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Povos indígenas em isolamento voluntário na Amazônia brasileira : o sexto século de genocídios e diásporas indígenas

Silva, Rodolfo Ilário da 07 December 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-19T17:33:47Z No. of bitstreams: 1 2017_RodolfoIláriodaSilva.pdf: 4552597 bytes, checksum: 39d0fe615204b9af8453500b05c9e0f7 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-03-28T20:33:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_RodolfoIláriodaSilva.pdf: 4552597 bytes, checksum: 39d0fe615204b9af8453500b05c9e0f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-28T20:33:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_RodolfoIláriodaSilva.pdf: 4552597 bytes, checksum: 39d0fe615204b9af8453500b05c9e0f7 (MD5) Previous issue date: 2018-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / Esta pesquisa é dedicada ao estudo macro-histórico sobre os povos indígenas em isolamento e recente contato (PIIRC) presentes na Amazônia brasileira. Segundo a Organização das Nações Unidas e a Organização dos Estados Americanos, existem aproximadamente 200 grupos indígenas vivendo em situações de isolamento na América do Sul. No Brasil, o Estado reconhece a existência de 103 grupos em isolamento e 18 grupos de recente contato, praticamente todos localizados na região amazônica. O objetivo geral da pesquisa é compreender como a situação contemporânea destes povos está relacionada com as dinâmicas de expansão política, territorial e econômica dos processos de colonização e de colonialismo interno no país. A hipótese trabalhada é a de que esta situação pode ser descrita como o sexto século de genocídios e de diásporas indígenas, verificada a continuidade das práticas de violências, usurpações territoriais e violações de direitos dos povos indígenas, bem como os processos de fuga sistemática a que estão submetidos os grupos que se recusam a manter relações com a sociedade envolvente. Ambos os processos, de genocídios e diásporas, se iniciaram com a colonização, prosseguiram através do colonialismo interno, e seguem em curso atualmente por meio da apropriação dos recursos e dos territórios amazônicos para serem incorporados aos mercados nacional/global. Logo, a dimensão cronológica desta caracterização não pretende representar um processo absoluto e linear, mas dinâmicas que passaram por momentos de maior e de menor intensidade, com mudanças dos agentes históricos envolvidos, mas que, até esta segunda década do século XXI, ainda não foram abolidas. Tampouco se trata de promover uma perspectiva de vitimização histórica dos povos indígenas, visto que as diásporas e o isolamento voluntário são estratégias indígenas de resistência e de busca pela autodeterminação. / According to the United Nations and the Organization of American States there are approximately 200 indigenous groups living in isolation or recent contact (PIIRC) in South America. In Brazil, the government recognizes 103 groups in isolation and 18 groups in recent contact. From a macro-historical perspective, the main objective is to identify how the contemporary situation of these peoples is related to the political, territorial and economic expansion dynamics of the colonization and internal colonialism processes in Brazil. Our hypothesis is that this situation can be described as the sixth century of indigenous genocides and diasporas, due to the continuity of practices of violence, territorial usurpations and violations of the rights of indigenous peoples, besides the processes of systematic run away imposed to the groups that refuse to maintain relations with the surrounding society. Both processes of genocide and diaspora began with colonization, were succeeded by internal colonialism, and they currently persist through the appropriation of Amazonian resources and territories to be incorporated into the national and global markets. Therefore, this chronological dimension does not represent an absolute and linear process, but dynamics with varying intensities over time, shifts of the historical agents involved, but which have not been abolished. It is also not a way to promote a historical victimization of indigenous peoples, since diasporas and voluntary isolation are indigenous strategies of resistance and pursuit for selfdetermination.
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O enquadramento da tragédia social e a indesejabilidade da diáspora haitiana na mídia brasileira / The framing of social tragedy and the undesirability of the Haitian diaspora in the Brazilian media

Silva, Camila Antunes Madeira da 30 May 2017 (has links)
Este trabalho tem como objetivo analisar as imagens que a mídia brasileira produziu sobre o Haiti e os haitianos entre 2010 e 2016. Para lograr o objetivo, estudaremos os seguintes programas da Rede Globo: Bom Dia Brasil, Jornal Nacional, Profissão Repórter, Malhação, O caçador, Fantástico e Caldeirão do Huck. Com a análise dos programas notamos que as imagens construídas acerca do Haiti, no ano de 2010, estruturam os estereótipos atribuídos aos haitianos em diáspora no Brasil, entre 2012 e 2016, uma vez que podem servir como ponto de partida para tal e ser recorrentemente resgatadas para sustentar os discursos produzidos em torno desse novo fenômeno de migração. Ademais, tais imagens são uma importante ferramenta para focalizar a perspectiva racializada (e por vezes racistas) que se tem do negro no país. / This work aims to analyze the images that the Brazilian media has produced about Haiti and the Haitians between 2010 and 2016. To reach the objective, we will study the following programs of Rede Globo: Bom Dia Brasil, Jornal Nacional, Profissão Repórter, Malhação, O Caçador, Fantástico and Caldeirão do Huck. With the analysis of the programs, we note that the images constructed about Haiti in 2010 structure the stereotypes attributed to Haitians in diaspora in Brazil between 2012 and 2016, once they can serve as a starting point for this and be recurrently rescued to support the discourses produced around this new phenomenon of migration. Furthermore, such images are an important tool to focus on the racialized (and sometimes racist) perspective of blacks in the country.
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O enquadramento da tragédia social e a indesejabilidade da diáspora haitiana na mídia brasileira / The framing of social tragedy and the undesirability of the Haitian diaspora in the Brazilian media

Camila Antunes Madeira da Silva 30 May 2017 (has links)
Este trabalho tem como objetivo analisar as imagens que a mídia brasileira produziu sobre o Haiti e os haitianos entre 2010 e 2016. Para lograr o objetivo, estudaremos os seguintes programas da Rede Globo: Bom Dia Brasil, Jornal Nacional, Profissão Repórter, Malhação, O caçador, Fantástico e Caldeirão do Huck. Com a análise dos programas notamos que as imagens construídas acerca do Haiti, no ano de 2010, estruturam os estereótipos atribuídos aos haitianos em diáspora no Brasil, entre 2012 e 2016, uma vez que podem servir como ponto de partida para tal e ser recorrentemente resgatadas para sustentar os discursos produzidos em torno desse novo fenômeno de migração. Ademais, tais imagens são uma importante ferramenta para focalizar a perspectiva racializada (e por vezes racistas) que se tem do negro no país. / This work aims to analyze the images that the Brazilian media has produced about Haiti and the Haitians between 2010 and 2016. To reach the objective, we will study the following programs of Rede Globo: Bom Dia Brasil, Jornal Nacional, Profissão Repórter, Malhação, O Caçador, Fantástico and Caldeirão do Huck. With the analysis of the programs, we note that the images constructed about Haiti in 2010 structure the stereotypes attributed to Haitians in diaspora in Brazil between 2012 and 2016, once they can serve as a starting point for this and be recurrently rescued to support the discourses produced around this new phenomenon of migration. Furthermore, such images are an important tool to focus on the racialized (and sometimes racist) perspective of blacks in the country.
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Cidadania diaspórica e o caso Mapuche : os Atlânticos Negro e Vermelho na reterritorialização de direitos

Rodrigues, João Victor Nery Fiocchi 14 March 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2018. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / A preocupação dessa dissertação é entender como os silêncios na definição dos conceitos de cidadania/ Direitos Humanos estão articulados às disputas por direitos que vinculam o presente e o passado a uma historicidade silenciada, ou seja, como o ocultamento de outras dimensões da Modernidade, acessadas a partir de categorias como Diásporas, o Atlântico Negro e Indígena, o genocídio, a escravidão e o colonialismo, é um elemento importante para compreender os dilemas do direito internacional para além dos conflitos entre indivíduos e estados ou estados versus estados. De modo específico, o objetivo do texto é, ao retomar um julgamento da Corte Interamericana de Direitos Humanos, o Caso dos Índios Mapuche, narrar as dimensões palimpsésticas do conteúdo dessas decisões. Ou seja, demonstrar como nela se encontram vivas, de modo sobreposto e contraditório, as disputas de um passado-presente. Ao mesmo tempo, sugere-se a necessidade de compreender estas disputas por cidadania a partir da noção de cidadania diaspórica, conceito que permite usar, sem se restringir, tais disputas aos mecanismos de direito interno e internacional, pois reinscreve o caráter tático/estratégicos e não fundante dos processos de territorialização e desterritorialização das lutas por direitos. / This thesis is concerned to understand how the silences in the definition of the concepts of citizenship/Human Rights are articulated with the struggles for rights that tie past and present to a silenced historicity. In other words, this investigation is interested in the concealed dimensions of Modernity that can be accessed if we depart from categories such as Diasporas, the Black and the Indigenous Atlantic, genocide, slavery and colonialism. My argument here is that these are important elements to understand the dilemmas in the sphere of International Law beyond the scope of conflicts among individuals versus states or states versus states. Specifically, when analyzing the Inter-American Court of Human Rights sentence condemning the state of Chile in the Case of the Mapuche Indigenous, the goal of this text is to narrate the palimpsestic dimensions of this decision. The objective is to demonstrate how, in this sentence, the disputes of a past that projects itself into the present remain alive, superimposed and contradictory. Meanwhile, we suggest the need to understand these struggles for citizenship departing from the notion of diasporic citizenship. This is a concept that allows us to interpret those struggles in the face of internal and international legal mechanisms because it reinscribes the tactical/strategic – and not foundational – character of the processes of territorialization and deterritorialization of the struggles for rights.
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Qué importa el mar

Granero, Alba Lara 01 May 2016 (has links)
I have been exposed since childhood to the conflictive relationship between Moroccans and Spaniards in Spain. My friend Hajar was teased in school for being Muslim and foreigner. In this text I wonder about the social reasons behind this being so. During my time in Iowa City, I read texts, from 1492 to 1650, related to the “morisco issue” – a term coined to refer to all discussion, political or religious, concerning those Muslims who converted to Christianity. Although the particular era is believed to be one of tolerance, my personal experiences and research show how moriscos were never truly accepted in Imperial Spain. Qué importa el mar, a book written in Spanish, is a partially autobiographical project on which I explore Spanish history and the consequences it has on my identity as a Spaniard, and the identity of Spain as country.
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Suupa uchinaanchu : a construção da rede transnacional okinawana

Souza, Yoko Nitahara 31 March 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2016. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2016-06-02T20:39:04Z No. of bitstreams: 2 2016_YokoNitaharaSouza_1-142.pdf: 342166121 bytes, checksum: 55f5fc37b337de6b123f9c99e981fb27 (MD5) 2016_YokoNitaharaSouza_143-284.pdf: 282297469 bytes, checksum: eb5ea6e9ca16b2a42a5b78d8c3038cc1 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-06-02T20:41:19Z (GMT) No. of bitstreams: 2 2016_YokoNitaharaSouza_1-142.pdf: 342166121 bytes, checksum: 55f5fc37b337de6b123f9c99e981fb27 (MD5) 2016_YokoNitaharaSouza_143-284.pdf: 282297469 bytes, checksum: eb5ea6e9ca16b2a42a5b78d8c3038cc1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-02T20:41:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 2016_YokoNitaharaSouza_1-142.pdf: 342166121 bytes, checksum: 55f5fc37b337de6b123f9c99e981fb27 (MD5) 2016_YokoNitaharaSouza_143-284.pdf: 282297469 bytes, checksum: eb5ea6e9ca16b2a42a5b78d8c3038cc1 (MD5) / Iniciei a pesquisa sobre o cenário das migrações nipônicas especificamente pela migração de retorno, denominada dekassegui (Nitahara Souza, 2004). Comparando as trajetórias da migração nikkey (japoneses emigrados e seus descendentes) e okinawana (Nitahara Souza, 2009), chego ao ponto inicial da pesquisa sobre a qual desenvolvo esta tese. A existência de uma rede transnacional étnica conectando a diáspora uchinaanchu foi percebida como a principal característica deste grupo, comparativamente aos nikkey. O intenso fluxo global de pessoas, conhecimentos, práticas, crenças e emoções mobiliza os sentimentos, afetos e relações dos スウパ ウチナアンチュ suupa uchinaanchu (conceito nativo, revelado pela antropóloga e curadora do museu Haebaru Bunka Center). As práticas de intercâmbio em diversas áreas, acadêmicas e artísticas, principalmente, mas também intercâmbios culturais têm o objetivo explícito de conectar familiares e conterrâneos. A rede formada por instituições como as associações diaspóricas em países como Brasil, Argentina, Peru, Bolívia, Estados Unidos chamadas shi cho sonjinkai (associações por vilas e bairros de Okinawakenjinkai juntamente às prefeituras em Okinawa fomentam um intenso fluxo de visitas e intercâmbio, tanto dos países onde os uchinaanchu se fixaram para Okinawa como em sentido inverso. A prática de visitas e envio de sensei (professores) às comunidades que vivem em outros países, “overseas” por parte de okinawanos é frequente e fortalece os laços da rede transnacional. Além de apresentar o contexto geopolítico de Uchinaa / Ryukyu / Okinawa e etnografar a rede de instituições nos dois primeiros capítulos, a construção das redes artísticas centradas no sanshin (instrumento tricórdio) e no odori (dança), bem como as conexões familiares em trânsitos globais constituem o corpo da tese. O termo スウパ ウチナアンチュ suupa uchinaanchu surge para definir pessoas que constroem esta rede transnacional tanto quanto são produto desta rede étnica formada entre Okinawa e a diáspora. Os suupa uchinaanchu exaltam sua identidade e cultura, opondo-se a quem nasceu em Okinawa, mas consideram não conferir o devido valor ao seu legado cultural ao se identificarem como japoneses. Compartilhar o espírito uchinaanchu, cuja concepção é bastante ampla e abrangente, incluindo solidariedade, maleabilidade, socialização ou mesmo facilidade em estabelecer amizade ou a própria rede transnacional, é segundo os suupa uchinaanchu exaltar seu pertencimento e identidade étnica cultural. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / I started the research about the scenery of Japanese migration specifically by the return migration, which is named dekassegui (Nitahara Souza, 2004). Comparing the trajectories of nikkey migration (Japanese émigrés and their Okinawan descendants) and Okinawan (Nitahara Souza, 2009) I get to the initial point of the research about I´ve been developing this thesis. The existence of an ethnic transnational net connecting the diaspora uchinaanchu was perceived how the main feature of this group, comparing to the nikkey. The intense global flow of people, knowledge, practices, beliefs and emotions mobilizes the feelings, affections and relations of the スウパ ウチナアンチュ suupa uchinaanchu (native concept revealed by the anthropologist and curator of the museum Haebaru Bunka Center). The practices of interchange in several academic and artistic areas mainly, but also cultural interchanges have the explicit objective of connect relatives and countrymen. The net formed by institutions like the diasporic associations in countries like Brazil, Argentina, Peru, Bolivia, United states called shi cho sonjinkai (associations by villages and neighborhoods from Okinawa) together with the prefectures in Okinawa foment a intense flow of visits and interchanges, from the countries where the Uchinaanchu fixed themselves for Okinawa as much as in the inverse sense. The practice of visits and travels of sensei (teachers) to the communities that live in other countries “overseas” by part of Okinawans is frequent and reinforces the transnational net. Beyond of presenting the geopolitical context of Uchinaa / Ryyukyu / Okinawa and ethnography the institution net in the two firsts chapters, the construction of the artistic nets focused in sanshin (A traditional instrument with three strings) an in the odori (the traditional dance) as well as familiar connections in global transits build the body of the thesis. The term スウパ ウチナアンチュ suupa Uchinaanchu comes up to define people who build this transnational net as well they are product of this ethnic net formed between Okinawa and the diaspora. The suupa Uchinaanchu exalt their identity and culture opposing themselves to who was born in Okinawa, but consider don´t check the deserved valor to their cultural legacy when they identify as Japanese. Share the Uchinaanchu spirit, which the conception is pretty big and covers, including, solidarity, malleability, socialization or even facility in stablish friendship or the own transnational net, is following the suupa Uchinaanchu exalt their belonging, ethnic and cultural identity.
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Mazagão Velho

Almeida, Geraldo Peçanha de 24 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T21:11:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este trabalho mostra a diáspora vivida por negros desde a África, passando pelo Marrocos e Portugal, até chegar ao Brasil, três séculos atrás. Destas transmutações ficaram marcas culturais, pedaços de identidades e principalmente performances. Essas performances estão determinadas pelo sentido de resistência a que esses negros estão se organizando cada vez mais. Hoje, estes negros estão inseridos em uma comunidade de nome Mazagão Velho, localizada na região do baixo Amazonas, ao norte do Brasil. Lá vivem cerca de vinte mil mazaganenses, que poderiam ser caracterizados superficialmente por afromarroquinos, lusomarroquinos, ou quaisquer outros adjetivos pátreos arbitrários aos quais recorreríamos. No entanto, este estudo mostra que as hibridações são tão amplas e tão múltiplas que qualquer tentativa de caracterizá-los seria vã. Mazagão Velho é hibridismo cultural em todos os sentidos, Mazagão Velho é performance, Mazagão Velho é oralidades, oralituras e transmutações. Aqui apresento duas das mais fortes performances desta comunidade - Marabaixo e Batuque, que misturam músicas dos poetas locais, danças de origens africanas, costumes indígenas e sincretismo religioso. Envolvendo estas duas experiências há o gesto da resistência, a busca por uma liberdade ainda não encontrada e a definição de um processo em direção desta resistência. Trago três personagens desta comunidade - a Pega-menino, Josué e Antonio que juntos compõem parte de meu corpus. Trago ainda canções, versos musicalizados que foram recolhidos ao longo do tempo que durou a pesquisa. Mostro ainda, em fotos, possíveis comportamentos e atitudes desta comunidade na direção da resistência. / This work shows the diáspora lived by black people since Africa, passing by Morocco and Portugal, until arriving at Brazil, three centuries ago. These transmutations left cultural impressions, pieces of identities and mainly performances. These performances are determined by the sense of resistance which those black people are organizing themselves more and more. Today, they are introduced into a community called Mazagão Velho, located at low Amazon region, north of Brazil. About twenty thousand mazaganenses that could superficially be described as afromarroquinos, lusomarroquinos, or any other arbitrary pátreos adjectives which we would appeal, live there. However, this study shows that the hybridizations are so large and so numerous that any attempt to characterize it would be in vain. Mazagão Velho is cultural hybridism, performance, oralities, oralituras and transmutations in every way. Here I present two of the strongest community performances - Marabaixo e Batuque, which mix songs of local poets, African dances and indigenous habits and religious syncretism. Involving these two experiences there is the resistance expression, the quest for a freedom not found yet and the definition of a process in way to this resistance. I bring three characters from this community - the Pega-Menino, Josué and Antonio that are part of my corpus. I also bring songs, musical verses that were brought during the time the research was developed. In pictures, I also show behaviors and attitudes of this community in way to the resistance.
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Missão do SAHY: Hãm ha Topa, yãymaih xix ayuhuk (Terra de Deus, índios e não-índios)

Souza, Leila Damiana Almeida dos S. 10 April 2013 (has links)
Submitted by Leila Souza (leila.damiana@ufrb.edu.br) on 2014-02-04T14:01:23Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO. Leila Damiana A. Santos Souza.MISSÃO DO SAHY. Hãm ha Topa, yãymaih xix ayuhuk (2).doc: 11707904 bytes, checksum: a6e1ed07346c382310ff17df6b588570 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2014-02-13T17:24:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO. Leila Damiana A. Santos Souza.MISSÃO DO SAHY. Hãm ha Topa, yãymaih xix ayuhuk (2).doc: 11707904 bytes, checksum: a6e1ed07346c382310ff17df6b588570 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-13T17:24:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO. Leila Damiana A. Santos Souza.MISSÃO DO SAHY. Hãm ha Topa, yãymaih xix ayuhuk (2).doc: 11707904 bytes, checksum: a6e1ed07346c382310ff17df6b588570 (MD5) / RESUMO Este trabalho versa sobre os processos identitários de um grupo de descendentes indígenas da comunidade Missão do Sahy, distrito do Município de Senhor do Bonfim - BA. Foi realizada uma retomada histórica onde se buscaram aspectos que indicassem uma atribuição de características culturais aos descendentes de índios. O estudo da historiografia, juntamente com as narrativas orais dos moradores, voltou-se para os primeiros contatos dos europeus com os povos tradicionais brasileiros, passando pela situação dos índios no nordeste e na Bahia. Utilizamos formulações epistemológicas acerca da “misturação dos índios”, do hibridismo cultural e da diáspora. O enquadramento teórico ladeado pelo estudo de caso objetivou analisar a partir das narrativas como os processos de atribuição da identidade conduziram o (não) pertencimento étnico dos descendentes indígenas da Missão do Sahy. Foram utilizados, entre outros, autores como: Da Paz, Machado, Pacheco de Oliveira, Paula Caleffi, Canclini, Homi Bhabha e Stuart Hall. As análises qualitativas do estudo de caso foram possibilitadas pela relação dialógica entre pesquisadora e objeto de estudo a partir da valorização das respostas obtidas, assim, foi possível construir a imbricação da historiografia, dos pressupostos teóricos e das narrativas orais desde o primeiro capítulo do trabalho. Os resultados revelaram que aos indígenas diversas identidades foram atribuídas em diferentes épocas e contextos, essa atribuição gerou uma desconstrução das identidades que se deu por meio de um processo de “misturação” e pelo hibridismo cultural. Por outro lado, a luta e a emergência de grupos indígenas apontavam para a existência de um processo de constituição de identidades individual e coletiva, conquanto as investigações apontaram que também na Missão do Sahy esse processo ocorreu (ocorre). Foi por meio das formulações acerca da diáspora que se chegou à compreensão de que as novas identidades no plano cultural vêm se constituindo numa dinâmica de produção e autoprodução, onde os descendentes assumem não só o seu pertencimento, mas também buscam meios para se afirmarem como comunidade descendente dos índios Cariri e Paiaiás. Palavras-chave: Descendentes Indígenas. Diáspora. Hibridismo. Identidades. / RÉSUMÉ Ce travail s´agit de l´investigation sur les processus identitaires d´un groupe de descendants d´indigènes de la communauté appelée Missão do Sahy, dans un petit village situé dans la ville de Senhor do Bonfim, à l´état de Bahia, Brésil. Nous avons fait une description de les plus importantes moments de cette histoire, oú on a remarqué des aspects qui dénote l´attribution des caractéristiques culturelles aux descendants d´indigènes. L´étude de l´historiographie, avec les narratives orales des habitants, a mise-en-relief les premiers contacts des européens avec les peuples traditionnels brésiliens, notamment sur la situation des indigénes de la región Nordeste et de l´etat de Bahia. Nous avons utilisé de la pensée épistémologique de la “mixage des indigènes”, de l´hybridité culturelle et de la diaspora. La base theorique accompagné par l´étude de cas, a eut le but d´analyser, apartir des narratives, comment les processus d´attribution de l´identité ont conduit le (non) appartenance éthnique des descendants indigènes de la Missão do Sahy. Nous utilisons les contributions theoriques de Da Paz, Machado, Pacheco de Oliveira, Paula Caleffi, Canclini, Homi Bhabha e Stuart Hall, parmi d´autres. La realisation d´analyses qualitatives de l´étude de cas ont été possible à cause de la relation dialogique entre la chercheuse et l´objet d´étude apartir d´une valorisation de tous les réponses reçues. De cette façon, nous avons fait l´imbrication de l´historiographie, de la base théorique et des narratives orales depuis le premier partie du travail. Les resultats ont revelé que plusieurs identités étaient attribuée aux indigènes pendant des différentes époques et contextes. Cette attribution a creé une (dé)constrution des identités à travers d´un processus de “mixage” et par l´hybridisme culturelle. Par contre, la lutte et l´emergence des groupes indigenes ont souligné l´existence d´un processus de constitution d´identités au niveau individuel et collectif; cependant, l´investigation a montré que ce processus est arrivé (et arrive) aussi dans la Missão do Sahy. Il était à travers des réfléchissements sur la diaspora que ont a compris que les nouvelles identités au plan culturelle sont construit dans une dynamique de production e auto-production, oú les descendants affirment pas seulement leur appartennance, mais ils cherchent aussi des moyens pour s´affirmer comme une communauté descendent des indigènes Cariri e Paiaiás. Mots-Clés: Descendants d´indigènes. Diaspora. Hybridisme. Identités.
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MARIAAGÉLAS: A CONFIGURAÇÃO DA MEMÓRIA COLETIVA ACADIANA

Machat, Valérie de Castro January 2014 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-07-16T13:01:05Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Valérie de Castro Machat.pdf: 1121493 bytes, checksum: f8432491ecf2046182cffb9f6d246147 (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-07-20T19:14:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação de Valérie de Castro Machat.pdf: 1121493 bytes, checksum: f8432491ecf2046182cffb9f6d246147 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-20T19:14:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação de Valérie de Castro Machat.pdf: 1121493 bytes, checksum: f8432491ecf2046182cffb9f6d246147 (MD5) / A presente dissertação objetiva analisar como o processo de construção da memória coletiva acadiana se dá no romance Mariaagélas (1973) de Antonine Maillet, e de que maneira a narrativa pode ser lida como uma representante da coletividade acadiana, focalizando, sobretudo, em questões atinentes aos conceitos de memória, identidade e diáspora. Embora se constituam em uma nação sem território unificado, os acadianos afirmam-se cada vez mais como um povo com identidade própria, através da sua história e da sua cultura. A literatura acadiana desempenha um papel fundamental ao contar e dizer o povo acadiano, projetando-o para o mundo e perpetuando a sua memória coletiva, sobretudo, desde a “Grande Desordem”, que se estendeu de 1749 a 1764, quando sofreram a dispersão geográfica e humana. A literatura produzida pelos autores acadianos servirá, assim, como um dos espaços em que essa coletividade procurará se afirmar e discutir a sua identidade diaspórica. Dentre os escritores que surgiram no cenário literário da Acádia, destaca-se a escritora Antonine Maillet pelo trabalho de resgate da memória da coletividade e da afirmação de seu caráter identitário particular. O romance Mariaagélas (1973),da sua autoria, opera com a configuração da memória e da identidade da coletividade acadiana enquanto coletividade minoritária diaspórica. / Cette recherche de Maîtrise a pour but d’analyser comment le processus de construction de la mémoire collective acadienne se produit dans le roman Mariaagélas (1973) d’Antonine Maillet et de voir dans quelle mesure la narration peut être représentative de la collectivité acadienne, se focalisant surtout sur les questions de mémoire, identité et diaspora. Bien que les Acadiens constituent une nation sans territoire unifié, ils s’affirment de plus en plus comme peuple avec une identité propre, par leur histoire et leur culture. La littérature acadienne joue là un rôle fondamental en cela qu’elle raconte et dit le peuple acadien, en le projetant vers le monde et en perpétuant sa mémoire collective, surtout depuis le « Grand Dérangement », qui a duré de 1749 à 1764, quand les Acadiens ont subi leur dispersion géographique et humaine. La littérature produite par les auteurs acadiens servira alors comme un des espaces où la collectivité cherchera à s’affirmer et à discuter son identité diasporique. Parmi les écrivains qui surgirent sur la scène littéraire de l’Acadie, se distingue Antonine Maillet par son oeuvre de sauvegarde de la mémoire de la collectivité et de l’affirmation de son caractère identitaire particulier. Son roman Mariaagélas (1973) opère au niveau de la configuration de la mémoire et de l’identité de la collectivité acadienne en tant que collectivité minoritaire diasporique.
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Ah, meu filho, o Jongo tem suas mumunhas!: um estudo com os jongueiros e suas narrativas / Ah, meu filho, o Jongo tem suas mumunhas!: a study with jongueiros and their narratives

Luiz Rufino Rodrigues Júnior 26 April 2013 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Este estudo tem como proposta pensar questões acerca das narrativas, das identidades e das produções de conhecimentos na afro-diáspora, tendo como foco os processos que se dão na prática cultural do jongo. Compreendo que as populações afrodiaspóricas historicamente sofreram e sofrem com as violências cometidas pelo empreendimento colonial. O colonialismo instaurou regimes de verdades propagando perspectiva única sobre a história. Assim, a narrativa que prevalece sobre as populações negras é as que os representam sobre a condição de subalternidade. Ao elegermos o jongo- prática cultural significada pelas populações afrodiaspóricas em diferentes tempos/espaços cotidianos- e ao nos colocarmos em um lugar de escuta atenta, visibilizamos outras narrativas, imagens e conhecimentos que confrontam e desestabilizam a perspectiva hegemônica divulgada pelo colonialismo. Este trabalho propõe pensar o jongo não como historicamente foi representado pelas tradições colonialista, mas busca ampliar a compressão sobre essa cultura como outras possibilidade de pensar o mundo, outras bases explicativas e epistemológicas. / This work has the proposal to think about issues of narratives, identities and knowledge production in afro-diaspora, focusing on the processes inside of Jongos cultural practice .I understand that African diasporics populations historically have suffered and are suffering from the violence committed by the colonial enterprise. Colonialism established schemes introduced unique insight into the story. Thus, the narrative predominant is the representation of black population on the condition of subalternity. To define the Jongo cultural practice that had meant by African diasporics populations in different space/time- and put ourselves in place of great attention listening, we can observation other narratives, images and knowledge that confront and destabilize the hegemonic perspective has spread by colonialism. This study proposes think jongo not as historically been represented by the colonial traditions, but seeks to increase the compression on this culture as other possibility of thinking about the world, other explanatory and epistemological bases.

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