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ENTRE ANDANÇAS, TRANSFORMAÇÕES E FRONTEIRAS: (RE)SIGNIFICAÇÕES DA ESCOLA POR CIGANOS DO ESPÍRITO SANTOPINTO, A. K. P. 08 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-08 / Diante do processo de transformações vividas no modo de organização social
de grupos ciganos do estado do Espírito Santo, este estudo visa a compreender o que a escola significa para os ciganos adultos do Acampamento Sol. Durante muito tempo os ciganos não frequentaram a escola, pois o acesso e a permanência eram dificultados por alguns fatores, como: o nomadismo, a falta de lugares para acampamento, a expulsão frequente, a discriminação em relação ao modo como se inserem no mundo do trabalho, o casamento no período da adolescência com a interrupção dos estudos, entre outros. Recentemente, algumas transformações estão desencadeando novas formas de relação entre eles e a escola. Nesse contexto, várias indagações emergiram, entre elas: qual o significado de escola para os ciganos do Espírito Santo? Os ciganos adultos desejam estudar e/ou continuar os estudos? Qual tipo de educação escolar almejam? A pesquisa foi desenvolvida no Acampamento Sol, localizado no município de Fundão, no estado do Espírito Santo. Para a fundamentação das reflexões, buscou-se alicerce nos estudos sobre cultura
e identidade, tendo como referencial autores como Clifford Geertz, Fredrik Barth, Carlos Rodrigues Brandão, Roque de Barros Laraia e outros. A metodologia utilizada foi a pesquisa do tipo etnográfico e o registro das observações e diálogos com os sujeitos do estudo foi feito por meio do diário de campo, mantido de abril de 2014 a maio de 2017; foi utilizado ainda o registro fotográfico, em algumas ocasiões. O estudo apontou que os ciganos adultos do Acampamento Sol desejam estudar. Indicou que estão ressignificando importantes elementos culturais e, nesse processo, incorporando a instituição escolar à sua organização social. Suas
narrativas apontam que, para eles, a escola possui significados contraditórios,
podendo ser boa ou ruim, ser o fim do cigano ou uma luz em seu caminho.
Conclui-se que os ciganos investigados estão modificando o modo de relação com a instituição escolar por meio de flexibilizações nas zonas fronteiriças.
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Ciganos e suas andanças por Campina Grande (1960 –1990): trajetórias de vidas, representações e práticas culturais.BATISTA, Gilmara Tavares. 24 April 2018 (has links)
Submitted by Jesiel Ferreira Gomes (jesielgomes@ufcg.edu.br) on 2018-04-24T23:38:51Z
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Previous issue date: 2015-04 / Capes / O presente trabalho busca cartografar representações de ciganos construídas através de jornais que circularam em Campina Grande, no período que corresponde a 1960-1990, assinalando como foram retratados em momentos de sociabilidades. Identificamos como foi construída a imagem dos ciganos a partir dos relatos orais de memória de pessoas não ciganas, e ainda, delineamos memórias de ciganos analisando como construíram suas identidades baseadas na alteridade. A fim de atingirmos os objetivos propostos, efetivamos a nossa análise, também, por via de uma pesquisa bibliográfica acerca do tema e dos arcabouços teóricos da perspectiva da História Cultural, como os de Certeau (práticas culturais, usos, táticas, espaço), Chartier (representação), Deleuze & Guattari (desterritorialização), Hall (identidades). Outros autores também contribuíram nas discussões sobre memória, como Candau, Montenegro, Portelli, Ansart; entre outros. Além disso, conectamos produções de pesquisas locais, que trazem como tema a cidade de Campina Grande. Desta forma, acreditamos que a pesquisa se constitui num exercício historiográfico que visa problematizar os lugares de produção dos discursos acerca de uma possível cultura cigana vivenciada nesta cidade. / Este estudio tiene como objetivo trazar representaciones de gitanos construido a través de los periódicos que circularon en Campina Grande, en el período correspondiente a 1960-1990, lo que indica la forma en que fueron retratados en los momentos de sociabilidad. Identificar como se construyó la imagen de los gitanos de los relatos orales de personas no romaníes de la memoria, y también se indica recuerdos romaníes que analizan la forma en q ue construyen su identidad en base a la alteridad. Con el fin de alcanzar los objetivos propuestos, efectuamos nuestro análisis, también por medio de una búsqueda en la literatura sobre el tema y marcos teóricos desde la perspectiva de la historia cultural, como de Certeau (prácticas culturales, los hábitos, las tácticas, el espacio), Chartier (representación), Deleuze y Guattari (desterritorialización), Hall (identidades). Otros autores también contribuyeron en las discusiones acerca de la memoria, como Candau, Montenegro, Portelli, Ansart; entre otros. Además, nos conectamos producciones de búsquedas locales que traen a colación el tema de
Campina Grande. Por lo tanto, creemos que la investigación constituye un ejercicio
historiográfico que pretendía cuestionar los lugares de producción de los discursos acerca de una posible cultura gitana vivía en esta ciudad.
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