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Publicidade, mídia, leis de incentivo: da experiência cultural à experiência de marcaRequião, Laís Côrtes Ferreira 29 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The observation of the existence of advertising paid with money from the culture
incentive laws is the question of what this research starts, this configures the use of public
money to a private brand experience. The non-advertisement of sponsor brands by cultural
journalism leads to the questions: How does the brand visibility occurs, once the cultural
journalism does not mention the sponsor when it communicates a cultural activity financed
by tax relief? This research proposes a hypothesis opposed to the hegemonic understanding
that what motivates companies is the value brought by associating its brand to a cultural
activity. It aims to demonstrate that the higher interest is at brand publicity characterized by
adverts financed by fiscal exemption. Thus, indicating a unclear promiscuous relation
between commercial interests and public money. Therefore, the higher interest would not
be the fiscal exemption or the positive image of associating a brand to an event, but the
share allowed by law to be direct to publicity. This reflection is based on the studies
of Adorno and Horkheimer (1986), Giorgio Agambem (2009), Naomi Klein (2004),
Frederic Jameson (2001; 2007) and Antonio Negri and Michael Hardt (2003), as well as the
discussions based on the analysis of these three authors by Sílvio Camargo (2011). It is in
the context of late capitalism that the incentive to culture laws have been developed. The
media is inserted in this context when it collaborates to transform cultural events in brand
promotion opportunities. The corpus of the work includes the analysis of the media
treatment given to three cultural high impact activities: The SWU Festival, The Mamma
Mia Musical and the Telefônica Sonidos Festival / A observação da existência de publicidade paga com dinheiro proveniente das leis
de incentivo à cultura é a questão da qual parte esta pesquisa, pois configura o emprego de
dinheiro público para uma experiência privada de marca. A não divulgação das marcas
patrocinadoras pelo jornalismo cultural nos leva à seguinte questão: uma vez que o
jornalismo cultural, quando comunica uma atividade cultural financiada via renúncia fiscal,
não menciona o nome da empresa financiadora, como se dá a visibilidade da sua marca?
Para respondê-la, esta pesquisa propõe uma hipótese que contraria o entendimento
hegemônico de que o que move as empresas é o valor que a associação a uma atividade
cultural agrega à sua marca. O objetivo aqui é demonstrar que o interesse maior está na
publicidade da marca que se estampa nos anúncios financiados com dinheiro de isenção
fiscal, através de uma pouco clara relação promíscua entre interesses comerciais e dinheiro
incentivado (público). O maior interesse não seria a isenção fiscal ou a imagem positiva da
associação de uma marca a um evento, mas sim a fatia permitida por lei para ser destinada
para a publicidade. A bibliografia que apóia a construção desta reflexão parte de Adorno e
Horkheimer (1986), inclui Giorgio Agambem (2009), Naomi Klein (2004), Frederic
Jameson (2001; 2007), Antonio Negri e Michael Hardt (2003), e as discussões feitas por
Sílvio Camargo (2011) através de suas análises destes três últimos autores. É no contexto
do capitalismo tardio que se consolidaram as leis de incentivo à cultura no Brasil, e a mídia
nele se insere, ao colaborar para que os eventos culturais se transformem em oportunidades
de promoção de marca. O corpus será composto pelo tratamento midiático de três
atividades culturais de grande impacto: Festival SWU, Musical Mamma Mia e Festival
Telefônica Sonidos
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Comunicação, democracia, desenvolvimento: espaços de mediação nas economias da dançaBarbosa, Joyce de Matos 30 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-30 / This thesis discusses the implications for the development of communication starting from the formulations of Jesus Martin-Barbero (2009) regarding the transformation of the means of mediation, understood here as a space "between" trading, social listening, that does not arise by the side of the means, nor the subjects. Such as mediation only consolidates when harnessed to political behavior, this research starts from the hypothesis that communication plays an important role in the formulation of public policies based on the concept of "development as freedom", recommended by the Indian economist Amartya Kumar Sen (2000). For this it is necessary that the media present the subject beyond the productivist form of a stalled development in the design of progress, growth by accumulation, with "abstract goals" as ponders Celso Furtado (1972). It is noteworthy in this context the hypertrophiation of uses of the term 'creativity' (creative economy, creative cities etc.), to demonstrate that it has generated political and economic implications whose slip effects in the birth of a new segment, identified as Economy of dance. Unaccompanied by a critical reflection, if midiatiza without the necessary questioning about the logic that sustains it, produced by Cultural Incentive Laws that regulate the artistic production in Brazil since 1986. This form of communication, which is silent on such matters, is that becomes mediation, and establishes the conduct that here produce dance. Given the seriousness of this framework, the aim is to highlight the danger posed by not understanding the scope of the phenomenon as mediation between / negotiation, emphasizing the need to approach the "development as freedom" as a concept able to intensify it. To conduct this research, which was exploratory in nature, we follow the qualitative methodology (Denzin & Lincoln, 2006), using the interpretive approach method (McNamara, 1999), crossing the theoretical references herein to Giovanni Arrighi (1998), Anne Cauquelin (2005), Pascal Gielen (2013), Paulo Miguez (2007), Antônio Rubim (2011) / Esta tese discute as implicações da comunicação no desenvolvimento partindo das formulações de Jesús Martin-Barbero (2009) a respeito da transformação dos meios em mediação, aqui entendida como um espaço do entre , de negociação, de escuta social, que não se coloca do lado dos meios, nem tampouco dos sujeitos. Como a mediação só se consolida quando atrela-se a condutas políticas, esta pesquisa parte da hipótese de que a comunicação tem um papel importante na formulação de políticas públicas a partir do conceito de "desenvolvimento como liberdade", preconizado pelo economista indiano Amartya Kumar Sen (2000). Para tal, é necessário que os meios de comunicação apresentem o sujeito para além da forma produtivista de um desenvolvimento estancado na concepção de progresso, crescimento por acumulação, com objetivos abstratos , tal como pondera Celso Furtado (1972). Destaca-se, neste contexto, a hipertrofiação dos usos do termo criatividade' (economia criativa, cidades criativas etc), para demonstrar que tem gerado implicações político-econômicas cujos efeitos resvalam no nascimento de um novo segmento, identificado como Economia da Dança. Desacompanhada de uma reflexão crítica, midiatiza-se sem a indispensável problematização a respeito da lógica que a sustenta, produzida pelas Leis de Incentivo à Cultura que normatizam a produção artística no Brasil desde 1986. Esta forma de comunicação, que silencia sobre tais questões, é a que se torna mediação, e instaura condutas nos que aqui produzem dança. Dada a gravidade deste quadro, o objetivo é o de evidenciar o perigo representado pela não compreensão do alcance do fenômeno da mediação como entre/negociação, enfatizando a necessidade de nos aproximarmos do desenvolvimento como liberdade enquanto conceito capaz de potencializá-la. Para realizar esta investigação, que teve caráter exploratório, seguimos a metodologia qualitativa (Denzin & Lincoln, 2006), utilizando o método de abordagem interpretativo (McNamara, 1999), cruzando as referências teóricas aqui apresentadas com Giovanni Arrighi (1998), Anne Cauquelin (2005), Pascal Gielen (2013), Paulo Miguez (2007), Antônio Rubim (2011)
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