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Crise planetária: as abordagens para seu entendimento e superação considerando novas concepções científicas e culturaisBatanolli, João Alberto Ramos 08 March 2013 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais. / Nas últimas décadas, autores, cientistas e pesquisadores, lideranças mundiais, humanistas e políticos dialogam sobre faces de uma crise que aos poucos se vai revelando um único e mesmo fenômeno. Indicadores sociais e ambientais vão descortinando um cenário onde devastação ambiental, contradições econômicas, urbanização desumanizante, degradação dos valores básicos da civilidade, hegemonia dos valores materiais nas relações humanas, reflexos éticos da grandeza material a qualquer custo, aumento vertiginoso de doenças psíquicas e outras denominadas de “doenças da civilização” em caráter quase epidêmico, aumento exponencial do consumo de drogas de todos os tipos, e tantos outros -, todos estes fatores se mostram articulados e relacionados, não deixando dúvidas: existe de fato uma crise multifacetada, mas de natureza única e de abrangência planetária. Busca-se então a existência de uma relação de causalidade entre a crise já constatada e a sociedade moderna (científica, racionalista, industrial). Logo no início deparasse com uma variável de ritmo, velocidade e contradição. São fatores característicos da modernidade: turbilhão, contradição, desintegração, paradoxo e mudança onde cada vez mais tudo permanece menos. Busca então a definição do que é modernidade e aí mesmo também se encontram contradições. Buscam-se as origens dessa fase histórica (Idade Moderna), sua mentalidade e maneira de ver o homem e a Natureza. Estudam-se então as origens da revolução científica, seus personagens e principais atores e realizações filosóficas, científicas e tecnológicas que formataram um novo paradigma científico, uma nova visão de mundo e, consequentemente, um novo tipo de relacionamento sociedade natureza. Explica-se como a ciência evolui e qual o significado de conceitos como paradigma, mudanças de paradigma e revolução científica. Como acontecem estas mudanças na estrutura do conhecimento científico construído até então. Onde se vê também que a quebra de paradigmas é válida tanto para ciência quanto para sociedade. Detalha-se ainda mais o paradigma dominante, a quebra do paradigma dominante e a emergência de um novo paradigma. Por meio de quatro autores procura-se entender mais o novo paradigma e suas consequências sociais e culturais.
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A vida do artista e a crise da modernidade: uma leitura de Morte em Veneza, de Thomas Mann / The life of the artist and crisis of modernity: a study on Thomas Manns Death in VeniceGlauber Vinícius Lemos 30 March 2012 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Este trabalho busca compreender os problemas enfrentados pelo artista burguês para o cultivo de sua alma sem diante do problema da crise da modernidade. Entre os séculos XIX e XX a autonomização do mundo e a fragmentação da cultura em duas esferas distintas objetiva e subjetiva tornaram a vida cotidiana uma
perspectiva problemática para aqueles que desejavam atingir um nível elevado de suas almas. Nesse sentido, a obra Morte em Veneza (1912) de Thomas Mann conta
a história de um artista Gustav Aschenbach que rejeita o mundo e seus sentimentos no intuito de explorar um ideal estético clássico e impossível de se articular com a realidade. A história narra a trajetória desse artista do momento em que decide deixar a Alemanha, seu país natal, rumo à Veneza, no intuito de
recuperar-se da exaustão que o exercício do trabalho vocacionado lhe impõe. Mostraremos que Veneza assume, sob tal perspectiva, um papel de grande relevância, pois se relaciona de maneira direta ao ideal de vida do artista. E será em Veneza que Aschenbach encontrará na figura de um garoto a manifestação real de seus anseios idealísticos do belo. Tal encontro produzirá, no artista, um descontrole
e uma anarquia de sentimentos que o levará diretamente ao abismo.
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A vida do artista e a crise da modernidade: uma leitura de Morte em Veneza, de Thomas Mann / The life of the artist and crisis of modernity: a study on Thomas Manns Death in VeniceGlauber Vinícius Lemos 30 March 2012 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Este trabalho busca compreender os problemas enfrentados pelo artista burguês para o cultivo de sua alma sem diante do problema da crise da modernidade. Entre os séculos XIX e XX a autonomização do mundo e a fragmentação da cultura em duas esferas distintas objetiva e subjetiva tornaram a vida cotidiana uma
perspectiva problemática para aqueles que desejavam atingir um nível elevado de suas almas. Nesse sentido, a obra Morte em Veneza (1912) de Thomas Mann conta
a história de um artista Gustav Aschenbach que rejeita o mundo e seus sentimentos no intuito de explorar um ideal estético clássico e impossível de se articular com a realidade. A história narra a trajetória desse artista do momento em que decide deixar a Alemanha, seu país natal, rumo à Veneza, no intuito de
recuperar-se da exaustão que o exercício do trabalho vocacionado lhe impõe. Mostraremos que Veneza assume, sob tal perspectiva, um papel de grande relevância, pois se relaciona de maneira direta ao ideal de vida do artista. E será em Veneza que Aschenbach encontrará na figura de um garoto a manifestação real de seus anseios idealísticos do belo. Tal encontro produzirá, no artista, um descontrole
e uma anarquia de sentimentos que o levará diretamente ao abismo.
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[en] OTHER PRACTICES, OTHER NARRATIVE: JOURNALISM UNDER TRANSFORMATION IN JOURNALISTIC BLOGS / [pt] OUTRAS PRÁTICAS, OUTRAS NARRATIVAS: JORNALISMO EM TRANSFORMAÇÃO NOS BLOGS JORNALÍSTICOSLARISSA DE MORAIS RIBEIRO MENDES 20 September 2007 (has links)
[pt] Este trabalho procura refletir sobre a crise do jornalismo
contemporâneo à luz
de uma possível fonte de renovação da prática, os blogs
jornalísticos. Tal crise é vista
como desdobramento de uma problemática mais ampla, a crise
da modernidade, que
coloca em xeque valores fundantes do jornalismo - como o
próprio conceito de
verdade. A popularização da Internet, já perto da virada
do século XX para o XXI,
intensifica a crise em curso, mas ao mesmo tempo cria, por
meio da tecnologia, outras
formas de interação com o leitor e dissemina
possibilidades narrativas antes excluídas
do gênero jornalístico. As transformações da prática e da
narrativa jornalística são
investigadas a partir de textos de três publicações
eletrônicas: o Blog do Noblat, de
Ricardo Noblat; o Blog do Moreno, de Jorge Bastos Moreno;
e o blog Nos bastidores
do poder, de Josias de Souza - respectivamente veiculados
pelos portais
Estadão.com, Globo Online e Folha Online. A escolha se
deve à hipótese de que o
jornalismo é capaz de se reinventar criativamente no seio
dos mesmos veículos que
tornaram suas práticas hegemônicas. As análises de texto
incluem não apenas o
conteúdo produzido pelos jornalistas, mas também os
comentários dos leitores - aqui
encarados como pólo ativo no processo de comunicação. / [en] This paper attempts to reflect on the crisis of
contemporary journalism in light
of a possible new source of renovation in its practice -
journalistic blogs. The crisis is
seen as an unfolding of a broader set of problems, the
modernity crisis, which places
journalism`s core values at check - such as, the concept
of truth itself. The
popularization of the World Wide Web in the turn of the
century intensifies the crisis
underway, but at the same time creates other forms of
interaction with the reader
through new technologies and disseminates possible
narratives formerly excluded
from journalism. The changes in journalistic practice and
narrative are researched in
texts from three electronic publications in electronic
media: Noblat`s Blog, by
Ricardo Noblat, Moreno`s Blog, by Jorge Bastos Moreno, and
the blog Nos
Bastidores do Poder [Power - Behind the Scenes], by Josias
de Souza - respectively
published in the following portals: Estadão.com, Globo
Online and Folha Online. The
choice is due to the hypothesis that journalism is able to
reinvent itself creatively in
the very same publications which made it a hegemonic
practice. The analyses of the
texts include not only content produced by journalists but
also comments by readers -
considered here as an active area in the communication
process.
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