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O efeito de variáveis verbais e não verbais sobre o comportamento de escolha de alimentos em crianças / The effect of verbal and nonverbal variables on children\'s foodchoice behaviorBaptistussi, Maira Cantarelli 01 December 2010 (has links)
Salzinger (1998) define o comportamento verbal como um operante sujeito às conseqüências e discute que o comportamento verbal é parte de uma cadeia de respostas verbais e não verbais, públicas e encobertas, estando intimamente envolvido no manejo de outros comportamentos às vezes como causa, agindo como estímulo discriminativo e outras vezes apresentando o papel de efeito. Nesta encadeamento verbal, é fundamental estudar o papel das regras como estímulos verbais que descrevem contingências de reforçamento de forma completa ou parcial e conseqüências, e controlam a probabilidade de uma resposta. O presente estudo teve como objetivo investigar o efeito de variáveis verbais antecedentes com e sem autoclíticos, conseqüentes com autoclíticos e conseqüentes não verbais, para a instalação e manutenção do comportamento de escolha de alimentos variados para o café da manhã, considerando os diferentes grupos alimentares. Para isto, vinte crianças com faixa etária entre 10 e 12 anos foram organizadas igualmente em cinco Experimentos com arranjos diferentes quanto ao uso de variáveis verbais e não verbais. Na mesa de escolha de alimentos, havia quatro alimentos representantes dos carboidratos, dois das gorduras e quatro das proteínas e era considerada como escolha variada a resposta de escolher ao menos dois representantes dos carboidratos e proteínas e um das gorduras. Foram testadas ao todo dez diferentes variáveis nesse estudo, sendo nove delas verbais e uma não verbal, entre antecedentes e conseqüentes, distribuídas entre os Experimentos de forma a se manter um equilíbrio do número de fases em cada um deles. Houve variáveis antecedentes com variados graus de descrição da resposta que a criança deveria desempenhar, cada uma com autoclíticos diferentes, variáveis aplicadas individualmente e em grupo e uma variável de controle aversivo. Em alguns Experimentos procurou-se inverter as fases com emprego de variável antecedente com as fases que empregaram variável conseqüente, para se estabelecer uma comparação quanto à eficácia das mesmas na instalação e manutenção do comportamento de escolha variada. Os resultados principais indicam maior controle verbal das variáveis verbais conseqüentes com autoclíticos e das variáveis antecedentes com autoclíticos específicos e com descrição da resposta bem detalhada que aumenta a discriminabilidade dos estímulos relacionados à resposta e a probabilidade do fazer. Além da avaliação de que componentes da variável verbal podem melhor funcionar no controle do comportamento não verbal, no estudo fica evidente o importante papel das variáveis sociais na efetividade do controle verbal. Identificou-se especialmente no Experimento 5 que o controle verbal é maior em grupo, tanto no que se refere à mudança de comportamento de todos os participantes, como à manutenção da mesma após a retirada do controle verbal. As discussões gerais sobre os resultados mostram que o comportamento de escolha de alimentos parece ser fortemente instalado ao longo da história, de modo que sua alteração requer variáveis verbais tanto antecedentes como conseqüentes bastante específicas / Salzinger (1998) defines verbal behavior as an operant subject to consequences and argues that verbal behavior is part of a chain of verbal and nonverbal, overt or covert responses, being closely involved in managing other behaviors sometimes as \"cause\", acting as a discriminative stimulus, and other times playing an effect role. In this verbal enchainment, it is of fundamental importance to study the role of rules as verbal stimuli which describe reinforcing contingencies in a complete or partial manner and consequences, and control the likelihood of a response. The objective of this paper was to investigate the effect of antecedent verbal variables with and without autoclytics, consequents with autoclytics and nonverbal consequents, on the onset and maintenance of the behavior to choose varied foods for breakfast, considering the different food groups. To this end, twenty children aged between 10 and 12 were equally divided into five experiments with different arrangements as to the use of verbal and nonverbal variants. On the food choice table, there were four types of foods representing carbohydrates, two for fats and four for proteins, with a varied choice being considered as the response to choose at least two types of carbohydrates and proteins and one of fats. In all, ten different variables were tested in this study, with nine of them being verbal and one nonverbal, between antecedents and consequents, distributed among the experiments so as to maintain a balance of the number of phases in each one of them. There were antecedent variables with various degrees of description of the response the child was supposed to perform, each with different autoclytics, individually- and groupapplied variables and an aversive control variable. In some experiments we tried to reverse the phases using an antecedent variable with the phases which used a consequent variable, in order to establish a comparison as to their effectiveness in the onset and maintenance of the varied choice behavior. The main results indicate greater verbal control of consequent verbal variables with autoclytics and of antecedent variables with specific autoclytics and with detailed description of the response, which increases discriminability of the response-related stimuli and the likelihood of performing it. In addition to the assessment that components of the verbal variable may work better in controlling nonverbal behavior, the study evidences the important role played by social variables in the effectiveness of verbal control. It was identified, especially in experiment 5, that verbal control is higher in group, both regarding the change of behavior by all participants and its maintenance after verbal control was removed. General discussions on the results show that the food choice behavior seems to have been strongly settled along history, so that its alteration requires very specific verbal variables both antecedent and consequent
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Levantamento de variáveis relevantes no estudo do autocontrole em crianças de pouca idade / Survey of relevant variables in the study of selfcontrol in young childrenCesarino, Ana Carolina Carneiro de Lima 19 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-19 / Based on the literature of that age would be an important variable to be considered in
studies of self-control, the aim of this study was to investigate how variables such as
delay and magnitude of reinforcement, the presence of the reinforcer, the presence of
distractions, with the consequence contingency wait, kind of consequence and
likelihood of obtaining it influenced the choice by the response of self-control in
children of different ages (2 years and 4 months to 6 years and 4 months). The response
of self-control is defined in this study as the delayed reinforcer and the choice of greater
magnitude. In the first experimental condition manipulated the age of the children so
they could observe how was the choice by the reinforcer (smaller or larger, immediate
and delayed) in each age group as well as observing how children of different ages
behave in the face of waiting for the reinforcer of greater magnitude. In a second
experimental condition a child (2 years and 4 months to 3 years and 10 months) and an
older child (4 years and 1 month to 6 years and 4 months) were placed in a condition
with the dual purpose of verifying whether a children represent a model for other
modifying the choice of reinforcer delivered in the first experimental condition / Partindo-se da literatura de que a idade seria uma variável importante a ser considerada
em estudos de autocontrole, o objetivo deste estudo foi o de investigar como variáveis
como atraso e magnitude do reforço, presença do reforçador, presença de distrações,
contingência da consequência com a espera, tipo de consequência e probabilidade de
obtê-la influenciavam a escolha pela resposta de autocontrole em crianças de diferentes
faixas etárias (de 2 anos e 4 meses a 6 anos e 4 meses). A resposta de autocontrole é
definida no presente estudo como a escolha pelo reforçador atrasado e de maior
magnitude. Numa primeira condição experimental manipulou-se a idade das crianças
para que fosse possível observar como se dava a escolha pelo reforçador (menor e
imediato ou maior e atrasado) em cada faixa etária, assim como observar como as
crianças de diferentes idades se comportavam diante da espera pelo reforçador de maior
magnitude. Numa segunda condição experimental uma criança menor (2 anos e 4 meses
a 3 anos e 10 meses) e uma criança maior (4 anos e 1 mês a 6 anos e 4 meses) foram
colocadas numa condição em dupla com o objetivo de verificar se uma criança
representaria um modelo para a outra modificando a escolha do reforçador feita na
primeira condição experimental
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O efeito de variáveis verbais e não verbais sobre o comportamento de escolha de alimentos em crianças / The effect of verbal and nonverbal variables on children\'s foodchoice behaviorMaira Cantarelli Baptistussi 01 December 2010 (has links)
Salzinger (1998) define o comportamento verbal como um operante sujeito às conseqüências e discute que o comportamento verbal é parte de uma cadeia de respostas verbais e não verbais, públicas e encobertas, estando intimamente envolvido no manejo de outros comportamentos às vezes como causa, agindo como estímulo discriminativo e outras vezes apresentando o papel de efeito. Nesta encadeamento verbal, é fundamental estudar o papel das regras como estímulos verbais que descrevem contingências de reforçamento de forma completa ou parcial e conseqüências, e controlam a probabilidade de uma resposta. O presente estudo teve como objetivo investigar o efeito de variáveis verbais antecedentes com e sem autoclíticos, conseqüentes com autoclíticos e conseqüentes não verbais, para a instalação e manutenção do comportamento de escolha de alimentos variados para o café da manhã, considerando os diferentes grupos alimentares. Para isto, vinte crianças com faixa etária entre 10 e 12 anos foram organizadas igualmente em cinco Experimentos com arranjos diferentes quanto ao uso de variáveis verbais e não verbais. Na mesa de escolha de alimentos, havia quatro alimentos representantes dos carboidratos, dois das gorduras e quatro das proteínas e era considerada como escolha variada a resposta de escolher ao menos dois representantes dos carboidratos e proteínas e um das gorduras. Foram testadas ao todo dez diferentes variáveis nesse estudo, sendo nove delas verbais e uma não verbal, entre antecedentes e conseqüentes, distribuídas entre os Experimentos de forma a se manter um equilíbrio do número de fases em cada um deles. Houve variáveis antecedentes com variados graus de descrição da resposta que a criança deveria desempenhar, cada uma com autoclíticos diferentes, variáveis aplicadas individualmente e em grupo e uma variável de controle aversivo. Em alguns Experimentos procurou-se inverter as fases com emprego de variável antecedente com as fases que empregaram variável conseqüente, para se estabelecer uma comparação quanto à eficácia das mesmas na instalação e manutenção do comportamento de escolha variada. Os resultados principais indicam maior controle verbal das variáveis verbais conseqüentes com autoclíticos e das variáveis antecedentes com autoclíticos específicos e com descrição da resposta bem detalhada que aumenta a discriminabilidade dos estímulos relacionados à resposta e a probabilidade do fazer. Além da avaliação de que componentes da variável verbal podem melhor funcionar no controle do comportamento não verbal, no estudo fica evidente o importante papel das variáveis sociais na efetividade do controle verbal. Identificou-se especialmente no Experimento 5 que o controle verbal é maior em grupo, tanto no que se refere à mudança de comportamento de todos os participantes, como à manutenção da mesma após a retirada do controle verbal. As discussões gerais sobre os resultados mostram que o comportamento de escolha de alimentos parece ser fortemente instalado ao longo da história, de modo que sua alteração requer variáveis verbais tanto antecedentes como conseqüentes bastante específicas / Salzinger (1998) defines verbal behavior as an operant subject to consequences and argues that verbal behavior is part of a chain of verbal and nonverbal, overt or covert responses, being closely involved in managing other behaviors sometimes as \"cause\", acting as a discriminative stimulus, and other times playing an effect role. In this verbal enchainment, it is of fundamental importance to study the role of rules as verbal stimuli which describe reinforcing contingencies in a complete or partial manner and consequences, and control the likelihood of a response. The objective of this paper was to investigate the effect of antecedent verbal variables with and without autoclytics, consequents with autoclytics and nonverbal consequents, on the onset and maintenance of the behavior to choose varied foods for breakfast, considering the different food groups. To this end, twenty children aged between 10 and 12 were equally divided into five experiments with different arrangements as to the use of verbal and nonverbal variants. On the food choice table, there were four types of foods representing carbohydrates, two for fats and four for proteins, with a varied choice being considered as the response to choose at least two types of carbohydrates and proteins and one of fats. In all, ten different variables were tested in this study, with nine of them being verbal and one nonverbal, between antecedents and consequents, distributed among the experiments so as to maintain a balance of the number of phases in each one of them. There were antecedent variables with various degrees of description of the response the child was supposed to perform, each with different autoclytics, individually- and groupapplied variables and an aversive control variable. In some experiments we tried to reverse the phases using an antecedent variable with the phases which used a consequent variable, in order to establish a comparison as to their effectiveness in the onset and maintenance of the varied choice behavior. The main results indicate greater verbal control of consequent verbal variables with autoclytics and of antecedent variables with specific autoclytics and with detailed description of the response, which increases discriminability of the response-related stimuli and the likelihood of performing it. In addition to the assessment that components of the verbal variable may work better in controlling nonverbal behavior, the study evidences the important role played by social variables in the effectiveness of verbal control. It was identified, especially in experiment 5, that verbal control is higher in group, both regarding the change of behavior by all participants and its maintenance after verbal control was removed. General discussions on the results show that the food choice behavior seems to have been strongly settled along history, so that its alteration requires very specific verbal variables both antecedent and consequent
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Avaliação funcional e estratégias de autocontrole como alternativas para o tratamento da obesidade mórbidaJardim, Carla de Oliveira 09 August 2018 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2018-11-19T17:28:43Z
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Previous issue date: 2018-08-09 / The objective of the following study was to evaluate the control exerted by the antecedent
and consequent events of behavioral excesses and deficits from 2 diagnosed participants
with class III obesity, also known morbid obesity. The objective also included the treatment
of the behavior utilizing a self-control program. In order to evaluate the behavior, it
was implemented indirect functional assessment using interviews and functional assessment
direct observation of the participants during different moments throughout their daily
routine. In order to control the procedure during the self-control sessions, it was used reversal-
replication (ABAB) design, followed by follow-up within 30 days. The results indicated
high occurrences of the behavioral deficits and excesses during the baseline phase
and significant reductions during the intervention phase, such as gradual weight-loss for
both participants. These reductions were maintained during the follow-up. These results
demonstrated the importance of functional assessment for the efficiency of the self-control
program. Based on these results, it is justified the implement of a self-control program in
studies which required behavioral modifications for obese individuals in many classes,
including morbid obesity. / O presente estudo teve como objetivo avaliar o controle exercido pelos eventos antecedentes
e consequentes dos excessos e déficits comportamentais de duas participantes diagnosticadas
com o grau III de obesidade, também descrita como mórbida. Objetivou-se também
tratar estes tipos de comportamentos com o uso de um programa de autocontrole. Para avaliar
os comportamentos foi empregada a avaliação funcional indireta com o uso de entrevistas
e a avaliação funcional direta por meio de observação dos comportamentos das participantes
em diferentes momentos de suas rotinas. Para as sessões do autocontrole foi
usado o delineamento de reversão-replicação do tipo ABAB, seguido de follow-up de 30
dias. Os resultados apontaram altas ocorrências dos excessos e déficits comportamentais
durante a fase de linha de base e importantes reduções destes comportamentos durante a
fase de intervenção, bem como a perda de peso gradual de ambas as participantes, reduções
estas que se mantiveram no follow-up. Estes resultados demonstram a importância da
avaliação funcional para a eficácia do programa de intervenção. Em função destes resultados,
justifica-se o emprego de um programa de autocontrole em estudos que exigem mudança
comportamental para indivíduos obesos em diversos graus, inclusive a obesidade
mórbida.
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Comportamento de escolha em ratos Sprague Dawley (Rattus norvegicus) sob restrição alimentar / Behavior of choice in Sprague-dawley (Rattus norvegicus) rats under food restrictionSara Tamiris Cirilo Fernandes 12 May 2016 (has links)
O comportamento de escolha é entendido como a seleção de uma entre duas ou mais alternativas disponíveis, diferente da preferência, que está relacionada ao tempo despendido respondendo a uma dessas alternativas. Em pesquisas com não humanos, observa-se que os sujeitos escolhem com maior frequência as alternativas nas quais o reforço estará disponível de forma imediata, em pequena quantidade, em comparação com a alternativa na qual o reforço estará disponível somente depois que o animal esperar um tempo determinado (atraso), mas em maior quantidade. Apesar da literatura apresentar dados sobre a influência da restrição alimentar e do sexo do animal em tarefas de aprendizagem, é importante aprofundar a investigação desses aspectos em tarefas de escolha. O objetivo desta pesquisa foi comparar o desempenho de ratos Sprague Dawley (machos e fêmeas) com história de restrição alimentar e ratos controle (com comida ad libitum), em uma tarefa de escolha, em que as alternativas variavam em relação ao atraso para ter acesso à comida e à quantidade de comida disponível. Foram utilizados 24 ratos (12 machos), de linhagem Sprague-Dawley, divididos em dois grupos. O Grupo Controle (C) recebeu dieta ad lib., enquanto o Grupo Restrição (R) teve sua dieta restrita a 80% da dieta do grupo controle. Aos 70 dias de idade, houve uma subdivisão dos grupos: metade dos animais do Grupo C formou o Grupo Controle-Restrito (CR 80% da dieta), e a outra metade o Controle-Controle (CC 100% da dieta). No Grupo R, metade dos animais formou o Grupo Restrito-Controle (RC 100% da dieta) e a outra metade, o Grupo Restrito-Restrito (RR 80% da dieta). Na Etapa 1 os animais exploravam labirinto em U em uma sessão de 10 tentativas. Na Etapa 2 foram realizadas 10 sessões de 16 tentativas de escolha forçada, sendo oito no braço direito, onde havia seis pelotas de ração disponíveis após atraso de 15 s (alternativa LL), e oito no braço esquerdo, com três pelotas de ração disponíveis sem atraso (alternativa SS). Na Etapa 3, foram conduzidas 45 sessões com 30 tentativas (10 forçadas e 20 livres), para verificar o padrão de escolha dos animais dos diferentes grupos em função da disponibilidade de reforço em cada alternativa, do atraso em uma das alternativas e do tempo inicial de espera (tempo T). Os animais de todos os grupos apresentaram preferência pela alternativa SS, independente do sexo ou da dieta. Ao comparar a porcentagem de escolhas dos grupos com relação às dietas foram verificadas diferenças no padrão e nas latências médias de escolha. O grupo RR apresentou latências médias de escolha significativamente inferiores às do grupo CC e um estabelecimento mais rápido de preferência pela alternativa SS que o grupo CC. Apesar de não terem sido encontradas diferenças significativas entre machos e fêmeas nos parâmetros analisados (possivelmente em função do n amostral), verificou-se que fêmeas apresentaram latências menores que machos em todos os grupos, além de porcentagens de escolha pela alternativa SS maiores que os machos. São discutidas hipóteses sobre a influência da dieta e da quantidade de alimento disponível em cada alternativa sobre as escolhas dos grupos. Essas hipóteses são também relacionadas a aspectos evolutivos, referentes às funções desempenhadas por machos e fêmeas na natureza. / The behavior of choice is understood as the selection of between two or more alternatives available, different from the preference, which is related to the time spent by responding to one of these alternatives. In researches with non-human animals, it is observed that the subjects choose more frequently the alternatives on which the reinforcement will be available immediately, in small quantity, in comparison with the alternative in which the reinforcement is available only after the animal expects a certain time (delay), but in greater quantity. Although literature present data on the influence of food restriction and the sex of the animal in tasks of learning, it is important to deepen the investigation of these aspects in tasks of choice. The objective of this research was to compare the performance of rats Sprague Dawley (male and female) with a history of food restriction and control rats (with food ad libitum), in a task of choice, in that the alternatives varied in relation to the waiting time for access to food and the quantity of food available. 24 albino rats (12 males), from Sprague-Dawley lineage was used, divided in two groups. The Control Group (C) received diet ad lib., while the group restriction (R) had their diet restricted to 80% of the diet of the control group. At 70 days of age, there was a subdivision of the groups: half of the animals from group C formed the Group Controle-Restrito (CR - 80% of the diet), and the other half the Controle-Controle (CC - 100% of the diet). In Group R, half of the animals formed the Group Restrito-Controle (RC - 100% of the diet) and the other half, the Restrito-Restrito group (RR - 80% of the diet). In Step 1 the animals explored the labyrinth in U in a session of 10 attempts. In Step 2, there were 10 sessions of 16 attempts of forced choice, being 8 in the right arm, where there were six pellets of ration available after delay of 15 s, and eight in the left arm with three pellets of rations without delay. In Step 3, 45 sessions were conducted with 30 attempts (10 forced and 20 free), tarry check the default choice of animals of different groups in relation to the availability of strengthening in each alternative, the delay in one of the alternatives and the initial time wait time (T). Animals of all groups have preference for the SS alternative, independently of sex or diet. Differences were verified in the pattern and average latencies of choices in comparing the percentage of choices of the groups in relation to the diets. The RR group presented significantly lower average latency in comparison to group CC and a faster preference was established for alternative SS than group CC. Even having no significant differences been found between males and females in the scope studied (possibly due to then sampling), it was verified that females present lower latencies that males in all groups, besides the higher percentages for choosing alternative SS in males. Hypotheses are discussed on the influence of the diet and the quantity of food available in each alternative over the group choices. These hypotheses are also related to evolutionary aspects, referent to functions performed by males and females in nature.
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Efeitos da probabilidade e proporção de reforço sobre o comportamento de escolha em ratos Wistar (Rattus norvegicus) / Effects of probability and reinforcement proportion on choice behavior in Wistar rats (Rattus norvegicus)Vinicius Warisaia Nery 14 March 2016 (has links)
A metacognição é processo conceituado como o julgamento que um organismo (humano ou não humano) faz sobre seu próprio saber ou não saber. Há relatos de pesquisas sobre esse processo com seres humanos e diversas espécies de não humanos. Poucos estudos, porém, discutem a ocorrência de metacognição em ratos, e os resultados são controversos, em função de questionamentos sobre os procedimentos experimentais empregados. Este estudo teve o objetivo de investigar o efeito da manipulação de diferentes proporções de reforço produzidas em duas alternativas, sendo uma probabilística e outra com reforçamento contínuo, sobre o desempenho de ratos em uma tarefa de discriminação de diferentes durações de estímulos sonoros. O procedimento empregado é uma adaptação do utilizado por Foote e Crystal (2007), que investigou a ocorrência de metacognição em ratos. Foram utilizados cinco ratos machos, da linhagem Wistar (Rattus norvegicus) mantidos a 80% de seu peso ad libitum. O aparato utilizado foi um labirinto em Ey. O procedimento consistiu de quatro fases: 1) Treino exploratório no braço em Y, no qual o animal foi exposto a alternativas que continham seis pelotas de ração; 2) Treino de discriminação de estímulos sonoros, no qual foram treinadas duas discriminações condicionais com duas durações de estímulo sonoro, uma curta (2s), e uma longa (8s), cada uma correlacionada com a escolha de uma das portas do braço em Y; 3) Treino exploratório no braço em I, no qual os animais foram expostos a uma alternativa livre, que continha três pelotas de ração; e 4) Fase de Teste, na qual foram apresentadas diferentes durações de som (2.00, 2.44, 2.97, 3.62, 4.42, 5.38, 6.56 e 8.00s), a partir das quais o animal poderia escolher entre o braço em Y (fazer o teste), e receber seis pelotas de ração caso escolhesse a porta correta (correlacionada à duração curta ou longa), ou escolher a alternativa de recusa do teste, produzindo, com certeza, a quantidade de ração estabelecida pela condição em vigor. Foi analisada a porcentagem de escolhas realizadas pelos animais nos braços Y e I em cada condição, assim como a relação entre a porcentagem de acertos e erros nos testes e recusa, para cada duração de som. Todos os sujeitos atingiram o critério de aprendizagem estabelecido na fase de treino. Na fase de testes, observou-se que o som deixou de exercer controle sobre a resposta de escolha de todos os animais. À medida que a proporção de reforço variou na alternativa de recusa, os animais alteraram o padrão de escolha, de propensão para aversão ao risco, de acordo com a condição em vigor. A escolha por uma alternativa não se mostrou sob controle da acurácia dos animais em discriminar as durações dos estímulos apresentados, mas sim da proporção e probabilidade do reforço em cada alternativa. Discute-se a necessidade de se recorrer ao conceito de metacognição para descrever o desempenho dos animais em tarefas como a empregada no presente estudo. / The metacognition process is known as the judgment that an organism (human or nonhuman) makes of its own knowing or not knowing. There are research reports on this process in humans and several nonhuman species. Few discuss the occurrence of metacognition in rats, though, and the results are controversial due to the questionings about the experimental procedures applied. The aim of this study was to investigate the effects in handling different reinforcement proportions in two alternatives, one being probabilistic and the other with continuous reinforcement, on the performance of rats in a task of discrimination of different sound stimuli duration. The applied procedure was adapted from that used by Foote and Crystal (2007), which investigated the occurrence of metacognition in rats. Five male Wistar rats (Rattus norvegicus) were used and maintained at 80% of their weight ad libitum. The apparatus used was an Ey-shaped maze. The procedure consisted of four phases: 1) exploratory training on the Y arm, in which the animal was exposed to alternatives containing six pellets of food; 2) training on sound stimuli discrimination, in which were trained two conditional discriminations with two different sound stimuli durations one short (2s) and one long (8s) each linked to the choice of one door from the Y arm; 3) exploratory training on the I arm, in which the animals were exposed to a free-choice alternative containing three pellets; and 4) test phase, in which were used different sound durations (2.00, 2.44, 2.97, 3.62, 4.42, 5.38, 6.56 and 8.00s), giving the animal the option of choosing between the Y arm (doing the test) and get six pellets of food if it chooses the correct door (according to the short or long duration), and the refusal of the test, producing, that way, an amount of food established by the current condition. The percentage of choices made by the animals on the Y and I arms in each condition was analyzed, as well as the relation between the percentage of successes and errors in tests and refusals for each sound duration. All the subjects achieved the learning criterion stated in the training phase. During the test phase it was noted that the sound ceased in exerting control over all the animals responses. As the reinforcement proportions varied in the refusal alternatives the animals altered the pattern of choice from risk-proneness to risk-aversion, according to the current condition. The choice for an alternative didnt show to be controlled by the animals accuracy in discriminating the stimuli durations presented, but by the proportion and probability of the reinforcement in each alternative. Its been discussed the need to resort to the concept of metacognition to describe the animals performance in tasks such as the one applied in the present study.
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Comportamento de escolha: um estudo sobre efeito da variação simultânea da magnitude e do atraso do reforço a partir da replicação sistemática de Ferreira (2002) / Choice Behavior: a study on the effect of simultaneous variation of reinforcer magnitude and delay through a systematic replication of Ferreira (2002)Fernandes, Gisele de Lima 25 May 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-05-25 / The present experiment is a systematic replication of Ferreira (2002) and aimed to analyze the choice behavior in typical developing children through the simultaneous variation of reinforcer magnitude and delay. The participants, 6 five to six year-old children who studied at a public state pre-school, were exposed to a computer choice task programmed in concurrent-chains schedule. In the initial link, there was a VI 15s schedule independently programmed in each component. Subsequently, in the baseline condition, each component was programmed to produce high and low reinforcer magnitude with the same delay (magnitude baseline) and long and short reinforcer delay with the same magnitude (delay baseline) and, in the experimental condition, there was a simultaneous variation of reinforcer magnitude and delay. There were 4 phases in the experimental condition, in which the short delay was kept at 5s, but the long delay was progressively increased throughout the phases (25s phase 1, 35s phase 2, 45s phase 3, 55s phase 4. The delay period was programmed in Fixed Time (FT). At the end of the Fixed Time, the reinforcement was made available. Tokens in different sizes and colors were used as reinforcers (big green token corresponded to high magnitude and small white token to low magnitude); they were produced in a FR5 schedule and were exchangeable for toys at the end of the session. Five high magnitude tokens were exchangeable for two toys and five low magnitude tokens were exchangeable for one toy. The results show that, although the children responded in the component that produced high reinforcer magnitude over the one that produced low magnitude (magnitude baseline) and in the component that produced a short reinforcer delay over the one that produced long delay (delay baseline) in most the trials of the baseline conditions, when these variables were simultaneously varied, the children responded more frequently in the component that produced higher reinforcer magnitude, although they were delayed, even with the increase up to 55s in delay through the phases. The data were discussed in terms of the possible interference of the procedures adopted and the reinforcing properties of the tokens, toys, and the response of using the computer over the choice and self-control behavior. / O presente experimento trata de uma replicação sistemática de Ferreira (2002) com o objetivo de analisar o comportamento de escolha em crianças com desenvolvimento típico, a partir da variação simultânea da magnitude e do atraso do reforço. Os participantes, 6 crianças com idade de 5 a 6 anos estudantes de uma pré-escola de Ensino Público Estadual, foram expostos a uma atividade de escolha programada em esquema encadeado concorrente num computador. No elo inicial foi programado em cada um dos componentes, de modo independente, um esquema VI 15s. Posteriormente, na condição de linha de base cada um dos componentes era programado para produzir de forma distinta magnitude alta e baixa do reforço com atraso igual (linha de base magnitude) e atraso maior e menor do reforço com magnitude igual (linha de base atraso) e, na condição experimental, houve a variação simultânea da magnitude e do atraso do reforço. Na condição experimental foram manipuladas 4 fases, sendo que o atraso menor permaneceu constante (5 segundos), mas o atraso maior foi aumentado progressivamente no decorrer das fases (25 segundos fase 1, 35 segundos fase 2, 45 segundos fase 3 e 55 segundos fase 4). O período de atraso do reforço foi programado por Tempo Fixo (FT). Ao final do Tempo Fixo entrava em vigor o período de acesso ao reforço. Utilizou-se como reforço fichas de cores e tamanhos diferentes (ficha grande e verde correspondia à magnitude alta e ficha pequena e branca correspondia à magnitude baixa), ganhas num esquema FR5, que eram trocadas por brinquedos no final da sessão. Cinco fichas de magnitude alta eram trocadas por dois brinquedos e cinco fichas de magnitude baixa eram trocadas por um brinquedo. Os resultados encontrados revelam que, embora na fase de linha de base as crianças na maioria das tentativas responderam no componente que produzia magnitude alta sobre o que produzia magnitude baixa do reforço (linha de base magnitude) e no componente que produzia atraso menor sobre o componente que produzia atraso maior do reforço (linha de base atraso), quando houve manipulação simultânea dessas variáveis, responderam mais freqüentemente no componente que produzia magnitude alta do reforço apesar do atraso maior, mesmo com o aumento através das fases, chegando até 55 segundos. Os dados obtidos são discutidos nos termos da possível interferência dos procedimentos adotados e das propriedades reforçadoras das fichas, dos brinquedos e do próprio manusear do computador para a apresentação do comportamento de escolha de autocontrole.
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Efeitos da probabilidade e proporção de reforço sobre o comportamento de escolha em ratos Wistar (Rattus norvegicus) / Effects of probability and reinforcement proportion on choice behavior in Wistar rats (Rattus norvegicus)Nery, Vinicius Warisaia 14 March 2016 (has links)
A metacognição é processo conceituado como o julgamento que um organismo (humano ou não humano) faz sobre seu próprio saber ou não saber. Há relatos de pesquisas sobre esse processo com seres humanos e diversas espécies de não humanos. Poucos estudos, porém, discutem a ocorrência de metacognição em ratos, e os resultados são controversos, em função de questionamentos sobre os procedimentos experimentais empregados. Este estudo teve o objetivo de investigar o efeito da manipulação de diferentes proporções de reforço produzidas em duas alternativas, sendo uma probabilística e outra com reforçamento contínuo, sobre o desempenho de ratos em uma tarefa de discriminação de diferentes durações de estímulos sonoros. O procedimento empregado é uma adaptação do utilizado por Foote e Crystal (2007), que investigou a ocorrência de metacognição em ratos. Foram utilizados cinco ratos machos, da linhagem Wistar (Rattus norvegicus) mantidos a 80% de seu peso ad libitum. O aparato utilizado foi um labirinto em Ey. O procedimento consistiu de quatro fases: 1) Treino exploratório no braço em Y, no qual o animal foi exposto a alternativas que continham seis pelotas de ração; 2) Treino de discriminação de estímulos sonoros, no qual foram treinadas duas discriminações condicionais com duas durações de estímulo sonoro, uma curta (2s), e uma longa (8s), cada uma correlacionada com a escolha de uma das portas do braço em Y; 3) Treino exploratório no braço em I, no qual os animais foram expostos a uma alternativa livre, que continha três pelotas de ração; e 4) Fase de Teste, na qual foram apresentadas diferentes durações de som (2.00, 2.44, 2.97, 3.62, 4.42, 5.38, 6.56 e 8.00s), a partir das quais o animal poderia escolher entre o braço em Y (fazer o teste), e receber seis pelotas de ração caso escolhesse a porta correta (correlacionada à duração curta ou longa), ou escolher a alternativa de recusa do teste, produzindo, com certeza, a quantidade de ração estabelecida pela condição em vigor. Foi analisada a porcentagem de escolhas realizadas pelos animais nos braços Y e I em cada condição, assim como a relação entre a porcentagem de acertos e erros nos testes e recusa, para cada duração de som. Todos os sujeitos atingiram o critério de aprendizagem estabelecido na fase de treino. Na fase de testes, observou-se que o som deixou de exercer controle sobre a resposta de escolha de todos os animais. À medida que a proporção de reforço variou na alternativa de recusa, os animais alteraram o padrão de escolha, de propensão para aversão ao risco, de acordo com a condição em vigor. A escolha por uma alternativa não se mostrou sob controle da acurácia dos animais em discriminar as durações dos estímulos apresentados, mas sim da proporção e probabilidade do reforço em cada alternativa. Discute-se a necessidade de se recorrer ao conceito de metacognição para descrever o desempenho dos animais em tarefas como a empregada no presente estudo. / The metacognition process is known as the judgment that an organism (human or nonhuman) makes of its own knowing or not knowing. There are research reports on this process in humans and several nonhuman species. Few discuss the occurrence of metacognition in rats, though, and the results are controversial due to the questionings about the experimental procedures applied. The aim of this study was to investigate the effects in handling different reinforcement proportions in two alternatives, one being probabilistic and the other with continuous reinforcement, on the performance of rats in a task of discrimination of different sound stimuli duration. The applied procedure was adapted from that used by Foote and Crystal (2007), which investigated the occurrence of metacognition in rats. Five male Wistar rats (Rattus norvegicus) were used and maintained at 80% of their weight ad libitum. The apparatus used was an Ey-shaped maze. The procedure consisted of four phases: 1) exploratory training on the Y arm, in which the animal was exposed to alternatives containing six pellets of food; 2) training on sound stimuli discrimination, in which were trained two conditional discriminations with two different sound stimuli durations one short (2s) and one long (8s) each linked to the choice of one door from the Y arm; 3) exploratory training on the I arm, in which the animals were exposed to a free-choice alternative containing three pellets; and 4) test phase, in which were used different sound durations (2.00, 2.44, 2.97, 3.62, 4.42, 5.38, 6.56 and 8.00s), giving the animal the option of choosing between the Y arm (doing the test) and get six pellets of food if it chooses the correct door (according to the short or long duration), and the refusal of the test, producing, that way, an amount of food established by the current condition. The percentage of choices made by the animals on the Y and I arms in each condition was analyzed, as well as the relation between the percentage of successes and errors in tests and refusals for each sound duration. All the subjects achieved the learning criterion stated in the training phase. During the test phase it was noted that the sound ceased in exerting control over all the animals responses. As the reinforcement proportions varied in the refusal alternatives the animals altered the pattern of choice from risk-proneness to risk-aversion, according to the current condition. The choice for an alternative didnt show to be controlled by the animals accuracy in discriminating the stimuli durations presented, but by the proportion and probability of the reinforcement in each alternative. Its been discussed the need to resort to the concept of metacognition to describe the animals performance in tasks such as the one applied in the present study.
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Efeito da administração aguda e repetida de fencanfamina sobre o valor reforçado do estímulo / Effect of acute and repeated administration of Fencamfamine on reinforcement value of stimuli.Garcia-Mijares, Miriam 02 August 2000 (has links)
A fencanfamina (FCF) é um agonista indireto do sistema dopaminérgico que tem efeitos neurais e comportamentais similares aos observados com outras drogas estimulantes como a anfetamina ou a cocaína (COC). O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da administração aguda e repetida de FCF sobre o valor reforçador dos estímulos (Re). Foi usada a equação de igualação proposta por Herrnstein (1970) para avaliar esse efeito motivacional Foi também medido o efeito dessa droga sobre a taxa de respostas e a capacidade motora (k). Três experimentos foram realizados. Nos três experimentos o efeito da FCF foi testado em ratos treinados em um esquema múltiplo de sete componentes de diferentes Vls. Nos Experimentos 1 e 2 (E1 e E2, respectivamente) três doses agudas de FCF (0,88 mg/kg, 1,75 mg/kg e 3,5 mg/kg) foram administradas i.p. No E1 o reforçador foi água e no E2 reforçador foi sacarose. Em ambos os experimentos, o efeito da droga sobre os parâmetros estudados foi semelhante: as três doses de FCF aumentaram a taxa de respostas e diminuíram Re, sem alterar k. No Experimento 3, seis injeções de veiculo (Grupo VEI) ou de 1,75 mg/kg de FCF (Grupo DROGA) foram administradas i.p. intermitentemente aos sujeitos a fim de promover sensibilização comportamental. Após sete dias de suspensão da droga, foi administrada uma dose de 0,88 mg/kg de FCF em animais de ambos os grupos e foi medido o efeito sobre a taxa de respostas, k e Re. Os resultados obtidos mostraram que a administração repetida de FCF não alterou o efeito dessa droga sobre os parâmetros estudados. Os resultados são consistentes com os dados que mostram que a FCF tem efeitos sobre o comportamento similares aos de outros estimulantes, e apoiam a hipótese de que o aumento da taxa de respostas observado após a administração da FCF está relacionado a mudanças no valor reforçador dos estímulos, o que sugere um efeito motivacional e não motor. Além disso, os resultados sustentam as hipóteses que relacionam o sistema dopaminérgico ao processo do reforço. A falha na obtenção de sensibilização após a administração repetida de FCF poderia estar relacionada à dose utilizada ou ao numero de injeções administradas. / Fencanfamina (FCF) is an indirect dopaminergic agonist with neural and behavioral effects similar to those observed for other stimulant drugs such as the amphetamine or cocaine (COC). The aim of the present investigation was to evaluate the effect of acute and repeated administration of FCF on the reinforcing value (Re) taken as a motivational index. The Herrnstein hyperbole equation (1970) was used to evaluate this motivacional effect. The effects of FCF on response rate and motor capacity (k) where also observed. Three experiments were conducted. In all of them the effect of FCF was tested on rats trained on seven VI multiple schedule. In Experiments 1 and 2 (E1 and E2, respectively) three acute doses of FCF (0.88 mg/kg, 1.75 mg/kg and 3.5 mg/kg) were administered (i.p.) The reinforcer was water (E1) or sacarose (E2). In both experiments, the effect of the drug on the parameters studied was similar: the three doses of FCF increased the response rate, decreased Re and had no effect on k. In Experiment 3, six injections of vehicle (VEI Group) or 1.75 mg/kg of FCF (DROGA Group) were intermittently administered (i.p.) in order to promote sensitization. Seven days after drug withdrawal a single dose of 0.88 mg/kg of FCF was administered to animals in both groups and the effect on response rate, k and Re was measured. Results showed that repeated administration of FCF did not change the effect of this drug on the parameters investigated. These results are consistent with the evidence showing that FCF has behavioral effects similar to those reported for other stimulants and support the interpretation that increases in response rate are primarily related to changes in reinforcing value. Thus they probably reflect a motivational effect of the drug. Moreover, the results support the hypotheses that associate the dopaminergic system to the process of reinforcement. It is speculate that the failure to obtain sensitization after repeated administration of FCF could be related to dosage or number of injections.
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Perda de pontos: análise de variáveis controladoras.Costa, Nagi Hanna Salm 23 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-23 / The present study was composed of five experiments that aimed to investigate control
exerted by loss of points and/or money. Each experiment had 15 university students
as participants. Four experimental phases were created, three of which involved
different probabilities of loss of points/money and one which did not involve losses.
Experiment 1 had the objective of verifying whether points exchangeable for money,
at the end of a task, would work as aversive stimuli in the present design. The results
demonstrated that participants preferred phases which involved loss of points over the
phase where there was no such loss. Experiment 2 had the objective of verifying
whether the loss of points that were not exchangeable for money would work as
aversive stimuli in the present design. Once again there was a preference for phases
that involved point loss. It seems there was no difference between the loss of
exchangeable or of non exchangeable points. Experiment 3 had the objective of
verifying whether the presence of a cumulative counter of money, visible to
participants, and exchanging points for money would increase the number of choices
regarding the phase that did not involve loss. The 2nd Test showed an increase of
choices towards the phase that did not involve losses. Experiment 4 had the objective
of verifying whether the presence of verbal reports would change participants
answers after the 2nd Test. Soliciting the report contributed in enabling participants
contact with the contingencies, but this occurred only in the 3rd Test. Experiment 5
had the objective of verifying whether changes in instructions before the tests would
affect responses. There was an 88.66% preference for the phase that did not involve
losses in the 1st Test. Point/money loss has been shown to be effective as an aversive
stimulus, especially when a cumulative counter is used, when verbal reports are
solicited and when there is a new instruction before the tests. / O presente estudo foi composto de cinco experimentos que visaram investigar o
controle exercido pela perda de pontos e/ou dinheiro. Cada um deles contou com 15
participantes universitários. Foram criadas quatro fases experimentais, três delas
envolviam diferentes probabilidades de perda de pontos/dinheiro e uma não envolvia
perdas. O Experimento 1 teve como objetivo verificar se pontos trocáveis por
dinheiro, ao final da tarefa, funcionariam como estímulo aversivo, no presente
delineamento. Verificou-se que os participantes preferiram as fases que envolviam
perdas de pontos ao invés da fase que não envolvia perda. O Experimento 2 teve
como objetivo verificar se a perda de pontos não trocáveis por dinheiro funcionaria
como estímulo aversivo, no presente delineamento. Observou-se, novamente,
preferência pelas fases que envolviam perda de pontos. Parece que não houve
diferença entre a perda de pontos trocados por dinheiro e a perda de pontos por si só.
O Experimento 3 teve como objetivo verificar se com a presença de um contador
acumulado de centavos, visível aos participantes, e a troca da palavra pontos pelas
palavras dinheiro e centavos , haveria um aumento no número de escolhas da fase
que não envolvia perdas. Verificou-se um aumento de escolhas da fase que não
envolvia perdas no 2º Teste. O Experimento 4 teve como objetivo verificar se a
presença de relatos mudaria o responder dos participantes a partir do 2º Teste. A
solicitação de relato contribuiu para colocar os participantes em contato com as
contingências, mas isso ocorreu somente no 3º Teste. O Experimento 5 teve como
objetivo verificar se com a mudança da instrução antes dos testes haveria mudança no
responder. Verificou-se uma preferência de 86,66% pela fase que não envolvia
perdas, já no 1º Teste. Perda de pontos/dinheiro mostrou-se eficaz como estímulo
aversivo, em especial, com o uso de contador acumulado de pontos, solicitação de
relato e com uso de uma nova instrução antes dos testes.
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