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Entidades africanas em "troca de águas": diásporas religiosas desde o CearáBandeira, Luís Cláudio Cardoso 30 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-30 / Fundação Carlos Chagas / This dissertation, inside of perspectives of the Cultural Studies, has as starting point to investigate
African cultural traditions in the Ceará, with focus on nations of Candomblé linked to the cults
Nagô-Vodum and Ketu, operating in Great Fortaleza. In the perspective to apprehend identity
bows, historically constructed, in routes and roots , when researching the terreiros Ilê Igba
Possun Azeri, Ilê Osun Oyeyé Ni Mó and Ilê Axé Oloyoba, that, according to depositions of
babalorixás, yalorixás and initiates, are founding houses of these cults in Fortaleza, we sought to
perceive the black presence in the State of Ceará and the religious culture developed through its
brotherhoods, parties, dances, reisados, maracatus, in diversified religious cultural
manifestations. Through diaspóricos circuits they had left a legacy afro-cearense that was
manifested through cults afro-Brazilians gifts in great Fortaleza through the Macumba, Umbanda
and Candomblé. When identifying the basic characteristics of the religions and afro-diaspóricas
traditions in the Ceará, that precede candomblé, we come across with indications of memories
and passages trod for mother-of-saint (yalorixás) in national and transatlantic movements. Thus,
we were impelled to follow these routes that, in a constant flow and reflow of identities and
religiosity, moving us to cross the black Atlantic and to disembark in Portugal, where we
constructed the objective to count the history of three terreiros of candomblé, located in the Great
Lisbon: Ilê Omo Orixá de Oyá Kuitéchina Oba, Ilê de Xangô Obagodô and Ilê Palace of Iemanjá.
We look for to understand struggles, diasporic tensions and circuits in the instauration of the
Portuguese Candomblé, beyond the expansion of afro-Brazilians religions in transnationalization
processes, in a way that, such phenomenon, in portuguese lands, is intrinsically related with
portuguese female migration / Esta dissertação, dentro de perspectivas dos Estudos Culturais, tem como ponto de partida
investigar tradições culturais africanas no Ceará, tendo como foco nações de Candomblé
ligadas aos cultos Nagô-Vodum e Ketu, atuantes na Grande Fortaleza. Na perspectiva de
apreender laços identitários, historicamente construídos, em rotas e raízes , ao historiografar os
terreiros Ilê Igba Possun Azeri, Ilê Osun Oyeyé Ni Mó e Ilê Axé Oloyoba, que, segundo
depoimentos de babalorixás, yalorixás e iniciados, são casas fundadoras desses cultos em
Fortaleza, procuramos perceber a presença negra no Estado do Ceará e a cultura religiosa
desenvolvida através de suas irmandades, festas, danças, reisados, maracatus, em diversificadas
manifestações culturais religiosas. Através de circuitos diaspóricos deixaram um legado afrocearense
que se manifesta através de cultos afro-brasileiros presentes na grande Fortaleza através
da Macumba, Umbanda e Candomblé. Ao identificarmos as características básicas das religiões e
tradições afro-diaspóricas no Ceará, que antecedem o candomblé, deparamo-nos com indícios de
memórias e percursos trilhados por mães-de-santo (yalorixás) em movimentos nacionais e
transatlânticos. Nesse sentido, fomos impelidos a acompanhar essas rotas que, em constante fluxo
e refluxo de identidades e religiosidades nos fizeram cruzar o Atlântico negro e desembarcar em
Portugal, onde construímos o objetivo de contar a história de três terreiros de candomblé,
localizados na Grande Lisboa: Ilê Omo Orixá de Oyá Kuitéchina Oba, Ilê de Xangô Obagodô e o
Ilê Palácio de Iemanjá. Procuramos compreender embates, tensões e circuitos diaspóricos na
instauração do Candomblé em solo português, além da expansão de religiões afro-brasileiras em
processos de transnacionalização, sendo que, tal fenômeno, em terras lusitanas, está
intrinsecamente relacionado com migração femininas portuguesas
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