decir, como se produce la realidad social. Se describe sobre el poder del coche a través de la descripción de su historia que combina las relaciones políticas y económicas en las que el coche aparece como un objeto de interés y discusión, junto con un estudio de los dispositivos de estructura y control que el Estado ha utilizado para regular el uso del automóvil. Después se presenta la cultura del automóvil por la relación entre el cuerpo y la máquina; velocidad y libertad, su consumo y la red de entretenimiento que lo rodea. Por fin, la comunicación del automóvil está dedicada a la relación entre la vida y la muerte. Para el marco teórico se utiliza varios documentos de las instituciones y organizaciones como el IBGE, Denatran, ONU, Anfavea. Entre los autores destacan Canclini (1995) Featherstone (2004) DaMatta (2010), Baudrillard (1995, 1973), Cassell (1989) Flink (1976) Carrabine Longhurst (2002) Featherstone, el ahorro y Urry (2004). Finalmente, se comienza las diversas contradicciones que implican el coche para demostrar que proporciona un poder disciplinario, ya que está en el centro de las relaciones estatales de energía, mercado, la sociedad y las personas, determinados intereses públicos (políticos, económicos, desarrollo) y los intereses privados (necesidad, utilidad y de estado) que pueden ser identificados a través de una compleja red de comunicación que se muestra con diferentes objetivos. El flujo de información de la red mantiene la paradoja acerca de la imposibilidad de decidir sobre la vida y la muerte. Es decir que, la relación entre el Estado y la industria, gana el innegable atractivo para el consumidor y para las utilidades reales y simbólicas que cumplen los deseos del consumidor. Este juego contradictorio contribuye a la disolución del espacio público en los espacios privados donde las personas circulan indiferente a los demás, promover la velocidad, la competencia y el individualismo y quién pierde, es la ciudadanía y la comunidad. Gana la apreciación del individualismo alentado por el consumo del coche y todo significado.
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Estudio de los efectos de los programas de cambio de movilidad en el proceso de programación y realización de actividades y desplazamientos

García Garcés, Pablo 24 November 2015 (has links)
[EN] Activity-travel scheduling process is the decision process followed by a person since they think about doing an activity or trip for the first time till the moment they execute it, or decide to not execute it. On the other hand, travel behaviour change programs (TBCP) are policy interventions which rely on information, persuasion and motivation strategies, to induce people to reduce their car use by shifting travel mode choices to more sustainable options. Given that trips come from the need of developing activities in different places, it is obvious that travel behaviour change requires variations in decisions taken during activity-travel scheduling process. A two-wave activity scheduling process panel survey was conducted over a two-year period in the city of Valencia. Respondents were usual drivers who were randomly selected regardless their willingness to reduce their car use. The first and the second wave took place during autumn of 2010 and autumn of 2011, respectively. Between both waves, part of respondents participated in TBCP while the rest were included in the control group in order to compare the results. Tobit, Bivariate Probit and Ordered Probit models have been used to study the effects of participation in TBCP on several decisions taken during the activity-travel scheduling process. Results show that participation in TBCP has a significant influence not only in car use, by reducing the proportion of daily time allocated to driving, but also in scheduling and rescheduling decisions. Thus, participants in TBCP are more likely to think about their agendas when scheduling activities and trips, as well as they are stricter when executing them. Results also prove that participation in TBCP does not affect everyone in a similar way. / [ES] Se conoce como proceso de programación y realización de actividades y desplazamientos a la sucesión de decisiones tomadas por una persona desde el momento en el que se piensa por primera vez en una actividad o desplazamiento hasta el momento en el que se lleva a cabo, o por el contrario, decide no realizarse por el motivo que sea. Por otro lado, los programas de cambio de movilidad (PCM) son actuaciones que se apoyan en estrategias de información, persuasión y motivación de los usuarios, y que tienen como objetivo conseguir una reducción del uso del coche, trasladando esa necesidad de desplazamiento hacia modos más sostenibles. Teniendo en cuenta que los desplazamientos se originan por la necesidad de llevar a cabo actividades en lugares diferentes, es evidente que cambios en los hábitos de transporte requieren cambios en las distintas decisiones que se toman durante el proceso de programación y realización de actividades y desplazamientos de la agenda. Durante los años 2010 y 2011 se llevó a cabo en la ciudad de Valencia una encuesta panel de dos oleadas para la que se reclutó a conductores habituales a los que a priori no se les preguntó si estaban dispuestos o no a reducir su uso del vehículo privado. Cada oleada se planteó como una encuesta de programación de actividades y desplazamientos (EPAD). Entre las dos oleadas, parte de los encuestados participaron en unos PCM mientras que el resto formaron un grupo de control con el que comparar los resultados. Se han utilizado modelos Tobit, Probit bivariados y Probit ordenados para estudiar los efectos que ha tenido la participación en dichos PCM sobre distintas decisiones que se toman durante el proceso de programación y realización de actividades y desplazamientos. Los resultados revelan que la participación en los PCM ha influido significativamente no sólo en la decisión de uso del vehículo privado, reduciendo la proporción de tiempo destinado a conducir, sino también en otras decisiones de programación y reprogramación de la agenda, provocando que los participantes en los PCM mediten más su agenda a la hora de programar las actividades y desplazamientos, así como que luego sean más rigurosos a la hora de llevarla a cabo. Los resultados también revelan que la participación en los PCM no afecta a todas las personas de la misma manera. / [CAT] Es coneix com a procés de programació i realització d'activitats i desplaçaments a la successió de decisions preses per una persona des del moment en què es pensa per primera vegada en una activitat o desplaçament fins el moment en què es du a terme, o al contrari, decidix no realitzar-se pel motiu que siga. D'altra banda, els programes de canvi de mobilitat (PCM) són actuacions que es recolzen en estratègies d'informació, persuasió i motivació dels usuaris, i que tenen com a objectiu aconseguir una reducció de l'ús del cotxe, traslladant eixa necessitat de desplaçament cap a modes més sostenibles. Tenint en compte que els desplaçaments s'originen per la necessitat de dur a terme activitats en llocs diferents, és evident que per aconseguir canvis en els hàbits de transport es requerixen canvis en les distintes decisions que es prenen durant el procés de programació i realització d'activitats i desplaçaments de l'agenda. Durant els anys 2010 i 2011 es va dur a terme en la ciutat de València una enquesta panell de dos onades per a la que es va reclutar a conductors habituals als que a priori no se'ls va preguntar si estaven disposats o no a reduir el seu ús del vehicle privat. Cada onada es va plantejar com una enquesta de programació d'activitats i desplaçaments (EPAD) . Entre les dos onades, part dels enquestats van participar en uns PCM mentres que la resta van formar un grup de control amb el qual comparar els resultats. S'han utilitzat models Tobit, Probit bivariats i Probit ordenats per a estudiar els efectes que ha tingut la participació en dites PCM sobre distintes decisions que es prenen durant el procés de programació i realització d'activitats i desplaçaments. Els resultats revelen que la participació en els PCM ha influït significativament no sols en la decisió d'ús del vehicle privat, reduïnt la proporció de temps destinat a conduir, sinó també en altres decisions de programació i reprogramació de l'agenda, provocant que els participants en els PCM mediten més la seua agenda a l'hora de programar les activitats i desplaçaments, així com que després siguen més rigorosos a l'hora de dur-la a terme. Els resultats també revelen que la participació en els PCM no afecta a totes les persones de la mateixa manera. / García Garcés, P. (2015). Estudio de los efectos de los programas de cambio de movilidad en el proceso de programación y realización de actividades y desplazamientos [Tesis doctoral no publicada]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/57950 / TESIS

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