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Exposição de si e gerenciamento da privacidade de adolescentes nos contextos digitais

Nejm, Rodrigo 24 October 2016 (has links)
Submitted by Rodrigo Nejm (rodrasn@gmail.com) on 2016-11-21T00:50:42Z No. of bitstreams: 1 Tese_Rodrigo Nejm_RI.pdf: 4677648 bytes, checksum: 90eab96887acdf1dffc2653ec67a44b0 (MD5) / Approved for entry into archive by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-12-02T12:35:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_Rodrigo Nejm_RI.pdf: 4677648 bytes, checksum: 90eab96887acdf1dffc2653ec67a44b0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-02T12:35:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Rodrigo Nejm_RI.pdf: 4677648 bytes, checksum: 90eab96887acdf1dffc2653ec67a44b0 (MD5) / CAPES / O uso da Internet por adolescentes cresce gradativamente no Brasil. Neste cenário de uso de múltiplas mídias, as relações afetivas, de trabalho, os estudos e o lazer passam a ter dispositivos tecnológicos como mediadores em situações e contextos variados. Considerando a singularidade das plataformas digitais como dispositivos complexos e híbridos que configuram práticas sociais ao mesmo tempo em que são configurados por elas, realizamos uma análise qualitativa sobre a exposição de si (self-disclosure) de adolescentes nos contextos digitais, atentando para as estratégias utilizadas para gerenciar a privacidade enquanto regulação dos acessos ao self nas interações mediadas. Realizamos entrevistas individuais sobre as exposições nos aplicativos e redes sociais Facebook, Instagram, WhatsApp e Snapchat, e observamos publicações nos perfis do Facebook e Instagram. Reconhecendo os adolescentes como protagonistas de suas experiências, destacamos as regras e limites que criam para gerenciar o fluxo das suas informações privadas nestas quatro plataformas. Verificamos que compartilhar informações privadas nos contextos digitais não significa o abandono da preocupação com a privacidade, mas sim novos limites, com regras definidas individual e coletivamente, negociadas para cada plataforma e para cada grupo de alvos das exposições. Apesar do uso diário, intenso e privativo pelos celulares, com uma grande quantidade de amigos no Facebook, seguidores no Instagram e contatos no WhatsApp e Snapchat, os relacionamentos interpessoais e as exposições ocorrem prioritariamente com as mesmas pessoas que conhecem de encontros em copresença física, uma proporção muito pequena das listas de contatos. Regular os conteúdos, as audiências e a própria copresença são formas de regular a privacidade enquanto regulação dos acessos ao self. Esta regulação mostrou-se associada às estratégias de apresentação de si, sendo o gerenciamento das impressões uma das formas mais explícitas de gerenciar o fluxo das informações em copropriedade com os pares sociais. A escolha de cada plataforma, a seleção dos conteúdos e dos alvos das exposições são ações realizadas com base em regras, expectativas e convenções sobre o que é considerado apropriado em cada situação social. Na tentativa de ampliar o controle sobre as situações, estas escolhas indicam estratégias criativas para descolapsar os contextos digitais e para lidar com a potencial sobreposição de audiências. Concluímos que ao gerenciar os limites e regras das exposições voluntárias, os adolescentes buscam regular os graus de envolvimento e de acesso ao self em cada relacionamento mediado. Por sua vez, o mesmo gerenciamento não ocorre com relação aos rastros digitais e às informações privadas expostas e registradas involuntariamente nas plataformas. Este acúmulo de tantos aspectos do self e o processamento pelos algoritmos traz à tona novos desafios para a regulação da privacidade, exigindo também o gerenciamento dos limites de acesso ao que chamamos de meta-self. / Internet use by teenagers grows gradually in Brazil. With the current intense use of media, affective relationships, work, studies and leisure have technological devices as mediators in different situations and contexts. Considering the uniqueness of digital platforms as complex and hybrid devices that shape social practices at the same time that are configured by them, we conducted a qualitative analysis of adolescents self-disclosure in digital contexts as networked publics. Assuming privacy as the regulation of the access to the self, we focused on the strategies they use to manage their privacy on networked publics. We conduct individual interviews about their discloses in social network sites and social applications Facebook, Instagram, WhatsApp and Snapchat, and collected part of online publications from their Facebook and Instagram profiles. Recognizing adolescents as protagonists of their experiences, we highlight the rules and limits they designed to manage the flow of private information in this four digital platforms. We found that sharing private information in digital contexts does not mean the renunciation of privacy concerns, but new limits with rules individually and collectively defined, negotiated for each disclosure's platform and target group. Despite the daily, intense and private mobile use, with a lot of friends on Facebook, followers on Instagram and contacts on WhatsApp and Snapchat, interpersonal relationships and disclosures occur primarily with the same people they know in physical co-presence, a very small proportion of the contact lists. Manage the content, the audience and even the co- presence are ways of privacy regulation, forms of control access to the self. This regulation was associated with self presentation strategies and the impression management is one of the most explicit way to manage the flow of private information in co-ownership with social peers. The choice of platforms, the selection of content and targets for self-disclosure are actions taken on the basis of rules, expectations and conventions about what is considered appropriate in each social situation. In an attempt to extend control over situations, these choices indicate creative strategies to descollapse contexts to deal with potential overlapping audiences on networked publics. We conclude that managing boundaries and rules of voluntary self-disclosure, adolescents seek to regulate the degree of involvement and access to their selves in each digital mediated relationship. In turn, the same management does not occur with respect to digital tracks and unintentionally private information disclosed that are recorded on the platforms. The accumulation of so many aspects of the self and the treatment by algorithms brings up new challenges for privacy regulation, also requiring access boundaries management to what we call meta-self.
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A educação e os multiletramentos: leitura e escrita de linguagem multissemiótica no hipertexto blog

Alves , Teresa Cristina 31 August 2015 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2015-12-07T11:49:43Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 5234127 bytes, checksum: f7c2442ee1d8d825b4409008fd4a6105 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-07T11:49:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 5234127 bytes, checksum: f7c2442ee1d8d825b4409008fd4a6105 (MD5) Previous issue date: 2015-08-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Life of Human beings, currently, is totally linked to new technologies which, definitely, come to stay, attracted people attention. Those technologies made daily activities easier and faster. All these facilities propose a virtual environment a place of interaction and research, particularly concerning how language is handle by youth. In this context, the way to develop teaching school has been hard and considered like a disadvantage competition being school far from away student’s reality: these use technologies frequently day by day. Considering this fact, we decided to work on this issue in a primary school in the city of João Pessoa, with the main objective, to understand that the use of the media favors the educational practice, when the orientation is focused to the conscious use of the virtual environment to encourage research and systematization of information on the network for the construction of knowledge. Seeing all these statements, we took as theorical background of studies as Levi (2010), Schmitd-Cohen (2013), Moran (2010), among others, these scholar brings important contributions about how technologies as a big phenomena and the urgent modification education environment has to receive, in order can follow this evolutionary process. We also saw studies that underground literacies practices at school, hypertext and multiliteracies concepts. To do that we looked at Marcuschi (2010), Antunes (2003), Xavier (2010)and Rojo (2012), among others scholars. Based on these studies and based on approaches, we realized a research using questionnaires to teachers and students to bound the plot around school/field in Action Research. From this view, we elaborate and developed a pedagogical intervention as searching with didactical sequences just in what is proposed by Schenewly and Dolz (2004) In the early period of sequence, students ninth grade from mentioned school used their previous knowledge about technology to produced videos on semiotics language. They also produced a first version of electronic genre/support Blog. After analyze and reflection about these first productions in modularization period, they received pedagogical support on multiliteracies form to change they knew previously, leaning new concepts and new language production, reflecting about written and making communication on specific functions and goals. At the final production there was a presentation to school community of the Blog “Portal S. A, conscientizando vidas”, electronic genre which lead like a support to publicize their productions. The experience was measured by school like in order to not only for develop communicative competences in our students but also it provides innovator technology contemporary uses as a great helper for teaching and learning construction. / A vida dos seres humanos atualmente está atrelada às inovações tecnológicas que atraem as pessoas por tornar as atividades cotidianas mais rápidas e mais fáceis. Toda essa dinamicidade, especialmente no modo como a linguagem é produzida, faz do ambiente virtual um local de procura e de acesso constante, especialmente pelos nossos jovens. Nesse contexto, a atuação da escola se torna mais difícil, pelo fato de competir em desvantagem com o universo virtual. Diante dessa constatação, decidimos trabalhar essa questão em uma escola de ensino fundamental do município de João Pessoa-PB, tendo como principal objetivo, entender que o uso da mídia favorece a prática educativa, quando a orientação é focalizada para o uso consciente do meio virtual no sentido de incentivar a pesquisa e a sistematização de informações presentes na rede em prol da construção do conhecimento. Para amparar essa prática, fomos buscar, nos constructos teóricos de estudiosos como Lévy (2010), Schmidt/Cohen (2013), Moran (2010) e outros, reflexões sobre as mudanças trazidas pelo fenômeno tecnológico e as modificações urgentes que o setor de educação tem que sofrer para acompanhar esse processo evolutivo. Analisamos, também, pesquisas que amparam as práticas de letramento na escola e os conceitos de hipertexto e de multiletramentos, visitando estudiosos como Marcuschi (2010); Antunes (2003); Xavier (2010), Rojo (2012), dentre outros. Com base nessas abordagens, realizamos uma pesquisa utilizando-se de questionários junto aos professores e alunos para delimitar a problemática na escola/campo da pesquisação. A partir do diagnóstico, elaboramos e executamos uma intervenção pedagógica em forma de sequência didática, segundo o que sugere Schnewly e Dolz (2004). Na fase de produção inicial dessa sequência, os alunos do nono ano da referida escola, utilizaram seus conhecimentos prévios acerca das tecnologias contemporâneas, para realizar produções em vídeo com linguagem multissemiótica. Produziram, também, uma primeira versão do gênero/suporte eletrônico Blog. Após análise e reflexão sobre essas primeiras produções, na etapa de modularização, receberam apoio pedagógico nos moldes dos multiletramentos para transformar o que já sabiam, em conhecimento e preencher as lacunas de aprendizagem, apreendendo conceitos, conhecendo novas formas de produção de linguagem, refletindo sobre a escrita e realizando comunicações com funções e objetivos específicos. A produção final culminou com a apresentação, para toda a comunidade escolar, do Blog “Portal S. A: conscientizando vidas”, gênero eletrônico que serviu de suporte para divulgar suas produções. A experiência foi avaliada pela escola como muito positiva, pelo fato não só de desenvolver nos alunos competências comunicativas, mas por proporcionar o uso inovador das tecnologias contemporâneas como coadjuvantes no processo de ensino e aprendizagem.

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