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Integração de dados espectrais de imagens do sensor ASTER e dados aerogamaespectrométricos no mapeamento de unidades neoproterozóicas da Sub-Bacia de Campinas

Souza, Diêgo Patric Castro de 16 May 2017 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2018-06-02T17:25:33Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Diego.pdf: 8492044 bytes, checksum: d625975153747a271982d0a6acb77f1b (MD5) / Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-06-11T20:15:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Diego.pdf: 8492044 bytes, checksum: d625975153747a271982d0a6acb77f1b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-11T20:15:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Diego.pdf: 8492044 bytes, checksum: d625975153747a271982d0a6acb77f1b (MD5) / RESUMO - A área de estudo está inserida no domínio geológico da Sub-Bacia de Campinas, porção NE do Cráton São Francisco. Este domínio de idade Neoproterozóica, apresenta na base uma unidade siliciclástica de origem dominantemente glaciomarionha (Formação Bebedouro) e sobrejacente a esta ocorrem unidades essencialmente marinhas (carbonáticas) pertencentes ao Grupo Una. O objetivo deste trabalho consisitiu no mapeamenta geológico destas sequências. Para atingir o propósito foram utilizadas metodologias de mapeamento espectral (integrando medidas espctrorradiométricas de amostras coletadas em campo e o uso de sensores orbitais), e mapeamento geofísico (aerogamaespectometria). Ao término da pesquisa foi possível obter os seguintes resultados e conclusões: 1- A análise dos dados de espectrorradiometria de reflectância para as amostras coletadas na área de estudo permitiu a caracterização espectral das litofácies. Observações de campo, descrições petrográficas, análises químicas e classificação dos espectros com auxílio do Software TSG, permitiram identificar e caracterizar três grupos principais de rochas carbonáticas: calcários dolomíticos impuros (argilosos) pertencentes à Unidade C; calcilutitos calcíticos pertencentes à Unidade B; dolomitos e dolarenitos pertencentes à Unidade B1. 2 - O mapeamento espectral foi realizado em três etapas: primeiramente amostrando os espectros de referência na própria imagem; a classificação seguinte utilizou espectros de minerais (montmorilonita, calcita e dolomita), disponibilizados pela USGS como espectros de referência; O terceiro e último processamento foi realizado utilizando os espectros obtidos através das análises das amostras, este processamento foi o que apresentou melhores resultados. O mapeamento espectral conseguiu mapear e discriminar as principais zonas de ocorrências das litofácies mais representativas de cada unidade. 3 – A interpretação dos resultados obtidos através do processamento de dados aerogeofísicos (aerogamaespectrometria) permitiu a confecção de um mapa litogeofísico. Posteriormente foi feita uma interpretação geológica, integrando o mapa geofísico com os dados de campo e com os resultados do mapeamento espectral. Os dados gerados em função do canal do Potássio (K) permitiram mapear os calcários argilosos pertencentes à Unidade C. Dololutitos e dolarenitos pertencentes a Unidade B1 foram mapeados com auxílio dos resultados obtidos através da razão U/Th. A imagem proveniente da razão Th/K foi a que expressou melhor a diversidade litoestratigráfica na área de estudo. A interpretação destes dados permitiu mapear os diamictitos da Formação Bebedouro, e os calcários argilosos pertencentes a Unidade C. Os resultados foram integrados e compilados em um mapa geológico atualizado para a região. As Unidades mapeadas foram geradas através de um ciclo transgressivo-regressivo em ambiente marinho. Este ciclo é correlacionável ao primeiro ciclo evidenciado pelas Unidades C, B e B1 na Bacia de Irecê. Entretanto não foi observada a presença das Unidades A e A1 correspondentes ao segundo ciclo transgressivo-regressivo que recobriu a sequência anterior. Os estudos realizados não permitiram afirmar se estas unidades não existiram ou se foram erodidas. / ABSTRACT - The study area is included in the geological domain of the Campinas Subbasin, NE portion of the São Francisco Craton. This domain of Neoproterozoic age presents in the base a glaciogenic to glacio-marine siliciclastic unit (Bebedouro Formation) overlying by carbonate units from the Group Una. The objective of this work consisted in performing geological mapping to the sequences of Neoproterozoic ages with application of Geophysical methods (Gamma spectrophotometry) and Spectral mapping using tools such as digital processing of ASTER sensor images integrated with portable spectroradiometry. At the end of the research it was possible to verify: 1 With an image of the processing data from the K channel, it was possible to map impure carbonates from Unit C, which contains high contents of this element. The use of the U/Th ratio image was useful to map dolomites and dolarenites from unit B1. The image Th/K results in a better agreement with the mapping of the Units, this reason allowed to map the diamictites of the Bebedouro Formation as a function of the texture of the clay carbonates of Unit C (negative anomalies); 2 - The analysis of reflectance spectroscopy data for samples collected in the study area allowed to characterize the spectral behavior of the carbonate lithofacies present in the study area. Based on the field observations with the petrographic description, chemical analysis and classification of the spectra with the aid of the TSG software were possible to identify three groups of carbonate rocks: 1 impure dolomitic limestones (clay rich) belonging to Unit C, calcitic calcilutites with a high degree of purity belonging to Unit B, and dolomites and dolarenites belonging to Unit B1; 3 - The analysis of spectral mapping using as endemember the spectra of calcite and dolomite obtained by Spectrorradiometry and resampled to ASTER SWIR range allowed with little degree of detail the differentiation of the main outcrops of dolomite and calcitic carbonates. 4 - The spectral analysis showed that there is small differences between calcitic and dolomitic limestones, however a greater difference was observed between the impure limestones and the others lithotypes. 5 – As mapped units were generated through a transgressive-regressive mega cycle in the marine environment. This cycle is correlated to the first cycle evidenced by Units C, B and B1 in the Irecê Basin. There was no presence of Units A and A1 corresponding to the second transgressive-regressive cycle that covered the posterior one. The studies carried out did not establish whether these units did not exist or were eroded.
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Quimioestratigrafia, correlações e evolução das sequências neoproterozoicas da Sub-Bacia de Campinas-BA com implicações fosfogenéticas

Figueirêdo, André Lyrio de Carvalho 28 August 2017 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-12-12T13:52:23Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Andre Lyrio.pdf: 12623123 bytes, checksum: d7d8a5a03b023277af8d072126818904 (MD5) / Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2017-12-13T18:43:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Andre Lyrio.pdf: 12623123 bytes, checksum: d7d8a5a03b023277af8d072126818904 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-13T18:43:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Andre Lyrio.pdf: 12623123 bytes, checksum: d7d8a5a03b023277af8d072126818904 (MD5) / As sequências neoproterozoicas do Cráton do São Francisco estão associadas a uma acumulação ocorrida durante eventos extensionais relacionados à quebra do supercontinente Rodínia, entre 900 e 600 Ma, que ocasionaram a sedimentação de espessas camadas carbonáticas e siliciclásticas associadas a dois tipos de feições tectônicas. Uma intracratônica, relacionada com a deposição dominantemente carbonática em ambientes de mares epicontinentais rasos, e outra associada às sequências carbonáticas e siliciclásticas depositadas em bacias de margem passiva que estão associadas às faixas móveis da orogenia Brasiliana/Pan-Africana. Todas elas mostram, em suas unidades basais, evidências de eventos glaciogênicos de caráter global, provavelmente relacionados à Glaciação Sturtiana (entre 750 e 700 Ma). Muitas também possuem registros diretos ou indiretos da ocorrência de um segundo evento glaciogênico, possivelmente de idade Marinoana (entre 650 e 600 Ma). A Sub-bacia de Campinas, localizada na região centro-norte do Estado da Bahia, está inserida no contexto do Cráton do São Francisco. Caracteriza-se por ser uma sub-bacia intracratônica e suas sucessões neoproterozoicas são representadas pelo Grupo Una que, historicamente, tem sido subdividido em duas formações: (1) Bebedouro, composta por diamictitos glaciomarinhos na porção basal e (2) Salitre, constituída por duas sequências carbonáticas transgressivas-regressivas que foram subdivididas em unidades informais C, B, B1 (primeira sequência) e A e A1 (segunda sequência). Na área de estudo ocorrem somente os calcarenitos dolomitizados, vermelhos e argilosos, da unidade C; calcilutitos e calcarenitos laminados e, por vezes interestratificados com camadas argilosas, da unidade B; dolomitos cinza-claros e, por vezes, peloidais, impuros e com intercalações de camadas dolomíticas oolíticas, laminitos microbianos, calcarenitos e estromatólitos, da unidade B1, que contém as principais ocorrências de anomalias de fosfato da sub-bacia, o que evidencia (e confirma) um nítido controle estratigráfico dessas ocorrências. Através da quimioestratigrafia de alta resolução e, a partir de amostras de 07 seções, foram feitas interpretações paleoambientais a respeito da Sub-bacia de Campinas. Algumas importantes variações isotópicas de ẟ13C são observadas em quase todos os perfis analisados nessas mesmas sequências e podem também ser usados para correlações estratigráficas: (i) Desvio negativo de ẟ13C, com valores dentro da faixa -5 até - 7‰ V-PDB nos calcarenitos dolomitizados, vermelhos e argilosos da Unidade C na base da sequência carbonática, logo acima dos diamictitos glaciogênicos da Formação Bebedouro; (ii) um segundo desvio negativo parece ocorrer no topo da primeira subsequência, sugerindo a existência de uma segunda glaciação no final do primeiro ciclo transgressivo-regressivo; (iii) desvio de ẟ13C próximo ao zero para a maior parte das litofácies da Unidade B1, onde foi encontrada a maior parte das anomalias de P2O5. Isto marcaria o limite transitório do ambiente subóxico/anóxico onde, geralmente, ocorrem as precipitações de íos de Fe e P. Os dados de Elementos Maiores e Terras-Raras, incluindo as observações de campo, conduzem a validar parte das interpretações acima. Para a análise da razão de 87Sr/86Sr, foi analisado um total de 09 amostras, todas com Sr (total) maior do que 1000 ppm e de baixa razão Mn/Sr (<0,1). Todas são de calcilutitos e calcarenitos laminados da Unidade B. Os resultados obtidos mostram uma faixa de variação entre 0,70750 e 0,70766, ou seja, dentro da faixa esperada para o intervalo entre 720 e 600 Ma. / ABSTRACT - The Neoproterozoic sequences of the São Francisco Craton are associated with an accumulation occurred during extensional events related to the break of the supercontinent Rodinia, between 900 and 600 Ma, which caused the sedimentation of thick layers of carbonate and siliciclastic associated to two types of tectonic features. An intracratonic, related to the predominantly carbonate deposition in shallow epicontinental sea environments, and another associated to the carbonic and siliciclastic sequences deposited in passive margin basins that are associated with the moving bands of the Brasilian / Pan African orogeny. All of them show, in their basal units, evidence of glaciogenic events of global character, probably related to Sturtian Glaciation (between 750 and 700 Ma). Many of them also have direct or indirect records of the occurrence of a second glaciogenic event, possibly in Marinoan age (between 650 and 600 Ma). The Campinas Sub-basin, located in the centralnorth region of the State of Bahia, is located in the context of the São Francisco Craton. It is characterized as being an intracratonic sub-basin and its neoproterozoic sequences are represented by the Una Group, which historically has been subdivided into two formations: (1) Bebedouro, composed by glacial marine diamictites in the basal portion and (2) Salitre, consistuted by two transgressive-regressive carbonate sequences that were subdivided into informal units C, B, B1 (first sequence), A and A1 (second sequence). In the study area only occur: the red, dolomitic and clayey calcarenites from unit C; laminated mudstones and calcarenites sometimes interlaced with clayey layers, of unit B; light gray dolomites and sometimes impure, peloidal with interlacings of oolitic dolomitic layers, microbial laminites, calcarenites and stromatolites, from unit B1, which contains the main occurrences of phosphate anomalies in the sub-basin, evidencing (and confirming) a clear stratigraphic control of these occurrences. Through high resolution chemostratigraphy, and from samples of 07 sections, paleoenvironmental interpretations were made regarding the Campinas Subbasin. Some important isotopic variations of ẟ13C are observed in almost all profiles analyzed in these same sequences and can also be used for stratigraphic correlations: (i) Negative deviation of ẟ13C, with values within the range -5 to -7 ‰ V-PDB in cap carbonates of Unit C at the carbonatic sequence basin, slightly above of the glaciogenic diamictites of the Bebedouro Formation; (ii) a second negative deviation seems to occur at the top of the first subsequence, suggesting the existence of a second glaciation at the end of the first transgressive-regressive cycle, possibly related to Marinoan Glaciation; And (iii) ẟ13C deviation close to zero for most of the lithofacies of Unit B1, where most of the P2O5 anomalies were found. This could mark the transient limit of the suboxic / anoxic environment where precipitation of Fe and P ions generally occurs. Data from Major Elements and Rare Earths, including field observations, lead to validate some of the above interpretations. For the analysis of the 87Sr/86Sr ratio, a total of 09 samples were analyzed, all with Sr (total) higher than 1000 ppm and with a low Mn/Sr ratio (<0.1). All of them are constituted of mudstones and laminated calcarenites wich are sometimes intercalated with clayey levels of Unit B. The results obtained show a variation range between 0.70750 and 0.70766, within the range expected for the interval between 720 and 600 Ma.
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Evolução do magmatismodo domínio cachoeirinha: suítes intrusivas Santa Cruz, Alvorada, Rio Branco e Salto do Céu-SW do cráton amazônico - MT

Araújo, Larissa Marques Barbosa de [UNESP] 04 April 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-04-04Bitstream added on 2014-06-13T19:42:55Z : No. of bitstreams: 1 araujo_lmb_dr_rcla.pdf: 5931582 bytes, checksum: 06361dc85c9ed92cb3664deb385c584b (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Esta pesquisa enfoca duas áreas distintas pertencentes ao Domínio Tectônico Cachoeirinha que corresponde ao setor oriental dos terrenos pré-cambrianos do sudoeste do Cráton Amazônico em Mato Grosso, constituído pelas seguintes unidades litoestratigráficas: Complexos Metavulcano- sedimentares Cabaçal e Quatro Meninas, Suíte Intrusiva Máfica- ultramáfica, Unidades Ortognáissicas, Tonalito Cabaçal, pelas suítes intrusivas Santa Cruz, Alvorada, Batólito Rio Branco, Grupo Aguapeí e Suíte Intrusiva Salto do Céu. A Área 1, representada pelas rochas granitóides da Suíte Intrusiva Santa Cruz, um batólito com direção NNW, foliado, com três fácies petrográficas principais compostas por biotita monzo a sienogranito e pela Suíte Intrusiva Alvorada, unidade intrusiva individualizada, fracamente anisotrópica composta por vários corpos de pequeno porte plugs, stocks e plutons, subcirculares a subelípiticos e composição monzo a granodiorítica. Os resultados geoquímicos para as suítes Santa Cruz e Alvorada relacionam estas, a Série Monzogranítica, cálcio- alcalina de alto a médio potássio, peraluminosas a metaluminosas sugerindo quanto ao ambiente tectônico, características sin a tardi- colisionais gerados em arco magmático. O padrão de distribuição REE, sugere a intensificação do processo de fracionamento do magma a partir da fase inicial e, possível geração de magmas contemporâneos e cogenéticos de mesmas fontes diferenciadas. A idade U-Pb para a S.I. Santa Cruz apresenta valor de 1561 ± 260 Ma. e a idade TDM sugere um sofreu fracionamento mantélico por volta de 2,0 Ga., enquanto o valor negativo de εNd(t) -0,89 a -2,75 assinalam a participação de material crustal, mais diferenciadas na formação do magma. / This research deals with two distinct areas both within the Tectonic Domain of Cachoeirinha that correspond to the eastern portion of the Pre Cambrian terrains in the southwestern region of the Amazonian Craton in the State of Mato Gosso, Brazil. The lithostratigraphic units are: the metavolcanosedimentary Complex of Cabaçal and Quatro Meninas; intrusive mafic-ultramafic suits; orthogneisses Units; Cabaçal Tonalite; intrusive suits of Santa Cruz and Alvorada; Rio Branco Batholith, Aguapeí Group and intrusive Suit of Salto do Céu. The area 1 is represented by the granitic botholith of the Santa Cruz Suit, foliated with NNW direction, showing three petrographic facies dominated by biotite monzo to sienogranite and the Alvorada Intrusive Suit, weakly anisotropic and made up by many small bodies as plugs, stocks and plutons with circular to elliptic shapes and monzo to granitic compositions. Geochemical data for Santa Cruz and Alvorada Suits indicate that they belong to a Monzogranitic series of high to medium K calc alkaline, peraluminous to metaluminous suit suggesting a tardi-collisional magmatic arc environment. The REE distribution suggests an intense process of fractionation of the magma and possible generation of magmas of the same age and co genetic, derived of the same source. U/Pb age determinations shows values of 1551 ± 260 Ma. for the Santa Cruz Intrusive Suit with TDM ages suggesting the fractionate from the mantle at 2.0 Ga. The positive value of +3.50 for εND(t) indicates the presence of magmatic material with mantle signature, while an εND(t) negative of -0,89 to -1,20 characterize the participation of crustal material derived from more differentiated magma source.
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Estudo do manto superior sob o Brasil utilizando tomografia sísmica de tempo de percurso com ondas P

Azevedo, Paulo Araújo de 28 August 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geociências Aplicadas, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-12-04T16:56:20Z No. of bitstreams: 1 2017_PauloAraújodeAzevedo.pdf: 14179640 bytes, checksum: 290eb3452e43e5531bc4b3774553130c (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-01-31T20:21:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_PauloAraújodeAzevedo.pdf: 14179640 bytes, checksum: 290eb3452e43e5531bc4b3774553130c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-31T20:21:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_PauloAraújodeAzevedo.pdf: 14179640 bytes, checksum: 290eb3452e43e5531bc4b3774553130c (MD5) Previous issue date: 2018-01-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / Neste trabalho, apresentamos os resultados de tomografia sísmica de tempo de percurso utilizando ondas P no Brasil. O objetivo foi estudar a estrutura tectônica do manto superior no Brasil e algumas regiões adjacentes a partir das variações de velocidades obtidas pelo método de forma a caracterizar sismicamente algumas regiões e propor limites em subsuperfície para alguns blocos cratônicos. Foram realizadas inversões para dados registrados durante o período de 1992-2015 por 264 estações. Esses dados foram incluídos no banco de dados utilizado por Schimmel et al. (2003), Rocha et al. (2011) Azevedo et al. (2015) e Rocha et al. (2016). Anomalias anteriormente observadas puderam ser mais bem definidas e novas regiões foram amostradas com a instalação de novas estações. No Brasil central, anomalias tomográficas de baixa velocidade indicam uma região de afinamento litosférico, favorecendo atividades sísmicas nesta região. A sismicidade na bacia do Pantanal coincide com as anomalias de baixa velocidade com epicentros seguindo a tendência da zona sísmica Goiás-Tocantins (GTSZ). A faixa sísmica ao longo das anomalias de baixa velocidade observadas na província Mantiqueira e a ausência de sismicidade na faixa Araçuaí, indicam diferenças na estrutura sísmica da litosfera ao longo da margem continental brasileira. O bloco paleocontinental São Francisco é maior, em profundidades litosféricas, do que os limites de superfície propostos para o cráton do São Francisco se estendendo para leste, oeste e nordeste deste Cráton. Testes sintéticos sugerem que a raiz do cráton do São Francisco alcança cerca de 250 km de profundidade. Anomalias de alta velocidade observadas sob a bacia do Parnaíba indicam a presença do bloco do Parnaíba. Anomalias de alta velocidade na porção norte da bacia do Parnaíba podem estar relacionadas ao cráton São Luís. Intensas anomalias de alta velocidade sob o cráton Amazônico sugerem a presença da quilha deste Cráton. As anomalias de baixa velocidade observadas no cráton Amazônico podem estar relacionadas aos limites em subsuperfície das províncias geocronológicas definidas por Tassinari e Macambira (2004). / In this work, we present the results of travel time seismic tomography using P-waves in Brazil. The objective was to study the tectonic structure of the upper mantle in Brazil and some adjacent regions from the velocity variations obtained by the method in order to characterize seismically some regions and propose limits in subsurface for some cratonic blocks. Inversions were performed for data recorded during the period 1992-2015 by 264 stations. These data were included in the database used by Schimmel et al. (2003), Rocha et al. (2011), Azevedo et al. (2015) e Rocha et al. (2016). Previously observed anomalies were better defined and new regions were sampled with the installation of new stations. In central Brazil, low-velocity tomographic anomalies indicate a region of thinning lithospheric, favoring seismic activity in this region. Seismicity in the Pantanal basin coincides with low-velocity anomalies with epicenters following the trend of the Goiás-Tocantins seismic zone (GTSZ). The seismic range along the low-velocity anomalies observed in Mantiqueira province and the absence of seismicity in the Araçuaí belt, indicates differences in the seismic structure of the lithosphere along the brazilian continental margin. The São Francisco paleocontinental block is larger, in lithospheric depths, than the surface boundaries proposed for the San Francisco craton extending to the east, west and northeast of this craton. Synthetic tests suggest that the root of the San Francisco craton reaches about 250 km depth. High-velocity anomalies observed beneath the Parnaiba basin indicate the presence of the Parnaiba block. High-velocity anomalies in the northern portion of the Parnaiba basin may be related to the São Luis craton. Intense high-velocity anomalies beneath the Amazonian craton suggest the presence of the keel of this Craton. The low-velocity anomalies observed in the Amazonian craton may be related to the subsurface boundaries of the geochronological provinces defined by Tassinari & Macambira (2004).
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Geoquímica isotópica do depósito aurífero da Bacia de Jacobina e dos sulfetos de metais base do Greenstone Belt Mundo Novo, Cráton do São Francisco, e suas implicações sobre o Paleoarqueano / Isotope Geochemistry of the Auriferous Deposit of Jacobina Basin and the base metals sulfides from the Mundo Novo Greenstone Belt, São Francisco Craton, and their implications for the Paleoarchean

Teles, Guilherme dos Santos 23 October 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-02T17:47:22Z No. of bitstreams: 1 2017_GuilhermedosSantosTeles.pdf: 18531341 bytes, checksum: ef2d4c53a511a11fdb0c544f636d7ccb (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-03-08T21:20:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_GuilhermedosSantosTeles.pdf: 18531341 bytes, checksum: ef2d4c53a511a11fdb0c544f636d7ccb (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-08T21:20:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_GuilhermedosSantosTeles.pdf: 18531341 bytes, checksum: ef2d4c53a511a11fdb0c544f636d7ccb (MD5) Previous issue date: 2018-03-08 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). / Desvendar os processos que modelaram a superfície do planeta Terra é um papel fundamental da Geologia. Entretanto, devido à antiguidade do nosso planeta, parte considerável de sua história foi obliterada do registro geológico, ou em diversos casos encontra-se profundamente modificada, ou reduzida a exposições isoladas ao redor do globo. Essa premissa é verdadeira tratando-se do registro da primeira metade da existência do planeta, ao longo da qual ocorreram mudanças significativas, que permitiram dentre outras coisas o surgimento da vida e a melhoria das condições de habitabilidade na superfície. O Estado da Bahia reúne em seu território algumas das rochas mais antigas do continente sul-americano, cuja história geológica se inicia no Paleoarqueano. Essas rochas estão localizadas na porção nordeste do Cráton do São Francisco e compreendem o embasamento Paleoarqueano do Bloco Gavião, o que torna essa unidade tectônica um interessante laboratório natural para avaliação dos processos e condições atuantes no planeta naquele período. Duas importantes sequências supracrustais do Bloco Gavião, o Greenstone Belt Mundo Novo e a Bacia de Jacobina, foram estudadas com o objetivo de investigar as condições paleoambientais vigentes durante a deposição dessas unidades (~ 3.3 Ga). Para tanto, foram utilizadas informações provenientes das análises in-situ dos múltiplos isótopos de enxofre (32S, 33S, 34S e 36S), e de elementos traço em sulfetos. A Bacia de Jacobina hospeda um depósito Au-(U)-pirita em camadas de conglomerados, similares ao da Bacia de Witwatersrand. Observações petrográficas indicam a ocorrência de pirita de origem sedimentar, tanto nos conglomerados (continentais) quanto nas amostras da seção marinha de Jacobina. A composição dos múltiplos isótopos de enxofre, reportados pelos valores de δ34S, Δ33S e Δ36S, sugerem que a atmosfera permaneceu empobrecida em O2 durante a deposição da bacia, apesar das recentes evidências de oxidação no Cráton do São Francisco ao final do Paleoarqueano. Entretanto, as amostras continentais e marinhas estudadas apresentam diferentes rotas para preservação das anomalias isotópicas Δ33S e Δ36S (MIF-S), evidenciando o controle ambiental na transferência dessas anomalias atmosféricas para a superfície. Além disso, os dados de elementos traço, em conjunto com as condições paleoambientais observadas na Bacia de Jacobina, sugerem acumulação singenética de ouro na bacia. O Greenstone Belt Mundo Novo possui mineralizações de metais base associadas a sulfetos maciços vulcanogênicos (VMS), formadas num intervalo de tempo cuja ocorrência desse tipo de mineralização é escassa. Logo, essas ocorrências permitem a avaliação dos sistemas hidrotermais marinhos no Paleoarqueano (3.3 Ga). Os dados dos múltiplos isótopos de enxofre indicam a assimilação de S atmosférico nas células hidrotermais. Entretanto, as fontes de enxofre são distintas entre os segmentos setentrional e meridional do greenstone. Ao norte, os sulfetos possuem composição isotópica similar aos depósitos paleoarqueanos de barita na Australia e África do Sul (Δ33S < 0), o que sugere a circulação de sulfato oceânico em uma bacia restrita; enquanto que ao sul (depósito da Fazenda Coqueiro) os sulfetos apresentam Δ33S > 0, assinatura indicativa de fonte sedimentar para o S. A distribuição dos elementos traço nos sulfetos correlaciona-se bem com cada fase analisada, e se assemelha com a partição conhecida em outros depósitos. Os dados isotópicos obtidos neste estudo são particularmente distintos daqueles publicados em VMS arqueanos, o que pode ter forte implicação no tamanho e potencial econômico desses depósitos. / Unraveling the processes that shaped the Earth’s surface is a fundamental role of Geology. However, due to the antiquity of our planet, a considerable part of its history has been obliterated from the geological record, or in several cases has been deeply modified, or reduced to isolated exposures around the globe. This premise is true regarding to the record of the first half of our planet existence, during which significant changes took place and allowed, among other things, the emergence of life and the improvement of habitability conditions for the surficial environments. Some of the oldest rocks of the South American continent are found in the Bahia State territory, whose geological history begins in the Paleoarchean. These rocks are in the northeast portion of the São Francisco Craton, and comprise the Paleoarchean basement of the Gavião Block, which makes this tectonic unit an interesting natural laboratory for evaluating the processes and conditions on Earth in that period. Two important supracrustal sequences of the Gavião Block, the Greenstone Belt Mundo Novo and the Jacobina Basin, were studied in order to investigate the paleoenvironmental conditions prevailing during the deposition of these units (~ 3.3 Ga). Therefore, we used information from in-situ analysis of multiple sulfur isotopes (32S, 33S, 34S and 36S), and trace elements in sulfides. The Jacobine Basin hosts Au-(U)-pyrite mineralization in conglomerate beds, similarly to the Witwatersrand Basin. Petrographic observations indicate the occurrence of sedimentary pyrite in the continental conglomerates and in samples from the marine section of Jacobina Basin. The multiple sulfur isotopic compositions, reported by the δ34S, Δ33S and Δ36S values, suggest absence of atmospheric O2 during the basin deposition, despite the recent evidence for oxidation at the São Francisco Craton in late Paleoarchean. However, the continental and marine samples present different routes for the preservation of Δ33S and Δ36S isotopic anomalies (MIF-S), evidencing environmental control in the transfer of these atmospheric signals to surface. In addition, the trace elements data, together with the paleoenvironmental conditions observed, suggest syngeneic accumulation of gold in the Jacobina Basin. The Mundo Novo Greenstone Belt has base metal mineralizations associated to volcanogenic massive sulfides (VMS) that were formed in a time interval characterized by the relative scarcity of these deposits. Thus, these occurrences allow the evaluation of Paleoarchean (3.3 Ga) marine hydrothermal systems. The multiple sulfur isotopes data indicate the assimilation of atmospheric sulfur in the hydrothermal cells. However, the S sources are distinct between the northern and southern segments of the greenstone belt. At north, the sulfides yield isotopic compositions similar to the Paleoarchean barite deposits in Australia and South Africa (Δ33S < 0), suggesting the circulation of oceanic sulfate in a restricted basin; while at south (Fazenda Coqueiro deposit) the sulfides present Δ33S > 0, a signature indicative of sedimentary source for S. The trace element distribution in sulfides correlates well with each phase analyzed, and resembles the known partition in other deposits. The isotopic data obtained in this study are particularly distinct from those published in Archean VMS, which may have a strong implication on the size and economic potential in these deposits.
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As crostas lateríticas da região central de Roraima - RR

Santos, Francinele Vieira dos 29 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-22T21:58:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO FRANCINELE.pdf: 3255436 bytes, checksum: 43f68fe86d2c26a8d069ecd0eb9bc428 (MD5) Previous issue date: 2011-06-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The lateritic crusts, which represent the relict of paleoclimatic changes especially between the Cenozoic and the Recent, allow inferring the conditions and the evolution of weathering in the intertropical region of the Earth. At the edge of the Guianas Shield, in the central region of Roraima, where occur lateritic crusts outcropping, has developed the Graben of the Tacutu. It`s reactivation in the Pliocene caused severe erosion what the region tectonically unstable. With the objective to determine the implications of that environment in the weathering of the basement rocks from the Guiana Shield, the region of Mucajai was selected to where it is situated the Serra da Prata and to a less extent the Serra da Moça. These relief features are inserted in the Piedmont Rio Branco-Rio Negro, and its surroundings lowered portion on the Dissected Plateau North of the Amazonas. Rocks, crusts and soils of the region were studied on basis of field survey of the lithotypes and their textural, mineralogical and geochemical characterization. The major oxides, the trace elements (Mn, Zr, V, Ni, Cu, Zn, Sc, Co, Ga, Cr, Y, Th, Hf, Nb, Ta, Ba, Mo, Sr, Rb, Cs, U, W, As, Au, Ag, Hg, Ge, In, Li, Sb, Se, Te, Tl and ETR) and the Pb isotopes were analyzed. The lateritic lithotypes developed from charnockites, gabbro, granites and gneisses. Crusts of protopisoliticas and pisoliticas types were formed at the top of the Serra da Prata and vermiform in the lower portions of the landscape which are cover by clay-sandy reddish brown soils. The crusts are immature, friables with abundant clay matrix, composed mainly of goethite and hematite, and low content of gibbsite. The rocks are distinguished by SiO2, Na2O, K2O, Ba, Rb, Tl, Y, Mo, REE (La-and Eu) association, while the lateritic rocks by Fe2O3, PF, Co, Cr, Ga, Zn, Mn, W . There is a greater geochemical affinity between the crusts and soils with granite, charnockite and gneiss than with the gabbro, as they are the most abundant rocks and also because they have little chemical variation; however, the Pb isotopic ratios indicate provenance from the charnockite. The development of these crusts marks the Quaternary landscape evolution of the central portion of Roraima after the tectonic reactivation in the Miocene. / As crostas lateríticas, que representam os relictos das transformações paleoclimáticas especialmente entre o Cenozóico e o Recente, permitem inferir as condições e a evolução do intemperismo na região intertropical da Terra. Na borda do Cráton das Guianas, região central de Roraima, se desenvolveu o Grabén do Tacutu, onde afloram crostas lateríticas. Essa área cratônica foi reativada no Plioceno o que propiciou intensa erosão ao tornar a região tectonicamente instável. Com o objetivo de determinar as implicações desse ambiente no intemperismo das rochas do embasamento do Cráton das Guianas, foi selecionada a região de Mucajaí onde ocorrem a Serra da Prata e com menor expressão a Serra da Moça. Essas feições de relevo fazem parte do Pediplano Rio Branco-Rio Negro, e seu entorno rebaixado, do Planalto Dissecado Norte da Amazônia. Foram estudadas as rochas, as crostas e os solos da região com base em levantamento de campo dos litotipos e na caracterização dos aspectos texturais, mineralógicos e geoquímicos. Foram analisados os óxidos maiores e menores (SiO2, Fe2O3, Al2O3, K2O, Na2O, CaO, MgO,TiO2, P2O5, PF) os elementos traços (Mn, Zr, V, Ni, Cu, Zn, Sc, Co, Ga, Cr, Y, Th, Hf, Nb, Ta, Ba, Mo, Sr, Rb, Cs, U, W, As, Au, Ag, Hg, Ge, In, Li, Sb, Se, Te, Tl e ETR) e isótopos de Pb. As crostas lateríticas desenvolveram-se a partir de charnockítos, gabros, granitos e gnaisses. São do tipo protopisolíticas a pisolíticas no topo da Serra da Prata e vermiformes nas porções rebaixadas, ambas recobertas por solos argiloarenosos marrom avermelhados. As crostas lateríticas são friáveis com abundante matriz argilosa, com predominância de goethita sobre hematita, e baixo conteúdo de gibbsita, portanto são pouco evoluídas, destacando-se apenas por seus conteúdos de Fe2O3, PF, Co, Cr, Ga, Zn, Mn e W, enquanto as rochas se diferenciam pela associação SiO2, Na2O, K2O, Ba, Rb, Tl, Y, Mo, ETR (-La e Eu). Apesar das razões isotópicas de Pb indicarem que as crostas lateríticas tiveram proveniência a partir do charnoquito, os dados geoquímicos mostraram maior afinidade entre essas e as rochas mais abundantes (granito, charnoquito e gnaisse), devido suas similaridades químicas. O desenvolvimento destas crostas marca a evolução quaternária da paisagem após a reativação tectônica da região no Mioceno.
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Alterações hidrotermais em rochas paleoproterozoicas na região de Presidente Figueiredo, NE do Amazonas

Neves, Marion Freitas, 92-98285-9990 16 December 2016 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-08-01T15:41:28Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Marion F. Neves.pdf: 8818926 bytes, checksum: a27ab4768b27aac854013ef666c8310c (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-08-01T15:41:47Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Marion F. Neves.pdf: 8818926 bytes, checksum: a27ab4768b27aac854013ef666c8310c (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-08-01T15:42:02Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Marion F. Neves.pdf: 8818926 bytes, checksum: a27ab4768b27aac854013ef666c8310c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-01T15:42:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Marion F. Neves.pdf: 8818926 bytes, checksum: a27ab4768b27aac854013ef666c8310c (MD5) Previous issue date: 2016-12-16 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Hydrothermal minerals, such as silicates, sulfides, oxides and carbonates, occur in paleoproterozoic rocks of Água Branca and Mapuera suits and Iricoumé Group, wich outcrop in the southwestern portion of Presidente Figueiredo city, northeast of the Amazonas State. The studied acid to intermediate metagranitoids and metavolcanic rocks studied, located in the south portion of the Uatumã-Anauá Domain, central portion of the Tapajós-Parima Province (Amazonian Craton), are, locally, metamorphosed and deformed by an unknown tectonothermal event. This study presents field, petrography, SEM, XRD and XRF data that show that these rocks were affected by sodium-potassic and propylitic hydrothermal alteration processes. The sodium-potassic alteration, commonly observed in the metasyenogranits of Mapuera Suit and basic metavolcanic rocks associated, generated quartz, K-feldspar, albite, magnetite, muscovite, garnets, hematite, sericite, sphalerite, biotite, chalcopyrite and galena. More regionally occur the propylitic alteration, which is characterized by the formation of epidote, chlorite, quartz, pyrite, calcite, actinolite, caolinite, ilmenite, pirolusite in pervasive style in metavolcanic rocks of the Iricoumé Group and in fissural style in rocks of all units. The metasyenogranitic body São Gabriel of the Mapuera Suit and metamafic associated dykes host the largest amount and variety of sulfides, occurring mainly in veins and pockets. Deformational zones of this body imposed structural control over the migration of sodiumpotassic fluids, while metamafic dykes were important for the precipitation of sulfides. In the metariolites of the Iricoumé Group is notorious the presence of stockworks of quartz±epidote±chlorite and kaolinite±botite veins. The studied rocks do not contain enough ore minerals, either magmatic or metamorphic in origin, to have formed the amount of sulfides seen in them. However, they are part of alteration halos that demonstrate that the source(s) of the hydrothermal fluid(s) might be located in the center of the studied area. Thus, it is suggested that the source(s) of these metals may be related to unknown deep magmas. / Minerais hidrotermais, tais como silicatos, sulfetos, óxidos e carbonatos, ocorrem em rochas paleoproterozóicas das suítes Água Branca e Mapuera e Grupo Iricoumé aflorantes na porção SW do município de Presidente Figueiredo, NE do Estado do Amazonas. Os metagranitoides e metavulcanitos ácidos a intermediários estudados, localizados na porção sul do Domínio Uatumã-Anauá, porção central da Província Tapajós-Parima do Cratón Amazonas, mostram-se, localmente, metamorfisados e deformados por evento(s) tectono-termal(is) desconhecido(s). Neste estudo, dados de campo, petrografia, MEV, DRX e FRX, demostraram que essas rochas foram afetadas por processos de alteração hidrotermal sódio-potássica e propilítica. A alteração sódiopotássica, comumente observada nos metasienogranitos da Suíte Mapuera e rochas metavulcânicas básicas associadas gerou quartzo, K-feldspato, albita, magnetita, muscovita, granadas, hematita, sericita, esfalerita, biotita, calcopirita e galena. De forma mais regional, a alteração propilítica, caracterizada pela formação de epidoto, clorita, quartzo, pirita, calcita, actinolita, caolinita, ilmenita e pirolusita é de natureza pervasiva na rochas metavulcânicas do Grupo Iricoumé e fissural em rochas de todas as unidades. O corpo metasienogranítico São Gabriel da Suíte Mapuera e diques metamáficos associados hospedam a maior quantidade e variedade de sulfetos, que ocorrem principalmente em veios e bolsões. Zonas deformacionais deste corpo impuseram controle estrutural sobre a migração de fluidos potássicos, enquanto diques metamáficos foram importantes armadilhas químicas para precipitação de sulfetos. Em metariolitos do Grupo Iricoumé é notória a presença de stockworks de veios de quartzo±epidoto±clorita e de caolinita+biotita. As litologias estudadas não contém concentrações de metais de origem magmática ou metamórfica que possam ter gerado a quantidade de sulfetos observada, embora façam parte de halos de alteração que demonstrem que a(s) fonte(s) dos fluidos hidrotermais esteja localizada na região central da área estudada. Dessa forma, sugere-se que a(s) fonte(s) destes metais não esteja aflorando e que pode estar relacionada a magmas profundos.
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Evolução tectônica do Craton Amazonas na região Sudeste do estado do Amazonas: um estudo em múltiplas escalas com base na integração de dados geológico–estruturais e geofísicos

Oliveira, Antonio Charles da Silva 07 April 2016 (has links)
Submitted by Sáboia Nágila (nagila.saboia01@gmail.com) on 2016-07-29T14:37:42Z No. of bitstreams: 1 Dissertação- Antonio Charles da Silva Oliveira.pdf: 18569379 bytes, checksum: e36fa34d61be9f4678a531c17062a3b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-08-26T13:24:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação- Antonio Charles da Silva Oliveira.pdf: 18569379 bytes, checksum: e36fa34d61be9f4678a531c17062a3b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-08-26T13:27:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação- Antonio Charles da Silva Oliveira.pdf: 18569379 bytes, checksum: e36fa34d61be9f4678a531c17062a3b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-26T13:27:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação- Antonio Charles da Silva Oliveira.pdf: 18569379 bytes, checksum: e36fa34d61be9f4678a531c17062a3b9 (MD5) Previous issue date: 2016-04-07 / Não informada / In the SW Amazonas State the plutonic-volcanic and sedimentary rocks were grouped in different petrotectonic associations: Juruena Basement (JBA), Juruena Supracrustal Suquence (JSSA), Post-Juruena Volcano-plutonism (PJVPA) and Post-Juruena Sedimentary Sequence (PJSSA). The JBA and JSSA (1.81–1.74 Ga), are arc magmatic-related, whereas the PJVPA (1.64–1.53 Ga) and PJSSA (1.74–1.08 Ga) define the main post-orogenetic events in this region. Magnetic data analysis show at least three patterns, named in relative chronologic, as deep linear anomalies with ENE-WSW trend (L0); linear shallow anomalies with NW-SE (L1) and NE-SW (L2) trends. The relationship of superposition suggests that L1 cross-cut L0, and both are transposed by L2 pattern. Geological-structural studies point out three structural styles, two them belongs to a NW-SE deformational belt: 1) D1 – banding folded structures from gneisses (upper amphibolite, 1.52 Ga); and 2) D2 – mylonitic foliation and schistosity structures in temperature of ~350ºC (greenschist, 1.48-1.46 Ga). The third structural style (D3) has ENE-WSW and NE-SW trends, well-defined cataclastic zones generated under temperature <350ºC (lower greenschist, 1.32 Ga). These structural styles have a correlation with main crustal reworking events of Rondônia-Juruena Provínce: a) L0 magnetic anomalies and S1 polydeformational lineaments - generated in the collisional event (1.64 Ga) responsible by Juruena magmatic arc and Tapajós-Parima continent amalgamation; b) L1 magnetic anomalies and S2 lineaments - related to the another collisional event (1.52 Ga), responsible by Tapajós-Parima and Juruena-Jamari terranes collage; c) L2 magnetic anomalies and S3 lineaments - related to Sunsás Orogenic Cycle, represented by Candeias Orogeny (1.37–1.32 Ga). / No sudeste do estado do Amazonas afloram rochas plutono-vulcânicas e sedimentares (Província Rondônia-Juruena, 1,81–1,51 Ga), agrupadas em associações petrotectônicas: Embasamento Juruena (APEJ), Sequência Supracrustais Juruena (APSSJ), Vulcano- Plutonismo Pós-Juruena (APVPJ) e Sequência Sedimentar Pós-Juruena (APSPJ). As APEJ e APSSJ marcam a geração de arcos magmáticos (1,81–1,74 Ga), enquanto as APVPJ (1,64– 1,53 Ga) e APSPJ (1,74–1,08 Ga) definem eventos pós-orogênicos. Dados aeromagnéticos identificaram o arcabouço estrutural regional definido por três padrões: L0 – anomalias profundas lineares (ENE-WSW), L1 e L2 – anomalias rasas lineares respectivamente com direções NW-SE e NE-SW. As relações de superposição mostram L1 truncando L0 e ambos são interceptados por L2. Estudo geológico-estrutural definiu três estilos estruturais, sendo dois deles com direção NW-SE: 1) D1 - bandamento gnáissico dobrado (anfibolito superior, 1,52 Ga) e 2) D2 - foliação milonítica e xistosidade geradas sob temperaturas de aproximadamente 350ºC (xisto verde, 1,48-1,46 Ga). O terceiro estilo estrutural D3 (ENEWSW a NE-SW) apresenta zonas cataclásticas geradas em temperaturas inferiores a 350ºC (baixo xisto verde, 1,32 Ga). Esses estilos deformacionais apresentam relação com os eventos de retrabalhamento da crosta Rondônia-Juruena: a) anomalias magnéticas L0 e estruturação D1 - geradas em evento colisional (1,64 Ga) relacionado à colagem do arco Juruena com a crosta Tapajós-Parima; b) anomalias magnéticas L1 e estruturação D2 - associadas a evento deformacional (1,52 Ga) atribuído a colisão entre os terrenos Tapajós- Parima e Juruena-Jamari; c) anomalias magnéticas L2 e evento deformacional D3 - correlacionadas ao Ciclo Orogênico Sunsás, representado na região pela Orogenia Candeias (1,37–1,32 Ga).
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Paleomagnetism and petrogenesis of Paleoproterozoic units from the Uatumã event in the northern Amazonian Craton / Paleomagnetismo e petrogênese de unidades Paleoproterozóicas do evento Uatumã no norte do Craton Amazônico

Paul Yves Jean Antonio 16 February 2017 (has links)
An anorogenic magmatism covered a large part (1.500.000 km2) of the Amazonian craton at ca. 1880 Ma and defined a Silicic Large Igneous Province (SLIP) called the Uatumã event. The aim of this work is to study the paleomagnetism and petrology of these rocks to define the space-time framework of the Uatumã event and to try to elucidate the Amazonian craton evolution during the Columbia supercontinent amalgamation. Two regions were selected in the southwestern Amazonian craton (Pará) for sampling: (1) The Tucumã area where 16 felsic dikes, 7 mafic dikes, a gabbroic dike and 3 sites of the Archean basement were collected, and (2) the São Felix do Xingu area where, 7 sites of rhyolitic lava flows, 2 sites of ignimbrites, a felsic dike and a volcanic breccia belonging to the Santa Rosa Formation were sampled, and also 6 sites of the Sobreiro Formation (volcanoclastic rocks, andesitic) and one felsic dike of the Velho Guilherme Suite were collected. Petrology of the felsic dikes of Tucumã (1880.9 ± 6.7 Ma U-Pb zrn) showed that they represent the dike swarm associated with the Santa Rosa volcanic Formation. The remanent magnetization of the felsic dikes is carried by PSD magnetite and hematite. This hematite is syn- to post magmatic derived from hydrothermal fluids. Magnetic mineralogy can be used as a proxy to quantify the hydrothermal alteration. AF, thermal, LTD + AF and LTD + thermal demagnetizations show a northwest direction with a positive inclination (component A), whose site mean directions gives a paleomagnetic pole located at 52.9°S, 76.4°E, A95= 10.4 °, K= 13.52). However, this component seems to represent a remagnetization, probabily occurred at Neoproterozoic times. Another magnetic component (named component B) was also isolated for these rocks, and it was associated to a Mesozoic regional remagnetization related to the Central Atlantic Magmatic Province (CAMP). Yet, a third southwestern direction with low positive inclination (component C) was also isolated for some sites. This component was interpreted to be related with the ca. 1760 Ma Velho Guilherme magmatic intrusion. The best paleomagnetic results were obtained in the São Felix do Xingu area. Two new primary paleomagnetic poles have been determined: (i) SF1 pole (319.7°E, 24.7°S, N= 10; A95= 16.9 °) was obtained for andesites and rhyolites dated to 1877.4 ± 4.3 Ma (U-Pb zrn, LA-ICPMS), and its primary origin is confirmed by an inverse baked contact test (> 1853 Ma). Petrography shows that the magnetic mineralogy of this component is hematite formed by hydrothermal fluids syn- to post magmatic. (Ii) SF2 pole (220.1°E, 31.1°N, N= 15 ° A95= 9.7 °) was determined by the remanent magnetization of the felsic dike of the Velho Guilherme Suite but also as secondary magnetizations in samples of the Santa Rosa and Sobreiro Formations. An age of 1853.7 ± 6.2 Ma (U-Pb zrn, LA-ICPMS) is calculated for the felsic dike carrying SF2, whose primary origin is confirmed by a positive baked contact test. The SF1 and SF2 poles have a significant difference in angular distance, for a time interval of only ~25 Ma. Similar coeval paleomagnetic discrepancies were observed for other cratons (India, Superior (Laurentia), Slave (Laurentia), Kalahari, Baltica and Siberia), which can be explained by a True Polar Wander (TPW) event at ca. 1880 1860 Ma. This period is marked by a high mantle activity, which results in the amalgamation of the Columbia supercontinent, formed at ca. 1850 1800 Ma. Amalgamation of supercontinent may cause the formation of superplume and thermal insulation which can disturb mass distribution in mantle and alter the inertial gravity tensor of the Earth. A True Polar Wander (TPW) event may thus have taken place, which will move the cratons and the superplumes towards the equator. These conditions may be related to a reorganization of the whole mantle following a global magmatic quiescence between 2400 and 2200 Ma. / Um grande magmatismo intraplaca cobriu várias áreas (1.500.000 km2) do Cráton Amazônico há 1880 Ma, o qual define uma grande província ígnea (SLIP) chamada coletivamente de \"evento Uatumã\". O objetivo deste trabalho é estudar o paleomagnetismo e a petrologia dessas rochas para definir o contexto espaço-temporal do evento Uatumã e a posição do cráton Amazônico dentro do Supercontinente Columbia. Duas áreas de estudo foram escolhidas para a amostragem, localizadas no sudoeste do cráton Amazônico (Pará): (1) A região de Tucumã, onde 16 diques félsicos, 7 diques máficos, um dique de gabro e 3 sítios da granodioritos do embasamento Arqueano foram coletadas. (2) A região de São Felix do Xingu, onde 7 sitios de lavas riolíticas, 2 sitios de ignimbritos, um dique felsico e um de brechas vulcânicas da Formação Santa Rosa foram amostrados. Seis sitios da Formação Sobreiro (rochas vulcanoclásticas andesíticas) e um dique felsico da Suite Velho Guilherme foram também coletados. O estudo petrológico em amostras dos diques felsicos de Tucumã (1880.9 ± 6.7 Ma U-Pb zrn) mostra que eles representam um sistema de siques associado à Formação vulcânica Santa Rosa. A magnetização remanente dos diques felsicos é portada por magnetita PSD e hematita. A hematita é sin- a pós-magmática e a mineralogia magnética pode ser usada para quantificar esta alteração hidrothermal. Desmagnetizações AF, térmica, LTD + AF e LTD + térmica mostram uma componente característica com direção noroeste e inclinação positiva (Componente A) para amostras de 16 sítios, cuja direção média é Dm= 330.5, Im= 27.9 (N= 16, 95= 11.4, R= 14.7, k= 11.47). O pólo paleomagnético calculado com a média dos PGVs está localizado em 52.9°S, 76.4°E (A95= 10.4°, K= 13.52). Entretanto, esta componente parece ser decorrente de uma remagnetização, provavelmente ocorrida durante o final do Neoproterozoico. Outra componente (chamada de Componente B) foi também isolada para estas rochas, a qual foi associada a uma remagnetização regional ocorrida durante a formação da Província Magmática do Atlântico Central (PMAC). Ainda, uma Terceira componente (C), representada por direções sudoeste e inclinações positivas baixas foi isolada para amostras de alguns sítios. Esta componente foi interpretada como sendo relacionada ao evento magmático da Suíte Intrusiva Velho Guilherme com idade de ~1860 Ma. Os melhores resultados, entretanto, foram obtidos para a região de São Felix do Xingu. Dois novos polos paleomagnéticos, considerados de origem primária, foram encontrados para o Craton Amazônico: O polo SF1 (319.7°E; 24.7°S; N= 10; A95= 16.9°) foi obtido para rochas félsicas e andesíticas, as quais foram datadas em 1877.4 ± 4.3 Ma (U-Pb zrn, LA-ICP-MS), sendo que sua origem primária é embasada em um teste de contato cozido inverso. A investigação petrográfica mostra que o portador magnético desta componente é atribuído à hematita, formada por processos hidrotermais tardi- a pós-magmáticos. O polo SF2 (220.1°E; 31.1°S; N= 15; A95= 9.7°) foi determinado para a componente de magnetização revelada para o dique da Suíte Velho Guilherme, Esta componente é também encontrada como componente secundária em amostras das formações Santa Rosa e Sobreiro, além de algumas amostras de sítios coletados na região de Tucumã (Componente C). Uma idade de 1853.7 ± 6.2 Ma (U-Pb zrn, LA-ICP-MS) foi atribuída à componente SF2 e sua origem primária é confirmada pelo teste de contato cozido positivo realizado para este dique. Os polos SF1 e SF2 são bem discrepantes, embora a diferença de idade destes polos seja de apenas 25 Ma. Resultados similares têm sido obtidos para polos de mesma idade de outros blocos cratônicos (India, Superior (Laurentia), Slave (Laurentia), Kalahari, Baltica e Sibéria), os quais podem ser explicados por um evento de deriva polar verdadeira (DPV) ocorrido nesta época, em decorrência de uma reorganização do Manto. Esta época (1880 Ma) é marcada por uma alta atividade do Manto, a qual culminou com a formação do Supercontinente Columbia, por volta de 1850 1800 Ma. A formação de superplumas e o isolamento térmico causado pela consequente formação do Columbia podem ter sido causas de perturbações de densidades que alteraram o tensor inercial da Terra e, consequentemente, um evento de DPV pode ter deslocado os continente e as superplumas para a região do equador. Estas condições podem estar ligadas a uma inteira reorganização mantélica que seguiu um período de pouca atividade magmática, ocorrido entre 2400 e 2200 Ma.
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Geologia e Geoquímica das sequências vulcânicas paleoproterozóicas do Grupo Uatumã na região de São Félix do Xingu (PA), cráton amazônico

Bruno Lagler 12 December 2011 (has links)
A região de São Félix do Xingu, localizada no centro-sul do estado do Pará e, geologicamente, no contexto da Província Amazônia Central do Cráton Amazônico. Apresenta em seus arredores um registro extremamente preservado das atividades vulcâno-plutônicas ocorridas durante o final do Paleoproterozóico (1870 - 1880 Ma), agrupadas no Grupo Uatumã, que é dividido na região nas formações Sobreiro e Santa Rosa. Estas rochas foram depositadas sobre o embasamento arqueano, representado pelo Terreno Granito-Greenstone do Sul do Pará e pelo Cinturão de Cisalhamento Itacaiúnas, e unidades paleoproterozóicas, tal como o Granito Parauari. Por fim, estas rochas foram invadidas em ~1860 Ma pelos granitos do tipo A da Suíte Intrusiva Velho Guilherme e recobertas pelas rochas sedimentares da Formação Triunfo. A Formação Sobreiro é a unidade basal. Suas rochas tem filiação cálcio-alcalina e são representadas por vulcânicas e piroclásticas predominantemente intermediárias, com componentes ácidos no topo da sequência. Em estudos de campo são reconhecidas ao menos duas sequências de derrames vulcânicos que variam de andesitos basálticos com fenocristais de augita e magnésio-hastingsita nos derrames basais, para andesito e latito com fenocristais de magnésio-hastingsita e de andesina a labradorita e, por fim, quartzo-latito e riolito com fenocristais de plagioclásio sódico e de feldspato potássio, além de quartzo ocasional. Intercalados nestes derames de lava ocorrem corpos de rochas piroclásticas representadas principalmente por tufos máficos de cristais, lapilli-tufo máfico e tufos máficos laminados de cristais. De modo geral essas, são rochas hipocristalinas, maciças, formadas por cristais e fragmentos de cristais líticos e vítreos. Os tufos de cristais máficos laminados apresentam melhor seleção granulométrica, estrutura laminada e arcabouço constituído porcristais e fragmentos de cristais e líticos. A Formação Santa Rosa, como descrita atualmente na literatura, é a unidade superior e representa um vulcanismo intraplaca do tipo A. É composta por rochas vulcânicas, subvulcânicas e piroclásticas com alto teor de \'SiO IND.2\' (> 70% na maioria das amostras). Ao menos três fácies são reconhecidas: a) pórfiros graníticos e riolitos com megacristais de anfibólio, plagioclásio sódico, feldspato potássico e quartzo; riolitos com fenocristais de feldspato potássico e plagioclásio sódico com eventuais megacristais de quartzo; b) álcaliriolitos e pórfiros álcali-riolíticos com fenocristais de feldspato potássico (ortoclásio) e quartzo; c) tufo félsico de cristais hiprocristalino, tufo félsico de cristais levemente soldado com fiamme, tufo soldado laminado, lapilli-tufo acrescionário e tufo vítreo com glass shards. A assembleia de alteração hidrotermal da Formação Sobreiro é composta por epídoto + clorita + clinozoisíta + pirita + quartzo + carbonato + albita + sericita na alteração propilítica; sericita + clorita + quartzo \'+OU-\' pirita \'+OU-\' fluorita \'+OU-\' barita \'+OU-\' alloclasita \'+OU-\' esfalerita na alteração sericítica; e sericita + hematita + quartzo + argilo-minerais \'+OU-\' galena \'+OU-\' ouro na alteração argílica. Indícios de alunita sugerem que a Formação Sobreiro pode hospedar em suas rochas sistemas epitermais do tipo low-e high-sulfidation. Já na Formação Santa Rosa, a assembleia mineral de alteração hidrotermal é composta por feldspato potássico + biotita + quartzo + sericita na alteração potássica; e sericita + quartzo + pirita + clorita \'+OU-\' fluorita \'+OU-\' carbonato na alteração sericítica. Tais assembleias podem hospedar nas rochas da Formação Santa Rosa mineralizações do tipo Intrusion Related Gold Systems. Estudos litoquímicos revelam a naturezacálcio-alcalina de alto potássio da Formação Sobreiro, com enriquecimento em elementos litófilos como K, Ba, Sr, Rb, e baixa concentração de elementos de alto potencial iônico como Nb e Ta. Esta unidade mostra rochas enriquecidas em elementos terras raras leves em relação a terras raras pesados, indicada pela razão \'(La/Yb) IND.N\' ~ 12, sem anomalias de Eu nas rochas menos evoluídas e com anomalias levemente negativas nas rochas mais evoluídas. Tais características são típicas de andesitos orogênicos e estudos comparativos revelam que as rochas da Formação Sobreiro são bastante semelhantes às de alguns arcos magmáticos mais jovens, como o Arco Eólio na região da Sicília. Isto corrobora a hipótese de que a Formação Sobreiro é relacionada a um vulcanismo associado a um evento de subducção. A Formação Santa Rosa mostra resultados mais heterogêneos. Algumas das amostras analisadas apresentam afinidade cálcio-alcalina metaluminosa, com enriquecimento em Ba, Rb e Sr semelhantes às rochas evoluídas da Formação Sobreiro. Nestas amostras são observadas anomalias negativas de nióbio e tântalo em diagramas normalizados de elementos traços, além de suaves anomalias negativas de Eu em diagramas de elementos terras raras, com enriquecimento em terras raras leves em relação aos pesados similar à Formação Sobreiro. Estas características, junto às razões de Ba/Ta > 450 e Rb/Nb > 7, mostram mais semelhanças com as rochas cálcio-alcalinas da Formação Sobreiro do que com as rochas do tipo A da Formação Santa Rosa. O outro grupo de amostras da Formação Santa Rosa apresenta um comportamento completamente diferente, sendo caracterizado por rochas alcalinas, peraluminosas, com enriquecimento em elementos de alto potencial iônico (principalmente Nb e Ta) e fortes anomalias negativas para elementos litófilos (principalmente Ba e Sr, além de CaO, P e Ti) emdiagramas normalizados de elementos traços. Em relação aos elementos terras raras, este grupo apresenta enriquecimento muito mais discreto em elementos terras raras leves em relação aos pesados, evidenciado pela razão \'(La/Yb) IND.N\' ~ 4, com forte anomalia negativa de Eu. As razões Rb/Nb < 7 indicam que estas amostras atendem a maioria dos critérios classificatórios para rochas subalcalinas do tipo A e, portanto devem ser classificadas como pertencentes à Formação Santa Rosa. Por fim, os resultados sugerem que embora agrupados somente na Formação Santa Rosa nos trabalhos anteriores, ao menos uma parte dos riolitos mostra características que apresentam associação ao vulcanismo cálcio-alcalino da Formação Sobreiro / The São Felix do Xingu region, located in the center-south region of the state of Pará - Brazil, under the Central Amazonian province of theAmazonian Craton context, presents in its surroundings extremely well preserved volcano-plutonic activities occurred during the Paleoproterozoic (1870 - 1880 Ma), where units are grouped into the Uatumã Group which is therefore divided into formations Sobreiro e Santa Rosa. These rocks are intrusive in units of the Archean basement represented by the South Pará Granite-Greenstone Terrain and by the Itacaiúnas Shear-belt; and rocks of Paleoproterozoic such as the Parauari Granite. Thus, these rocks are intruded in ~1860 Ma by A-type granites of the Velho Guilherme Intrusive Suite and covered by sedimentary rocks of the Triunfo Formation. The Sobreiro Formation is the basal unity. It is calc-alkaline, composed of volcanic and pyroclastic rocks of mainly intermediate composition, with acid components on the top of the sequence. In field study, at least two sequences of volcanic flows which vary from andesi-basalts with phenocrysts of augite and magnesium-hastginsite in the basal flows, to andesites and latites with phenocrysts of magnesium-hastginsite and plagioclase (andesine to labradorite) and finally, quartz-latites and rhyolites with phenocrysts of sodic plagioclase and potash feldspar, besides occasional quartz, are recognized. Interspersed with these lava flow rocks, pyroclastic rocks represented by mafic crystal tuffs, mafic crystal lapilli-tuffs and laminated mafic crystal tuffs occur. The Santa Rosa Formation, as described in literature nowadays, is the superior unit and represents an A-type intraplate volcanism. It is composed by volcanic, subvolcanic and pyroclastic rocks with high \'SiO IND.2\' content (>70% in most of the samples). At least three facies are identified, the first consisting of granitic porphyry and rhyolite with megacrysts of amphibole, sodic plagioclase, potash feldspar and quartz; the second of rhyolites with phenocrysts of potash feldspar and sodic plagioclase with occasional quartz; and the last of alkali-rhyolites and alkali-rhyolitic porphyries with phenocrysts of potash feldspar (orthoclase) and quartz. Hipocrystalline felsic crystal tuff, lightly welded crystal tuff with fiamme, laminated welded tuff, accretionary lapilli-tuff and vitreous tuff with glass shards represent the pyroclastic rocks associated with Santa Rosa Formation. The hydrothermal alteration mineral assemblage of the Sobreiro Formation is composed of epidote + chlorite + clinozoisite + pyrite + quartz + carbonate + albite + sericite in the propylitic alteration; sericite + chlorite +quartz + carbonate ± pyrite ± fluorite ± barite ± alloclasite ± sphalerite in the sericitic alteration; and sericite + hematite + quartz + clay minerals ± galena ± gold in the argillic alteration. In addition to evidences of alunite, the vii Sobreiro Formation may host low and high-sulfidation epithermal systems in its rocks. The Santa Rosa Formation, on the other hand, presents ahydrothermal alteration mineral assemblage composed of potash feldspar + biotite + quartz + sericite in the potassic alteration; and sericite + quartz + pyrite + sericite ± fluorite ± carbonate in the sericitic alteration. Such assemblages may host Intrusion Related Gold Systemsmineralization type into the rocks of the Santa Rosa Formation. Lithochemistry studies reveal the high potassium calc-alkaline nature for the Sobreiro Formation, with enrichment in lithophile elements such as K, Ba, Sr, Rb and low concentration of high field strength elements such as Nb and Ta. This unit shows rocks enriched in light rare earth elements in relation to heavy rare earth elements indicated by the \'(La/Yb) IND. N\' ~ 12 ratio, with absence of Eu anomalies in the less evolved and lightly negative anomalies in the most evolved rocks. Such characteristics are typical of orogenic andesites and comparative studies reveal that the Sobreiro Formation chemical characteristics are rather similar to some younger magmatic arcs, like the Aeolian Arc in the Sicily\'s region. This data corroborates with the hypothesis that the Sobreiro Formation is related to a calc-alkaline volcanism related to a subduction regime. The Santa Rosa Formation shows more heterogeneous results. Some of the analyzed samples present calc-alkaline affinity, metaluminous, with enrichment in Ba, Rb and Sr similar to the evolved rocks of the Sobreiro Formation. Such samples also present negative Nb and Ta anomalies in normalized trace elements diagrams, besides presenting light negative anomalies in normalized rare earth elements diagrams with enrichment in light rare earth elements in relation to heavy rare earth elements similar to the Sobreiro Formation. These characteristics, allied to Ba/Ta > 450 and Rb/Nb > 7 ratios, show much more similarities to the calc-alkaline rocks of the Sobreiro Formation than to the A-type rocks of the Santa Rosa Formation. The other group of samples of this unity shows a completely different behavior, being characterized by alkaline rocks, peraluminous, withenrichment in high field strength elements (mainly Nb and Ta) and strong negative anomalies for lithophile elements (mainly Ba and Sr, besides CaO, P and Ti) in normalized trace elements diagrams. In relation to rare earth elements, the Santa Rosa Formation presents much more discrete enrichment in light rare earth elements in relation to heavy rare earth elements, highlighted by the \'(La/Yb) IND.N ~ 4 ratio, with strong negative anomalies of europium. The Rb/Nb < 7 ratio indicate that these samples attend to the most of the classificatory criteria for sub-alkaline type-A rocks and, therefore must be classified as belonging to the Santa Rosa Formation. viii All things considered, the results suggest that besides grouped exclusively in the Santa Rosa Formation in the previous works, at least somepart of the rhyolites shows characteristics which presents association to the calc-alkaline volcanism of the Sobreiro Formation.

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