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Qualidade de vida e imagem corporal de mulheres que praticam dança do ventre / Quality of life and body image of women practicing belly dancingHernandes , Janete Capel 25 September 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-09-25 / Introduction:This thesis was elaborated on the basis of scientific articles. It is observed that women have undergone several changes in the social, family and professional fields, and have conquered spaces in society, which has been positive; on the other hand, this has negatively impacted their quality of life and their body image. In this context, belly dancing has been sought as an alternative to this problem. Objective: To analyze the quality of life and body image of women who practice belly dancing. Method: two articles. 1) Systematic review elaborated according to PRISMA (2009), of quantitative studies registered in electronic platforms, identified with the descriptors quality of life, dance and women, in Portuguese, English and Spanish, and published until June 30, 2017, in any local. The mean and standard deviation of the quality of life outcomes were compared, with a significant difference. We used reference management software and bias risk assessment. The article was prepared by two independent reviewers. 2) Cross-sectional study according to STROBE (2008), using a sociodemographic questionnaire, WHOQOL-bref and Body Shape Questionnaire (BSQ), Statistical Analysis of Chi-square, Cronbach's Alpha, Kruskal-Wallis and Spearman correlation, with significance level 5% (p <0.05). Results: 1) Review of nine randomized clinical trials that used four instruments to assess the quality of life of overweight, cancer, fibromyalgia or non-health-related women; age from 20 to 64 years old, practicing belly dancing, zumba, circular dance, and Dance Movement Therapy (DMT) for a period of three to sixteen weeks. Studies analyzed in subgroups, with significance in the results of eight of them, with improvements, mainly in the physical and psychological domains of quality of life, with the intervention of some type of dance for at least eight weeks. 2) A cross-sectional study with 98 women, mean age of 32.8 (± 10.4) years. Among those surveyed, 89.8% had no concern with body image; 7.1% showed mild concern; and 3.1%, moderate concern. The following were found: positive correlation between the preoccupation with body image and BMI (r = 0.52, p <0.01); (r = -0.50, p <0.001) and environmental (r = - 0.35, p = 0.02) in women who practiced dancing for less than one year, and in the social domain (r = - 0.61, p = 0.01), those who practiced dance for six years or more; and positive correlation between the environmental domain (r = 0.29, p = 0.01) and dance time. Conclusions: In the systematic review, it was verified that dance improves the quality of life of adult women in the physical and psychological domains, when practiced at least twice a week, for at least eight weeks. In the cross-sectional study, there was a positive correlation between preoccupation with body image and measures of BMI, and between time of belly dance practice and quality of life; and negative correlation between quality of life and preoccupation with body image. / Introdução: Esta tese foi elaborada com base na modalidade artigos científicos. Observa-se que as mulheres têm passado por várias mudanças nos campos social, familiar e profissional, e conquistado espaços na sociedade, o que tem sido positivo; por outro lado, isso tem impactado negativamente a qualidade de vida e a imagem corporal delas. Neste contexto, a dança do ventre tem sido procurada como alternativa a essa problemática. Objetivo: Analisar a qualidade de vida e a imagem corporal de mulheres que praticam dança do ventre. Método: dois artigos. 1) Revisão sistemática elaborada conforme o PRISMA (2009), de estudos quantitativos registrados em plataformas eletrônicas, identificados com os descritores qualidade de vida, dança e mulheres, em português, inglês e espanhol, e publicados até 30 de junho de 2017, em qualquer local. Comparou-se a média e o desvio padrão dos resultados de qualidade de vida, com diferença significativa. Foram utilizados os softwares de gerenciamento de referências e avaliação do risco de viés. O artigo foi elaborado por dois revisores independentes. 2) Estudo transversal conforme o STROBE (2008), tendo como base: aplicação de questionário sociodemográfico, WHOQOL-bref e Body Shape Questionnaire (BSQ), Análise Estatística de Qui-quadrado, Alfa de Cronbach, Kruskal-Wallis e correlação de Spearman, com nível de significância 5% (p < 0,05). Resultados: 1) Revisão de nove ensaios clínicos randomizados, que utilizaram quatro instrumentos para avaliar a qualidade de vida de mulheres com sobrepeso, câncer, fibromialgia ou que não relataram problemas de saúde; idade de 20 a 64 anos, praticantes de dança do ventre, zumba, dança circular, biodança e Terapia pela Dança Movimento (TDM), por um período de três a dezesseis semanas. Estudos analisados em subgrupos, com significâncias nos resultados de oito deles, com melhorias, principalmente nos domínios físicos e psicológicos de qualidade de vida, com a intervenção de algum tipo de dança por, no mínimo, oito semanas. 2) Estudo transversal com 98 mulheres, idade média de 32,8 (± 10,4) anos. Dentre as pesquisadas, 89,8% não apresentaram preocupação com a imagem corporal; 7,1% demonstraram preocupação leve; e 3,1%, preocupação moderada. Foram constatadas: correlação positiva entre a preocupação com a imagem corporal e o IMC (r = 0,52; p < 0,01); correlação negativa entre a preocupação com a imagem corporal e os domínios psicológico (r =
- 0,50; p < 0,001) e ambiental (r = - 0,35; p = 0,02) em mulheres que praticam a dança há menos de um ano, e, no domínio social (r = - 0,61; p = 0,01), entre aquelas que praticam a dança há seis anos ou mais; e correlação positiva entre o domínio ambiental (r = 0,29; p = 0,01) e o tempo de dança. Conclusões: Na revisão sistemática, verificou-se que a dança melhora a qualidade de vida de mulheres adultas nos domínios físicos e psicológicos, quando praticada ao menos duas vezes por semana, por, no mínimo, oito semanas. No estudo transversal, houve correlação positiva entre preocupação com a imagem corporal e medidas do IMC, e entre tempo de prática de dança do ventre e qualidade de vida; e correlação negativa entre qualidade de vida e preocupação com a imagem corporal.
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