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Histomorfometria das terminações nervosas das conchas nasais inferiores de humanos por imunofluorescência e microscopia confocal a laser / Histomorphometry of the nerve terminations of the lower nasal shells of humans by immunofluorescence and confocal laser microscopyPeixoto, Magno Eric Barbosa 18 April 2017 (has links)
PEIXOTO, M. E. B. Histomorfometria das terminações nervosas das conchas nasais inferiores de humanos por imunofluorescência e microscopia confocal a laser. 2016. 64 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-05-02T12:39:45Z
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Previous issue date: 2017-04-18 / Nasal obstruction is one of the main complaint of patients with rhinitis, which is frequently associated with increased nasal airway resistance caused by hypertrophic changes of the inferior turbinates, however, studies have demonstrated that the objective measurement of nasal airway resistance does not always correlate with the subjective perception of the degree of nasal obstruction. The inferior turbinates are elongated, paired structures situated at the lateral nasal wall and made of a central core of osseous skeleton and a mucosal layer on each side almost exclusively covered with a pseudostratified ciliated columnar epithelium, with a well-defined basement membrane zone and a thick lamina propria. They play an important function in nasal physiology through reflex responses. The sensory nerves monitor the conditions of the mucosal microenvironment and initiate protective mechanisms immediately via axon responses. These nerve endings also have an important role on the perception of nasal patency. Despite the importance of these structures, little is known about their morphology and distribution in the normal nasal mucosa of human inferior turbinates. In order to obtain morphological and distribution data of nerve endings in inferior turbinates, specimens obtained from six individuals (three men and three women) with ages ranging from 16 to 76 years were submitted to fluorescent antibody technique with the marker pan -axonal anti-protein gene product 9.5 and confocal laser scanning microscopy. Free nerve endings were identified, mainly in the superficial layers of the lamina propria, some very close to the basement membrane. No complex nerve endings of the corpuscular type were identified. There were no differences in the distribution of nerve endings when compared to the septal and meatal faces or according to the gender of the individuals evaluated. Free nerve endings maintain an intimate relationship with seromucous glands and their ducts in the more superficial layers of the lamina propria, as well as with blood vessels, especially in their deeper portions, pointing to the role they play in the neuromodulation of glandular secretion and vasomotor control. Surgical techniques that allow the preservation of these free nerve endings may provide better postoperative outcomes, with a higher resolution of the clinical complaint of nasal obstruction and a lower rate of complications such as empty nose syndrome. / Obstrução nasal é uma das principais queixas em pacientes com rinite, sendo frequentemente associada ao aumento da resistência nasal pela hipertrofia das conchas nasais inferiores, contudo, estudos têm demonstrado que mensurações objetivas da resistência de via aérea nasal nem sempre se correlacionam à percepção subjetiva do grau de obstrução nasal. As conchas nasais inferiores são estruturas alongadas, pareadas e situadas nas paredes nasais laterais, constituídas de um eixo ósseo central envolto, quase exclusivamente, por epitélio respiratório pseudoestratificado cilíndrico ciliado, com uma membrana basal bem definida e uma espessa lâmina própria. Possuem um papel importante na fisiologia nasal através de respostas reflexas. Os nervos sensoriais monitoram o microambiente da mucosa nasal e iniciam os mecanismos protetores imediatamente, via respostas axonais. Essas terminações nervosas também possuem importante ação na percepção da patência nasal. A despeito do importante papel dessas estruturas, pouco é conhecido acerca de sua morfologia e distribuição na mucosa nasal normal de conchas inferiores de humanos. Com o objetivo de obter dados morfológicos e de distribuição das terminações nervosas em conchas nasais inferiores, espécimes retirados de seis indivíduos (três homens e três mulheres) com idades variando de 16 a 76 anos foram submetidos a estudo de imunofluorescência com o marcador pan-axonal antiproduto gênico protéico 9,5 e microscopia confocal de varredura a laser. Foram identificadas terminações nervosas livres, principalmente, nas camadas mais superficiais da lâmina própria, algumas bem próximas à membrana basal. Não foram identificadas terminações nervosas complexas, do tipo corpusculares. Não houve diferenças na distribuição das terminações nervosas quando comparadas as faces septal e meatal ou em função do sexo dos indivíduos avaliados. As terminações nervosas livres mantém relação íntima com glândulas seromucosas e seus ductos nas camadas mais superficiais da lâmina própria, bem como com vasos sanguíneos, sobretudo, em suas porções mais profundas, apontando para o papel que possuem na neuromodulação dos fenômenos de secreção glandular e controle vasomotor. Técnicas cirúrgicas que permitam a preservação dessas terminações nervosas livres talvez possibilitem desfechos pós-operatórios melhores, com maior resolução da queixa clínica de obstrução nasal e menor índice de complicações como a síndrome do nariz vazio (empty nose).
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Comparação da eficácia da turbinoplastia em pacientes com e sem rinite alérgicaHamerschmidt, Rodrigo January 2015 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Rogério Hamerschimdt / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 27/03/2015 / Inclui referências / Área de concentração : Eletrônicos em cirurgia / Resumo: A turbinoplastia é o procedimento que visa a redução da concha inferior, à custa da remoção óssea exuberante e maior preservação da mucosa. É indicada para pacientes com e sem rinite alérgica, com hipertrofia irreversível das conchas inferiores. Outros sintomas podem vir acompanhados com a obstrução nasal nos pacientes com rinite como anosmia, pressão facial e roncos. O objetivo deste trabalho é avaliar a eficácia da cirurgia de turbinoplastia inferior nos sintomas obstrutivos e não obstrutivos em pacientes com e sem rinite alérgica. Este estudo foi prospectivo de coorte longitudinal com 57 pacientes submetidos a turbinoplastia inferior bilateral exclusiva. Foram avaliados quanto à obstrução nasal, roncos, pressão facial, alterações no olfato, espirros, prurido nasal e coriza, tempo de cirurgia e sangramento intra- operatório. Os pacientes foram avaliados com 7 e 30 dias de cirurgia quanto a melhora da obstrução nasal. A última avaliação foi com 3 meses de cirurgia. 39 pacientes apresentaram rinite alérgica e 18 não. Com 90 dias de cirurgia, 94,7% dos pacientes apresentaram graus IV e V de melhora na respiração; 89,5% apresentaram melhora moderada ou total dos roncos; todos os pacientes tiveram melhora no olfato (apenas 1 moderada, os demais melhora total); 95,5% obtiveram melhora total da pressão facial e 89,7% obtiveram melhora moderada ou total em prurido nasal, espirros e coriza. Como conclusão comprovouse a eficácia da cirurgia de turbinoplastia inferior não só nos sintomas obstrutivos mas também nos sintomas não obstrutivos de roncos, anosmia, pressão facial, prurido, espirros e coriza tanto em pacientes com rinite alérgica quanto sem, sendo que o tempo de cirurgia e o sangramento trans-operatório tiveram diferenças estatisticamente significantes. Palavras-chave: Rinite alérgica. Conchas Nasais. Turbinoplastia. Obstrução nasal. / Abstract: Turbinoplasty is a procedure that aims to reduce the inferior turbinate through exuberant bone removal and greater mucosal preservation. The procedure is recommended to patients with or without allergic rhinitis and who show irreversible hypertrophy of inferior turbinates. Another symptoms like anosmy, facial pressure and snoring can exist with nasal obstruction. The objective of this study is to evaluate the efficacy of the inferior turbinoplasty for obstructive and non-obstructive symptoms in patients with or without allergic rhinitis. This was a prospective longitudinal cohort study with 57 patients who underwent inferior turbinoplasty. They were evaluated as to nasal obstruction, snoring, facial pressure, alterations in their smell, sneezing, nasal itching and runny nose symptoms, surgery time and intraoperative bleeding. The evaluations were with 7 and 30 days after surgery about breathing improvement. The last evaluation took place 3 months after surgery. 39 patients with allergic rhinitis and 18 without it. 90 days after surgery 94,7% of patients showed degrees IV and V of breathing improvement; 89,5% showed moderate or complete improvement in snoring; all the patients showed improvement in their smell (only 1 showed moderate improvement, the remaining complete); 95,5% experienced complete improvement of facial pressure and 89,7% showed moderate to complete improvement in nasal itching and runny nose symptoms as well as in sneezing. The conclusion was that the efficacy of the inferior turbinoplasty was confirmed not only for obstructive symptoms, but also for non-obstructive ones in patients with or without allergic rhinitis. Key words: Alergic rhinitis. Turbinates. Turbinoplasty. Nasal obstruction.
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O papel da turbinectomia inferiorparcial endoscópica narinosseptoplastia : um ensaio clínico randomizado com avaliação de qualidade de vidaMoura, Bianca Hocevar de January 2017 (has links)
Objetivos: Avaliar o papel da turbinectomia inferior parcial endoscópica (TIPE) na rinosseptoplastia primária sobre os desfechos de qualidade de vida, complicações e tempo cirúrgico. Delineamento: Ensaio clínico pragmático, randomizado, duplo-cego em um centro único e de grupos paralelos. Métodos: Indivíduos maiores de 16 anos, com queixas estéticas e obstrução nasal, candidatos à rinosseptoplastia primária, avaliados entre março de 2014 e maio de 2015, em um Hospital Terciário Universitário no Brasil. Pacientes elegíveis foram randomizados para receberem ou não TIPE concomitantemente à cirurgia. Desfechos: Diferença absoluta dos escores pré e pós-operatórios em qualidade de vida específica, pela aplicação dos questionários Nasal Obstruction Symptom Evaluation Portuguese (NOSE-p) e Rhinoplasty Outcome Evaluation (ROE), e geral, através de aplicação do World Health Organization Quality of Life (WHOQOL)-breve. Os desfechos eram cegados e acessados somente três meses após a cirurgia. O protocolo foi registrado no ClinicalTrials.gov (NCT02231216). Resultados: 50 pacientes foram incluídos, maioria caucasiana com rinite alérgica com sintomas moderados a severos. A média de idade foi 36 (±14,5) anos. Os escores de qualidade de vida específicos e gerais melhoraram independentemente da intervenção TIPE (p < 0,001). ANCOVA foi aplicada para controlar potenciais fatores confundidores. Não houve divergência entre a diferença absoluta nos pacientes submetidos ou não a TIPE nos escores NOSE-p (-50,5 vs. -47,6; p=0,723); ROE (47 vs. 44,8; p= 0,742) e todos os domínios do WHOQOL-breve (p > 0,05). Não houve diferença entre os grupos sobre a presença de complicações. O tempo cirúrgico foi maior no grupo TIPE (212 minutos ± 7,8 vs. 159,1 ± 5,6; p ˂ 0,001). Conclusão: A redução das conchas inferiores através da TIPE durante a rinosseptoplastia primária não melhorou, em curto prazo, a qualidade de vida geral nem específica. O uso de TIPE aumenta o tempo cirúrgico consideravelmente, sem adicionar benefício aos escores avaliados. Não houve diferença na incidência de complicações no pós-operatório, sugerindo a segurança da técnica. / Objectives/Hypothesis: To evaluate the impact of endoscopic partial inferior turbinectomy (EPIT) associated with primary Rhinoseptoplasty on quality of life outcomes (QOL), complications, and surgical duration. Study Design: Randomized clinical trial. Methods: Individuals with nasal obstruction aged ≥ 16 years who were candidates for functional and aesthetics primary Rhinoseptoplasty were evaluated from March 2014 through May 2015 at a tertiary university hospital in Brazil. Eligible participants were randomly allocated to rhinoseptoplasty with or without EPIT. Outcomes: Absolute change (postoperative –preoperative) in the following QOL scores: Nasal Obstruction Symptom Evaluation-Portuguese (NOSE-p), Rhinoplasty Outcome Evaluation (ROE) and World Health Organization Quality of Life (WHOQOL)-bref (to measure general QOL). Outcomes were blindly assessed 3 months postoperatively. The protocol was registered at ClinicalTrials.gov (NCT02231216). Results: Fifty patients were studied. Most were Caucasian and had moderate/severe allergic rhinitis symptoms. Mean age was 36 (±14.5) years. Rhinoseptoplasty was associated with improvement in all QOL scores irrespective of turbinate intervention (P <0.001). ANCOVA was conducted to control for potential confounders. There was no difference between the groups in absolute score changes for NOSE-p (-50.5 vs. -47.6; P=0.723); ROE (47 vs. 44.8; P = 0,742), and all WHOQOL-bref score domains (P >0.05). There were no differences between the groups regarding presence of the complications. Surgical duration was higher in the EPIT group (212 minutes ± 7.8 vs. 159.1 ± 5.6; p ˂ 0.001). Conclusions: Turbinate reduction through EPIT during primary rhinoseptoplasty did not improve short-term general and specific QOL outcomes. The use of EPIT increases surgical time considerably without improving QOL scores. There was no difference in postoperative incidence of complications, suggesting that EPIT is a safe technique.
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O papel da turbinectomia inferiorparcial endoscópica narinosseptoplastia : um ensaio clínico randomizado com avaliação de qualidade de vidaMoura, Bianca Hocevar de January 2017 (has links)
Objetivos: Avaliar o papel da turbinectomia inferior parcial endoscópica (TIPE) na rinosseptoplastia primária sobre os desfechos de qualidade de vida, complicações e tempo cirúrgico. Delineamento: Ensaio clínico pragmático, randomizado, duplo-cego em um centro único e de grupos paralelos. Métodos: Indivíduos maiores de 16 anos, com queixas estéticas e obstrução nasal, candidatos à rinosseptoplastia primária, avaliados entre março de 2014 e maio de 2015, em um Hospital Terciário Universitário no Brasil. Pacientes elegíveis foram randomizados para receberem ou não TIPE concomitantemente à cirurgia. Desfechos: Diferença absoluta dos escores pré e pós-operatórios em qualidade de vida específica, pela aplicação dos questionários Nasal Obstruction Symptom Evaluation Portuguese (NOSE-p) e Rhinoplasty Outcome Evaluation (ROE), e geral, através de aplicação do World Health Organization Quality of Life (WHOQOL)-breve. Os desfechos eram cegados e acessados somente três meses após a cirurgia. O protocolo foi registrado no ClinicalTrials.gov (NCT02231216). Resultados: 50 pacientes foram incluídos, maioria caucasiana com rinite alérgica com sintomas moderados a severos. A média de idade foi 36 (±14,5) anos. Os escores de qualidade de vida específicos e gerais melhoraram independentemente da intervenção TIPE (p < 0,001). ANCOVA foi aplicada para controlar potenciais fatores confundidores. Não houve divergência entre a diferença absoluta nos pacientes submetidos ou não a TIPE nos escores NOSE-p (-50,5 vs. -47,6; p=0,723); ROE (47 vs. 44,8; p= 0,742) e todos os domínios do WHOQOL-breve (p > 0,05). Não houve diferença entre os grupos sobre a presença de complicações. O tempo cirúrgico foi maior no grupo TIPE (212 minutos ± 7,8 vs. 159,1 ± 5,6; p ˂ 0,001). Conclusão: A redução das conchas inferiores através da TIPE durante a rinosseptoplastia primária não melhorou, em curto prazo, a qualidade de vida geral nem específica. O uso de TIPE aumenta o tempo cirúrgico consideravelmente, sem adicionar benefício aos escores avaliados. Não houve diferença na incidência de complicações no pós-operatório, sugerindo a segurança da técnica. / Objectives/Hypothesis: To evaluate the impact of endoscopic partial inferior turbinectomy (EPIT) associated with primary Rhinoseptoplasty on quality of life outcomes (QOL), complications, and surgical duration. Study Design: Randomized clinical trial. Methods: Individuals with nasal obstruction aged ≥ 16 years who were candidates for functional and aesthetics primary Rhinoseptoplasty were evaluated from March 2014 through May 2015 at a tertiary university hospital in Brazil. Eligible participants were randomly allocated to rhinoseptoplasty with or without EPIT. Outcomes: Absolute change (postoperative –preoperative) in the following QOL scores: Nasal Obstruction Symptom Evaluation-Portuguese (NOSE-p), Rhinoplasty Outcome Evaluation (ROE) and World Health Organization Quality of Life (WHOQOL)-bref (to measure general QOL). Outcomes were blindly assessed 3 months postoperatively. The protocol was registered at ClinicalTrials.gov (NCT02231216). Results: Fifty patients were studied. Most were Caucasian and had moderate/severe allergic rhinitis symptoms. Mean age was 36 (±14.5) years. Rhinoseptoplasty was associated with improvement in all QOL scores irrespective of turbinate intervention (P <0.001). ANCOVA was conducted to control for potential confounders. There was no difference between the groups in absolute score changes for NOSE-p (-50.5 vs. -47.6; P=0.723); ROE (47 vs. 44.8; P = 0,742), and all WHOQOL-bref score domains (P >0.05). There were no differences between the groups regarding presence of the complications. Surgical duration was higher in the EPIT group (212 minutes ± 7.8 vs. 159.1 ± 5.6; p ˂ 0.001). Conclusions: Turbinate reduction through EPIT during primary rhinoseptoplasty did not improve short-term general and specific QOL outcomes. The use of EPIT increases surgical time considerably without improving QOL scores. There was no difference in postoperative incidence of complications, suggesting that EPIT is a safe technique.
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O papel da turbinectomia inferiorparcial endoscópica narinosseptoplastia : um ensaio clínico randomizado com avaliação de qualidade de vidaMoura, Bianca Hocevar de January 2017 (has links)
Objetivos: Avaliar o papel da turbinectomia inferior parcial endoscópica (TIPE) na rinosseptoplastia primária sobre os desfechos de qualidade de vida, complicações e tempo cirúrgico. Delineamento: Ensaio clínico pragmático, randomizado, duplo-cego em um centro único e de grupos paralelos. Métodos: Indivíduos maiores de 16 anos, com queixas estéticas e obstrução nasal, candidatos à rinosseptoplastia primária, avaliados entre março de 2014 e maio de 2015, em um Hospital Terciário Universitário no Brasil. Pacientes elegíveis foram randomizados para receberem ou não TIPE concomitantemente à cirurgia. Desfechos: Diferença absoluta dos escores pré e pós-operatórios em qualidade de vida específica, pela aplicação dos questionários Nasal Obstruction Symptom Evaluation Portuguese (NOSE-p) e Rhinoplasty Outcome Evaluation (ROE), e geral, através de aplicação do World Health Organization Quality of Life (WHOQOL)-breve. Os desfechos eram cegados e acessados somente três meses após a cirurgia. O protocolo foi registrado no ClinicalTrials.gov (NCT02231216). Resultados: 50 pacientes foram incluídos, maioria caucasiana com rinite alérgica com sintomas moderados a severos. A média de idade foi 36 (±14,5) anos. Os escores de qualidade de vida específicos e gerais melhoraram independentemente da intervenção TIPE (p < 0,001). ANCOVA foi aplicada para controlar potenciais fatores confundidores. Não houve divergência entre a diferença absoluta nos pacientes submetidos ou não a TIPE nos escores NOSE-p (-50,5 vs. -47,6; p=0,723); ROE (47 vs. 44,8; p= 0,742) e todos os domínios do WHOQOL-breve (p > 0,05). Não houve diferença entre os grupos sobre a presença de complicações. O tempo cirúrgico foi maior no grupo TIPE (212 minutos ± 7,8 vs. 159,1 ± 5,6; p ˂ 0,001). Conclusão: A redução das conchas inferiores através da TIPE durante a rinosseptoplastia primária não melhorou, em curto prazo, a qualidade de vida geral nem específica. O uso de TIPE aumenta o tempo cirúrgico consideravelmente, sem adicionar benefício aos escores avaliados. Não houve diferença na incidência de complicações no pós-operatório, sugerindo a segurança da técnica. / Objectives/Hypothesis: To evaluate the impact of endoscopic partial inferior turbinectomy (EPIT) associated with primary Rhinoseptoplasty on quality of life outcomes (QOL), complications, and surgical duration. Study Design: Randomized clinical trial. Methods: Individuals with nasal obstruction aged ≥ 16 years who were candidates for functional and aesthetics primary Rhinoseptoplasty were evaluated from March 2014 through May 2015 at a tertiary university hospital in Brazil. Eligible participants were randomly allocated to rhinoseptoplasty with or without EPIT. Outcomes: Absolute change (postoperative –preoperative) in the following QOL scores: Nasal Obstruction Symptom Evaluation-Portuguese (NOSE-p), Rhinoplasty Outcome Evaluation (ROE) and World Health Organization Quality of Life (WHOQOL)-bref (to measure general QOL). Outcomes were blindly assessed 3 months postoperatively. The protocol was registered at ClinicalTrials.gov (NCT02231216). Results: Fifty patients were studied. Most were Caucasian and had moderate/severe allergic rhinitis symptoms. Mean age was 36 (±14.5) years. Rhinoseptoplasty was associated with improvement in all QOL scores irrespective of turbinate intervention (P <0.001). ANCOVA was conducted to control for potential confounders. There was no difference between the groups in absolute score changes for NOSE-p (-50.5 vs. -47.6; P=0.723); ROE (47 vs. 44.8; P = 0,742), and all WHOQOL-bref score domains (P >0.05). There were no differences between the groups regarding presence of the complications. Surgical duration was higher in the EPIT group (212 minutes ± 7.8 vs. 159.1 ± 5.6; p ˂ 0.001). Conclusions: Turbinate reduction through EPIT during primary rhinoseptoplasty did not improve short-term general and specific QOL outcomes. The use of EPIT increases surgical time considerably without improving QOL scores. There was no difference in postoperative incidence of complications, suggesting that EPIT is a safe technique.
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