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Avaliação da deposição pulmonar de partículas liberadas de inaladores pressurizados dosimetrados associados ou não a espaçadores valvulados. Estudo da distribuição do tamanho de partículas in vitro e do seu efeito clínico in vivo em pacientes com asma mal controlada

GONÇALVES, Talita Mota 29 August 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-04T13:55:29Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese_GONÇALVES_TM_2012.pdf: 2666987 bytes, checksum: 7be2c9897c4c027907097ee7d6b92407 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T13:55:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese_GONÇALVES_TM_2012.pdf: 2666987 bytes, checksum: 7be2c9897c4c027907097ee7d6b92407 (MD5) Previous issue date: 2012-08-29 / A quantidade de fármaco depositado ao nível das vias respiratórias inferiores depende, entre outros fatores, do dispositivo utilizado e da forma como é efetuada a técnica inalatória. Através do sistema de Inaladores Pressurizados Dosimetrados (IPDs) a deposição pulmonar do aerossol é otimizada quando associado a espaçadores. Dois importantes problemas inerentes ao uso dos IPDs – coordenação entre premer o dispositivo e inalar (coordenação mão-pulmão) e o depósito da medicação na orofaringe (responsável por seus efeitos extra-pulmonares) – são minimizados pelo acoplamento de espaçadores valvulados. Vários tipos de espaçadores estão disponíveis comercialmente e sua escolha adequada pode repercutir significativamente na prática clínica, pois cada combinação IPD – espaçador apresenta comportamento único. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar in vitro o perfil de liberação de partículas de combinações de 3 diferentes espaçadores valvulados (Vortex®, AeroChamber Plus® e Able Spacer®) com dois dos IPDs comercialmente disponíveis para o tratamento da asma; Seretide® (GlaxoSmithKline - Fluticasona/Salmeterol 125/25 μg por dose) e Fostair® (Chiesi Farmacêutica - Beclometasona/Formoterol 100/6 μg por dose) e comparar o efeito in vivo deste último inalador. Métodos: O estudo foi conduzido em duas etapas: a primeira tratou da avaliação do perfil de distribuição do tamanho de partículas in vitro para ambos os medicamentos com e sem os espaçadores, usando um aparelho de impactação em cascata - Next Generation Impactor (NGI); na segunda etapa foi conduzido um estudo clínico aberto, randomizado, paralelo (2 grupos), com 37 pacientes de ambos os sexos, idade entre 18-65 anos, portadores de asma mal controlada que utilizaram a associação Beclometasona/Formoterol (100/6 μg por dose Fostair® - 2 aspirações 2 vezes ao dia) para comparação da eficácia entre as duas formas de tratamento (com e sem o espaçador Vortex®). Os pacientes foram acompanhados durante 10 semanas. As variáveis medidas foram a pontuação no questionário Asthma Control Test (ACT), como desfecho primário, e o Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1). Resultados: No estudo in vitro foi observado que, com os dois IPDs testados, os 3 espaçadores valvulados reduziram significativamente a maior parte das partículas grosseiras que normalmente se depositam dentro da boca e na garganta. Em relação à dose de medicação em Finas Partículas (DFP – aquelas com diâmetro de 1 a 5 μm), o espaçador Able Space® reduziu a DFP para ambos os medicamentos, indicando menor eficácia. O emprego dos espaçadores Vortex® e AeroChamber® Plus resultou em médias de DFP comparáveis àquelas obtidas quando o Fostair® e o Seretide® foram testados sem espaçador. No estudo in vivo, os resultados sugerem que os dois grupos de tratamentos (Fostair® com e sem espaçador Vortex®) apresentaram melhora clínica, funcional e estatisticamente significativa no controle da asma. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em nenhum momento de avaliação, entretanto, em ambos os grupos, foi observada diferença estatisticamente significativa entre os valores basais e aqueles verificados aos 30 e 60 dias de tratamento. Conclusão: O desempenho in vitro destes dispositivos pode servir como indicativo para sua escolha em situações clínicas específicas, mas não anula a necessidade de estudos clínicos para confirmar as consequências terapêuticas destes resultados.
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Terapia com pressão positiva contínua nas vias aéreas no controle da asma grave e apneia obstrutiva do sono: um estudo quasi-experimental

Landeiro, Renata Brito Rocha 18 November 2015 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-05-19T23:41:26Z No. of bitstreams: 1 RENATA BRITO DISSERTAÇÃO.pdf: 2219639 bytes, checksum: 0af8f8ffb2a1b5d9bd81a31663a9ffa3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-19T23:41:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RENATA BRITO DISSERTAÇÃO.pdf: 2219639 bytes, checksum: 0af8f8ffb2a1b5d9bd81a31663a9ffa3 (MD5) / Introdução. A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma comorbidade frequentemente observada em asmáticos graves não controlados. A terapia com pressão positiva continua nas vias aéreas (CPAP) pode melhorar a SAOS e por conseguinte o controle da asma. Objetivo. Avaliar o controle da asma em pacientes com diagnóstico de SAOS submetidos a terapia com pressão positiva contínua nas vias aéreas. Metodologia. Trata-se de um estudo quasi-experimental. Asmáticos graves com SAOS foram avaliados no período basal e após 90 dias de terapia com CPAP nasal domiciliar. Resultados. A proporção de pacientes com asma controlada dobrou pós terapia com CPAP em relação ao período basal: 8 (36,4%) vs 17 (77,3%); p=0,008, respectivamente. A mediana do ACQ-6 antes do CPAP foi de 1,67 (1,12 – 2,74), sendo que após CPAP foi de 0,58 (0,27–1,5); p=0,000. A mediana da escala de Epworth antes do CPAP foi de 12,5 (3,0 - 17,0) e depois 8,5 (3,0 - 12,8); p=0,042. Conclusão. Em pacientes asmáticos graves não controlados com apneia obstrutiva do sono, a terapia com CPAP nasal melhorou de forma significativa os parâmetros polissonográficos, a sonolência excessiva diurna e o controle dos sintomas de asma.
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A medida da Fração Exalada do Óxido Nítrico (FeNO) como marcador do nível de controle da asma / The Fraction Exhaled Nitric Oxide (FeNO) as a biomarker of asthma control

Abreu, Fernanda Cruvinel de 16 November 2016 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2016-12-16T10:18:59Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fernanda Cruvinel de Abreu - 2016.pdf: 9557097 bytes, checksum: 68075f9112c44b45bbb05a915e471610 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2016-12-16T16:48:58Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fernanda Cruvinel de Abreu - 2016.pdf: 9557097 bytes, checksum: 68075f9112c44b45bbb05a915e471610 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-16T16:48:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fernanda Cruvinel de Abreu - 2016.pdf: 9557097 bytes, checksum: 68075f9112c44b45bbb05a915e471610 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-11-16 / The main goal of asthma treatment is to achieve and maintain clinical control of the disease. The exhaled fraction nitric oxide (FeNO) level is considered a biomarker of airways inflammation and its important to conduct researches involving this measured and its relationship in evaluation of asthma control.Objective: To determine whether the FeNO level can be used to discriminate between patients with controlled, partially controlled and uncontrolled asthma. Materials and methods: The FeNO level and asthma control were evaluated in a retrospective and analytic cross– sectional study through data collected from asthmatic patients who were assessed by clinical history, asthma control, physical examination, spirometry, and FeNO level. Asthma control was determined by the criteria of the Global Initiative for Asthma, and classified as controlled asthma, partially controlled asthma, and uncontrolled asthma. The FeNO values were classified as low (<25 ppb) or intermediate/high (≥25 ppb), based on the American Thoracic Society recommendations. Results: The symptoms of 81 asthmatic patients were classified as controlled (34 [42%] patients), partially controlled (27 [33,3%] patients), and uncontrolled (20 [24.7%] patients). The FeNO level discriminated between the uncontrolled and controlled groups (p = 0,01) and between the uncontrolled and partially controlled groups (p = 0,01), but not between the controlled and partially controlled groups (p = 0,98). An FeNO level >30 ppb was associated with uncontrolled asthma (p < 0,01) with an area under the receiver operating characteristic curve of 0,78 (95% confidence interval, 0,65-0,89). Conclusions: The FeNO level aided the identification of uncontrolled asthma. This measurement may can be helpful in determining asthma control. / O principal objetivo do tratamento da asma é alcançar e manter o controle clínico da doença. A medida da Fração Exalada do Óxido Nítrico (FeNO) é considerada um biomarcador da inflamação das vias aéreas sendo de extrema importância a realização de pesquisas envolvendo essa medida e a avaliação do nível de controle da asma. Objetivo: Verificar se a medida da FeNO discrimina pacientes com asma controlada, parcialmente controlada e não controlada. Materiais e métodos: Realizou-se um estudo restrospectivo, transversal analítico por meio da coleta de dados de pacientes asmáticos que foram avaliados em relação a sua história clínica, nível de controle da asma, exame físico, espirometria e FeNO. O nível de controle da asma foi determinado conforme critério da Global Initiative for Asthma (GINA), classificados como controlados, parcialmente controlados e não controlados. Os valores da FeNO foram classificados em baixo ou intermediário/alto (baixo <25 ppb e intermediário/elevado ≥ 25 ppb), de acordo com as recomendações da American Thoracic Society (ATS). Resultados: Foram incluídos 81 pacientes asmáticos classificados em controlados 34 (42%), parcialmente controlados 27 (33,3%) e não controlados 20 (24,7%). A medida da FeNO discriminou o grupo não controlado dos grupos controlado (p = 0,01) e parcialmente controlado (p = 0,01), mas não discriminou os grupos controlado e parcialmente controlado (p = 0,98). FENO >30 estava associado a asma não controlada (p <0,01) com área sob a curva ROC de 0,78 (Intervalo de Confiança 95%, 0.65- 0.89).Conclusão: A FeNO foi capaz de identificar asmáticos não controlados. Isso sugere que sua medida pode ser útil na determinação do controle da asma
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Efeitos clínicos, funcionais e em citocinas circulantes da redução do peso em pacientes asmáticos obesos / Clinical, functional and cytokines effects of weight reduction in patients obese asthmatics

Dias Júnior, Sérvulo Azevedo 10 December 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A asma grave acomete menos de 10% dos asmáticos, mas tem um impacto desproporcional sobre a utilização de recursos de saúde, contribuindo para, pelo menos, metade dos custos diretos e indiretos da doença. A proporção de indivíduos obesos ou com sobrepeso é elevada em pacientes com asma grave. Na verdade, a obesidade é um fator de risco para a asma, está associada com a gravidade da doença, com pior resposta a corticosteroides e pior controle clínico. Estudos sobre os efeitos da perda de peso em pacientes com asma ainda são escassos. OBJETIVOS: Avaliar o impacto da perda de peso com medidas clínicas em pacientes com asma grave e obesidade. MÉTODOS: Este é um estudo prospectivo randomizado aberto com dois grupos paralelos. Os participantes eram obesos e com asma grave e que, depois de um período de run-in de três meses, não estavam controlados de acordo com critérios da GINA. Os pacientes elegíveis foram randomizados em uma proporção de 2:1 (perda de peso: controle). Todos os participantes passaram por consultas bimensais no ambulatório de asma e foram acompanhados por seis meses. O desfecho primário foi o nível de controle da asma seis meses após o início do programa de redução de peso medido pelo Questionário de Controle da Asma (ACQ). Os desfechos secundários incluíram o Teste de Controle da Asma (ACT), resultados de função pulmonar, o Questionário Respiratório de St. George (SGRQ), a mudança na reatividade brônquica à metacolina, o uso diário de medicação de alívio para asma, percentagem de dias livres de sintomas, número de visitas ao pronto-socorro e exacerbações, marcadores de inflamação das vias aéreas medidos pelo escarro induzido e pelo óxido nítrico exalado (FeNO). IgE, proteína C reactiva, eotaxina, leptina e Transforming Growth Factor beta 1 (TGF 1) também foram medidos. RESULTADOS: Trinta e três foram randomizados. O grupo era composto predominantemente de mulheres com obstrução moderada, aprisionamento de ar, aumento da resistência das vias aéreas e marcada eosinofilia no escarro. O aumento dos níveis séricos de IgE foram consistentes com uma predominância de asma atópica. Dos 22 pacientes randomizados para submeterem-se a tratamento para a obesidade, 12 atingiram a meta de perda de peso de, pelo menos, 10% do peso corporal. A redução de peso no grupo de tratamento foi associada com melhor controle da asma medido pelo ACQ, ACT e SGRQ. Houve aumento de dias sem sintomas, menor uso de medicação de resgate e menos visitas ao serviço de emergência durante o período de estudo. Não houve diferença no número de exacerbações. A capacidade vital forçada (CVF) aumentou significativamente no grupo de tratamento e permaneceu inalterada no grupo de controle. As outras medidas da função pulmonar não mostraram diferenças entre os grupos. A hiperreatividade das vias aéreas, níveis de óxido nítrico exalado e celularidade do escarro induzido não se alterou ao longo do estudo. Os níveis de leptina diminuíram em ambos os grupos. Os níveis séricos de IgE, proteína C-reactiva, eotaxina, e TGF-1 não se alteraram. CONCLUSÃO: Nosso estudo adiciona informações à controvérsia sobre o impacto da obesidade e seu tratamento no controle da asma. Nossos resultados sugerem que a redução de peso em pacientes obesos com asma grave melhore os resultados de asma por mecanismos não relacionados com a inflamação das vias aéreas e que o controle da asma pobre em pessoas obesas é, pelo menos em parte, o resultado de fatores relacionados com a obesidade. A abordagem terapêutica para pacientes obesos com dificuldade de tratar a asma deve ser destinada à redução de peso, bem como à intensificação do tratamento anti-inflamatório / INTRODUTION: Severe asthma affects less than 10% of asthmatics, but has a disproportionate impact on the use of health resources, contributing to at least half of the direct and indirect costs of the disease. The proportion of obese or overweight individuals is elevated in patients with severe asthma. In fact, obesity is a risk factor for asthma, is associated with the severity of the disease, a poor response to corticosteroids and worse clinical control. Studies on the effects of weight loss in patients with asthma are still scarce. OBJECTIVES: Assess the impact of weight loss with a medical weight loss program in patients with severe asthma associated with obesity. METHODS: This is a prospective open study with two randomized parallel groups. The participants were obese and with severe asthma and, after a three month run-in period, were not controlled according to GINA criteria. Eligible patients were randomized in a 2:1 ratio (weight loss:control). All participants attended bimonthly consultations in the asthma clinic and were followed for six months. The primary outcome measure was the level of asthma control 6 months after initiation of the weight reduction program quantified by using the Asthma Control Questionnaire (ACQ). Secondary clinical outcomes included the Asthma Control Test (ACT), lung function results, score on the St. Georges Respiratory Questionnaire (SGRQ), change in metacholine reactivity, daily use of asthma reliever medication, percentage of asthma symptom free days, number of visits to emergency room and exacerbations, markers of airway cellular inflammation measured in induced sputum and with exhaled nitric oxide (FeNO). IgE, C reactive protein, leptin, eotaxin and Transforming Growth Factor beta 1 (TGF1) levels in serum were also measured. RESULTS: Thirty-three patients were randomized. The group consisted predominantly of women with moderate airflow obstruction, air trapping, increased airway resistance and marked eosinophilia in the sputum. The increased serum levels of IgE were consistent with a predominance of atopic asthma. Of the 22 patients randomized to undergo treatment for obesity, 12 achieved the weight loss goal of at least 10% of body weight. The reduction in weight in the treatment group was associated with improvement in the control as measured by ACQ, ACT and SGRQ. There was increase of symptom-free days, less use of rescue medication and fewer visits to the emergency room during the study period. There were no differences in the number of exacerbations. The forced vital capacity (FVC) increased significantly in the treatment group and remained unchanged in the control group. The other measures of the pulmonary function showed no differences between groups. The airway hyperresponsiveness, exhaled nitric oxide levels and induced sputum cellularity did not change throughout the study. Leptin levels decreased in both groups. Serum levels of IgE, C-reactive protein, eotaxin, and TGF-1 did not change. CONCLUSION: Our study adds information to the controversy about the impact of obesity and its treatment on asthma control. Our results suggest that weight reduction in obese patients with severe asthma improves asthma outcomes by mechanisms not related to airway inflammation and that poor asthma control in people who are obese is at least in part the result of obesity-related factors. The therapeutic approach for obese patients with difficult-to-treat asthma should therefore be aimed at weight reduction as well as on intensifying antiinflammatory treatment
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Efeitos clínicos, funcionais e em citocinas circulantes da redução do peso em pacientes asmáticos obesos / Clinical, functional and cytokines effects of weight reduction in patients obese asthmatics

Sérvulo Azevedo Dias Júnior 10 December 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A asma grave acomete menos de 10% dos asmáticos, mas tem um impacto desproporcional sobre a utilização de recursos de saúde, contribuindo para, pelo menos, metade dos custos diretos e indiretos da doença. A proporção de indivíduos obesos ou com sobrepeso é elevada em pacientes com asma grave. Na verdade, a obesidade é um fator de risco para a asma, está associada com a gravidade da doença, com pior resposta a corticosteroides e pior controle clínico. Estudos sobre os efeitos da perda de peso em pacientes com asma ainda são escassos. OBJETIVOS: Avaliar o impacto da perda de peso com medidas clínicas em pacientes com asma grave e obesidade. MÉTODOS: Este é um estudo prospectivo randomizado aberto com dois grupos paralelos. Os participantes eram obesos e com asma grave e que, depois de um período de run-in de três meses, não estavam controlados de acordo com critérios da GINA. Os pacientes elegíveis foram randomizados em uma proporção de 2:1 (perda de peso: controle). Todos os participantes passaram por consultas bimensais no ambulatório de asma e foram acompanhados por seis meses. O desfecho primário foi o nível de controle da asma seis meses após o início do programa de redução de peso medido pelo Questionário de Controle da Asma (ACQ). Os desfechos secundários incluíram o Teste de Controle da Asma (ACT), resultados de função pulmonar, o Questionário Respiratório de St. George (SGRQ), a mudança na reatividade brônquica à metacolina, o uso diário de medicação de alívio para asma, percentagem de dias livres de sintomas, número de visitas ao pronto-socorro e exacerbações, marcadores de inflamação das vias aéreas medidos pelo escarro induzido e pelo óxido nítrico exalado (FeNO). IgE, proteína C reactiva, eotaxina, leptina e Transforming Growth Factor beta 1 (TGF 1) também foram medidos. RESULTADOS: Trinta e três foram randomizados. O grupo era composto predominantemente de mulheres com obstrução moderada, aprisionamento de ar, aumento da resistência das vias aéreas e marcada eosinofilia no escarro. O aumento dos níveis séricos de IgE foram consistentes com uma predominância de asma atópica. Dos 22 pacientes randomizados para submeterem-se a tratamento para a obesidade, 12 atingiram a meta de perda de peso de, pelo menos, 10% do peso corporal. A redução de peso no grupo de tratamento foi associada com melhor controle da asma medido pelo ACQ, ACT e SGRQ. Houve aumento de dias sem sintomas, menor uso de medicação de resgate e menos visitas ao serviço de emergência durante o período de estudo. Não houve diferença no número de exacerbações. A capacidade vital forçada (CVF) aumentou significativamente no grupo de tratamento e permaneceu inalterada no grupo de controle. As outras medidas da função pulmonar não mostraram diferenças entre os grupos. A hiperreatividade das vias aéreas, níveis de óxido nítrico exalado e celularidade do escarro induzido não se alterou ao longo do estudo. Os níveis de leptina diminuíram em ambos os grupos. Os níveis séricos de IgE, proteína C-reactiva, eotaxina, e TGF-1 não se alteraram. CONCLUSÃO: Nosso estudo adiciona informações à controvérsia sobre o impacto da obesidade e seu tratamento no controle da asma. Nossos resultados sugerem que a redução de peso em pacientes obesos com asma grave melhore os resultados de asma por mecanismos não relacionados com a inflamação das vias aéreas e que o controle da asma pobre em pessoas obesas é, pelo menos em parte, o resultado de fatores relacionados com a obesidade. A abordagem terapêutica para pacientes obesos com dificuldade de tratar a asma deve ser destinada à redução de peso, bem como à intensificação do tratamento anti-inflamatório / INTRODUTION: Severe asthma affects less than 10% of asthmatics, but has a disproportionate impact on the use of health resources, contributing to at least half of the direct and indirect costs of the disease. The proportion of obese or overweight individuals is elevated in patients with severe asthma. In fact, obesity is a risk factor for asthma, is associated with the severity of the disease, a poor response to corticosteroids and worse clinical control. Studies on the effects of weight loss in patients with asthma are still scarce. OBJECTIVES: Assess the impact of weight loss with a medical weight loss program in patients with severe asthma associated with obesity. METHODS: This is a prospective open study with two randomized parallel groups. The participants were obese and with severe asthma and, after a three month run-in period, were not controlled according to GINA criteria. Eligible patients were randomized in a 2:1 ratio (weight loss:control). All participants attended bimonthly consultations in the asthma clinic and were followed for six months. The primary outcome measure was the level of asthma control 6 months after initiation of the weight reduction program quantified by using the Asthma Control Questionnaire (ACQ). Secondary clinical outcomes included the Asthma Control Test (ACT), lung function results, score on the St. Georges Respiratory Questionnaire (SGRQ), change in metacholine reactivity, daily use of asthma reliever medication, percentage of asthma symptom free days, number of visits to emergency room and exacerbations, markers of airway cellular inflammation measured in induced sputum and with exhaled nitric oxide (FeNO). IgE, C reactive protein, leptin, eotaxin and Transforming Growth Factor beta 1 (TGF1) levels in serum were also measured. RESULTS: Thirty-three patients were randomized. The group consisted predominantly of women with moderate airflow obstruction, air trapping, increased airway resistance and marked eosinophilia in the sputum. The increased serum levels of IgE were consistent with a predominance of atopic asthma. Of the 22 patients randomized to undergo treatment for obesity, 12 achieved the weight loss goal of at least 10% of body weight. The reduction in weight in the treatment group was associated with improvement in the control as measured by ACQ, ACT and SGRQ. There was increase of symptom-free days, less use of rescue medication and fewer visits to the emergency room during the study period. There were no differences in the number of exacerbations. The forced vital capacity (FVC) increased significantly in the treatment group and remained unchanged in the control group. The other measures of the pulmonary function showed no differences between groups. The airway hyperresponsiveness, exhaled nitric oxide levels and induced sputum cellularity did not change throughout the study. Leptin levels decreased in both groups. Serum levels of IgE, C-reactive protein, eotaxin, and TGF-1 did not change. CONCLUSION: Our study adds information to the controversy about the impact of obesity and its treatment on asthma control. Our results suggest that weight reduction in obese patients with severe asthma improves asthma outcomes by mechanisms not related to airway inflammation and that poor asthma control in people who are obese is at least in part the result of obesity-related factors. The therapeutic approach for obese patients with difficult-to-treat asthma should therefore be aimed at weight reduction as well as on intensifying antiinflammatory treatment

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