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Caracterização da corrida de 75 metros de atletas da categoria sub-16 do atletismo

Lopes, Gabriela Fernandes 07 October 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-01-13T18:33:35Z No. of bitstreams: 1 gabrielafernandeslopes.pdf: 1479318 bytes, checksum: 3e8a4baa142cc94587994bf4b011d6f9 (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2017-01-31T11:14:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 gabrielafernandeslopes.pdf: 1479318 bytes, checksum: 3e8a4baa142cc94587994bf4b011d6f9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-31T11:14:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 gabrielafernandeslopes.pdf: 1479318 bytes, checksum: 3e8a4baa142cc94587994bf4b011d6f9 (MD5) Previous issue date: 2016-10-07 / O conhecimento da duração das fases que compõem a corrida de 75 m rasos é de grande valor para treinadores desenvolverem protocolos de treinamento específicos para o desempenho do jovem atleta nesta prova. Sabe-se que o período de 10 a 15 anos é considerado uma fase sensível para o desenvolvimento de qualidades físicas, pois é quando começam a obter melhoras mais rápidas, devido principalmente aos fatores maturacionais. Deste modo, o presente trabalho busca investigar, de atletas de 13 a 15 anos, o comportamento da curva de velocidade na prova de 75 m rasos, assim como caracterizar as principais variáveis influentes no desempenho desta corrida, e comparar os atletas mais rápidos com os mais lentos. Foram avaliados 79 atletas de atletismo, 34 meninos e 45 meninas, de 10 equipes, pertencentes à categoria sub-16. O protocolo foi desenvolvido em dois dias consecutivos. No primeiro dia, foi realizada a anamnese, antropometria (massa corporal, estatura, altura sentada, envergadura e dobras cutâneas) e o teste de rapidez de movimento e impulsão vertical. No segundo dia realizou-se corrida de 75 m. Os principais resultados encontrados foram: fase de aceleração vai até os 30 m em meninos e meninas, fase de manutenção vai dos 30 aos 67,5 nos meninos e dos 30 aos 45 m nas meninas e a fase de desaceleração vai dos 67,5 aos 75 m nos meninos e nas meninas dos 45 aos 75 m. Amplitude de passada é mais determinante em meninos do que a frequência de passadas. Nas meninas ambas variáveis apresentava o mesmo percentual de importância no desempenho da corrida. O salto vertical é um bom preditor do desempenho na corrida de 75 m. Meninos mais rápidos apresentam melhores valores antropométricos e de desempenho em relação aos mais lentos. Meninos mais rápidos e mais lentos aceleram até os 30 m, entretanto os mais lentos mantém dos 30 aos 60 e desaceleram dos 60 aos 75, enquanto os mais rápidos mantém a velocidade dos 30 m até o final da corrida, não havendo desaceleração. Meninas mais rápidas comparadas as mais lentas não se diferenciam em valores antropométricos, se diferenciando no somatório de dobras cutâneas e nas variáveis de desempenho como a força. A duração das fases de meninas mais rápidas e mais lentas são semelhantes, o que as diferenciam são os melhores valores de velocidade das mais rápidas. Pode se concluir que jovens atletas do atletismo, pertencentes a categoria sub-16, apresentam mesma duração da fase de aceleração, até os 30 m, independente de sexo ou desempenho, o que os diferenciam são as fases de manutenção de velocidade e de desaceleração. A força é uma variável de destaque para a predição do desempenho da velocidade nesta categoria. / It is valuable for coaches to know the phases of the 75m dash race. This knowledge allows them to develop specific training protocols for young athlete's performance for this test. It is known that the age levels from 10 to 15 years old is considered a sensitive stage in the development of physical qualities, that is when they start to show faster improvements mainly due to maturational factors. Thus, this study aims to investigate the behaviour of the velocity curve in the athletes from 13 to 15 years realizing the test of 75 meter dash. It also aims to characterize the main influential variables in the performance of this race, and compare the fastest to the slower athletes. We evaluated 79 athletes from track and field, 34 boys and 45 girls, 10 teams in the Under-16 age levels. The protocol was developed on two consecutive days. On the first day, the clinical historic data was collected, including anthropometry data (weight, height, sitting height, wingspan and skin folds) and the movement velocity test and vertical jump. On the second day, athletes ran the 75m race. The main results were: acceleration phase goes from 0 to 30m for boys and girls, maintenance phase goes from 30 to 67.5m for boys and from 30 to 45 m for girls and decelerating ranges from 67.5 to 75 m for boys, and from 45 to 75m for girls. The boys' stride length is more decisive than their stride frequency. For girls, both variables had the same importance. The vertical jump is a good predictor of performance in the race of 75 m. Faster boys have better anthropometric and performance in relation to slower participants. Faster and slower boys accelerate to 30 m, though the slowest holds from 30 to 60 and decelerate from 60 to 75, while in contrast the fastest keep the speed of 30 m until the end of the race and do not slow down. Faster girls compared to slower pairs do not differ in anthropometric values, differentiating the sum of skinfolds and the performance variables such as strength. The duration of the phases of faster and slower girls are alike. The only difference is the best values of speed of the fastest participants. It can be concluded that young athletes of the U-16 levels have the same duration of acceleration phase regardless of sex or performance level. What differs is the speed during the maintenance phases and deceleration. The force is a prominent variable to predict the speed performance in this category.

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