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Instabilidade genômica resultante de alterações teloméricas e centroméricas define a evolução cariotípica do melanoma em um modelo murino / Telemere-centromere-driven genomic instability defines karyotype evolution in mouse model of melanomaSilva, Amanda Goncalves dos Santos [UNIFESP] January 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:48:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009 / Aneuploidia e instabilidade cromossômica são características da maioria
dos tumores sólidos. Estas alterações podem resultar da segregação
inapropriada dos cromossomos durante a divisões celulares, que pode ocorrer
por diversos mecanismos incluindo defeitos teloméricos, amplificação
centrossômica, centrômeros não funcionais e/ou defeitos no controle dos
checkpoints do processo de divisão. Neste trabalho, foi utilizado um modelo in
vitro de melanoma murino, cujo fator transformante foi o bloqueio de adesão
celular ao substrato, para caracterizar alterações teloméricas e centroméricas
que acompanham a transformação maligna dos melanócitos. Para estudar o
tempo de ocorrência do encurtamento telomérico durante a transformação
maligna, o perfil do comprimento telomérico foi analisado por Q-FISH e
observamos que o tamanho dos telômeros diminui gradativamente ao longo da
transformação maligna. Paralelamente, foi também encontrado um aumento no
número de cromossomos sem telômeros e na complexidade do cariótipo, o que
incluiu o aparecimento de fusões Robertsonianas em 100% das metáfases
analisadas nas células metastáticas. Estes achados estão em concordância
com estudos que mostram que anormalidades no comprimento dos telômeros
parecem ser uma das alterações genéticas mais precocemente adquiridas no
processo de transformação maligna e que anormalidades teloméricas resultam
em agregação telomérica, ciclos de quebra, ponte e fusão e instabilidade
cromossômica. Outra característica importante do modelo é a grande
instabilidade centromérica manifestada pela presença abundante de
fragmentos centroméricos e fusões de centrômeros. Juntos, estes resultados
ilustram, para este modelo de melanoma, instabilidade cromossômica com uma
assinatura estrutural de quebras centroméricas e perda telomérica. / Aneuploidy and chromosomal instability are hallmarks of most solid
tumors. These alterations may result from inaccurate chromosomal segregation
during mitosis, which can occur through several mechanisms including
defective telomere metabolism, centrosome amplification, dysfunctional
centromeres and/or defective spindle checkpoint control. In this work, we used
an in vitro murine melanoma model that utilizes the cell adhesion blockade as a
transforming factor to characterize telomeric and centromeric alterations that
accompany melanocyte malignant transformation. To study the timing of the
occurrence of telomere shortening during the transformation model, we
analyzed the profile of telomere length by Q-FISH and found that telomere
length significantly decreased as additional rounds of cell adhesion blockages
were performed. Together with it, increase in telomere free ends and karyotype
complexity were also found, which includes Robertsonian fusions in 100% of
metaphases of the metastatic melanoma cells. These findings are in agreement
with the idea that telomere length abnormalities appear to be one of the earliest
genetic alterations acquired in the multistep process of malignant transformation
and that telomere abnormalities result in telomere aggregation, breakagebridge-fusion
cycles and chromosomal instability. Another remarkable feature of
this model is the abundance of centromeric instability manifested as centromere
fragments and centromeric fusions. Taken together, our results illustrate for this
melanoma model chromosomal instability with a structural signature of
centromere breakage and telomeric loss. / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise da mutação R337H e TP53 em pacientes com carcinomas mamáriosMathias, Carolina January 2016 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Iglenir João Cavalli / Coorientadora : Profª. Drª. Enilze M. S. F. Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética. Defesa: Curitiba, 22/11/2016 / Inclui referências : f. 63-80 / Resumo: O câncer de mama é o tipo mais comum dos casos de câncer diagnosticados em adultos com mutações germinativas no gene TP53, representando 27% de todos os tipos de câncer que apresentam mutação nesse gene. O estudo do gene supressor de tumor TP53 possibilitou a identificação da mutação R337H TP53 que se caracteriza por codificar uma histidina no lugar de arginina (R337H), no exon 10 do gene TP53, no domínio de tetramerização da proteína p53. Esta mutação ocorre em 95% dos pacientes pediátricos do Sul do Brasil portadores de Tumor de Córtex Adrenal (TCA), sendo de 0,27% a sua frequência populacional. Em uma análise de 171.649 recém-nascidos do Estado do Paraná, as famílias de indivíduos com a mutação R337H TP53 foram analisadas, sendo observado que o câncer de mama foi o tipo mais frequente de neoplasia encontrada nos adultos, correspondendo a 14,55% dos casos. O objetivo principal deste trabalho foi verificar, através da técnica de discriminação alélica pelo sistema TaqMan e Sequenciamento de Sanger, a frequência da mutação R337H TP53 em uma amostra de DNA tumoral de 700 pacientes portadoras de carcinomas mamários atendidas nos Hospitais Nossa Senhora das Graças e de Clínicas de Curitiba, PR, e analisar a instabilidade genômica, por array-CGH, nas pacientes com (n=5) e sem (n=9) a mutação R337H TP53. Das 700 pacientes, onze eram heterozigotas para a mutação estudada, com frequência genotípica de 0,0157 e alélica de 0,0079. A frequência genotípica observada na amostra analisada foi demonstrada ser 5,93 vezes maior do que a descrita previamente (0,27%), em uma amostra de 171.649 recém-nascidos do Estado do Paraná, indicando a relevância desta mutação na carcinogênese mamária. Após a comparação dos dados clínicos histopatológicos das pacientes com e sem a mutação, foi observada diferença estatisticamente significativa entre as médias de idade dos dois grupos de pacientes (t=1,97; P<0,05), tendo as pacientes com a mutação uma média de idade ao diagnóstico inferior (46,54 ± 14,53 anos) quando comparado com o grupo sem a mutação (55,47 ± 14,96 anos). Os resultados de análise de a-CGH no DNA das pacientes estudadas demonstrou nenhuma diferença estatisticamente significativa entre as médias das alterações cromossômicas (ganhos, perdas e total) observadas nos dois grupos de pacientes, indicando que a mutação R337H TP53 não contribui significativamente para a instabilidade genômica nas pacientes com câncer de mama portadoras dessa mutação. Palavras-chave: Câncer de mama. TP53. R337H. Genotipagem. Instabilidade genômica / Abstract: Breast cancer is the most common cancer type diagnosed in adults with germline mutations in the TP53 gene, accounting for 27% of all of those cancers. The study of TP53 tumor supressor gene allowed the identification of R337H TP53 mutation in exon 10, resulting in an arginine-to-histidine amino acid substitution in the dimerization domain of the p53 protein. This mutation occurs in 95% of pediatric patients with adrenocortical tumors (ACT) in South of Brazil, reaching a frequency of 0.27% in this population. In a populational study involving 171.649 newborns of Paraná state, families of individuals carrying the R337H TP53 mutation were analyzed, and breast cancer was the most common type of malignancy found in this cohort (14.55%)The aim of this study was to verify, through genotyping techniques as TaqMan assay and Sanger Sequencing, the frequency of the R337H TP53 mutation in a cohort of 700 patients with breast carcinoma collected in two Institutions (Hospital Nossa Senhora das Graças and Hospital de Clínicas) from Curitiba, Paraná, and to analyze genomic instability, using array-CGH, in patients with (n=5) or without the R337H TP53 mutation (n=9). In this cohort, eleven patients were identified as heterozygous for the R337H TP53 mutation giving a genotypic frequency of 0.0157 and an allelic frequency of 0.0079. The genotypic frequency observed in this study was 5.93 times higher than the one described previously in a sample of 171.649 newborns of Paraná, implying the relevance of this mutation in breast carcinogenesis. After comparing the histopathological and clinical data of patients with and without the mutation, it was observed a statistically significant difference between the mean age of both groups (t = 1.97, P <0.05), where patients with the mutation exhibit a lower average age (46.54 ± 14.53 years) at diagnosis when compared with the group without the mutation (55.47 ± 14.96 years). CGH analysis reveal no statistically significant difference between the mean changes (chromosome gains, losses and total) observed in both groups of patients, indicating that the mutation R337H TP53 does not significantly contribute to chromosomal instability in patients with breast cancer. Keywords: Breast cancer; R337H, TP53, Genotyping, Genomic Instability
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Comparação dos Perfis Transcricionais de Genes de Reparo e Duplicação do DNA e Medidas de Comprimento Telomérico entre Grupos de Indivíduos Jovens, Idosos e Centenários / Transcriptional Profiles of DNA Replication and Repair Genes and Telomere Length Measurements in Young, Elderly and Centenarians PeopleSilva, João Paulo Lopes da 26 June 2015 (has links)
A instabilidade genômica tem sido implicada como um dos principais fatores relacionados ao processo de envelhecimento. Esta é consequência do acumulo de danos no DNA em células somáticas continuamente expostas a fatores endógenos e exógenos. Um grupo de proteínas que desempenha diversos papéis na manutenção e estabilidade do genoma é formado pelas RecQ helicases, atuando em vários processos do metabolismo celular, tais como replicação do DNA, recombinação, reparo do DNA e manutenção dos telômeros. Algumas evidencias relacionam a expressão aberrante destas proteínas ao envelhecimento precoce. Com o objetivo de determinar os perfis de expressão transcricional de genes da família RecQ helicase e alguns genes envolvidos na via BER (Base excision repair), como PARP1, POL e APEX1 em células mononucleares do sangue periférico (PBMCs, do inglês Peripheral Blood Mononuclear Cells), comparamos grupos de indivíduos jovens (n = 20), idosos (n = 17) e centenários (n = 27). Além disso, foi também foi avaliado o comprimento telomérico em amostras de DNA desses indivíduos, buscando uma comparação entre os mesmos. Foi observada uma diminuição no nível de expressão transcricional do gene BLM nos grupos idoso e centenário quando comparados ao grupo jovem (p<0,05). Também foi observado uma diminuição na expressão do gene RECQL5 no grupo idoso comparado ao grupo jovem. Para os genes da via BER, foi observada uma repressão na expressão transcricional de PARP1 no grupo idoso em relação ao grupo jovem (p<0,05). Em relação ao comprimento telomérico, nossos resultados demonstraram associação entre a diminuição do comprimento telomérico e a idade. Obtivemos diferença significativa na comparação do comprimento telomérico de idosos e centenários comparados ao grupo jovem. Porém, não foi observada diferença entre os grupos idosos e centenários. Assim, nossos resultados mostram uma associação do processo de envelhecimento com a modulação de alguns genes da família RecQ helicase e participantes da via BER, e com o encurtamento telomérico. Os resultados gerados nesse trabalho são inéditos, sendo que relevantes para melhor compreensão do processo de envelhecimento. / Genomic instability plays a major role in the aging process due to the accumulation of DNA damage in somatic cells continuously exposed to endogenous and exogenous factors. A group of proteins essential in maintaining genome stability is composed by RecQ helicase, acting in several cell metabolism processes such as DNA replication, recombination, DNA repair and telomere maintenance. Some evidence related the aberrant expression of these proteins to premature aging. In order to determine the transcriptional expression profile of RecQ helicase gene family and some genes involved in the BER (Base excision repair) pathway, such as PARP1, POL and APEX1 in peripheral blood mononuclear cells (PBMCs), we compared groups of young (n = 20), elderly (n = 17) and centenarians (n = 27). Furthermore, it was also evaluated telomere length in DNA samples from these individuals. It was observed a decrease in the transcriptional expression of BLM gene in elderly and centenarians compared to the young group (p <0.05). It was also observed a decrease in expression of RECQL5 gene in the elderly compared to the younger group. For the BER genes, it was observed a transcriptional repression of PARP1 in the elderly group compared to the young group (p <0.05). Regarding the telomere length, our results demonstrated an association between reduction of telomere length and age. We obtained significant difference in comparing the telomere length of the elderly and centenarians compared to the younger group. However, no difference was observed between the elderly and centenarians groups. Thus, our results show an association of aging process with the modulation of certain genes from RecQ helicase family and participants of the BER pathway and the telomere shortening. The results generated in this study are promising, and relevant to better understanding the aging process.
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Comparação dos Perfis Transcricionais de Genes de Reparo e Duplicação do DNA e Medidas de Comprimento Telomérico entre Grupos de Indivíduos Jovens, Idosos e Centenários / Transcriptional Profiles of DNA Replication and Repair Genes and Telomere Length Measurements in Young, Elderly and Centenarians PeopleJoão Paulo Lopes da Silva 26 June 2015 (has links)
A instabilidade genômica tem sido implicada como um dos principais fatores relacionados ao processo de envelhecimento. Esta é consequência do acumulo de danos no DNA em células somáticas continuamente expostas a fatores endógenos e exógenos. Um grupo de proteínas que desempenha diversos papéis na manutenção e estabilidade do genoma é formado pelas RecQ helicases, atuando em vários processos do metabolismo celular, tais como replicação do DNA, recombinação, reparo do DNA e manutenção dos telômeros. Algumas evidencias relacionam a expressão aberrante destas proteínas ao envelhecimento precoce. Com o objetivo de determinar os perfis de expressão transcricional de genes da família RecQ helicase e alguns genes envolvidos na via BER (Base excision repair), como PARP1, POL e APEX1 em células mononucleares do sangue periférico (PBMCs, do inglês Peripheral Blood Mononuclear Cells), comparamos grupos de indivíduos jovens (n = 20), idosos (n = 17) e centenários (n = 27). Além disso, foi também foi avaliado o comprimento telomérico em amostras de DNA desses indivíduos, buscando uma comparação entre os mesmos. Foi observada uma diminuição no nível de expressão transcricional do gene BLM nos grupos idoso e centenário quando comparados ao grupo jovem (p<0,05). Também foi observado uma diminuição na expressão do gene RECQL5 no grupo idoso comparado ao grupo jovem. Para os genes da via BER, foi observada uma repressão na expressão transcricional de PARP1 no grupo idoso em relação ao grupo jovem (p<0,05). Em relação ao comprimento telomérico, nossos resultados demonstraram associação entre a diminuição do comprimento telomérico e a idade. Obtivemos diferença significativa na comparação do comprimento telomérico de idosos e centenários comparados ao grupo jovem. Porém, não foi observada diferença entre os grupos idosos e centenários. Assim, nossos resultados mostram uma associação do processo de envelhecimento com a modulação de alguns genes da família RecQ helicase e participantes da via BER, e com o encurtamento telomérico. Os resultados gerados nesse trabalho são inéditos, sendo que relevantes para melhor compreensão do processo de envelhecimento. / Genomic instability plays a major role in the aging process due to the accumulation of DNA damage in somatic cells continuously exposed to endogenous and exogenous factors. A group of proteins essential in maintaining genome stability is composed by RecQ helicase, acting in several cell metabolism processes such as DNA replication, recombination, DNA repair and telomere maintenance. Some evidence related the aberrant expression of these proteins to premature aging. In order to determine the transcriptional expression profile of RecQ helicase gene family and some genes involved in the BER (Base excision repair) pathway, such as PARP1, POL and APEX1 in peripheral blood mononuclear cells (PBMCs), we compared groups of young (n = 20), elderly (n = 17) and centenarians (n = 27). Furthermore, it was also evaluated telomere length in DNA samples from these individuals. It was observed a decrease in the transcriptional expression of BLM gene in elderly and centenarians compared to the young group (p <0.05). It was also observed a decrease in expression of RECQL5 gene in the elderly compared to the younger group. For the BER genes, it was observed a transcriptional repression of PARP1 in the elderly group compared to the young group (p <0.05). Regarding the telomere length, our results demonstrated an association between reduction of telomere length and age. We obtained significant difference in comparing the telomere length of the elderly and centenarians compared to the younger group. However, no difference was observed between the elderly and centenarians groups. Thus, our results show an association of aging process with the modulation of certain genes from RecQ helicase family and participants of the BER pathway and the telomere shortening. The results generated in this study are promising, and relevant to better understanding the aging process.
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Caracterização do genoma e da resposta imune no microambiente tumoral de neoplasias PTEN-deficientes / Characterization of the genome and immune response in the tumor microenvironment of PTEN-deficient cancersVidotto, Thiago 22 March 2019 (has links)
Alterações no genoma de células tumorais são eventos comuns durante a carcinogênese. Tais aberrações genômicas - como mutações e variações estruturais - são diretamente relacionadas a detecção e morte de células neoplásicas pelo sistema imune. Além da contribuição da perda de função de genes supressores tumorais (GSTs) no desenvolvimento neoplásico, GSTs também influenciam a resposta imune no câncer. Por exemplo, o GST PTEN afeta diretamente a via interferon através da desfosforilação do fator regulador de interferon 3 (IRF3). No entanto, se mantém inconclusivo se a inativação de PTEN diretamente influencia a resposta imune através de IRF3 ou por provocar altos níveis de instabilidade genômica. Para responder essa questão, conduzimos uma análise PanCancer de 33 tipos tumorais da coorte The Cancer Genome Atlas para identificar se existem associações entre a inativação do gene PTEN e alterações genômicas específicas que podem suprimir ou ativar a resposta imune antitumoral. O status de inativação de PTEN foi determinado a partir de dados de variação no número de cópias e presença de mutações de ponto. Nesse estudo, investigamos o efeito da inativação de PTEN nas alterações genômicas de tumores e na abundância de 22 células do sistema imune derivadas do algoritmo CIBERSORT. Observamos que a inativação de PTEN foi significantemente associada com níveis elevados de aneuploidia, mutações, e heterogeneidade intratumoral. Além disso, nossos achados mostraram que a inativação de PTEN é altamente específica para cada tipo tumoral. Da mesma maneira, observamos que pacientes com tumores PTEN-inativos podem apresentar variações na resposta a imunoterapia. Tal observação deriva da correlação significativa entre a inativação de PTEN e a expressão dos alvos terapêuticos proteína programada 1 da morte celular (PD1), seu ligante (PDL1), e indoleamina 2,3 dioxigenase (IDO1). Na análise PanCancer, a inativação de PTEN também foi significativamente associada à composição de células do sistema imune no microambiente tumoral, incluindo células T regulatórias (Treg) e células CD8+. A partir desses achados, conduzimos uma análise aprofundada de tumores de próstata primários e metastáticos com a perda de PTEN. Através de uma análise in silico, nós observamos que tumores primários e metastáticos apresentam maiores densidades de Treg quando há perda da proteína PTEN. Nós também observamos que, dependendo do local de metástase prostática, a deficiência de PTEN é associada a um perfil de células imunes supressivas no microambiente tumoral. A partir da análise de uma coorte brasileira composta por 94 tumores primários de próstata, observamos que a perda de PTEN se associa a uma maior densidade de Tregs e uma maior expressão da proteína imunossupressora IDO1. Além disso, tumores PTEN-deficientes com altas densidades de Tregs apresentaram o pior prognóstico entre pacientes. Coletivamente, nós demonstramos que a inativação de PTEN é associada a um estado imunossuprimido no microambiente tumoral. Ademais, a perda de PTEN possivelmente se associa a resposta imune antitumoral através da combinação de duas diferentes vias - uma dependente de IRF3 e outra relacionada ao efeito no genoma de células cancerosas. Ensaios funcionais são necessários para validar os achados desse estudo; porém, sugerimos que a avaliação do status de inativação de PTEN pode ter alto potencial para discernir pacientes que responderão à imunoterapia. / Cancer-cell genomes undergo several abnormalities during carcinogenesis. Indeed, many of the tumor-specific genomic changes, such as mutations and chromosomal aberrations, are related to how the host immune system responds to detect and kill tumor cells. In addition to these general effects, loss of function of specific tumor suppressor genes (TSG) contributes to tumor development and progression and at the same time also regulates several facets of the immune response in cancer. For instance, the TSG phosphatase and tensin homolog (PTEN) was shown to directly regulate the anti-viral interferon response by licensing the interferon regulatory factor 3 (IRF3). However, it is still unclear whether PTEN directly influences the immune response through the interferon network or by provoking higher levels of genomic instability. To address this question, we conducted a PanCancer analysis of 33 tumor types from The Cancer Genome Atlas to determine whether there were associations between PTEN inactivation and specific genomic features that are linked to immunosuppressive states in cancer. PTEN inactivation status was determined by combining copy number and point mutation data. Then, we performed a parallel analysis of genomic instability and immune-cell abundances derived from the CIBERSORT algorithm comparing PTEN deficient to intact tumors. We found that PTEN inactivation was strongly associated with enhanced levels of aneuploidy, mutation load, immunogenic mutations, and tumor heterogeneity. Furthermore, we found that the outcome of PTEN inactivation status was highly specific to each tumor type and the induced changes appeared to lead to variation in immune responses in different cancers. Response to current immunotherapeutic approaches depends on the expression of targeted immune checkpoints, and we found that tumors with PTEN deficiency had altered expression of programmed death protein 1 (PD1), its ligand (PDL1), and the immunosuppressive protein indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO1). We also found that PTEN inactivation led to a distinct immune-cell composition in the tumor microenvironment, including regulatory T cells and CD8+ T cells. Lastly, we performed an in-depth analysis of the immune-cell content of prostate tumors that harbored PTEN protein loss. Through an in silico analysis of 622 tumors, we found that both primary and metastatic lesions had higher densities of regulatory T cells when PTEN was lost. Then, the analysis of 94 primary prostate tumors from Brazil demonstrated that PTEN protein loss was significantly associated with high Treg density and IDO1 protein expression. Moreover, PTEN-null tumors with high Treg density exhibited the worse outcome among patients. We also found that, depending on the prostate cancer metastatic site, PTEN deficiency was linked to variation in the immunosuppressive immune cell landscape. Collectively, we show that PTEN inactivation associates with the anti-tumor immune response likely through direct avenues (via licensing of IRF3) and indirectly by influencing the genome of cancer cells. Functional studies are required to validate our in silico findings; however, we speculate that determining PTEN inactivation status may allow clinicians to distinguish patients that are more likely to respond to current immunotherapies.
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Monossomia do cromossomo E3 em felinos FeLV positivos com neoplasias hematopoiéticas / E3 chromosome monosomy in FeLV positive felines with hematopoietic neoplasmsCentenaro, Vanessa Bridi 06 September 2017 (has links)
Hematopoietic tumors are the most common neoplastic disorders in felines. Many of these tumors are associated with infection by feline leukemia virus (FeLV) and one of the described mechanisms is the integration of viral material into the feline genome, which can lead to genomic instability and consequent alteration of genes related to proliferation control and cell death. When larger DNA fragments are affected, such changes can be observed by cytogenetic analysis. The present study aimed to observe cytogenetic changes in felines with hematopoietic neoplasms. The study was performed in eight felines, seven of them with a diagnosis of leukemia or lymphoma. The control consisted of a healthy feline FeLV negative with normal karyotype. At least 10 metaphases of each animal were analyzed. Additionally, 1000 lymphocytes of these two patients, were analyzed and classified cytologically by their viability (necrosis, apoptosis), mitotic state (mononuclear, binucleate (BN), mitotic multinucleate) and their chromosomal damage or instability state (presence of micronucleus (MN) in mononuclear, binucleate, as well as nuclear buds (NBUD). The results of this observation were statistically analyzed by the Wilcoxon paired test. In this chromosomal analysis two of these animals presented monosomy of the E3 chromosome, one with diagnosis of acute myeloid leukemia of the M6a (LMA-M6a) FAB subtype and another with multicenter lymphoma (LM). There were significant differences in LMA-M6a scores (N = 7, Z = 2.36, p = 0.01) and LM scores (N = 8, Z = 2.52, p = 0.01) when group control. However, there was no difference between AML and lymphoma (N = 8, Z = 0.07, p = 0.94). The E3 chromosome has 1401 genes, several related to cell cycle control (Plk1, Sun, Mad1l1, Mcm7), DNA repair (Pms2, Usp42), tumor suppression (Bcl7b). The loss of DNA fragments, such as the loss of the E3 chromosome in the two patients described, led to the haploinsufficiency of important genes for the cell cycle, and this could be a cause of genomic instability and consequently susceptibility to the development of cancer. The observation of cytogenetic alterations, in this way, allows a better understanding of the cancer in the feline species and translational research. / Os tumores hematopoiéticos são os distúrbios neoplásicos mais comuns em felinos. Muitos desses tumores estão associados à infecção pelo vírus da leucemia felina (FeLV) e um dos mecanismos descritos é pela integração de material viral no genoma felino, que pode levar à instabilidade genômica e consequente alteração de genes relacionados com o controle da proliferação e morte celular. Quando fragmentos maiores de DNA são afetados, tais alterações podem ser observadas pela análise citogenética. O presente estudo objetivou observar as alterações citogenéticas em felinos com neoplasias hematopoiéticas. O estudo foi realizado em oito felinos, sete destes com diagnóstico de leucemia ou linfoma. O controle foi constituído por um felino saudável FeLV negativo com cariótipo normal. Foram analisadas no mínimo 10 metáfases de cada animal. Adicionalmente, destes dois pacientes foram analisados 1.000 linfócitos e classificados citologicamente pelo seu estado de viabilidade (necrose, apoptose), seu estado mitótico (mononucleado, binucleado (BN), multinucleado, mitótico) e seu dano cromossômico ou estado de instabilidade (presença de micronúcleo (MN) em célula mononucleada, binucleada, bem como brotos nucleares (NBUD). Os resultados dessa observação foram analisados estatisticamente pelo teste pareado de Wilcoxon. Nesta análise cromossômica dois destes animais apresentaram monossomia do cromossomo E3, um com diagnóstico de leucemia mieloide aguda do subtipo FAB M6a (LMA-M6a) e outro com linfoma multicêntrico (LM). Houve diferença significativa nas contagens de LMA-M6a (N=7; Z=2,36; p=0,01) e de LM (N=8; Z=2,52; p=0,01) quando comparados com o grupo controle. No entanto, não houve diferença entre LMA e linfoma (N=8; Z=0,07; p=0,94). No cromossomo E3 são descritos 1401 genes, sendo vários relacionados com controle de ciclo celular, (Plk1, Sun, Mad1l1, Mcm7), reparo de DNA (Pms2, Usp42) e supressão tumoral (Bcl7b).A perda de fragmentos de DNA, como o cromossomo E3 nos dois pacientes descritos, que leva a haploinsuficiência de genes importantes para o ciclo celular, poderia ser a causa de instabilidade genômica e, consequentemente suscetibilidade ao desenvolvimento do câncer. A observação de alterações citogenéticas, dessa forma, possibilita o melhor entendimento do câncer na espécie felina e serve como subsídio para a pesquisa translacional.
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Determinação das concentrações de resíduos de gases anestésicos e avaliação genômica e de estresse oxidativo em profissionais recém-expostos / Concentration of waste anesthetic gases in operating rooms and assessment of genetic damage and oxidative stress in medical residentsLucio, Lorena Mendes de Carvalho [UNESP] 25 August 2016 (has links)
Submitted by LORENA MENDES DE CARVALHO LUCIO null (limcarvalho@yahoo.com.br) on 2016-09-12T13:56:26Z
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Previous issue date: 2016-08-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente estudo objetivou determinar as concentrações dos resíduos de gases anestésicos (RGA) em salas de operação (SO) e o impacto dessa exposição ocupacional em relação aos danos genômicos e estresse oxidativo em profissionais recém-expostos. O estudo foi conduzido no Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP. As concentrações de isoflurano, sevoflurano e óxido nitroso (N2O) foram medidas nas SO por espectrofotometria infravermelha, com equipamento portátil. Sessenta e três médicos residentes, ao final de três anos do Programa de Residência Médica, foram alocados em dois grupos: exposto (Anestesiologia e Cirurgia, n=32) e controle (Clínica Médica, n=31). Amostras de sangue periférico e células bucais foram coletadas e protegidas da luz. Avaliaram-se danos no material genético (teste do cometa - danos basais, purinas e pirimidinas oxidadas em linfócitos; 8-hidroxi-2’-desoxiguanosina no plasma), micronúcleo (MN) em células bucais, proteínas carboniladas, marcadores de lipoperoxidação (malonaldeído e 4-hidroxinonenal) e capacidade antioxidante plasmática (ferric reducing antioxidant power, oxygen radical absorbance capacity e total antioxidant performance). As concentrações médias dos RGA foram superiores aos limites internacionalmente recomendados (2,7 vezes: isoflurano; 4,9 vezes: sevoflurano; 7,2 vezes: N2O). Os grupos não diferiram quanto aos dados demográficos (p>0,05). Detectou-se aumento significativo de danos basais no DNA (p=0,01) e maior frequência de MN em células bucais (2,3 vezes; p=0,07) no grupo exposto em relação ao grupo controle, mas não houve diferença (p>0,05) entre os grupos em relação a todos os marcadores de estresse oxidativo. Em conclusão, o estudo mostra que médicos residentes expostos a altas concentrações de RGA apresentam aumento significativo de danos sistêmicos no DNA e frequência aumentada de instabilidade genômica (MN bucais), mas não de estresse oxidativo. Portanto, este estudo mostra que jovens profissionais já apresentam alterações genômicas, o que reforça a importância do biomonitoramento e da diminuição da exposição aos RGA. / This study determined the waste anesthetic gases (WAG) in operating rooms (OR) and evaluated the impact of the occupational exposure in genetic damage and oxidative stress in medical residents. The study was performed at “Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP”. The concentrations of isoflurane, sevoflurane and nitrous oxide (N2O) were measured in ORs. Sixty-three medical residents completing their three-year Medical Residency Program were recruited for the study and were assigned to two groups: exposed group (n=32) of Anesthesiology and Surgery areas and control group (n=31) of Internal Medicine area. Blood and buccal cells were concomitantly collected from both groups and protected from light to measure genetic instability by buccal micronucleus (MN), basal and oxidized DNA damage (comet assay and 8-hydroxy-2′-deoxyguanosine), biomarkers of protein and lipid oxidation, and three different assays for plasma antioxidant activity. Mean WAG concentrations were above international thresholds (2.7-fold: isoflurane; 4.9-fold: sevoflurane; 7.2-fold: N2O). There was no significant difference between groups regarding demographic data. Basal DNA damage (p=0.01) and buccal MN frequency (by 2.3-fold; p=0.07) were increased in the exposed group compared to the control group. Results showed no significant difference for oxidative stress biomarkers between groups. In conclusion, this study shows that medical residents exposed to high WAG concentrations have increased systemic DNA damage and genomic instability (buccal MN), but not oxidative stress. Thus, these young professionals already have genetic damage in the beginning of their career. Our results reinforce the importance of the biomonitoring and also the adequate measures to decrease ambient air pollution in the OR. / FAPESP: 2013/21130-0 / CNPq: 472453/2013-0 / CAPES/PGCI: 14527-13-8
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Determinação das concentrações de resíduos de gases anestésicos e avaliação genômica e de estresse oxidativo em profissionais recém-expostosLucio, Lorena Mendes de Carvalho January 2016 (has links)
Orientador: Leandro Gobbo Braz / Resumo: O presente estudo objetivou determinar as concentrações dos resíduos de gases anestésicos (RGA) em salas de operação (SO) e o impacto dessa exposição ocupacional em relação aos danos genômicos e estresse oxidativo em profissionais recém-expostos. O estudo foi conduzido no Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP. As concentrações de isoflurano, sevoflurano e óxido nitroso (N2O) foram medidas nas SO por espectrofotometria infravermelha, com equipamento portátil. Sessenta e três médicos residentes, ao final de três anos do Programa de Residência Médica, foram alocados em dois grupos: exposto (Anestesiologia e Cirurgia, n=32) e controle (Clínica Médica, n=31). Amostras de sangue periférico e células bucais foram coletadas e protegidas da luz. Avaliaram-se danos no material genético (teste do cometa - danos basais, purinas e pirimidinas oxidadas em linfócitos; 8-hidroxi-2’-desoxiguanosina no plasma), micronúcleo (MN) em células bucais, proteínas carboniladas, marcadores de lipoperoxidação (malonaldeído e 4-hidroxinonenal) e capacidade antioxidante plasmática (ferric reducing antioxidant power, oxygen radical absorbance capacity e total antioxidant performance). As concentrações médias dos RGA foram superiores aos limites internacionalmente recomendados (2,7 vezes: isoflurano; 4,9 vezes: sevoflurano; 7,2 vezes: N2O). Os grupos não diferiram quanto aos dados demográficos (p>0,05). Detectou-se aumento significativo de danos basais no DNA (p=0,01) e maior frequê... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study determined the waste anesthetic gases (WAG) in operating rooms (OR) and evaluated the impact of the occupational exposure in genetic damage and oxidative stress in medical residents. The study was performed at “Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP”. The concentrations of isoflurane, sevoflurane and nitrous oxide (N2O) were measured in ORs. Sixty-three medical residents completing their three-year Medical Residency Program were recruited for the study and were assigned to two groups: exposed group (n=32) of Anesthesiology and Surgery areas and control group (n=31) of Internal Medicine area. Blood and buccal cells were concomitantly collected from both groups and protected from light to measure genetic instability by buccal micronucleus (MN), basal and oxidized DNA damage (comet assay and 8-hydroxy-2′-deoxyguanosine), biomarkers of protein and lipid oxidation, and three different assays for plasma antioxidant activity. Mean WAG concentrations were above international thresholds (2.7-fold: isoflurane; 4.9-fold: sevoflurane; 7.2-fold: N2O). There was no significant difference between groups regarding demographic data. Basal DNA damage (p=0.01) and buccal MN frequency (by 2.3-fold; p=0.07) were increased in the exposed group compared to the control group. Results showed no significant difference for oxidative stress biomarkers between groups. In conclusion, this study shows that medical residents exposed to high WAG concentrations have increase... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Tumores gástricos primários múltiplos e únicos: análise imunohistoquímica comparativa / Multiple and solitary primary gastric tumors: comparative immunohistochemistry analysisJorge, Uana Maria Miguel 06 December 2006 (has links)
Introdução: Adenocarcinomas gástricos múltiplos primários (AGMP) são encontrados em 3,5% a 10% de todos os pacientes com câncer gástrico. A multiplicidade tumoral é amplamente reconhecida como indicador de predisposição genética para o desenvolvimento de neoplasias Além disso, as rotas de carcinogênese não estão claramente definidas nestes tumores (rota mutadora, ou supressora, ou da E-caderina). Objetivo: avaliar a imunoexpressão de hMLH1, hMSH2, e hMSH6 (rota mutadora), p53 (rota supressora) e E-caderina nos AGMP comparando-se com adenocarcinomas únicos (pareados quanto ao sexo, idade, tipo histológico, localização e estádio) e sua relação com dados clínico-patológicos. Casuística: dezenove pacientes com AGMP foram comparados a 21 pacientes com tumores gástricos únicos quanto a características imunohistoquímicas. Métodos: Blocos de tecido fixados em formalina a 10% e incluídos em parafina foram submetidos a cortes histológicos de 4 mm, para as avaliações histológica e imunohistoquímica para hMLH1, hMSH2, hMSH6, p53 e E-caderina. Resultados: A média de idade dos pacientes com AGPM foi de 66 + 9,06 anos, e de 60 + 16,9 anos nos pacientes com tumor único (P=0,56). Vinte e dois tumores estavam localizados na porção distal do estômago; 14, no corpo e cinco na porção proximal. Em 14 pacientes, as lesões eram próximas (< 3 cm), enquanto que, em cinco pacientes, as lesões estavam em outra porção do estômago. O estágio final anatomopatológico pós-operatório foi: 15 no estágio T1 (37,5%) (8 múltiplos e 7 únicos), 7 no estágio T2 (17,5%) (1 múltiplo e 6 únicos), 17 no estágio T3 (42,5%) (9 múltiplos e 8 únicos) e 1 no estágio T4 (27,5%) (1 múltiplo). Segundo a classificação de Laurén, 45 dos tumores foram do tipo intestinal (29 múltiplos e 16 únicos), 16 do tipo gástrico (12 múltiplos e 4 únicos) e um tumor do tipo misto (1 único). O estádio anatomopatológico revelou 30 tumores avançados (16 múltiplos e 14 únicos) e 32 precoces (25 múltiplos e 7 únicos). Na imunohistoquímica, não houve diferença entre a imunoexpressão nos dois grupos de tumores quanto a: hMLH1 (24,3% vs. 19% P=0,64), hMSH6 (4,8% vs. 2,4%, P=0,68), p53 (39% vs. 24%, P=0,35) e E-caderina (27% vs. 19%, P=0,46). hMSH2 foi positivo em todos os casos. Não houve associação entre os imuno-marcadores e os dados clínico-patológicos. Conclusões: 1. As rotas de carcinogênese, mutatora, supressora e E-caderina parecem estar independentemente envolvidas no desenvolvimento dos AGMP; 2. Não houve diferença de imunoexpressão dos marcadores analisados quando compararam-se os AGMP e os tumores únicos. / Introduction: Multiple primary gastric adenocarcinomas (MPGA) have been reported from 3.5% to 10% of all patients with gastric cancer. Tumoral multiplicity is largely known as an indicator of genetic predisposition for the development of neoplasias. Moreover, the route of carcinogenesis has not been clearly clarified in these tumors (mutator pathway or suppressor pathway). Aim: to evaluate the immunoexpression of hMLH1, hMSH2, and hMSH6 (mutator pathway), p53 (suppressor pathway) and E-cadherin in the MPGA, comparing to solitary adenocarcinomas (similar gender, age, histological type, location and staging) and also the relation to the clinicopathological data.: Casuistics: Nineteen patients (Group 1) with MPGA were compared to 21 patients (Group 2) with solitary gastric tumors regarding clinicopathological characteristics and immunohistochemistry. Methods: Blocks of tissue fixed in 10% formalin and embedded in parafin were submitted to 4 mm sections for histological and immunohistochemistry analysis for hMLH1, hMSH2 and hMSH6 (mutator pathway), p53 (suppressor pathway) and E-cadherin. Results: The mean age for the MPGA was 66.8 + 9.06 years, and 59.0 + 16.9 years for the solitary tumor group(P = 0.27). Twenty-two tumors were in the distal stomach, 14 were in the body and five in the proximal portion. In 14 patients the lesions were close to each other (< 3 cm), while in five patients the neoplasias were distant, in another portion of the stomach.The final postoperative pathological stage was: T1 in 15 (eight multiple and seven solitary), T2 in seven (one multiple and six soliatry), T3 in 17 ( nine multiple and eight solitary) and T4 in one ( one multiple). According to the Laurén classification, 45 tumors were intestinal type (29 multiple and 16 solitary), 16 were diffuse (12 multiple and four solitart) and one mixed type ( one solitary). 30 tumors were diagnosed in advanced staging (16 multiple and 14 soliatry) and 32 were early (25 multiple and seven solitary). There was no difference between the hMLH1 immunoexpression in the two groups (24.3% vs. 19%, P=0.64), hMSH6 (4.8% vs. 2.4%, P=0.68), p53 (39% vs. 24%, P=0.35) and E-cadherin (27% v.s 19%, P=0.46). Immunostaining for hMSH2 was positive in all MPGA, indicating absence of alterations of this repair gene marker. There was no association between the immunomarkers and the clinicopathological data. Conclusions: 1. Routes of carcinogenesis, mutator, suppressor, and E-cadherin appear to be involved independently in the development of MPGA; 2. There was no difference in the markers immunoexpression in the two groups.
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Tumores gástricos primários múltiplos e únicos: análise imunohistoquímica comparativa / Multiple and solitary primary gastric tumors: comparative immunohistochemistry analysisUana Maria Miguel Jorge 06 December 2006 (has links)
Introdução: Adenocarcinomas gástricos múltiplos primários (AGMP) são encontrados em 3,5% a 10% de todos os pacientes com câncer gástrico. A multiplicidade tumoral é amplamente reconhecida como indicador de predisposição genética para o desenvolvimento de neoplasias Além disso, as rotas de carcinogênese não estão claramente definidas nestes tumores (rota mutadora, ou supressora, ou da E-caderina). Objetivo: avaliar a imunoexpressão de hMLH1, hMSH2, e hMSH6 (rota mutadora), p53 (rota supressora) e E-caderina nos AGMP comparando-se com adenocarcinomas únicos (pareados quanto ao sexo, idade, tipo histológico, localização e estádio) e sua relação com dados clínico-patológicos. Casuística: dezenove pacientes com AGMP foram comparados a 21 pacientes com tumores gástricos únicos quanto a características imunohistoquímicas. Métodos: Blocos de tecido fixados em formalina a 10% e incluídos em parafina foram submetidos a cortes histológicos de 4 mm, para as avaliações histológica e imunohistoquímica para hMLH1, hMSH2, hMSH6, p53 e E-caderina. Resultados: A média de idade dos pacientes com AGPM foi de 66 + 9,06 anos, e de 60 + 16,9 anos nos pacientes com tumor único (P=0,56). Vinte e dois tumores estavam localizados na porção distal do estômago; 14, no corpo e cinco na porção proximal. Em 14 pacientes, as lesões eram próximas (< 3 cm), enquanto que, em cinco pacientes, as lesões estavam em outra porção do estômago. O estágio final anatomopatológico pós-operatório foi: 15 no estágio T1 (37,5%) (8 múltiplos e 7 únicos), 7 no estágio T2 (17,5%) (1 múltiplo e 6 únicos), 17 no estágio T3 (42,5%) (9 múltiplos e 8 únicos) e 1 no estágio T4 (27,5%) (1 múltiplo). Segundo a classificação de Laurén, 45 dos tumores foram do tipo intestinal (29 múltiplos e 16 únicos), 16 do tipo gástrico (12 múltiplos e 4 únicos) e um tumor do tipo misto (1 único). O estádio anatomopatológico revelou 30 tumores avançados (16 múltiplos e 14 únicos) e 32 precoces (25 múltiplos e 7 únicos). Na imunohistoquímica, não houve diferença entre a imunoexpressão nos dois grupos de tumores quanto a: hMLH1 (24,3% vs. 19% P=0,64), hMSH6 (4,8% vs. 2,4%, P=0,68), p53 (39% vs. 24%, P=0,35) e E-caderina (27% vs. 19%, P=0,46). hMSH2 foi positivo em todos os casos. Não houve associação entre os imuno-marcadores e os dados clínico-patológicos. Conclusões: 1. As rotas de carcinogênese, mutatora, supressora e E-caderina parecem estar independentemente envolvidas no desenvolvimento dos AGMP; 2. Não houve diferença de imunoexpressão dos marcadores analisados quando compararam-se os AGMP e os tumores únicos. / Introduction: Multiple primary gastric adenocarcinomas (MPGA) have been reported from 3.5% to 10% of all patients with gastric cancer. Tumoral multiplicity is largely known as an indicator of genetic predisposition for the development of neoplasias. Moreover, the route of carcinogenesis has not been clearly clarified in these tumors (mutator pathway or suppressor pathway). Aim: to evaluate the immunoexpression of hMLH1, hMSH2, and hMSH6 (mutator pathway), p53 (suppressor pathway) and E-cadherin in the MPGA, comparing to solitary adenocarcinomas (similar gender, age, histological type, location and staging) and also the relation to the clinicopathological data.: Casuistics: Nineteen patients (Group 1) with MPGA were compared to 21 patients (Group 2) with solitary gastric tumors regarding clinicopathological characteristics and immunohistochemistry. Methods: Blocks of tissue fixed in 10% formalin and embedded in parafin were submitted to 4 mm sections for histological and immunohistochemistry analysis for hMLH1, hMSH2 and hMSH6 (mutator pathway), p53 (suppressor pathway) and E-cadherin. Results: The mean age for the MPGA was 66.8 + 9.06 years, and 59.0 + 16.9 years for the solitary tumor group(P = 0.27). Twenty-two tumors were in the distal stomach, 14 were in the body and five in the proximal portion. In 14 patients the lesions were close to each other (< 3 cm), while in five patients the neoplasias were distant, in another portion of the stomach.The final postoperative pathological stage was: T1 in 15 (eight multiple and seven solitary), T2 in seven (one multiple and six soliatry), T3 in 17 ( nine multiple and eight solitary) and T4 in one ( one multiple). According to the Laurén classification, 45 tumors were intestinal type (29 multiple and 16 solitary), 16 were diffuse (12 multiple and four solitart) and one mixed type ( one solitary). 30 tumors were diagnosed in advanced staging (16 multiple and 14 soliatry) and 32 were early (25 multiple and seven solitary). There was no difference between the hMLH1 immunoexpression in the two groups (24.3% vs. 19%, P=0.64), hMSH6 (4.8% vs. 2.4%, P=0.68), p53 (39% vs. 24%, P=0.35) and E-cadherin (27% v.s 19%, P=0.46). Immunostaining for hMSH2 was positive in all MPGA, indicating absence of alterations of this repair gene marker. There was no association between the immunomarkers and the clinicopathological data. Conclusions: 1. Routes of carcinogenesis, mutator, suppressor, and E-cadherin appear to be involved independently in the development of MPGA; 2. There was no difference in the markers immunoexpression in the two groups.
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