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Comportamento sexual de fêmeas de Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae): influência da idade e do tamanho na seleção de parceiros sexuais.Duarte, Cyntia Santiago Anjos 29 June 2016 (has links)
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Dissertação Cyntia Duarte_2009.pdf: 433507 bytes, checksum: 9b8d8b18fcb84b2a3048c22c94cddb0a (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2016-06-30T01:47:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Dissertação Cyntia Duarte_2009.pdf: 433507 bytes, checksum: 9b8d8b18fcb84b2a3048c22c94cddb0a (MD5) / Fapesb / A teoria da seleção sexual (Darwin, 1871) é um dos temas mais debatidos na biologia. De acordo com Darwin (1871), a seleção sexual é definida como “a vantagem que certos indivíduos têm sobre outros do mesmo sexo e espécie, na exclusiva relação da reprodução”.
A seleção sexual favorece a evolução de dois conjuntos de características que apresentam efeitos sobre a sobrevivência e a escolha de parceiros: as utilizadas em confrontos entre indivíduos do mesmo sexo e/ou aquelas que aumentam a atratividade dos indivíduos pelo sexo oposto (Darwin, 1871). É na probabilidade dessas características contribuírem para o aumento da sobrevivência do indivíduo que se baseia a diferença entre a seleção sexual e a natural (Anderson, 1994; Moller, 1994). As características favorecidas pela seleção sexual tendem a ser progressivamente acentuadas, e devido às vantagens associadas à ocorrência de acasalamento, há uma tendência de que sejam mantidas pela seleção natural. No entanto, a sobrevivência do indivíduo pode ser prejudicada devido ao exagerado aumento desses traços fenotípicos, e, consequentemente, a seleção natural atua em direção contrária a sua conservação. O processo de exagero dos traços pode se perpetuar ao longo das gerações e os custos
associados podem não mais compensar em termos de sucesso reprodutivo, circunstância que também desfavorece a preservação do traço pela seleção sexual. Desta forma, características que são favorecidas por ambas as forças de seleção são aquelas que conferem benefícios além da sobrevivência, como acasalamento e sucesso reprodutivo (Moller, 2005).
O conflito sexual resulta das diferenças entre os sexos relacionadas aos investimentos parentais exercidos ao longo do processo reprodutivo que afetam diretamente a produção de descendentes de cada indivíduo (Trivers, 1972). Nas diferenças associadas aos investimentos quanto ao aporte de recursos doados ao zigoto, por cada um dos sexos, encontra-se um forte argumento no qual se baseia a teoria da seleção sexual. Deste modo, devido às pressões divergentes sofridas pelos sexos com relação ao emprego desses recursos, Parker et al. (1972) sugeriram que a evolução favoreceu dois tipos de gametas: (i) os gametas pequenos e móveis, que são menos custosos energeticamente – microgametas – sendo produzido em grande quantidade; e
(ii) os gametas grandes, nutritivos e imóveis, com maior custo energético – macrogametas – que são produzidos em menor quantidade. Sendo assim, a partir do surgimento da reprodução sexual anisogâmica, que envolve esses dois tipos de gametas, emergiram as distintas estratégias reprodutivas dos sexos com a finalidade de
maximizar o “fitness” individual (Anderson, 1994; Krebs & Davies, 1996).
De modo geral, as fêmeas investem mais do que os machos em outras formas de cuidados. Nas espécies em que existe cuidado parental, as fêmeas exercem ações como a defesa da prole contra predadores e a obtenção de alimento e de abrigo (Alcoock, 2005). Desta forma, quando comparadas aos machos, as fêmeas apresentam um alto investimento parental, e devido aos altos custos envolvidos na produção de poucos gametas, apresentam um baixo potencial reprodutivo (Alcoock, 2005). Então, para maximizar seu fitness as fêmeas selecionam os parceiros mais fortes e exuberantes e, os machos, que apresentam um menor custo reprodutivo, tentam inseminar o maior número possível de fêmeas. Essas diferentes estratégias reprodutivas apresentadas pelos sexos sofrem pressões seletivas distintas (Alcock & Gwynne, 1991). Nos machos, que competem entre si pelo acesso às fêmeas, com o objetivo de alcançarem o
acasalamento, atua a seleção intrasexual. As fêmeas estão submetidas à seleção intersexual, que influencia na sua capacidade de escolha de parceiros. Estas selecionam
de modo geral os machos que apresentam caracteres mais vistosos, realizam exibições mais elaboradas de corte ou dominam sítios favoráveis de acasalamento (Anderson, 1994).
As fêmeas podem alcançar benefícios diretos e indiretos pela escolha de parceiros (Kirkpatrick & Ryan, 1991). Dentre os benefícios diretos, o aumento da fecundidade pode ser garantido pela escolha de parceiros que podem prover recursos para ela e para a prole ou que a auxiliem no cuidado com a progênie. Ao rejeitar machos doentes, as fêmeas evitam contrair doenças e/ou parasitas (benefício direto), além de alcançar possíveis benefícios indiretos para a prole, que podem adquirir os genes de resistência do progenitor (Kirkpatrick & Ryan, 1991; Reynolds & Gross, 1990).
A avaliação de muitos machos frequentemente é um das etapas da escolha de parceiros (Janetos, 1980) e esta atividade pode gerar muitos custos para a fêmea. A procura das fêmeas por certos tipos de macho pode resultar no aumento do risco de predação, perda de potenciais parceiros para competidoras, além de grandes gastos de tempo e energia (Reynolds & Gross, 1990). Estes custos tendem a ser maiores quando o tipo do macho preferido é menos freqüente na população.
Apesar de alguns trabalhos discutirem uma possível evolução dos custos associados à preferência da fêmea (Pomiankowski et al., 1991; Iawasa et al., 1991), a maioria dos estudos sobre a seleção sexual enfoca as características ou estratégias utilizadas pelo macho que influenciam na expressão da preferência destas (Blay & Yuval, 1997; Evans et al., 2004; Kaspi et al., 2000; Loyau et al., 2005; Loyau et al., 2007). Como a escolha da fêmea por parceiros pode gerar custos e benefícios, trabalhos que investiguem quais os aspectos de sua condição intrínseca interferem nessa escolha são muito relevantes. Fatores como a idade (Gray, 1999; Moore & Moore 2001; Uetz & Norton 2007), experiência da fêmea (Kodric-Brown & Nicoletto, 2001; Hebets, 2003; Hebets & Vink, 2007), condição nutricional (Hebets et al., 2008) e carga de parasitas (Lopez, 1999; Pfennig & Tinsley, 2002) podem afetar essa etapa do processo reprodutivo. Assim, a importância em se considerar a influência dos fatores intrínsecos da fêmea no processo de seleção de parceiros relaciona-se a possibilidade de que a expressão dessa preferência seja relativa, ou seja, de acordo com a condição de fêmea.
Portanto, se algumas fêmeas são capazes de avaliar melhor os custos do que outras haverá uma tendência de diminuir a uniformidade da escolha (Gray, 1999).
Apesar do grande número de pesquisas enfocando o comportamento sexual da espécie Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824)(Diptera: Tephritidae) pouco se conhece sobre o papel da fêmea na determinação da falha ou do sucesso de uma corte (Yuval & Hendrichs, 2000). Essa espécie, também conhecida como mosca-do-mediterrâneo, é freqüentemente citada na literatura como uma das mais importantes pragas agrícolas do mundo. Do ponto de vista econômico, a ocorrência desta mosca tem gerado prejuízos significativos à fruticultura nacional por restringir a comercialização ao mercado externo, além de provocar aumento no custo de produção (MAPA, 2007).
O gênero Ceratitis é composto por aproximadamente 65 espécies, que ocorrem principalmente na África tropical (Zucchi, 2000). No Brasil a espécie Ceratitis capitata
é a única representante. Introduzida no início do século XX teve sua presença registrada pela primeira vez por Ihering em 1901 (Mariconi & Iba, 1955). Devido a sua facilidade adaptativa a climas diversos, a mosca-do-mediterrâneo é considerada uma espécie cosmopolita. Além dessa importante característica, a C. capitata apresenta outras particularidades que proporcionaram sua ampla dispersão e adaptação, como: mais de uma geração anual (multivoltínea) e utilização de hospedeiros de espécies vegetais não relacionadas (polífaga). Sendo assim, essa espécie tem sido amplamente estudada com a finalidade de se estabelecer métodos de controle eficazes e de baixo impacto ao meio ambiente (Sugayama & Malavasi, 2000; Carvalho et al., 2000). Devido à maior conscientização sobre os riscos da utilização de agrotóxicos e da crescente demanda do mercado nacional e internacional por alimentos saudáveis,
técnicas que possibilitem a expansão da fruticultura nacional sem a utilização de agroquímicos têm sido aplicadas. Dentre elas, destaca-se a técnica do inseto estéril (TIE) (Knipling, 1955), a qual é usada em muitas partes do mundo (Hendricks et al., 1995, Hendricks et al., 2002). Esta técnica consiste das seguintes etapas: (i) criação em
massa do inseto em questão (C. capitata); (ii) esterilização do macho por irradiação;
(iii) liberação de uma grande quantidade de insetos estéreis (Knipling,1955). Desta forma, os machos estéreis, criados em laboratório, competem com machos selvagens pela corte e acasalamento com as fêmeas selvagens. Uma vez alcançada a cópula com o macho estéril garante-se a postura de ovos inviáveis pelas fêmeas (Briceño et al. 2007).
A técnica do inseto estéril (TIE) já tem sido aplicada no Brasil, mais especificamente, no pólo da fruticultura irrigada do nordeste (Vale do São Francisco - Juazeiro/BA). O programa, denominado Moscamed Brasil é uma estratégia do governo brasileiro que tem o objetivo de reduzir significativamente as barreiras fitossanitárias no mercado internacional de frutas nos próximos anos (Malavasi et al., 2007). Deste modo, um amplo conhecimento sobre o comportamento reprodutivo dessa espécie é necessário para o êxito deste tipo de programa de controle (Sugayama & Malavasi, 2000; Carvalho et al. 2000; Walder, 2000).
Muitos trabalhos que investigam o comportamento sexual da mosca do Mediterrâneo, Ceratitis capitata, abordam aspectos relacionados ao seu sistema de
acasalamento, conhecido como “lek” (Arita & Kaneshiro, 1989, Hendrichs & Hendrichs, 1990, Whittier et al. 1992). De modo geral, no “lek”, os machos agrupam-se e cada um deles defende um pequeno território onde realizam exibições de corte para atrair a atenção das fêmeas (Féron, 1962, Prokopy & Hendrichs, 1979, Arita & Kaneshiro, 1989; Hoglund & Alatalo, 1995). Nessas agregações os machos não têm como objetivo a defesa de recursos ou fêmeas (Hoglund & Alatalo, 1995). Esse sistema de acasalamento caracteriza-se pela alta variação no sucesso de cópula dos machos. As fêmeas discriminam entre os participantes do “lek” e copulam com o macho melhor sucedido (Whittier et al., 1992; Whittier et al., 1994).
A maioria dos trabalhos tem investigado quais características dos machos são importantes na determinação da escolha de parceiro realizada pela fêmea (Blay & Yuval, 1997; Kaspi et al., 2000; Churcuill-Stanland et al., 1986; Orozco & Lopez, 1993; Rodriguero et al., 2002; Norry et al., 1999). O tamanho e a nutrição do macho são aspectos aparentemente importantes, mas, os resultados dos trabalhos ainda são
controversos. Alguns autores têm demonstrado que machos maiores e/ou alimentados com proteína são preferidos pelas fêmeas (Churchill-Stanland et al. 1986; Blay &
Yuval,1997; Taylor & Yuval 1999), enquanto outros demonstram não haver influência
de um ou de outro fator (Arita & Kaneshiro 1988; Whittier et al.1994; Whittier & Kaneshiro 1995; Shelly & Kennelly 2002; Shelly & McInnis 2003). Outros parâmetros
como idade (Papadopoulos et al. 1998), características morfométricas (Rodriguero et al. 2002), assimetria flutuante da seta supra-orbital (Hunt et al. 1998; Hunt et al. 2004), comprimento do olho (Norry et al., 1999) também têm sido cogitados como importantes para sucesso diferencial entre os machos. Apesar do grande número de estudos
investigando o tema, até o momento não se sabe com clareza se o sucesso de cópula do
macho depende exclusivamente de suas características. Portanto, é de fundamental importância reconhecer como e quais as características das fêmeas interferem no
processo de escolha de parceiro.
A análise da corte é outra abordagem que tem sido empregada na avaliação do sucesso reprodutivo dos machos de C. capitata. A sequência básica de eventos foi descrita inicialmente por Féron (1962) e revisada por Eberhard (2000) e incluem estágios de sinalização química, movimentos distintos de vibração das asas, além de rápidos movimentos de balanço de cabeça. Trabalhos recentes têm avaliado os sons produzidos durante os estágios de vibração das asas (Briceño & Eberhard, 2000), ângulos formados entre macho e fêmea durante a corte (Briceño & Eberhard, 2002a) e estimulação tátil realizada pelo macho com auxílio da arista (Briceño & Eberhard, 2002b). Movimentos de resposta das fêmeas aos passos de corte realizados pelo macho também têm sido descritos (Briceño et al. 1996, Briceño & Eberhard 1998), embora a
análise desses movimentos não tenha sido o objetivo principal dos trabalhos.
Grande parte dos trabalhos que envolvem o comportamento sexual de fêmeas de C. capitata está relacionada à ocorrência de recópula em condições de laboratório (Katiyar & Ramirez, 1970; Nakagawa et al.,1971; Bloem et al., 1993; Shelly e Kennelly, 2002) ou de campo (McInnis, 1993; Yuval et al., 1996; Vera et al., 2003) duração de cópula e a estocagem de esperma (Whittier et al. 1992; Taylor et al., 2000; Taylor et al., 2001). Entretanto, pouco se sabe sobre a influência da resposta da fêmea a corte dos machos, e se fatores extrínsecos ao macho, como as condições inerentes a fêmea, poderiam afetar a escolha desta. Logo, trabalhos que investiguem como é
regulada a receptividade da fêmea apresentam uma abordagem muito relevante e ajudarão a esclarecer porque algumas cortes são bem sucedidas e outras não. / Salvador, Bahia
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Ornamentação de tocas Uca leptodactylus : a escolha do macho pela fêmea /Rodrigues, Renata de Oliveira. January 2012 (has links)
Orientador: Rodrigo Egydio Barreto / Coorientador: Tânia Marcia Costa / Banca: Ronaldo Adriano Christofoletti / Banca: Karine Delevati Colpo / Resumo: Machos de Uca leptodactylus são conhecidos por construir ornamentos em forma de cúpulas semicirculares em cima de suas tocas. Esses ornamentos poderiam estar relacionados com os processos de seleção sexual: escolha dos machos pelas fêmeas e/ou competição entre machos pelas fêmeas receptivas. Assim, avaliamos a relação da ornamentação nas tocas nesse contexto Os machos constroem tocas ornamentadas somente durante a estação quente, período que coincide com a reprodução. Os comportamentos realizados para construir o ornamento são: recolhimento e deposição do sedimento, modelagem do sedimento com os pereiópodos e os quelípodos, retirada do sedimento e limpeza do quelípodo hipertrofiado. Fêmeas não escolhem os machos a partir da ornamentação de suas tocas, assim como a construção de ornamentos também não é maior com o aumento do número de fêmeas. Machos construtores de tocas ornamentadas foram encontrados em maior quantidade em áreas onde existiam mais machos não construtores presentes. No contexto da seleção sexual, a construção de tocas ornamentadas nesta espécie está relacionada com a competição entre machos / Abstract: Not available / Mestre
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Ornamentação de tocas Uca leptodactylus: a escolha do macho pela fêmeaRodrigues, Renata de Oliveira [UNESP] 29 February 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012-02-29Bitstream added on 2014-06-13T18:59:55Z : No. of bitstreams: 1
rodrigues_ro_me_botib.pdf: 675829 bytes, checksum: 84d057996a68ac66343dd3dc413fcd1c (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Machos de Uca leptodactylus são conhecidos por construir ornamentos em forma de cúpulas semicirculares em cima de suas tocas. Esses ornamentos poderiam estar relacionados com os processos de seleção sexual: escolha dos machos pelas fêmeas e/ou competição entre machos pelas fêmeas receptivas. Assim, avaliamos a relação da ornamentação nas tocas nesse contexto Os machos constroem tocas ornamentadas somente durante a estação quente, período que coincide com a reprodução. Os comportamentos realizados para construir o ornamento são: recolhimento e deposição do sedimento, modelagem do sedimento com os pereiópodos e os quelípodos, retirada do sedimento e limpeza do quelípodo hipertrofiado. Fêmeas não escolhem os machos a partir da ornamentação de suas tocas, assim como a construção de ornamentos também não é maior com o aumento do número de fêmeas. Machos construtores de tocas ornamentadas foram encontrados em maior quantidade em áreas onde existiam mais machos não construtores presentes. No contexto da seleção sexual, a construção de tocas ornamentadas nesta espécie está relacionada com a competição entre machos / Not available
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Ecologia Populacional de Bugios-Ruivos (Alouatta guariba) nos Municípios de Porto Alegre e Viamão, RS, Brasil. / Population ecology of free-ranging brown howler monkeys (Alouatta guariba clamitans) in southern BrazilJardim, Marcia Maria de Assis 04 August 2018 (has links)
Orientador: Eleonore Zulnara Freire Setz / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T03:03:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Jardim_MarciaMariadeAssis_D.pdf: 906770 bytes, checksum: 81b5c547024efb307fcafd7bdc02a344 (MD5)
Previous issue date: 2005 / Resumo: Parâmetros populacionais são importantes indicadores de como as populações estão superando condições desfavoráveis e quais as suas perspectivas de sobrevivência a longo prazo. No período de dezembro de 1999 a dezembro de 2001, nós acompanhamos bimestralmente 10 grupos de bugios ruivos (Alouatta guariba clamitans) residentes em três fragmentos florestais nos municípios de Porto Alegre e Viamão, RS. Foram realizadas 13 expedições nas quais foram registrados os seguintes dados: data, horário, local e composição social de cada grupo. O intervalo médio entre os monitoramentos foi de 50,2 dias, totalizando 149 dias de campo e 219 encontros com grupos de bugios. O tamanho médio dos grupos foi de 8,2 indivíduos, sendo 1,3 machos adultos; 2,6 fêmeas adultas; 0,3 machos subadultos; 0,8 juvenis II; 2,3 juvenis I; 0,6 infantes II e 0,4 infantes I. Todos os grupos apresentaram alterações na composição social ao longo dos dois anos. Foram registrados 31 nascimentos, sendo a taxa anual de natalidade de 0,6 por fêmea adulta. O intervalo médio entre os nascimentos foi estimado em 14,7 meses. No decorrer do período, foram observados 16 casos de desaparecimentos (emigrações e/ou mortes) e uma imigração de uma fêmea adulta. Para enriquecimento da análise foram considerados mais cinco casos de desaparecimentos ocorridos em 1999 nos grupos de estudo, observados no período piloto e através de relatos de outros pesquisadores. Ao longo dos dois anos de monitoramento, o tamanho médio de área de vida estimado para os dez grupos foi de 4,4 ha pelo método do polígono mínimo convexo e 4,2 ha pelo método de esquadrinhamento (25x25m). A área de uso individual variou entre 0,2 a 1,1; com média de 0,5 ha por indivíduo. A sobreposição de áreas de uso variou de 0 a 39%. A densidade populacional e o tamanho de fragmentos foram os fatores mais determinantes no tamanho da área de uso e parecem ser melhores previsores para a espécie como um todo. Os resultados demonstraram um tamanho de grupo médio superior ao encontrado na literatura, altas taxas reprodutivas e variações relevantes na composição social dos grupos, indicando uma situação de crescimento populacional e dinâmica dos grupos intensa. A sobrevivência destas populações a longo prazo, no entanto, é incerta, devido à alta pressão de ocupação urbana e conseqüente fragmentação do hábitat, dificultando a dispersão efetiva dos indivíduos e aumentando as chances de depressão por endocruzamento / Abstract: Population parameters are important indicators of how populations are overcoming unfavourable conditions and of their perspectives of long term survival. Ten groups of brown howler monkeys (Alouatta guariba clamitans) living in three forest fragments around the cities of Porto Alegre and Viamão, RS, were followed bimonthly from December 1999 to December 2001. Thirteen expeditions were carried out and the following information was registered: date, time, location, and social composition of each group. The average interval between the expeditions was 50.2 days, with a total of 142 days on site and 214 encounters with groups of howler monkeys. The groups had an average size of 8.2 individuals, 1.3 adult males; 2.6 adult females; 0.3 subadult males; 0.8 juveniles II; 2.3 juveniles I; 0.6 infants II and 0.4 infants I. All groups presented alterations in social composition during the two-year period. Thirty-one births were registered, with an annual birth rate of 0.6 per adult female. The average interval between births was estimated in 14.7 months. Sixteen disappearances cases (emigrations and/or deaths) and the immigration of one adult female were observed during this period. Five additional disappearances cases within the study groups were considered in order to enhance the analysis. They all occurred in 1999 and were observed during the pilot period or reported by other researchers. The estimated average home range of all ten groups during the two-year monitoring was 4.4 ha using the minimum convex polygon method, and 4.2 ha using the grid method (25x25m). The area of individual use varied between 0.2 and 1.1, with an average of 0.5 ha per individual. The overlap of home range varied between 0 and 39%. Population density and size of fragments were the most important factors determining the size of use area and seem to be better predictors for the species as a whole. The results demonstrated an average group size superior to that found in literature, high reproductive rates and relevant variations in the social composition of groups, indicating population increase and intense group dynamics. However, the long term survival of these populations is uncertain due to the high pressure of urban occupation and the consequent fragmentation of their habitat, making the effective dispersal of individuals more difficult, and increasing the chances of depression by inbreeding / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ecologia
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Comportamento de lek, frugivora e dispersão de sementes por Manacus Manacus (Linnaeus 1766, Pipridae) em áres de restinga no sudeste do Brasil /Cestari, César. January 2012 (has links)
Orientador: Marco Aurélio Pizo Ferreira / Apresentação, resumo, introdução e objetivos em português / Banca: Sulene Noriko Shima / Banca: Mauro Galetti Rodrigues / Banca: Wesley Rodrigues Silva / Banca: Erica Hasui / Resumo: A rendeira (Manacus manacus, Pipridae) é um pequeno (15 - 18 g) passeriforme frugívoro amplamente distribuído na região Neotropical e que apresenta o sistema reprodutivo de lek. Existem vários estudos sobre a história natural e comportamento de lek desta espécie e poucos estudos que se referem aos aspectos ecológicos relacionados à sua atividade de frugivoria. Nos primeiros capítulos, nos referimos a alguns aspectos comportamentais da espécie em atividade de lek que foram pouco explorados ou inéditos para a ciência. Do quarto ao sétimo capítulos, procuramos enfocar parte das funções e interações ecológicas que a espécie exerce considerando a frugivoria e dispersão de sementes de plantas de restinga no sudeste do Brasil. Os principais resultados sobre o comportamento de lek revelaram que a permanência dos machos adultos dentro de seus territórios em áreas de lek está positivamente correlacionada com o comprimento do dia. Dessa forma, diferenças no comprimento do dia entre regiões tropicais e subtropicais influenciam um padrão anual invertido de atividade de lek da espécie, ou seja, quando machos residentes estão mais ativos na região tropical, os machos da região subtropical estão menos ativos e vice-versa. Adicionalmente, a frequência e a duração de exibições de machos residentes em suas courts (locais de exibição) variaram ao longo do ano. No entanto, os machos jovens treinaram suas exibições em courts de machos residentes ao longo de todo o ano, sem variações significativas. As fêmeas visitaram mais freqüentemente os machos residentes que se exibiram por períodos mais longos. Nossas observações revelaram que machos residentes, principalmente os que estabeleceram territórios localizados na... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The White-bearded Manakin (Manacus manacus, Pipridae) is a small frugivore passerine (15 - 18 g) that presents the lek breeding system. There are several studies about the natural history and lek behavior of this species, however, few studies focused on the ecological aspects related to its frugivorous diet. In the first chapters, we studied some aspects of the species' lek behavior that were underexplored before. From the fourth to seventh chapters, we focused on the ecological functions and ecological interactions of this species considering the frugivory on and seed dispersal of restinga plants in southeastern Brazil. Regarding lek behavior, the permanence of resident males in their lekking territories was positively correlated with day length. Thereby, differences in day length between tropical and subtropical regions resulted in an inverted annual pattern of lek activity, i.e., when males are more active in the tropical region, males from subtropical region are less active and viceversa. Additionaly, the frequency and duration of display bouts of resident males varied along the year while juveniles did not. The females visited frequently courts of residents that displayed for longer bouts. Also, our observations revealed that resident males may use auxiliary courts to display; a behavior previously unknown for this species. We suggest that the use of auxiliary courts may be a strategy adopted mainly by peripheral males to attract females that visit more successful males with central territories in the lek area. The court cleaning behavior, which consists of the removal of leaves and debris from courts was also investigated. We concluded that instead of acting as a defensive strategy to avoid terrestrial lurking predators as argued... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Comportamento de lek, frugivora e dispersão de sementes por Manacus Manacus (Linnaeus 1766, Pipridae) em áres de restinga no sudeste do BrasilCestari, César [UNESP] 18 December 2012 (has links) (PDF)
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cestari_c_dr_rcla.pdf: 2238448 bytes, checksum: 4edae132dc1083d8478b640e67fb5156 (MD5) / A rendeira (Manacus manacus, Pipridae) é um pequeno (15 – 18 g) passeriforme frugívoro amplamente distribuído na região Neotropical e que apresenta o sistema reprodutivo de lek. Existem vários estudos sobre a história natural e comportamento de lek desta espécie e poucos estudos que se referem aos aspectos ecológicos relacionados à sua atividade de frugivoria. Nos primeiros capítulos, nos referimos a alguns aspectos comportamentais da espécie em atividade de lek que foram pouco explorados ou inéditos para a ciência. Do quarto ao sétimo capítulos, procuramos enfocar parte das funções e interações ecológicas que a espécie exerce considerando a frugivoria e dispersão de sementes de plantas de restinga no sudeste do Brasil. Os principais resultados sobre o comportamento de lek revelaram que a permanência dos machos adultos dentro de seus territórios em áreas de lek está positivamente correlacionada com o comprimento do dia. Dessa forma, diferenças no comprimento do dia entre regiões tropicais e subtropicais influenciam um padrão anual invertido de atividade de lek da espécie, ou seja, quando machos residentes estão mais ativos na região tropical, os machos da região subtropical estão menos ativos e vice-versa. Adicionalmente, a frequência e a duração de exibições de machos residentes em suas courts (locais de exibição) variaram ao longo do ano. No entanto, os machos jovens treinaram suas exibições em courts de machos residentes ao longo de todo o ano, sem variações significativas. As fêmeas visitaram mais freqüentemente os machos residentes que se exibiram por períodos mais longos. Nossas observações revelaram que machos residentes, principalmente os que estabeleceram territórios localizados na... / The White-bearded Manakin (Manacus manacus, Pipridae) is a small frugivore passerine (15 – 18 g) that presents the lek breeding system. There are several studies about the natural history and lek behavior of this species, however, few studies focused on the ecological aspects related to its frugivorous diet. In the first chapters, we studied some aspects of the species’ lek behavior that were underexplored before. From the fourth to seventh chapters, we focused on the ecological functions and ecological interactions of this species considering the frugivory on and seed dispersal of restinga plants in southeastern Brazil. Regarding lek behavior, the permanence of resident males in their lekking territories was positively correlated with day length. Thereby, differences in day length between tropical and subtropical regions resulted in an inverted annual pattern of lek activity, i.e., when males are more active in the tropical region, males from subtropical region are less active and viceversa. Additionaly, the frequency and duration of display bouts of resident males varied along the year while juveniles did not. The females visited frequently courts of residents that displayed for longer bouts. Also, our observations revealed that resident males may use auxiliary courts to display; a behavior previously unknown for this species. We suggest that the use of auxiliary courts may be a strategy adopted mainly by peripheral males to attract females that visit more successful males with central territories in the lek area. The court cleaning behavior, which consists of the removal of leaves and debris from courts was also investigated. We concluded that instead of acting as a defensive strategy to avoid terrestrial lurking predators as argued... (Complete abstract click electronic access below)
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História natural e ecologia da aranha Aglaoctenus lagotis (Araneae, Lycosidae)Moreira, Vanessa Stefani Sul 26 February 2010 (has links)
CHAPTER I: The present study has the objective to describe the life history of Aglaotenus
lagotis since the youngest birth until adulthood, analysing the number of eggs in
each cocoon, the birth rate, the instar number, sexual ratio and development
time until adulthood, quantifying the size cephalothoraxes during all the stages
of the development. The results indicate that the species is able to produce two
egg sacs during the reproductive period with twelve instars after the outbreak.
The youngest, during the development had the greatest a mortality rate on the
three first instars, what characterizes a type III survival curve. During the
adulthood the sexual ratio was turned to the female, and there is no significant
differentiation between the cephalothoraxes width between males and females
in laboratory environment, what makes it possible to, be considered a
monomorphic species. The sexual dimorfism was observed on the coloration.
Males show a light brown coloration and the female show a dark one. This
study provides an opportunity to evaluate all the phases of life cycle of
Lycosidae A. lagotis, what can help on the initial construction of studies about
the post-embryonic development of the species, offering comparative
parameters with other species from this family. CHAPTER II: The present study shows the description of the sexual behavior and the
maternal care of the spider A. lagotis (Lycosidae), testing by experiments the
hypothesis that the male of A. lagotis is attracted by chemical cues in the sheet
web built by the female. A maternal care behavior is described, testing the
hypothesis that youngest from the studied species that had maternal care have
a greater fitness than youngest without the maternal care. The study made it
clear that males are able to observe, note, identify realize chemical cues in the
web, telling virgin females from females that were fertilized. It was possible to
quantify e categorize the sexual behavior of the males into three different
categories: court, pre-mate and mate. After the mate, the females built an
cocoon that was transported adhered in the spinnerets and hold by the last pair
of legs. After the outbreak of the eggs, the youngest migrated to a dorsal region
of the mother s body for five days. It was observed during the maternal care that
the mother eliminates a yellowish drop from its cheliceraes which is collected by
the youngest. During the development of the youngest until the adulthood, the
youngest that have the presence of their mother in the first stages of life have a
greater survival, if compared with the ones that do not have the presence of
their mother. So, for the A. lagotis species, by its abundance and wide
distribution represent an interesting model of study for the hypothesis test in
behavioral ecology, which makes possible new comparative analyses with other
species of Lycosidae. CHAPTER III: The present study shows the ecological aspects of A. lagotis from two distinct
populations, in a semi-deciduous dry forest in Araguari municipality, Minas
Gerais. the study was developed in four distinct periods october 2008,
january, april and july 2099, in two different sites. the results show that A.
lagotis is a seasonal species, with an aggregated distribution and with a strong
parental similarity component between the individuals from the same region.
The life history of A. lagotis seems to be characterized by seasonal aspects,
seen that some components of its life cycle show a well defined period of
ocorrence. As long as they grow, both the area and the height of the web get
bigger with the individual size, what suggests that webs progressively bigger
and taller are necessary for the capture of prey enough for the maintenance of
the individual biomass. Despite of happening little variation in the number of
spider tenant individuals associated to the vertical interception web between the
studied areas (except for April), a positive correlation was characterized
between these variables in all the samples. It means that, the greater the
volume of the vertical web, the greater the number of parasite spiders. So, the
variations in the densities of spiders between the study sites and through time in
each site, observed in this study, can be the result of the interaction between
several factors, as the availability of food, climate factors and other parameters
that must be investigated in future studies. / CAPÍTULO I: O presente estudo teve como objetivo de descrever a história de vida de
Aglaoctenus lagotis desde o nascimento dos filhotes até a fase adulta,
analisando o número de ovos em cada ovissaco, a taxa de nascimento, o
número de instares, razão sexual e o tempo de desenvolvimento até a fase
adulta, quantificando o tamanho do cefalotórax durante todas as etapas de
desenvolvimento. Os resultados apresentados indicaram que a espécie
estudada é capaz de produzir dois sacos de ovos durante o período reprodutivo
e que após a eclosão o número de instares registrados foi de 12. Os filhotes,
durante o desenvolvimento, tiveram uma taxa de mortalidade maior nos três
primeiros instares, caracterizando uma curva de sobrevivência do tipo III. Na
fase adulta a razão sexual foi voltada para a fêmea e não existindo
diferenciação significativa entre a largura do cefalotórax entre macho e fêmeas
em ambiente de laboratório, podendo, portanto ser considerada uma espécie
monomórfica. O dimorfismo sexual encontrado foi na coloração da cutícula,
machos apresentaram uma coloração marrom clara e a fêmea uma coloração
marrom escura. Este estudo proporcionou uma oportunidade de avaliar todas
as fases de vida do Lycosidae A. lagotis, podendo auxiliar na formação inicial
de estudos sobre desenvolvimento pós-embrionário da espécie oferecendo
parâmetros comparativos com outras espécies desta família. CAPÍTULO II: O presente estudo apresenta a descrição do comportamento sexual e do
cuidado maternal da aranha Aglaoctenus lagotis (Lycosidae), testando
experimentalmente a hipótese de que o macho é atraído por odores deixados
na teia de lençol construída pela fêmea. Foi descrito o comportamento de
cuidado maternal, testando a hipótese que filhotes da espécie estudada que
tiveram cuidado maternal possuem o fitness maior do que filhotes sem o
cuidado maternal. O estudo evidenciou que machos são capazes de perceber o
odor presente na teia, diferenciando fêmeas virgens receptivas de fêmeas já
fecundadas. Foi possível quantificar e categorizar o comportamento sexual dos
machos em três categorias distintas: corte, pré-cópula e cópula. Depois da
cópula as fêmeas construíram uma ooteca que foi transportada aderida nas
fiandeiras e segurada pelo último par de pernas. Após a eclosão dos ovos os
filhotes migraram para a região dorsal do corpo da mãe e permaneceram
durante cinco dias. Foi observado durante o cuidado maternal a mãe
eliminando uma gota amarelada de suas quelíceras,a qual é coletada pelos
filhotes. Durante o desenvolvimento dos jovens até a fase adulta, os filhotes
que tiveram a presença da mãe nos primeiros estágios de vida obtiveram uma
sobrevivência maior, se comparado com os que não tiveram a presença da
mãe. Portanto, devido à sua abundância e ampla distribuição a espécie
Aglaoctenus lagotis representa um interessante modelo de estudo para teste
de hipóteses em ecologia comportamental, possibilitando análises
comparativas com outras espécies de Lycosidae. CAPÍTULO III: O presente estudo apresenta aspectos da ecologia da Aglaoctenus lagotis a
partir de duas populações distintas, em floresta semi-decidual seca no
Município de Araguari, Minas Gerais. O estudo foi desenvolvido em quatro
períodos distintos - outubro de 2008, janeiro, abril e julho de 2009, em dois
locais diferentes. Os resultados indicaram que A. lagotis é uma espécie
sazonal, com distribuição agregada e com um forte componente de
similaridade parental entre os indivíduos de uma mesma região. A história de
vida de A. lagotis parece ser marcada por aspectos sazonais, sendo que
alguns componentes de seu ciclo de vida apresentam um período bem definido
de ocorrência. À medida que crescem, tanto a área da teia como a altura da
teia aumentam com o tamanho do indivíduo, o que sugere que teias
progressivamente maiores e mais altas são necessárias para a captura de
presas suficientes para a manutenção da biomassa individual. Apesar de
ocorrer pouca variação no número de indivíduos de aranhas inquilinas
associadas à teia de interceptação vertical entre as áreas estudas (com
exceção de abril) foi caracterizada uma correlação positiva entre estas
variáveis em todas as amostras. Ou seja, quanto maior o volume da teia
vertical maior número de aranhas parasitas. Portanto, as variações nas
densidades de aranhas entre os locais de estudo e ao longo do tempo em cada
local, observados neste estudo, podem ser resultado da interação entre
diversos fatores, como disponibilidade de alimento, fatores climáticos e outros
parâmetros que devem ser investigados em estudos posteriores. / Doutor em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais
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