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O efeito da deficiência da vitamina A na biodisponibilidade de ferro / The effect of vitamin A deficiency on iron bioavailability in ratsMehdad, Azadeh 07 March 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Kathryn Cardim Araujo (kathryn.cardim@gmail.com) on 2009-11-27T17:21:06Z
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Previous issue date: 2007-03-07 / A deficiência de vitamina A altera o status de ferro resultando o acúmulo de ferro nos tecidos. Nos países em desenvolvimento a deficiência de vitamina A e a deficiência de ferro aparecem como importantes problemas de saúde pública. Estudos sugerem a existência de uma relação sinérgica entre o metabolismo da vitamina A e do ferro. O presente estudo investigou o efeito da deficiência de vitamina A na biodisponibilidade de ferro. Para tanto, ratos Wistar foram separados em três grupos e tratados por 57 dias com a dieta AIN-93G, contendo: 35 mg de Ferro e 4,000 UI de vitamina A por Kg de dieta, grupo controle (+VA +Fe); ou a dieta AIN-93G contendo 35 mg de ferro, sem qualquer fonte de vitamina A, grupo (-VA +Fe); ou AIN-93G , contendo apenas 12,2 mg/Kg de dieta de ferro e sem fonte de vitamina A, grupo (-VA - Fe). A biodisponibilidade de ferro foi avaliada pela Eficiência de Regeneração de Hemoglobina (HRE), estimado pelo conteúdo de ferro na hemoglobina e o ferro ingerido. A dieta (-VA - Fe) mostrou uma biodisponibilidade media maior do que o grupo Controle (P = 0.0056). O grupo que recebeu a dieta (-VA +Fe) apresentou a maior concentração de hemoglobina e a maior utilização de ferro que os outros dois grupos, porém não foi observada diferença significativa na HRE entre o grupo deficiente de vitamina A e o controle. Estes resultados mostraram que a deficiência de vitamina A afeta a utilização de ferro; resultando no acúmulo de ferro nos tecidos e aumento na concentração de hemoglobina; sugerindo que a vitamina A pode regular a biossíntese de proteínas envolvida no homestase de ferro. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Vitamin A deficiency alters iron status leading to an iron accumulation in tissues. In the developing countries, vitamin A deficiency and anemia appear as important problem of public health. Previous studies suggest the existence of a synergic relation between vitamin A metabolism and iron. The present study investigates the effect of vitamin A deficiency on iron bioavailability. For that, Wistar rats were separated in three groups and they were treated, for 57 days, with the AIN-G93 diet, containing 35 mg of iron and 4000 IU of vitamin A per Kg of the diet, Control group (+Fe + VA); or the AING93 with 35 mg of iron per Kg of diet, without any source of vitamin A, group ( - VA + Fe); or the AIN-G93 with only 12.2 mg iron/Kg of diet ,without any source of vitamin A (- Fe – VA). Iron bioavailability was evaluated by Hemoglobin Regeneration Efficiency (HRE), which was estimated by hemoglobin iron content and iron intake. The (- Fe –VA) diet showed higher iron bioavailability than the control diet (P = 0.0056), while the group who fed (- VA) diet showed higher hemoglobin concentration and higher iron utilization than the other groups, but no significant difference on HRE was observed between (-VA) and control group. These results showed that vitamin A deficiency affects iron utilization; resulting in iron accumulation in tissues and increases hemoglobin concentration, suggesting that vitamin A deficiency can regulate the expression of proteins involved in the iron metabolism.
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Deficiência de vitamina A e níveis de transcrito de transportadores de ferro no intestino de ratosMoreira, Douglas dos Santos January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-03-12T17:47:58Z
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Previous issue date: 2009 / Introdução: As deficiências de vitamina A e de ferro encontram-se entre as deficiências nutricionais de maior impacto sobre a Saúde Pública no Brasil e no mundo, atingindo, nos países em desenvolvimento, entre 140 a 250 milhões de adultos e cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo, respectivamente. Estudos têm evidenciado uma relação entre o status de vitamina A e de ferro, havendo um acúmulo de ferro em tecidos de animais deficientes em vitamina A. A ação hormonal da vitamina na regulação da expressão de vários genes tem sido amplamente divulgada, e é possível que o efeito da vitamina A sobre a homeostase do ferro seja mediada por essa ação hormonal. Objetivo: Avaliar o efeito da deficiência de vitamina A sobre a expressão gênica dos transportadores de ferro (DMT-1 e ferroportina) no enterócito e no status de ferro em ratos. Metodologia: Foram utilizados 35 ratos Wistar, separados em dois grupos: Controle e Deficiente em Vitamina A, que foram tratados com dieta padrão e dieta isenta de vitamina A, respectivamente, e sacrificados aos 0, 15, 30 e 45 dias de tratamento. Os parâmetros avaliados foram: ganho de peso, consumo de dieta, hemoglobina, retinol hepático, concentração de ferro no intestino, fígado e baço, e níveis de transcritos DMT-1 e ferroportina intestinais por qRT-PCR. Resultados: Os teores de retinol hepático do grupo Deficiente em vitamina A reduziram-se a níveis não detectáveis a partir dos 30 dias de tratamento; ao final do tratamento houve redução no consumo de dieta dos animais deficientes em vitamina A; os animais dos dois grupos apresentaram aumento de peso, porém redução do ganho de peso ao longo do tempo; os níveis de hemoglobina aumentaram durante a primeira quinzena, mantendo-se constantes até o final do tratamento; os ratos tratados com dieta deficiente em vitamina A apresentaram níveis de ferro intestinal e esplênico diferentes do grupo Controle aos 15 e 30 dias de tratamento; não foi observada alteração nos níveis de mRNA do DMT-1 e da ferroportina intestinais, nos ratos Deficientes em relação ao grupo Controle ao longo do experimento. Conclusão: Os resultados sugerem que a deficiência de vitamina A altera a homeostase de ferro no intestino e baço desses animais, não alterando os níveis de transcrito, mas em nível traducional e/ou pós-traducional, possivelmente mediado pela hepcidina. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Vitamin A and iron deficiencies are the major nutritional deficiencies in Brazil and in the world, with high impact on Public Health, affecting from 140 to 250 million people in developing countries (vitamin A deficiency) and around 2 billions people in the world (iron deficiency). Studies have shown a close relationship between vitamin A and iron status. A tissue iron accumulation has been reported among vitamin A deficient animals. The hormonal effect of vitamin A on the regulation of several genes expression has been widely reported, thus, the effect of vitamin A on the iron homeostasis could be mediated by its hormonal properties on the regulation of gene expression of proteins involved on iron metabolism. Objective: To evaluate the effect of vitamin A deficiency on the expression of iron transporters (DMT-1 and ferroportin) in the enterocyte, and on the iron status in rats. Methodology: 35 Wistar rats were separated into two groups: Control and Vitamin A Deficient, that were treated with standard diet and vitamin A free diet, respectively, and sacrificed at 0, 15, 30 and 45 days of treatment. The parameters evaluated were: weight gain, diet intake, haemoglobin, hepatic retinol, iron concentration in gut, liver and spleen, and intestinal mRNA expression of DMT-1 and ferroportin by real time PCR. Results: The hepatic retinol reduced to undetectable levels from 30 treatment days on, in the Vitamin A Deficient group; the vitamin A Deficient animals showed a reduction of diet intake at the end of the treatment period; both groups increase body weight, however, weight gain rates decreased during the treatment; the levels of haemoglobin increased during the first 15 days, and kept constant until the end of the treatment period; vitamin A Deficient rats presented different gut and spleen iron levels compared to the Control group; it was not observed alterations in mRNA levels of intestinal DMT-1 and ferroportin when comparing Control and Vitamin A Deficient groups along the experiment. Conclusion: These results suggest that vitamin A deficiency modifies the iron homeostasis in gut and spleen of rats, not at the transcriptional level, but at translational and/or post-translation level, possibly mediated by hepcidin.
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Estado nutricional de vitamina A em escolares do município de Camaragibe, Estado de Pernambuco - 2004SOUZA, Carolina Beatriz da Silva January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A deficiência de vitamina A tem sido considerada um problema nutricional de moderado a
severo que aflige principalmente crianças em idade pré-escolar. No entanto, é possível que
essa deficiência constitua um problema de saúde importante em crianças em idade escolar.
O estudo, de desenho transversal, teve como objetivo estimar a prevalência de risco de
deficiência de vitamina A em 685 escolares de 7 a 14 anos de idade, regularmente
matriculados em rede pública e privada de ensino do Município de Camaragibe, PE, no ano
de 2004. O status de vitamina A foi avaliado pelas concentrações séricas de retinol; o
estado nutricional protéico-energético pelo Índice de Massa Corporal (IMC) e o consumo
alimentar qualitativo pelo Recordatório de 24 horas. Níveis baixos e marginais de retinol
sérico (<30,0μg/dL) foram encontrados em 67,5% dos escolares. As concentrações séricas
de retinol não mostraram correlação com o sexo (p = 0,781) nem com o IMC (p=0,054).
Porém, a idade apresentou uma relação direta com os níveis de retinol constituiu-se como
uma variável preditiva do estado nutricional de vitamina A (p<0,05). Aproximadamente
13% dos escolares apresentaram desnutrição e 7,4% e 3,8% sobrepeso e obesidade
respectivamente. A análise de consumo alimentar demonstrou um baixo acesso às
principais fontes de vitamina A no dia anterior à entrevista. A deficiência de vitamina A
em escolares mostrou-se uma carência nutricional importante. Portanto, deve-se considerar
este grupo biológico vulnerável ao quadro carencial de vitamina A
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Deficiência de vitamina D e hiperparatireoidismo secundário em adultosPremaor, Melissa Orlandin January 2007 (has links)
A deficiência de vitamina D (HD) é um problema cada vez mais freqüente nos dias de hoje e é uma das principais causas de hiperparatireoidismo secundário (HPS). Ambas as patologias estão associadas a grande morbi-mortalidade, pois geram aumento no número de quedas e fraturas e possivelmente estão associadas à síndrome metabólica e mortalidade cardiovascular. Os objetivos dos estudos que se seguem foram: (estudo 1) estimar a prevalência de HD e HPS em médicos residentes de um hospital geral no Sul do Brasil; (estudo 2) avaliar a associação do HPS com mortalidade ou internações hospitalares, em indivíduos residentes em instituições geriátricas, em um período de seis meses e (estudo 3) comparar o efeito de dois regimes de administração de colecalciferol (300 000 UI dose única e 800 UI dose diária) nos níveis séricos de 25-hidroxicolecalciferol [25(OH)D] e na reversão do HPS, em adultos idosos residentes em instituição geriátrica. Foram encontrados os seguintes resultados: (estudo 1) a HD esteve presente em 57,4% dos médicos residentes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 39,7% deles apresentavam HPS; (estudo 2) a chance de um indivíduo idoso com HPS e residente em instituição geriátrica morrer ou internar em um 14 hospital em um período de seis meses foi igual a 5,20 ( CI 95% 1,10 – 27,7; p<0,04) e (estudo 3) a administração de 300 000 UI de vitamina D3 foi significativamente mais eficaz em aumentar os níveis séricos de 25(OH)D quando comparada à dose de 800 UI por dia (p<0,001) nos nove meses de tratamento em indivíduos idosos com HPS e residentes em instituições geriátricas. Conclusões: A HD e o HPS foram problemas bastante prevalentes em médicos residentes no estudo 1. No estudo 2 o HPS foi um importante fator prognóstico em indivíduos residentes em instituições geriátricas e no estudo 3 o tratamento com dose única de 300 000 UI foi superior a dose diária de 800 UI de colecalciferol em idosos institucionalizados com HPS. / The vitamin D deficiency (HD) is a problem more and more frequent nowadays. It is one of the most important causes of secondary hyperparathyroidism (SHP) and both were associated with major health problems as fall and bone fractures. HD and SHP may also be associated with metabolic syndrome and other cardiovascular pathologies. The studies main objectives were: (study 1) to study the prevalence of HD and SHP in resident physicians from a South Brazilian general hospital; (study 2) to evaluate the association between SHP and death or hospitalization in elderly living in low-income geriatric institutions in a six-month period; and (study 3) to compare the effect of two doses of cholecalciferol, 300,000 IU once and 800 IU daily, on serum 25-hydroxicholecalciferol [25(OH)D] levels and serum parathyroid hormone (PTH) levels in elderly living in a low-income institution during 9 months. The studies main results were: (study 1) the prevalence of HD in resident physicians was 57.4 % and the prevalence of SHP was 39.7%; (study 2) the odds ratio for an elderly with SHP living in a low-income institution to die or to be hospitalized was 5.2 (CI 95% 1.1 – 27.7; p<0.04); and (study 3) 300,000 IU of cholecalciferol once was superior to 800 IU daily in increase the mean serum 25(OH)D levels during the 9 months of treatment in elderly living in a lowincome institution. Conclusions: In the study 1 HD and HPS were main problems among resident physicians; in addition in study 2 SHP had prognostic value in elderly living in a low-income institution; and, finally, 300,000 IU of cholecalciferol once was more effective than 800 IU daily in a short time period in elderly living in a low-income institution.
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Deficiência de vitamina D e hiperparatireoidismo secundário em adultosPremaor, Melissa Orlandin January 2007 (has links)
A deficiência de vitamina D (HD) é um problema cada vez mais freqüente nos dias de hoje e é uma das principais causas de hiperparatireoidismo secundário (HPS). Ambas as patologias estão associadas a grande morbi-mortalidade, pois geram aumento no número de quedas e fraturas e possivelmente estão associadas à síndrome metabólica e mortalidade cardiovascular. Os objetivos dos estudos que se seguem foram: (estudo 1) estimar a prevalência de HD e HPS em médicos residentes de um hospital geral no Sul do Brasil; (estudo 2) avaliar a associação do HPS com mortalidade ou internações hospitalares, em indivíduos residentes em instituições geriátricas, em um período de seis meses e (estudo 3) comparar o efeito de dois regimes de administração de colecalciferol (300 000 UI dose única e 800 UI dose diária) nos níveis séricos de 25-hidroxicolecalciferol [25(OH)D] e na reversão do HPS, em adultos idosos residentes em instituição geriátrica. Foram encontrados os seguintes resultados: (estudo 1) a HD esteve presente em 57,4% dos médicos residentes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 39,7% deles apresentavam HPS; (estudo 2) a chance de um indivíduo idoso com HPS e residente em instituição geriátrica morrer ou internar em um 14 hospital em um período de seis meses foi igual a 5,20 ( CI 95% 1,10 – 27,7; p<0,04) e (estudo 3) a administração de 300 000 UI de vitamina D3 foi significativamente mais eficaz em aumentar os níveis séricos de 25(OH)D quando comparada à dose de 800 UI por dia (p<0,001) nos nove meses de tratamento em indivíduos idosos com HPS e residentes em instituições geriátricas. Conclusões: A HD e o HPS foram problemas bastante prevalentes em médicos residentes no estudo 1. No estudo 2 o HPS foi um importante fator prognóstico em indivíduos residentes em instituições geriátricas e no estudo 3 o tratamento com dose única de 300 000 UI foi superior a dose diária de 800 UI de colecalciferol em idosos institucionalizados com HPS. / The vitamin D deficiency (HD) is a problem more and more frequent nowadays. It is one of the most important causes of secondary hyperparathyroidism (SHP) and both were associated with major health problems as fall and bone fractures. HD and SHP may also be associated with metabolic syndrome and other cardiovascular pathologies. The studies main objectives were: (study 1) to study the prevalence of HD and SHP in resident physicians from a South Brazilian general hospital; (study 2) to evaluate the association between SHP and death or hospitalization in elderly living in low-income geriatric institutions in a six-month period; and (study 3) to compare the effect of two doses of cholecalciferol, 300,000 IU once and 800 IU daily, on serum 25-hydroxicholecalciferol [25(OH)D] levels and serum parathyroid hormone (PTH) levels in elderly living in a low-income institution during 9 months. The studies main results were: (study 1) the prevalence of HD in resident physicians was 57.4 % and the prevalence of SHP was 39.7%; (study 2) the odds ratio for an elderly with SHP living in a low-income institution to die or to be hospitalized was 5.2 (CI 95% 1.1 – 27.7; p<0.04); and (study 3) 300,000 IU of cholecalciferol once was superior to 800 IU daily in increase the mean serum 25(OH)D levels during the 9 months of treatment in elderly living in a lowincome institution. Conclusions: In the study 1 HD and HPS were main problems among resident physicians; in addition in study 2 SHP had prognostic value in elderly living in a low-income institution; and, finally, 300,000 IU of cholecalciferol once was more effective than 800 IU daily in a short time period in elderly living in a low-income institution.
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Deficiência de vitamina A altera o status de ferro e de estresse oxidativo em ratosRosa, Fernanda Ribeiro January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-03-25T17:50:38Z
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Previous issue date: 2009 / A vitamina A apresenta uma capacidade antioxidante direta in vitro, no entanto, sua ação antioxidante in vivo, assim como seu efeito sobre os biomarcadores de estresse oxidativo, ainda não são bem estabelecidos. Um mecanismo de ação antioxidante direto, no qual a vitamina A seria capaz de reduzir moléculas radicares ou formar um aduto com espécies radicalares, estabilizando os elétrons desemparelhados por ressonância tem sido proposto. No entanto, estudos recentes sugerem um mecanismo indireto, descrevendo a existência de uma relação sinérgica entre o metabolismo de vitamina A e do ferro. A deficiência de vitamina A parece ser uma das causas da perda de homeostase do ferro resultando o acúmulo desses nos tecidos, o que leva a um desequilíbrio entre agentes oxidantes e antioxidantes e ao estabelecimento da condição de estresse oxidativo. O presente estudo avaliou o efeito da deficiência de vitamina A na concentração de ferro e no dano oxidativo em tecidos de ratos em diferentes estágios de depleção. Para tanto, 42 ratos Wistar machos foram distribuídos em dois grupos (21 ratos/grupo) e tratados com uma das seguintes dietas: Controle (CT): dieta AIN-93G e dieta deficiente em vitamina A (VA): dieta AIN-93G isenta de vitamina A. No início do estudo (T0), após três dias de aclimatação, 10 animais foram sacrificados para determinação dos parâmetros basais (Grupo T0). Após 15 (T15), 30 (T30) e 45 (T45) dias de tratamento 7 animais de cada grupo foram sacrificados, e o fígado, baço e intestino congelados em nitrogênio líquido, foram armazenados a -70oC. Foram avaliadas as concentrações de ferro, malondialdeído (MDA) e proteína carbonilada nos três órgãos dos animais, os níveis de retinol hepático e hemoglobina. Após 15 dias de depleção, os animais apresentaram uma redução da concentração de retinol hepático (57%) em relação ao grupo controle (p = 0,0007), e aos 30 dias de depleção as reservas hepáticas de vitamina A estavam esgotadas. Não foi observada diferença significativa no teor hepático de ferro entre os dois grupos nos três períodos de tratamento. No baço, houve um aumento na concentração de ferro após 45 dias de tratamento nos dois grupos, controle e VA. Com 30 dias de tratamento, o grupo VA apresentou um aumento de ferro no baço em relação ao grupo controle (p = 0,0046). No intestino, foi observado o oposto, uma redução na concentração de ferro no grupo VA em relação controle, após 15 e 30 dias de tratamento, (p = 0,0021; p = 0,0016, respectivamente). A concentração de MDA hepático foi menor nos animais deficientes em vitamina A (VA) com 30 e 45 dias de tratamento quando comparados ao grupo controle (p = 0,042; p = 0,011, respectivamente). No baço, os dois grupos apresentaram maior concentração de MDA no tempo 45 em relação aos demais períodos de tratamento, não havendo diferença significativa entre os dois grupos. No intestino, houve um acúmulo gradativo de MDA no grupo controle e uma redução gradativa no grupo VA. Após 45 dias de tratamento, o grupo VA apresentou menor estresse oxidativo que o grupo controle (p = 0,025). O teor de proteínas carboniladas no baço foi menor no grupo VA em relação ao grupo controle, apenas no período T15 (p = 0,0002). No intestino o grupo VA apresentou maior nível de proteínas carboniladas quando comparado ao grupo Controle (p = 0,0011), com 15 dias de tratamento. Esses resultados sugerem que a deficiência de vitamina A altera a homeostase de ferro no baço e intestino, e que essas alterações são dependentes do tempo de depleção e tecido específicas. Os danos oxidativos a lipídeos parecem ser dependentes dos níveis de ferro, não sendo observado este efeito nos danos a proteínas. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Vitamin A has a direct antioxidant capacity in vitro, however, its antioxidant capacity in vivo as well as its effect on oxidative stress biomakers were not well established. A straight antioxidant mechanism is proposed, in which vitamin A reduces free radicals or form an adduct with reactive oxygen species, stabilizing unpaired electrons by resonance. However, recent studies suggest an indirect mechanism, propose an interaction between vitamin A and iron metabolism. Vitamin A deficiency alters iron homeostasis resulting in iron tissues accumulation; an imbalance between oxidant and antioxidant agents, and a consequent oxidative stress condition. The present study investigated the effect of vitamin A deficiency in iron concentration and oxidative damages in rat tissues, during different depletion periods. Forty two male Wistar rats were distributed in two groups (21 rats/group) and treated with two distinct diets: Control (CT): AIN-93G diet and Vitamin A deficient diet (VA): AIN-93G diet without any source of vitamin A. At the beginning of the study (T0), after three days of acclimatization, 10 rats were killed for the determination of basal biochemical parameters (Group T0). After 15 (T15), 30 (T30) e 45 (T45) days of treatment rats were killed and the liver, spleen and intestine excised and stored at -70oC for biochemical indices analysis. The iron, malondialdehyde (MDA) and carbonyl protein concentration was determined in the three tissues of the rats. The hepatic retinol concentration and hemoglobin was also analyzed. After 15 days of vitamin A depletion, hepatic retinol concentration was significantly reduced (57 %) in relation to Control group (p = 0.0007), and at 30 days of deficiency hepatic vitamin A store was completed depleted. In the three treatment periods, no difference was observed in iron liver concentration between the two groups. In spleen, after 45 days of treatment iron concentration was higher in the control and vitamin A deficient rats, compared to the other treatment periods. At 30 days of treatment, VA group showed an increase in spleen iron concentration in relation to the Control group (p = 0.0046). In the intestine, an opposite result was obtained, a reduction in intestinal iron concentration of VA group in relation to the Control group, after 15 and 30 days of treatment (p = 0.0021; p = 0.0016, respectively). The liver MDA concentration observed in vitamin A deficient rats (VA) at 30 and 45 days of treatment was lower than in the Control group (p = 0.042; p = 0.011, respectively). In the spleen, both groups showed high MDA concentration at 45 days in relation to the other periods of treatment, and no difference was obtained between the two groups. A gradual MDA accumulation was observed in the intestine of the Control group, while in the VA group a gradual reduction was obtained. After 45 days of treatment, the VA group showed lower lipid peroxidation than the control group (p = 0.025). In the VA group, spleen protein carbonyl content was lower than Control group, only in the T15 period (p = 0.0002). High protein carbonyl content was observed in the intestine of VA group compared to Control group (p = 0.0011), with 15 days of treatment. These results suggest that vitamin A deficiency modifies iron homeostasis in the spleen and intestine of rats, and these changes seem dependents of depletion time. The lipid oxidative damages seem to be dependents of the iron levels, while proteins damages not.
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Níveis plasmáticos de vitamina A, ações pedagógicas e segurança alimentar : estudo em escolares rurais do Distrito FederalGraebner, Ivete Teresinha 09 March 2007 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2011-06-03T18:35:14Z
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2007_IveteTeresinhaGraebner.pdf: 2915790 bytes, checksum: e320f81b61b124bbef8df475af17123c (MD5) / Trata-se de estudo de caráter multidisciplinar, envolvendo as áreas de Saúde (análises bioquímicas do estado nutricional), Educação (investigação-ação e planejamento pedagógico) e Social (ações políticas de participação e cidadania do atual governo Federal para o combate à fome e à miséria). As prevalências de anemia ferropriva, de desnutrição e de inadequação do nível plasmático de vitamina A foram determinadas em escolares entre 5 a 18 anos, de ambos os sexos, de uma escola rural em Planaltina-DF. Dentre os escolares avaliados, 33,5% apresentavam níveis inadequados de vitamina A no plasma (35,4% crianças entre 5–9 anos e 31,6% adolescentes entre 10–18 anos), o que caracteriza a ocorrência de um problema de saúde pública, segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde. Não foi encontrada correlação entre a presença de deficiência de vitamina A com a anemia ou com a desnutrição. A deficiência de vitamina A foi homogênea entre as idades e entre os gêneros. Embora as condições socioeconômicas da comunidade tenham sido desfavoráveis (sob o ponto de vista de renda, escolaridade e saneamento), não foi encontrada correlação significativa entre estas condições e a incidência de inadequação de vitamina A. A partir das características nutricionais e socioeconômicas da comunidade escolar, foi proposto o desenvolvimento de um planejamento pedagógico coletivo de forma dialógico-problematizadora, utilizando-se, como tema gerador, a palavra “FOME”. Para apoiar este planejamento foi desenvolvida uma ferramenta gráfica que possibilitou a visualização de a) conexões entre as diversas áreas escolares; b) interações entre competências e habilidades, temas geradores, conceitos científicos e atividades educacionais; c) interdependências entre as diversas disciplinas. Essa ferramenta possibilitou aos professores da escola uma melhor compreensão de suas práticas docentes, a auto-avaliação, novas potencialidades e transformação da prática pedagógica, levando à realização de atividades didáticas (extraclasse e curriculares) que melhoraram o entendimento da problemática da Segurança Alimentar e Nutricional daquela comunidade. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study has a multidisciplinary nature, integrating three research areas: Health Sciences (biochemistry analysis of nutritional state), Education (action-research and educational planning) and Social Sciences (public policies related to social participation and citizenship). The prevalence of anemia, malnutrition and low plasmatic level vitamin A were stablished in 5 to 18 years old students of both sexes of a rural school in Planaltina- DF. It was found that 33,5 % of the students had low plasmatic level of vitamin A (35,4 % of children and 31,6 % of teenagers) which can be characterized as a public health problem according to the World Health Organization. It was not found any significant correlation between vitamin A deficiency and anemia or malnutrition. The vitamin A deficiency has no differences due to sex or age. Although the community was recognized as a poor one (considering income, scholarship and sanitation) there was no significant correlation between those social variables and vitamin A level. It was proposed a collective educational planning at school, in such a way that teachers could face the nutritional and socioeconomical features of the school community. A dialogical problem-solving procedure wa adopted, having “The hunger” as the central idea or generative theme. It was also developed a graphic tool to support the collective educational planning. The graphic tool made it possible to promote dialogical-reflexive interactions among school teachers around the identification of competencies and skills in elementary education curriculum and generating apprenticeship themes, scientific concepts, and educational activities. It also constitutes a useful tool for the teaching staff to realize the interdependences among the many school subjects, to understand their practices thus leading to self-evaluation with greater awareness of potential for transformation.
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Deficiência de vitamina D e hiperparatireoidismo secundário em adultosPremaor, Melissa Orlandin January 2007 (has links)
A deficiência de vitamina D (HD) é um problema cada vez mais freqüente nos dias de hoje e é uma das principais causas de hiperparatireoidismo secundário (HPS). Ambas as patologias estão associadas a grande morbi-mortalidade, pois geram aumento no número de quedas e fraturas e possivelmente estão associadas à síndrome metabólica e mortalidade cardiovascular. Os objetivos dos estudos que se seguem foram: (estudo 1) estimar a prevalência de HD e HPS em médicos residentes de um hospital geral no Sul do Brasil; (estudo 2) avaliar a associação do HPS com mortalidade ou internações hospitalares, em indivíduos residentes em instituições geriátricas, em um período de seis meses e (estudo 3) comparar o efeito de dois regimes de administração de colecalciferol (300 000 UI dose única e 800 UI dose diária) nos níveis séricos de 25-hidroxicolecalciferol [25(OH)D] e na reversão do HPS, em adultos idosos residentes em instituição geriátrica. Foram encontrados os seguintes resultados: (estudo 1) a HD esteve presente em 57,4% dos médicos residentes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 39,7% deles apresentavam HPS; (estudo 2) a chance de um indivíduo idoso com HPS e residente em instituição geriátrica morrer ou internar em um 14 hospital em um período de seis meses foi igual a 5,20 ( CI 95% 1,10 – 27,7; p<0,04) e (estudo 3) a administração de 300 000 UI de vitamina D3 foi significativamente mais eficaz em aumentar os níveis séricos de 25(OH)D quando comparada à dose de 800 UI por dia (p<0,001) nos nove meses de tratamento em indivíduos idosos com HPS e residentes em instituições geriátricas. Conclusões: A HD e o HPS foram problemas bastante prevalentes em médicos residentes no estudo 1. No estudo 2 o HPS foi um importante fator prognóstico em indivíduos residentes em instituições geriátricas e no estudo 3 o tratamento com dose única de 300 000 UI foi superior a dose diária de 800 UI de colecalciferol em idosos institucionalizados com HPS. / The vitamin D deficiency (HD) is a problem more and more frequent nowadays. It is one of the most important causes of secondary hyperparathyroidism (SHP) and both were associated with major health problems as fall and bone fractures. HD and SHP may also be associated with metabolic syndrome and other cardiovascular pathologies. The studies main objectives were: (study 1) to study the prevalence of HD and SHP in resident physicians from a South Brazilian general hospital; (study 2) to evaluate the association between SHP and death or hospitalization in elderly living in low-income geriatric institutions in a six-month period; and (study 3) to compare the effect of two doses of cholecalciferol, 300,000 IU once and 800 IU daily, on serum 25-hydroxicholecalciferol [25(OH)D] levels and serum parathyroid hormone (PTH) levels in elderly living in a low-income institution during 9 months. The studies main results were: (study 1) the prevalence of HD in resident physicians was 57.4 % and the prevalence of SHP was 39.7%; (study 2) the odds ratio for an elderly with SHP living in a low-income institution to die or to be hospitalized was 5.2 (CI 95% 1.1 – 27.7; p<0.04); and (study 3) 300,000 IU of cholecalciferol once was superior to 800 IU daily in increase the mean serum 25(OH)D levels during the 9 months of treatment in elderly living in a lowincome institution. Conclusions: In the study 1 HD and HPS were main problems among resident physicians; in addition in study 2 SHP had prognostic value in elderly living in a low-income institution; and, finally, 300,000 IU of cholecalciferol once was more effective than 800 IU daily in a short time period in elderly living in a low-income institution.
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INTERVENÇÃO EDUCATIVA ENVOLVENDO TRABALHADORES DE SAÚDE DO PROGRAMA NACIONAL DE SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA ABRITO, Virginia Rossana de Sousa 27 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-27 / MCT / CNPq / Fundação de Apoio a Pesquisa do Estado da Paraíba / A Deficiência de Vitamina A (DVA) se constitui um problema de saúde pública no Brasil e o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A (PNVITA), criado para prevenir e/ou controlar a deficiência há quase quatro décadas, tem se mostrado um desafio para as autoridades que o coordenam, sobretudo no que diz respeito às atividades educativas que devem permear o processo de trabalho dos trabalhadores. Esta tese tem como objetivos avaliar o impacto de intervenções educativas sobre o nível de conhecimento de trabalhadores de saúde concernentes ao PNVITA, comparando a utilização da metodologia tradicional e a metodologia ativa, após as intervenções educativas e identificar facilidades e barreiras, vivenciadas pelos trabalhadores, após as intervenções. Trata-se de um estudo de intervenção randomizado, realizado no município de Campina Grande, Paraíba, no período de outubro de 2013 a março de 2014. A seleção da amostra foi por processo aleatório, com alocação randomizada de 32 trabalhadores que desenvolviam atividades junto ao PNVITA em dois grupos de intervenção educativa: um utilizando uma metodologia tradicional e outro utilizando uma metodologia ativa. A coleta de dados ocorreu em dois momentos, sendo o primeiro por meio da aplicação de um questionário estruturado para avaliar o conhecimento sobre a vitamina A, a sua deficiência e o PNVITA, antes da intervenção e o segundo, dois meses após com a aplicação do mesmo questionário. Em seguida, foram realizados dois grupos focais para analisar as facilidades e barreiras na operacionalização do PNVITA, após as intervenções. Duas questões norteadoras foram utilizadas: Como você avalia a intervenção educativa realizada sobre o PNVITA? Quais as facilidades e barreiras vivenciadas no seu serviço, após a intervenção educativa? Ao término, o estudo apresentou participação efetiva de 23 trabalhadores. As mudanças nos escores de conhecimento entre as duas metodologias foram avaliadas pelo teste de McNemar. Para avaliar a eficácia das intervenções intragrupos, foi utilizado o teste "t" de Student para dados pareados e na avaliação intergrupos foi utilizado o teste "t" de Student para não dados pareados. O nível de significância utilizado foi de 5% para rejeição da hipótese de nulidade. Para análise dos dados qualitativos utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados foram discutidos tendo como referencial a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. As intervenções educativas, nas duas metodologias, foram eficazes, com média de acertos estatisticamente significativa. Entre uma metodologia e outra, não houve diferença. Na análise pelo DSC, foram sintetizadas quatro ideias centrais: o conhecimento foi ampliado; a estrutura e o processo de trabalho dificultam a realização das atividades; a falta de vitamina A dificulta o trabalho; ação educativa se faz com material educativo. As dificuldades evidenciadas na estrutura do Programa podem comprometer os resultados, inclusive de cobertura da suplementação da vitamina A e fragilizar as possibilidades de ações educativas que possam ser construídas coletivamente. Sugerem-se melhorias nas Unidades Básicas de Saúde; reavaliação do quantitativo da suplementação para o município; produção, divulgação e acessibilidade de material educativo sobre a DVA e o Programa; e responsabilização das ações de combate a DVA. / The Vitamin A Deficiency (VAD) is a public health problem in Brazil and the Vitamin A Supplementation National Program (VITANP), created almost four decades ago to prevent and/or control this deficiency and it has been considered a challenge for the authorities that coordinate it, even more regarding to the educational activities which must be the focus of the workers job process. This thesis has as objectives to assess the impact of educational interventions on the level of knowledge of health workers concerning the PNVITA, comparing the use of traditional methodology and active methodology, after the educational interventions and identify facilities and barriers after the interventions. It is a study of intervention randomized, carried out in the municipality of Campina Grande, from October, 2013 to March, 2014. The sample selection was made by randomized allocation of 32 workers who developed activities in the VITANP in two groups of educational intervention, one of them using the traditional methodology and another using the active methodology. The data collection happened in two moments, the first using a structured questionnaire to evaluate the knowledge about vitamin A, its deficiency and the VITANP, before the intervention; the second one, two months later, with the application of the same questionnaire. Then there were two focus groups to examine the facilities and barriers for operating the PNVITA, after interventions. Two guiding questions were asked: How do you evaluate the educational intervention carried out about the VITANP? What are the facilities and barriers experienced in your job after the educational intervention? At the end of the study it was noticed the effective participation of 23 workers. The changes in the score of knowledge between the two methodologies were evaluated by McNemar test. To evaluate the intervention intra-groups, Student “t” test was used for the paired data and in the evaluation inter-groups, Student “t” test was used for non-paired data. The level of significance used was of 5% to the rejection of the nullity hypothesis. The data obtained were analyzed by using the Discourse of the Collective Subject technique (DSC) and discussed based on Health Permanent Education Policy. The educational interventions were efficient in both the methodologies and the average hits list was statistically significant. There was no difference between one methodology and the other. On the analysis by the DSC, four main ideas were evident: the knowledge was widened; the structure and the work process make the activities application more difficult; lack of vitamin A difficult work; educational activity is done with educational material. The difficulties highlighted in the Program can compromise the results, including the coverage of vitamin A supplementation and weaken the possibilities of educational actions which could be collectively constructed. Some suggestions were made: improvement of Basic Health Units; re-evaluation of the municipality supplementation amount; production, divulgation and accessibility to the educational material about the DVA and the Program; and accountability of the fight actions against DVA.
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Hiperparatireoidismo secundário à hipovitaminose D depende dos níveis séricos de magnésioSchuch, Thiago Fonseca January 2010 (has links)
Contexto. A deficiência de vitamina D em adultos pode precipitar ou agravar osteopenia e osteoporose, causar fraqueza muscular e osteomalácia, e aumentar o risco de fraturas ósseas. Alguns destes efeitos podem ser mediados pelo hiperparatireoidismo secundário a níveis diminuídos de 25-hidroxivitamina D (25-OHD). Não está claro porque alguns indivíduos não desenvolvem elevação dos níveis de hormônio da paratireóide (PTH) em conseqüência à deficiência de vitamina D. Objetivos. Estimar a prevalência de hipovitaminose D e hiperparatireoidismo secundário em uma amostra de pacientes adultos ambulatoriais, e analisar possíveis causas de ausência de correlação entre os níveis de 25-OHD e PTH. Delineamento e cenário. Estudo transversal de 91 pacientes ambulatoriais de um centro de atenção terciária no sul do Brasil (latitude 300 sul). Pacientes. Adultos a partir de 40 anos de idade. Desfechos principais. Níveis séricos de 25-OHD medidos por quimioluminescência e níveis de PTH medidos por eletroquimioluminescência. Resultados. Idade média foi 60,3 ± 12 anos, 56 (61,5%) eram mulheres, e 70 (76,9%) eram brancos. Hipovitaminose D foi encontrada em 69 (75,9%), 11 (12,1%) tinham hiperparatireoidismo secundário e nenhum tinha hipomagnesemia (Mg <1,5 mg/dl). Não houve correlação significativa entre os níveis de 25-OHD e PTH, porém esta correlação tornou-se significativa quando apenas indivíduos com níveis de magnésio acima de 2,1 mg/dl foram considerados na análise (r = 0,37, p = 0,02). Houve correlação positiva entre os níveis de PTH e magnésio na faixa normal (r = 0,29, p < 0,01). Conclusões. A associação entre hipovitaminose D e hiperparatireoidismo secundário é dependente dos níveis séricos de magnésio.
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