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Efeitos dos triterpenóides ácidos oleanólico e ursólico em ratos F344 submetidos ao modelo de hepatocarcinogênese do \"hepatócito resistente\" / Effects of the triterpenoids oleanolic acid and ursolic acid in rat F344 submitted to the resistant hepatocyte model of hepatocarcinogenesisMazzantini, Rogério Pietro 27 September 2005 (has links)
Avaliou-se os efeitos dos ácidos oleanólico (AO) e ursólico (AU), triterpenóides presentes em alimentos vegetais e especiarias, quando administrados a ratos F344 durante as etapas de iniciação e seleção/promoção do modelo de hepatocarcinogênese do \"hepatócito resistente\" (RH). Os ratos receberam durante 8 semanas, por entubação gástrica e dissolvido em óleo de milho (OM): AO ou AU (8 mg/100 g de peso corpóreo [p.c.]). Os grupos controle receberam apenas OM (0,25 mL/100 g de p.c; grupo OM), ou água (0,25 mL/100 g de p.c.; grupo Água). O grupo Normal não recebeu qualquer tratamento. O agente iniciante foi uma dose de dietilnitrosamina (DEN, 20 mg/100 g de p.c.). Após 2 semanas de entubação, aplicou-se 3 doses diárias consecutivas de 2-acetilaminofluoreno (2-AAF) (2 mg/100 g de p.c.) e fez-se uma hepatectomia parcial a 70%, acrescida de 1 dose de 2-AAF (0,5 mg/100 g de p.c.) 4 dias após a cirurgia. Em 6 semanas após a iniciação, os animais foram sacrificados. Resultados: A análise macroscópica demonstrou que AO não determinou alterações e AU tendeu a aumentar o número de nódulos de hepatócitos, comparados ao grupo OM. A análise morfométrica das lesões pré-neoplásicas (LPN) hepáticas positivas para glutationa S-transferase forma placentária (GST-p), demonstrou que AO e AU não determinaram alterações no número médio de LPN persistentes, porém reduziram o número médio de LPN em remodelação, comparados ao grupo OM (p < 0,05). AO e AU não determinaram alterações na área média das LPN persistentes, mas diminuíram a área média das LPN em remodelação, comparados ao grupo OM (p < 0,05). AO e AU não determinaram alterações na área do corte ocupada por LPN persistentes, mas diminuíram a área do corte ocupada por LPN em remodelação, comparados ao grupo OM (p < 0,05). Os grupos Água, OM e AU apresentaram aumento na concentração plasmática de colesterol, comparados ao grupo Normal. AO promoveu aumento da expressão do gene que codifica para a enzima HMG-CoA redutase, comparado ao grupo Normal (p < 0,05), e AU promoveu aumento de expressão quando comparado aos grupos Normal, Água, OM e AU (p < 0,05). AO e AU não determinaram alterações nos índices de proliferação celular (imunoistoquímica para bromodeoxiuridina [BrdU]) nas LPN persistentes. AU promoveu aumento (p < 0,05) na proliferação celular nas LPN em remodelação quando comparado ao grupo OM. AO e AU não determinaram alterações na apoptose em LPN persistentes, mas aumentaram o número médio de corpúsculos apoptóticos nas LPN em remodelação (p < 0,05). O índice de Crescimento Ajustado (apoptose/proliferação celular) dos grupos demonstrou que, nas LPN persistentes, a proliferação celular tem predominância sobre a apoptose. Nas LPN em remodelação, a apoptose tem preponderância sobre a proliferação celular. Os danos no DNA hepático (método do \"cometa\") foram maiores no grupo AO (p < 0,05) e AU (p = 0,061), comparados ao grupo OM. A análise por \"imunoblot\" revelou que o modelo do \"RH\" aumentou a expressão e a ativação do fator de transcrição NF-κB (p < 0,05). AO e AU aumentaram a expressão e a ativação de NF-κB, comparados ao grupo OM (p > 0,05). Observou-se que a proteína supressora de tumor p53 está acumulada no citoplasma dos hepatócitos de 77,2% (Água), 66,5% (OM), 69,6% (AO) e 69,7% (AU) das LPN persistentes, e de 22,8% (Água), 33,5% (OM), 30,4% (AO) e 30,3% (AU) das LPN em remodelação marcadas para p53. A proteína anti-apoptótica bcl-2 apresentou aumento de expressão em 78,4% (Água), 72,6% (OM), 73,0% (AO) e 70,4% (AU) das LPN persistentes, e de 21,6% (Água), 27,4% (OM), 27,0% (AO) e 29,6% (AU) das LPN em remodelação marcadas para bcl-2. Conclusões: AO e AU não apresentaram atividade quimiopreventiva nas condições de estudo, mas diminuíram as LPN em remodelação. O aumento da apoptose e diminuição da proliferação celular estão envolvidos com a remodelação. O fator de transcrição NF-κB está envolvido com a hepatocarcinogênese. AO e AU aumentaram a expressão e a ativação de NF-κB. O acúmulo de p53 no citoplasma, bem como a expressão aumentada de bcl-2 estão relacionados ao fenótipo das LPN persistentes. / It was evaluated the effects of the oleanólico acid (OA) and ursolic acid (UA), triterpenoids present in vegetable foods and spices, when administered to rat F344 during the initiation and selection/promotion stages of the resistant hepatocyte model of hepatocarcinogenesis RH. The rat received for 8 weeks, by gavage and dissolved in com oil (CO): OA or UA (8 mg/100 g of body weight [b.w.]). The control groups just received CO (0,25 mL/100 g b.w.; CO group), or water (0,25 mL/100 g b.w.; group Water). Normal group did not receive any treatment type. The initiation agent was dietilnitrosamine (DEN, 20 mg/100 g b.w.). 2 weeks after gavage, it was applied 3 consecutive doses of 2-acetilaminofluoreno (2-AAF) (2 mg/100 g of b.w.) and it was made a 70% partial hepatectomy, added of 1 dose of 2-AAF (0,5 mg/100 9 b.w.) 4 days after the surgery. In 6 weeks after the initiation, the animals were sacrificed. Results: the macroscopic analysis demonstrated that OA did not alter and UA tended to increase the number of hepatocytes nodules, compared to the CO group. The morphometric analysis of the pre-neoplastic lesions (PNL) positive for glutatione S-transferase placentary form (GST-p), demonstrated that OA and UA did not alter the medium number of persistent LPN, however they reduced the medium number of remodeling LPN, compared to the OM group (p <0,05). OA and UA did not alter the medium area of persistent LPN, but they reduced the medium area of remodeling LPN, compared to the CO group (p <0,05). The triterpenoids did not alter the occupied area of the section for persistent LPN, but they reduced the occupied area cut for remodeling LPN, compared to the CO group (p <0,05). The Water, OM and AU groups showed increase in the plasmatic concentration of cholesterol, compared to the Normal group. OA promoted increase of the expression of the gene that codifies for the HMG-CoA reductase enzyme, compared to the Normal group (p <0,05), and AU promoted increase expression when compared to the Normal, Water, OM and AU groups (p <0,05). OA and UA did not alter the indexes of cellular proliferation (imunoistochemistry for bromodeoxiuridine [BrdU)) in persistent LPN. AU promoted increase (p <0,05) in the cellular proliferation in remodeling LPN when compared to the CO group. OA and UA did not alter the apoptosis in persistent LPN, but they increased the medium number of apoptotics bodies in remodeling LPN (p <0,05). The Adjusted Index Growth (cellular apoptosis/proliferation) of the groups demonstrated that, in persistent LPN, the cellular proliferation has predominance on the apoptosis. In remodeling LPN, the apoptosis has preponderance over the cellular proliferation. The damages in hepatic DNA (method of the \"comet\") were larger in the group OA (p <0,05) and AU (p <0,061), compared to the CO group. The analysis for imunoblot revealed that the RH model increased the expression and the activation of the NF-κB transcription factor (p <0,05). OA and UA increased the expression and the activation of NF-κB, compared to the CO group (p> 0,05). It was observed that the p53 tumor suppresser protein is accumulated in the hepatocytes cytoplasm of 77,2% (Water), 66,5% (CO), 69,6% (OA) and 69,7% (UA) of persistent LPN, and of 22,8% (Water), 33,5% (CO), 30,4% (OA) and 30,3% (UA) of remodeling LPN marked for p53. The bcl-2 anti-apoptotic protein presented increase expression in 78,4% (Water), 72,6% (CO), 73,0% (OA) and 70,4% (UA) of persistent LPN, and of 21,6% (Water), 27,4% (CO), 27,0% (OA) and 29,6% (UA) of remodeling LPN marked for bcl-2. Conclusions: AO and AU did not present chemopreventive activity in the study conditions, but they reduced remodeling PNL. The apoptosis increase and cellular proliferation decrease are involved with the remodeling. The transcription factor NF-κB is involved with the hepatocarcinogenesis. AO and AU increased the expression and the activation of NF-κB. The p53 accumulation in the cytoplasm, as well as the increased expression of bcl-2 is related to the phenotype of persistent PNL.
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Efeito da suplementação de β-caroteno sintético no DNA e no metabolismo de células hepáticas de ratos recebendo etanol / Effect of synthetic (β-carotene supplementattion in the DNA and metabolism of hepatic cells of rats receiving ethanolZanuto, Marcia Elena 03 May 2005 (has links)
A suplementação de β-caroteno em fumantes e alcoólatras pode promover efeitos indesejáveis, manifestando a característica pró-oxidante deste carotenóide. Sabendo que o fígado é o principal órgão de armazenamento de vitamina A e (β-caroteno, e local de oxidação do etanol, o presente estudo buscou investigar no fígado de ratos, a influência da suplementação de (β-caroteno isolado ou associado ao etanol, sobre o metabolismo celular, danos no DNA, proliferação celular e função da proteína p53. Os ratos receberam dietas líquidas contendo (β-caroteno (24mg/L dieta) com (GAB) ou sem (GBC) a adição de etanol (36% da calorias totais da dieta) e dieta líquida normal (isenta de β-caroteno e etanol) (GDN), durante seis semanas de período experimental. Após este período, os animais foram sacrificados para determinações hepáticas e plasmáticas de (β-caroteno, retinol, palmitato de retinila, presença de esteatose, determinações hepáticas de SRATB e GSH, danos no DNA de hepatócitos e expressão do PCNA e da proteína p53. Os resultados mostraram diferenças (p<0,05) entre os grupos quanto as concentrações hepáticas de retinol (µg/g) (GAB: 2,49 ± 0,25; GBC: 4,22 ± 0,24; GDN: 2,83 ± 0,21) e palmitato de retinila (µg/g) (GAB: 40,87 ± 3,98; GBC: 83,72 ± 6,00; GDN: 46,33 ± 3,60), concentração plasmática de retinol (llmol/L) (GAB: 1,42 ± 0,12; GBC: 0,69 ± 0,06; GDN: 2,37 ± 0,28), presença de esteatose (GAB: 2,30 ± 0,21; GBC: 1,00 ± 0,00; GDN: 1,00 ± 0,00), danos no DNA de hepatócitos (danos DNA/100 hepatócitos) (GAB: 285,90 ± 15,20; GBC: 273,83 ± 13,39; GDN: 138,00 ± 4,04) e expressão do PCNA (%0) (GAB: 7,12 ± 1,46; GBC: 1,47 ± 0,27; GDN: 2,04 ± 0,31). As concentrações hepáticas e plasmáticas de β-caroteno, SRATB e GSH hepáticos, não apresentaram diferença (p>0,05) entre os grupos. A proteína p53 não foi expressa em nenhum dos grupos estudados. Estes resultados mostraram que o (β-caroteno isolado e em associação com o etanol não influenciaram na peroxidação lipídica e na expressão da proteína p53. A associação β-caroteno + etanol foi mais prejudicial ao fígado, promovendo alterações no metabolismo celular dos hepatócitos, esteatose, danos no DNA e proliferação celular, considerando que o β-caroteno isolado foi genotóxico ao hepatócito. / β-carotene, when supplemented in smokers and alcohol drinkers may act as prooxidant, resulting in undesirable effects. The liver is the β-carotene and vitamin A main storage organ and where ethanol oxidation takes place. This study investigated in rats\' liver, the influence of β-carotene supplementation either alone or associated with ethanol in cellular metabolism, DNA damage, cellular proliferation and p53 protein function. Three groups of 12 rats received liquid diets containing β-carotene (24mg/L diet) with (BAG) or without (CBG) ethanol (36% of total energy intake). Control animals received liquid diet free of ethanol and β-carotene (NDG). After 6 weeks the animals were sacrificed for hepatic and plasma concentrations of β-carotene, retinol, palmitate retinyl, steatosis, GSH and TBARS, DNA damage, PCNA and p53 expression were evaluated in the liver. Differences were significant for hepatic (BAG: 2.49 ± 0.25; CBG: 4.22 ± 0.24; NDG: 2.83 ± 0.21 mg/g) and plasmatic (BAG: 1.42 ± 0.12; CBG: 0.69 ± 0.06; NDG: 2,37 ± 0,28mmol/L) retinol and hepatic palmitate retinyl (BAG: 40.87 ± 3.98; CBG: 83.72 ± 6.00; NDG: 46.33 ± 3.60), steatosis (BAG: 2.30 ± 0.21; CBG: 1.00 ± 0.00; NDG: 1.00 ± 0.00), DNA damage (BAG: 285.90 ± 15.20; CBG: 273.83 ± 13.39; NDG: 138.00 ±4.04 DNA damages/100 hepatocytes) and PCNA expression (BAG: 7.12 ± 1.46; CBG: 1.47 ± 0.27; NDG: 2.04 ± 0.31) among the groups (p<0.05). Hepatic and plasmatic concentrations of βcarotene, TBARS and GSH were not statistically different. p53 staining was not detected in any group. This suggests that β-carotene alone or with ethanol association does not influence lipid peroxidation and p53 expression. β-carotene+ethanol caused metabolic alteration, steatosis, DNA damage and cellular proliferation in hepatocytes. Furthermore, supplementation with β-carotene alone had genotoxic effects in the liver.
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Caracterização molecular do envolvimento das proteínas LmHus1 e LmRad9 em mecanismos de reconhecimento e reparo de DNA no parasito Leishmania major / Molecular characterization of the involvement of LmHus1 and LmRad9 in DNA damage sensing and repair in the parasite Leishmania major.Damasceno, Jeziel Dener 06 February 2013 (has links)
A estabilidade genômica é condição essencial à sobrevivência e ao funcionamento dos organismos vivos. No entanto, várias situações podem provocar danos no DNA. Por exemplo, cerca de 104 lesões podem ocorrer no material genético de uma célula de mamífero a cada dia. No intuito de preservar a integridade genômica e contornar os efeitos deletérios destas modificações, uma maquinaria constituída de proteínas especializadas em reconhecer e reparar estes danos foi selecionada ao longo do curso evolutivo. Defeitos em proteínas destas maquinarias causam instabilidade genômica e pode resultar em elevada taxa de mutações e quebras do DNA que resultam em eventos de amplificação gênica, como em células cancerosas. De uma maneira aparentemente contrária ao requerimento de estabilidade genômica como condição primordial para a perpetuação da vida, Leishmania apresenta um genoma notavelmente maleável e explora a amplificação gênica como recurso de sobrevivência. Ainda que a plasticidade genômica em Leishmania seja facilmente demonstrada, nós não conhecemos os mecanismos precisos pelos quais este parasita coordena a ação da maquinaria de detecção de danos no DNA e a consumação dos eventos de amplificação gênica. No intuito de contribuir para a compreensão deste processo, nós identificamos proteínas homólogas do complexo 9-1-1 (Rad9-Hus1-Rad1) em Leishmania major. As proteínas LmHus1 e LmRad9 apresentam marcada divergência estrutural em relação aos seus homólogos em outros eucariotos e nenhuma proteína obviamente homóloga a Rad1 foi identificada neste parasita. Análises filogenéticas indicam que LmHus1 e LmRad9 são relacionadas ao complexos heterotriméricos envolvidos na detecção de danos no DNA. Em acordo com isso, nossos experimentos demonstram que alteração nos níveis destas proteínas interfere na capacidade do parasita em lidar com estresse genotóxico. LmHus1 localiza-se no núcleo, é requerida para o crescimento normal deste parasita e a diminuição de sua expressão compromete mecanismos de controle de ciclo celular e manutenção de telômeros. LmRad9 também localiza-se no núcleo e sua superexpressão causa defeito de crescimento e de resposta ao estresse genotóxico em L. major. Nós observamos que LmHus1 e LmRad9 formam um complexo responsivo ao dano no DNA in vivo, uma forte indicação de que o complexo 9-1-1 tenha sido conservado em L. major. As peculiaridades estruturais destas proteínas sugerem que o complexo 9-1-1 de L. major possua uma arquitetura distinta em comparação aos eucariotos superiores. Em adição a isto, outras proteínas, tais como a LmRpa1, também apresentam uma marcante divergência estrutural. Isso sugere que a via de sinalização de danos no DNA envolvendo o complexo 9-1-1 e Rpa1 de L. major possua mecanismos peculiares de ação. Estas observações podem permitir entender como ocorreu o processo evolutivo da sinalização mediada pelo complexo 9-1-1 nos eucariotos, além de ajudar para o entendimento das bases moleculares de como este parasito conduz os eventos de amplificação gênica. / Genome stability is a essential condition for survival and proper functioning of living organisms. However, a broad range of elements may lead to DNA damage. For instance, about 104 DNA lesions may be inflicted upon any given mammalian cell everyday. In order to maintain the genome integrity and circumvent the deleterious effects of these lesions, a molecular machinery composed of proteins specialized in detecting and repairing DNA damage has been selected in evolution. Defects of the proteins that constitute such machineries may result not only in a high mutation rate, but also in breaks in the DNA structure that can mediate gene amplification as observed in cancer cells. In an apparent opposition to such requirement for stability as an essential condition to life, the protozoan Leishmania presents a highly malleable genome and explores genome amplification as a survival and adaptation tool. Despite of the fact that the Leishmania genome plasticity can be easily demonstrated, the precise mechanisms that coordinate the molecular machineries involved in the detection and signaling of DNA damage, and in the regulation of gene amplification is still largely unknown. In order to contribute to a better understanding of these processes, we identified and studied the Leishmania major proteins that are homologues of those proteins that compose the 9-1-1 complex (Rad9-Hus1-Rad1). The proteins LmHus1 and LmRad9 present a high structural divergence when compared to its homologues from other eukaryotes and no obvious homologue of Rad1 was identified in the parasite genome. Phylogeny analysis indicated that LmHus1 and LmRad9 are closely related to heterotrimeric complexes involved in the detection of DNA damage. In accordance to that, our experiments demonstrated that altered levels of these proteins interfere with the parasite ability to deal with genotoxic stress. Moreover, LmHus1 was localized to the parasite nucleus and is a required protein for normal parasite proliferation. Besides, we showed that decreased levels of LmHus1 compromise cell cycle regulation and the maintenance of telomeres. LmRad9 was also shown to be localized to the cell nucleus and its overexpression led to growth defects and affected the L. major response to genotoxic stress. We also observed that LmHus1 and LmRad9 interact with each other to for a protein complex that is responsive to DNA damage in vivo, which strongly suggested that the 9-1-1 complex was conserved in L. major. The structural peculiarities of these proteins indicate that the possible L. major 9-1-1 complex has a different architecture when compared to the complex found in higher eukaryotes. In addition to that, other proteins, such as LmRpa1, also present a marked structural divergence. Altogether, these findings suggest that the DNA damage signaling pathway involving the 9-1-1 complex and LmRpa1 in L. major, may present a peculiar mode of action. These observations may contribute to a better understanding not only of the evolution of the signaling pathway mediated by the 9-1-1 complex in eukaryotes, but also of the molecular basis of the genome plasticity and the gene amplification phenomenon.
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Caracterização molecular do envolvimento das proteínas LmHus1 e LmRad9 em mecanismos de reconhecimento e reparo de DNA no parasito Leishmania major / Molecular characterization of the involvement of LmHus1 and LmRad9 in DNA damage sensing and repair in the parasite Leishmania major.Jeziel Dener Damasceno 06 February 2013 (has links)
A estabilidade genômica é condição essencial à sobrevivência e ao funcionamento dos organismos vivos. No entanto, várias situações podem provocar danos no DNA. Por exemplo, cerca de 104 lesões podem ocorrer no material genético de uma célula de mamífero a cada dia. No intuito de preservar a integridade genômica e contornar os efeitos deletérios destas modificações, uma maquinaria constituída de proteínas especializadas em reconhecer e reparar estes danos foi selecionada ao longo do curso evolutivo. Defeitos em proteínas destas maquinarias causam instabilidade genômica e pode resultar em elevada taxa de mutações e quebras do DNA que resultam em eventos de amplificação gênica, como em células cancerosas. De uma maneira aparentemente contrária ao requerimento de estabilidade genômica como condição primordial para a perpetuação da vida, Leishmania apresenta um genoma notavelmente maleável e explora a amplificação gênica como recurso de sobrevivência. Ainda que a plasticidade genômica em Leishmania seja facilmente demonstrada, nós não conhecemos os mecanismos precisos pelos quais este parasita coordena a ação da maquinaria de detecção de danos no DNA e a consumação dos eventos de amplificação gênica. No intuito de contribuir para a compreensão deste processo, nós identificamos proteínas homólogas do complexo 9-1-1 (Rad9-Hus1-Rad1) em Leishmania major. As proteínas LmHus1 e LmRad9 apresentam marcada divergência estrutural em relação aos seus homólogos em outros eucariotos e nenhuma proteína obviamente homóloga a Rad1 foi identificada neste parasita. Análises filogenéticas indicam que LmHus1 e LmRad9 são relacionadas ao complexos heterotriméricos envolvidos na detecção de danos no DNA. Em acordo com isso, nossos experimentos demonstram que alteração nos níveis destas proteínas interfere na capacidade do parasita em lidar com estresse genotóxico. LmHus1 localiza-se no núcleo, é requerida para o crescimento normal deste parasita e a diminuição de sua expressão compromete mecanismos de controle de ciclo celular e manutenção de telômeros. LmRad9 também localiza-se no núcleo e sua superexpressão causa defeito de crescimento e de resposta ao estresse genotóxico em L. major. Nós observamos que LmHus1 e LmRad9 formam um complexo responsivo ao dano no DNA in vivo, uma forte indicação de que o complexo 9-1-1 tenha sido conservado em L. major. As peculiaridades estruturais destas proteínas sugerem que o complexo 9-1-1 de L. major possua uma arquitetura distinta em comparação aos eucariotos superiores. Em adição a isto, outras proteínas, tais como a LmRpa1, também apresentam uma marcante divergência estrutural. Isso sugere que a via de sinalização de danos no DNA envolvendo o complexo 9-1-1 e Rpa1 de L. major possua mecanismos peculiares de ação. Estas observações podem permitir entender como ocorreu o processo evolutivo da sinalização mediada pelo complexo 9-1-1 nos eucariotos, além de ajudar para o entendimento das bases moleculares de como este parasito conduz os eventos de amplificação gênica. / Genome stability is a essential condition for survival and proper functioning of living organisms. However, a broad range of elements may lead to DNA damage. For instance, about 104 DNA lesions may be inflicted upon any given mammalian cell everyday. In order to maintain the genome integrity and circumvent the deleterious effects of these lesions, a molecular machinery composed of proteins specialized in detecting and repairing DNA damage has been selected in evolution. Defects of the proteins that constitute such machineries may result not only in a high mutation rate, but also in breaks in the DNA structure that can mediate gene amplification as observed in cancer cells. In an apparent opposition to such requirement for stability as an essential condition to life, the protozoan Leishmania presents a highly malleable genome and explores genome amplification as a survival and adaptation tool. Despite of the fact that the Leishmania genome plasticity can be easily demonstrated, the precise mechanisms that coordinate the molecular machineries involved in the detection and signaling of DNA damage, and in the regulation of gene amplification is still largely unknown. In order to contribute to a better understanding of these processes, we identified and studied the Leishmania major proteins that are homologues of those proteins that compose the 9-1-1 complex (Rad9-Hus1-Rad1). The proteins LmHus1 and LmRad9 present a high structural divergence when compared to its homologues from other eukaryotes and no obvious homologue of Rad1 was identified in the parasite genome. Phylogeny analysis indicated that LmHus1 and LmRad9 are closely related to heterotrimeric complexes involved in the detection of DNA damage. In accordance to that, our experiments demonstrated that altered levels of these proteins interfere with the parasite ability to deal with genotoxic stress. Moreover, LmHus1 was localized to the parasite nucleus and is a required protein for normal parasite proliferation. Besides, we showed that decreased levels of LmHus1 compromise cell cycle regulation and the maintenance of telomeres. LmRad9 was also shown to be localized to the cell nucleus and its overexpression led to growth defects and affected the L. major response to genotoxic stress. We also observed that LmHus1 and LmRad9 interact with each other to for a protein complex that is responsive to DNA damage in vivo, which strongly suggested that the 9-1-1 complex was conserved in L. major. The structural peculiarities of these proteins indicate that the possible L. major 9-1-1 complex has a different architecture when compared to the complex found in higher eukaryotes. In addition to that, other proteins, such as LmRpa1, also present a marked structural divergence. Altogether, these findings suggest that the DNA damage signaling pathway involving the 9-1-1 complex and LmRpa1 in L. major, may present a peculiar mode of action. These observations may contribute to a better understanding not only of the evolution of the signaling pathway mediated by the 9-1-1 complex in eukaryotes, but also of the molecular basis of the genome plasticity and the gene amplification phenomenon.
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Efeito da suplementação de β-caroteno sintético no DNA e no metabolismo de células hepáticas de ratos recebendo etanol / Effect of synthetic (β-carotene supplementattion in the DNA and metabolism of hepatic cells of rats receiving ethanolMarcia Elena Zanuto 03 May 2005 (has links)
A suplementação de β-caroteno em fumantes e alcoólatras pode promover efeitos indesejáveis, manifestando a característica pró-oxidante deste carotenóide. Sabendo que o fígado é o principal órgão de armazenamento de vitamina A e (β-caroteno, e local de oxidação do etanol, o presente estudo buscou investigar no fígado de ratos, a influência da suplementação de (β-caroteno isolado ou associado ao etanol, sobre o metabolismo celular, danos no DNA, proliferação celular e função da proteína p53. Os ratos receberam dietas líquidas contendo (β-caroteno (24mg/L dieta) com (GAB) ou sem (GBC) a adição de etanol (36% da calorias totais da dieta) e dieta líquida normal (isenta de β-caroteno e etanol) (GDN), durante seis semanas de período experimental. Após este período, os animais foram sacrificados para determinações hepáticas e plasmáticas de (β-caroteno, retinol, palmitato de retinila, presença de esteatose, determinações hepáticas de SRATB e GSH, danos no DNA de hepatócitos e expressão do PCNA e da proteína p53. Os resultados mostraram diferenças (p<0,05) entre os grupos quanto as concentrações hepáticas de retinol (µg/g) (GAB: 2,49 ± 0,25; GBC: 4,22 ± 0,24; GDN: 2,83 ± 0,21) e palmitato de retinila (µg/g) (GAB: 40,87 ± 3,98; GBC: 83,72 ± 6,00; GDN: 46,33 ± 3,60), concentração plasmática de retinol (llmol/L) (GAB: 1,42 ± 0,12; GBC: 0,69 ± 0,06; GDN: 2,37 ± 0,28), presença de esteatose (GAB: 2,30 ± 0,21; GBC: 1,00 ± 0,00; GDN: 1,00 ± 0,00), danos no DNA de hepatócitos (danos DNA/100 hepatócitos) (GAB: 285,90 ± 15,20; GBC: 273,83 ± 13,39; GDN: 138,00 ± 4,04) e expressão do PCNA (%0) (GAB: 7,12 ± 1,46; GBC: 1,47 ± 0,27; GDN: 2,04 ± 0,31). As concentrações hepáticas e plasmáticas de β-caroteno, SRATB e GSH hepáticos, não apresentaram diferença (p>0,05) entre os grupos. A proteína p53 não foi expressa em nenhum dos grupos estudados. Estes resultados mostraram que o (β-caroteno isolado e em associação com o etanol não influenciaram na peroxidação lipídica e na expressão da proteína p53. A associação β-caroteno + etanol foi mais prejudicial ao fígado, promovendo alterações no metabolismo celular dos hepatócitos, esteatose, danos no DNA e proliferação celular, considerando que o β-caroteno isolado foi genotóxico ao hepatócito. / β-carotene, when supplemented in smokers and alcohol drinkers may act as prooxidant, resulting in undesirable effects. The liver is the β-carotene and vitamin A main storage organ and where ethanol oxidation takes place. This study investigated in rats\' liver, the influence of β-carotene supplementation either alone or associated with ethanol in cellular metabolism, DNA damage, cellular proliferation and p53 protein function. Three groups of 12 rats received liquid diets containing β-carotene (24mg/L diet) with (BAG) or without (CBG) ethanol (36% of total energy intake). Control animals received liquid diet free of ethanol and β-carotene (NDG). After 6 weeks the animals were sacrificed for hepatic and plasma concentrations of β-carotene, retinol, palmitate retinyl, steatosis, GSH and TBARS, DNA damage, PCNA and p53 expression were evaluated in the liver. Differences were significant for hepatic (BAG: 2.49 ± 0.25; CBG: 4.22 ± 0.24; NDG: 2.83 ± 0.21 mg/g) and plasmatic (BAG: 1.42 ± 0.12; CBG: 0.69 ± 0.06; NDG: 2,37 ± 0,28mmol/L) retinol and hepatic palmitate retinyl (BAG: 40.87 ± 3.98; CBG: 83.72 ± 6.00; NDG: 46.33 ± 3.60), steatosis (BAG: 2.30 ± 0.21; CBG: 1.00 ± 0.00; NDG: 1.00 ± 0.00), DNA damage (BAG: 285.90 ± 15.20; CBG: 273.83 ± 13.39; NDG: 138.00 ±4.04 DNA damages/100 hepatocytes) and PCNA expression (BAG: 7.12 ± 1.46; CBG: 1.47 ± 0.27; NDG: 2.04 ± 0.31) among the groups (p<0.05). Hepatic and plasmatic concentrations of βcarotene, TBARS and GSH were not statistically different. p53 staining was not detected in any group. This suggests that β-carotene alone or with ethanol association does not influence lipid peroxidation and p53 expression. β-carotene+ethanol caused metabolic alteration, steatosis, DNA damage and cellular proliferation in hepatocytes. Furthermore, supplementation with β-carotene alone had genotoxic effects in the liver.
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Efeitos dos triterpenóides ácidos oleanólico e ursólico em ratos F344 submetidos ao modelo de hepatocarcinogênese do \"hepatócito resistente\" / Effects of the triterpenoids oleanolic acid and ursolic acid in rat F344 submitted to the resistant hepatocyte model of hepatocarcinogenesisRogério Pietro Mazzantini 27 September 2005 (has links)
Avaliou-se os efeitos dos ácidos oleanólico (AO) e ursólico (AU), triterpenóides presentes em alimentos vegetais e especiarias, quando administrados a ratos F344 durante as etapas de iniciação e seleção/promoção do modelo de hepatocarcinogênese do \"hepatócito resistente\" (RH). Os ratos receberam durante 8 semanas, por entubação gástrica e dissolvido em óleo de milho (OM): AO ou AU (8 mg/100 g de peso corpóreo [p.c.]). Os grupos controle receberam apenas OM (0,25 mL/100 g de p.c; grupo OM), ou água (0,25 mL/100 g de p.c.; grupo Água). O grupo Normal não recebeu qualquer tratamento. O agente iniciante foi uma dose de dietilnitrosamina (DEN, 20 mg/100 g de p.c.). Após 2 semanas de entubação, aplicou-se 3 doses diárias consecutivas de 2-acetilaminofluoreno (2-AAF) (2 mg/100 g de p.c.) e fez-se uma hepatectomia parcial a 70%, acrescida de 1 dose de 2-AAF (0,5 mg/100 g de p.c.) 4 dias após a cirurgia. Em 6 semanas após a iniciação, os animais foram sacrificados. Resultados: A análise macroscópica demonstrou que AO não determinou alterações e AU tendeu a aumentar o número de nódulos de hepatócitos, comparados ao grupo OM. A análise morfométrica das lesões pré-neoplásicas (LPN) hepáticas positivas para glutationa S-transferase forma placentária (GST-p), demonstrou que AO e AU não determinaram alterações no número médio de LPN persistentes, porém reduziram o número médio de LPN em remodelação, comparados ao grupo OM (p < 0,05). AO e AU não determinaram alterações na área média das LPN persistentes, mas diminuíram a área média das LPN em remodelação, comparados ao grupo OM (p < 0,05). AO e AU não determinaram alterações na área do corte ocupada por LPN persistentes, mas diminuíram a área do corte ocupada por LPN em remodelação, comparados ao grupo OM (p < 0,05). Os grupos Água, OM e AU apresentaram aumento na concentração plasmática de colesterol, comparados ao grupo Normal. AO promoveu aumento da expressão do gene que codifica para a enzima HMG-CoA redutase, comparado ao grupo Normal (p < 0,05), e AU promoveu aumento de expressão quando comparado aos grupos Normal, Água, OM e AU (p < 0,05). AO e AU não determinaram alterações nos índices de proliferação celular (imunoistoquímica para bromodeoxiuridina [BrdU]) nas LPN persistentes. AU promoveu aumento (p < 0,05) na proliferação celular nas LPN em remodelação quando comparado ao grupo OM. AO e AU não determinaram alterações na apoptose em LPN persistentes, mas aumentaram o número médio de corpúsculos apoptóticos nas LPN em remodelação (p < 0,05). O índice de Crescimento Ajustado (apoptose/proliferação celular) dos grupos demonstrou que, nas LPN persistentes, a proliferação celular tem predominância sobre a apoptose. Nas LPN em remodelação, a apoptose tem preponderância sobre a proliferação celular. Os danos no DNA hepático (método do \"cometa\") foram maiores no grupo AO (p < 0,05) e AU (p = 0,061), comparados ao grupo OM. A análise por \"imunoblot\" revelou que o modelo do \"RH\" aumentou a expressão e a ativação do fator de transcrição NF-κB (p < 0,05). AO e AU aumentaram a expressão e a ativação de NF-κB, comparados ao grupo OM (p > 0,05). Observou-se que a proteína supressora de tumor p53 está acumulada no citoplasma dos hepatócitos de 77,2% (Água), 66,5% (OM), 69,6% (AO) e 69,7% (AU) das LPN persistentes, e de 22,8% (Água), 33,5% (OM), 30,4% (AO) e 30,3% (AU) das LPN em remodelação marcadas para p53. A proteína anti-apoptótica bcl-2 apresentou aumento de expressão em 78,4% (Água), 72,6% (OM), 73,0% (AO) e 70,4% (AU) das LPN persistentes, e de 21,6% (Água), 27,4% (OM), 27,0% (AO) e 29,6% (AU) das LPN em remodelação marcadas para bcl-2. Conclusões: AO e AU não apresentaram atividade quimiopreventiva nas condições de estudo, mas diminuíram as LPN em remodelação. O aumento da apoptose e diminuição da proliferação celular estão envolvidos com a remodelação. O fator de transcrição NF-κB está envolvido com a hepatocarcinogênese. AO e AU aumentaram a expressão e a ativação de NF-κB. O acúmulo de p53 no citoplasma, bem como a expressão aumentada de bcl-2 estão relacionados ao fenótipo das LPN persistentes. / It was evaluated the effects of the oleanólico acid (OA) and ursolic acid (UA), triterpenoids present in vegetable foods and spices, when administered to rat F344 during the initiation and selection/promotion stages of the resistant hepatocyte model of hepatocarcinogenesis RH. The rat received for 8 weeks, by gavage and dissolved in com oil (CO): OA or UA (8 mg/100 g of body weight [b.w.]). The control groups just received CO (0,25 mL/100 g b.w.; CO group), or water (0,25 mL/100 g b.w.; group Water). Normal group did not receive any treatment type. The initiation agent was dietilnitrosamine (DEN, 20 mg/100 g b.w.). 2 weeks after gavage, it was applied 3 consecutive doses of 2-acetilaminofluoreno (2-AAF) (2 mg/100 g of b.w.) and it was made a 70% partial hepatectomy, added of 1 dose of 2-AAF (0,5 mg/100 9 b.w.) 4 days after the surgery. In 6 weeks after the initiation, the animals were sacrificed. Results: the macroscopic analysis demonstrated that OA did not alter and UA tended to increase the number of hepatocytes nodules, compared to the CO group. The morphometric analysis of the pre-neoplastic lesions (PNL) positive for glutatione S-transferase placentary form (GST-p), demonstrated that OA and UA did not alter the medium number of persistent LPN, however they reduced the medium number of remodeling LPN, compared to the OM group (p <0,05). OA and UA did not alter the medium area of persistent LPN, but they reduced the medium area of remodeling LPN, compared to the CO group (p <0,05). The triterpenoids did not alter the occupied area of the section for persistent LPN, but they reduced the occupied area cut for remodeling LPN, compared to the CO group (p <0,05). The Water, OM and AU groups showed increase in the plasmatic concentration of cholesterol, compared to the Normal group. OA promoted increase of the expression of the gene that codifies for the HMG-CoA reductase enzyme, compared to the Normal group (p <0,05), and AU promoted increase expression when compared to the Normal, Water, OM and AU groups (p <0,05). OA and UA did not alter the indexes of cellular proliferation (imunoistochemistry for bromodeoxiuridine [BrdU)) in persistent LPN. AU promoted increase (p <0,05) in the cellular proliferation in remodeling LPN when compared to the CO group. OA and UA did not alter the apoptosis in persistent LPN, but they increased the medium number of apoptotics bodies in remodeling LPN (p <0,05). The Adjusted Index Growth (cellular apoptosis/proliferation) of the groups demonstrated that, in persistent LPN, the cellular proliferation has predominance on the apoptosis. In remodeling LPN, the apoptosis has preponderance over the cellular proliferation. The damages in hepatic DNA (method of the \"comet\") were larger in the group OA (p <0,05) and AU (p <0,061), compared to the CO group. The analysis for imunoblot revealed that the RH model increased the expression and the activation of the NF-κB transcription factor (p <0,05). OA and UA increased the expression and the activation of NF-κB, compared to the CO group (p> 0,05). It was observed that the p53 tumor suppresser protein is accumulated in the hepatocytes cytoplasm of 77,2% (Water), 66,5% (CO), 69,6% (OA) and 69,7% (UA) of persistent LPN, and of 22,8% (Water), 33,5% (CO), 30,4% (OA) and 30,3% (UA) of remodeling LPN marked for p53. The bcl-2 anti-apoptotic protein presented increase expression in 78,4% (Water), 72,6% (CO), 73,0% (OA) and 70,4% (UA) of persistent LPN, and of 21,6% (Water), 27,4% (CO), 27,0% (OA) and 29,6% (UA) of remodeling LPN marked for bcl-2. Conclusions: AO and AU did not present chemopreventive activity in the study conditions, but they reduced remodeling PNL. The apoptosis increase and cellular proliferation decrease are involved with the remodeling. The transcription factor NF-κB is involved with the hepatocarcinogenesis. AO and AU increased the expression and the activation of NF-κB. The p53 accumulation in the cytoplasm, as well as the increased expression of bcl-2 is related to the phenotype of persistent PNL.
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