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Medo e relações de poder: uma contribuição para a psicologia da educação / Fear and relations of power: a contribution to educational psychologyCastro, Henrique Meira de 16 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-16 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This work on fear and relations of power is a bibliographical research and a theoretical approach to how fear can be used as an instrument of social control. All the reflection about fear and its possible uses as an instrument of social control is made from the synthesis of Vygotsky in his studies on the theory of emotions. For him, emotion, and therefore, fear is not a simple natural and instinctive survival strength, but also a higher psychological function that constitutes itself on a mediation between person and society, thus a complex synthesis of multiple determinations. After a very brief history of the fears that have plagued, and continues to plague, the human race, some situations in which fear is used as one of the forms of power in relationships are presented, from biblical scriptures and indigenous legends to the 21th century establishment of massive frightening news announcements, through the relations of power within families, schools and the labor s world. Also, we discuss the possible consequences of this culture of fear as an expansion of armed conflicts, social hygienism, as well as the increase in related diseases to that phenomenon, the perpetuation of disciplinary forms of education and how some sectors of society profits from these fears. Finally, a reflection on how we can overcome these relationships, and if this is possible within a class society / A presente dissertação sobre medo e relações de poder é pesquisa bibliográfica e reflexão teórica sobre como o medo pode ser utilizado como instrumento de controle social. Toda a reflexão sobre medo e seu possível uso como instrumento de controle social é feita a partir da síntese que Vigotski faz em seus estudos sobre a teoria das emoções, na qual a emoção e, por conseguinte, o medo não são uma simples força natural e instintiva de sobrevivência, mas também, uma função psicológica superior que se constitui na mediação entre indivíduo e sociedade, portanto complexa, em transformação e síntese de múltiplas determinações. Após traçar uma breve história dos medos que afligiram, e continuam a afligir, o gênero humano, são apresentadas diversas situações nas quais o medo é utilizado como uma das formas de poder nas relações, desde textos bíblicos e lendas indígenas à veiculação massiva de notícias amedrontadoras do século XXI, passando pelas relações de poder dentro das famílias, escolas e no mundo do trabalho. A partir disso, discute possíveis consequências dessa cultura do medo como, uma expansão de conflitos armados, higienismo social, aumento de doenças relacionadas a esses fenômenos, a perpetuação das formas disciplinares na educação e como alguns setores da sociedade lucram com esses medos. Faz uma reflexão sobre como podemos superar essas relações e se isso é possível numa sociedade de classes
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[en] GLOBALIZATION AND SOCIAL CONTROL: THE CULTURE OF FEAR AND THE MARKET OF VIOLENCE / [pt] GLOBALIZAÇÃO E SOCIEDADE DE CONTROLE: A CULTURA DO MEDO E O MERCADO DA VIOLÊNCIA08 October 2008 (has links)
[pt] Diante do contexto globalizado da sociedade e da
necessidade do controle social, o sistema penal exerce
papel preponderante. A partir dos referenciais
teóricos da economia política e da criminologia crítica à
definição de categorias como criminalidade, exclusão
social, violência, direitos humanos e acumulação de
capital, objetiva-se compreender as implicações do fenômeno
da violência, do ponto de vista do controle social e
conflitos sociais, diante da lógica mercadológica
propugnada pelo neoliberalismo. A hipótese central é no
sentido de que as estratégias de poder tendem a implementar
rigorosas políticas de segurança pública de perfil cada vez
mais autoritário, tipicamente de combate e de
exclusão, privatizando o controle social, explorando
economicamente a violência. Utilizando-se da cultura do
medo e contando com mecanismos de intervenção estatal, que
não refletem ou não significam melhoria na garantia dos
direitos fundamentais, mas atentam contra os mesmos,
provocando efeitos em sentido inverso - mais violência e
exclusão social, o controle social serve à reprodução e
acumulação do capital através de conexões entre o fomento
aos mecanismos de regulação, resolução dos conflitos
sociais e às democracias de mercado. / [en] According to globalized context of the society and by the
necessity of the social control, the penal system exercises
the preponderant character. From he theoretical references
of the economy policy and critical criminology in relation
to the definition of categories such as criminality, social
exclusion, violence, human rights and accumulation of
capital, the aim is to understand the implications of the
violence phenomenon from the point of view of social
control and conflicts, and through the marketing logic
advocated by the neoliberalism. The centra hypothesis is in
the sense that the strategies of power tend to implement
rigorous policies of public security with an increasing
authoritarian profile, typically of combat and exclusion,
privatizing the social control, exploring the economy of
violence. It makes use of the culture of fear and counts on
mechanisms of state intervention which do not reflect or do
not mean improvements in the guarantee of the fundamental
rights, but attempt against them, causing effects in the
inverse direction - more violence and social exclusion, the
social control serves to reproduction and accumulation of
the capital through connections between the promotion to
the regulation mechanisms, resolution of the social
conflicts and the market democracies.
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