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Tentativa de suic?dio : o traum?tico via ato-dorMacedo, M?nica Medeiros Kother 12 May 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-05-12 / O suic?dio ? considerado um problema de sa?de p?blica, e a ocorr?ncia de uma tentativa de suic?dio ? um forte preditor de que um suic?dio venha a ocorrer. A relev?ncia de estudar esta tem?tica deve-se tanto ?s vidas que se perdem, como tamb?m aos efeitos que produz em pessoas pr?ximas de quem comete o ato letal. Dessa forma, investigar a din?mica de uma tentativa de suic?dio contribui de maneira significativa na proposi??o de medidas preventivas e de favorecimento ? vida. Esta tese de doutorado tem como objetivo principal estudar a ocorr?ncia de tentativa de suic?dio frente ? viv?ncia por parte do sujeito de situa??es traum?ticas. Nesse sentido, os quatro artigos que comp?em este trabalho est?o divididos em dois grupos: artigos te?ricos e artigos emp?ricos. O primeiro artigo te?rico aborda as contribui??es de Sigmund Freud e S?ndor Ferenczi a respeito da teoria do trauma, assim como as proposi??es de Piera Aulagnier a respeito da viol?ncia. O artigo desenvolve um texto a respeito do trauma e suas rela??es com o tema da dor ps?quica e o ato. O segundo artigo te?rico teve como objetivo abordar a quest?o da representabilidade e irrepresentabilidade dos conte?dos ps?quicos e sua influ?ncia na cl?nica psicanal?tica atual. Aborda-se o conceito de Vorstellung conforme o proposto nos textos freudianos. O segundo grupo de artigos refere-se aos dados emp?ricos obtidos junto aos participantes do estudo realizado. O primeiro artigo emp?rico apresenta os achados de pesquisa junto aos cinco participantes. As entrevistas realizadas foram trabalhadas com metodologia qualitativa, sendo os achados interpretados pelo m?todo de An?lise Interpretativa e com pressupostos da teoria psicanal?tica. Este artigo permite sustentar, a partir da apresenta??o de cinco asser??es ilustradas com vinhetas das falas dos participantes, a proposi??o de ser a tentativa de suic?dio um ato-dor resultante da viv?ncia de situa??es traum?ticas. O segundo artigo emp?rico ? constitu?do pelo estudo de caso de uma participante da pesquisa que efetivou uma grave tentativa de suic?dio. Explora-se neste artigo a dimens?o do traum?tico e a conseq?ente dor ps?quica que motivam o ato da tentativa de suic?dio. S?o apresentadas vinhetas do material cl?nico trabalhadas com pressupostos da teoria psicanal?tica. Os resultados encontrados nesta tese permitem nomear a tentativa de suic?dio decorrente da viv?ncia do traum?tico como um ato-dor. Considera-se, ainda, que os recursos e estrat?gias de preven??o ao suic?dio devem levar em considera??o a relev?ncia de oferecer ao tentador de suic?dio um espa?o de acolhimento e escuta.
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A influ?ncia da dor cr?nica na qualidade de vida, na mobilidade e na for?a muscular do idosoLorenzini, Marta 31 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-31 / A dor cr?nica promove influ?ncias negativas durante o processo de envelhecimento. Este estudo objetivou avaliar a influ?ncia da dor cr?nica e as suas repercuss?es f?sico-funcionais, psicol?gicas, sociais e ambientais na qualidade de vida de pacientes idosos. Trata-se de um estudo observacional, anal?tico, transversal e prospectivo, realizado nos Ambulat?rios do Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG), de Fisioterapia, do Centro de Reabilita??o (CR) do Hospital S?o Lucas (HSL), na Faculdade de Educa??o F?sica e Ci?ncias do Desporto (FEFID) da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul (PUCRS), na Sociedade Porto Alegrense de Aux?lio aos Necessitados (SPAAN) e na Sociedade Esp?rita Maria de Nazar? (SEMN) no per?odo de 2009 a 2011.Foram inclu?dos 406 idosos, sendo 72% (292) do sexo feminino e 28% (114) do sexo masculino; com idade m?dia de 73 anos com refer?ncia de dor cr?nica (63%) e os sem queixas de dor (37%).N?o participaram aqueles com impedimentos funcionais decorrentes de: amputa??es de membros, dor h? menos de tr?s meses, obesidade m?rbida, doen?as neurol?gicas, doen?as oncol?gicas, pacientes em unidade de interna??o, pneumopatias e cardiopatias severas.Na avalia??o os idosos responderam a uma ficha de dados, a Escala An?logo Visualde Dor (EAV); responderam aos question?rios WHOQOL-BREF, WHOQOL-OLD, a Escala de Depress?o Geri?trica (GDS-15); e realizaram os testes Timed Up and Go (TUG) e For?a de Preens?o Manual com Dinam?metro SH5001?(FPM). Nesta amostra, 72,6% (295) estavam em atendimento ambulatorial (IGG, CR e Fisiatria), institucionalizados 21,2% (86) (SPAAN e SEMN) e pertencentes ? FEFID 6,2% (25).O sexo feminino se mostrou associado a dor, enquanto o masculino, ? aus?ncia dela. Os idosos de 60 a 69 anos foram os que mais referiram presen?a de dor, e quanto maior a faixa et?ria (80 a 100),menor a refer?ncia a ela.No WHOQOL-OLD ocorreu diferen?a estatisticamente significativa nas Facetas de Funcionamento do Sens?rio e Autonomia, sendo que, na primeira, a m?dia do grupo com dor se mostrou mais elevada (p<0,05), enquanto, na ?ltima, o grupo sem dor apresentou m?dia mais elevada (p<0,05). Nos Dom?nios das Rela??es Pessoais e Meio Ambiente do WHOQOL-BREF, n?o foram observadas diferen?as estat?sticas significativas (p>0,05).N?o ocorreu diferen?a significativa na compara??o da pontua??o total do WHOQOL-OLD (p>0,05), indicando que tanto os idosos com dor como aqueles sem dor est?o apresentando uma QV semelhante. Entretanto, o escore global do WHOQOL-BREF detectou que o grupo sem dor (68,1?14,1) apresentou escore m?dio significativamente mais elevado que o grupo com dor (60,7?17,1).A m?dia de dor obtida no total da amostra foi de 3,3 cm, considerada dor leve a moderada.Os testes Timed Up and Go e For?a de Preens?o Manual; e a Escala de Depress?o Geri?trica n?o se mostraram influenciados pela presen?a ou n?o de dor. Vale destacar que 98% da amostra apresentaram algum grau de depress?o. Nos idosos entrevistados, a dor cr?nica influenciou negativamente a qualidade de vida global, ampliando a Faceta de Funcionamento do Sens?rio e reduzindo a de Autonomia. N?o foram verificadas repercuss?es na mobilidade, na for?a muscular e na depress?o.
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